sexta-feira, 31 de maio de 2013

SALA DE PREPARO DE UM LABORATORIO DE QUIMICA ANALÍTICA - INICIO DO SÉCULO XX


Nossa postagem hoje é a 3a foto de uma coleção de fotos de laboratórios de "chimica analytica" da "Escola Polytechnica do Rio de Janeiro" (atual Escola Politécnica da UFRJ), localizada no Largo de São Francisco, centro do Rio de Janeiro, então distrito federal, por volta de 1910 (nossa primeira foto foi postada em 15 de abril e a segunda em 2 de maio). Pertence ao acervo do Museu da Escola Politécnica da UFRJ (http://www.poli.ufrj.br/noticias/noticias.php?numnews=765).
Desta vez, a imagem nos mostra uma sala anexa a um laboratório de aulas práticas, a chamada "sala de preparo", onde soluções para uso dos alunos em aulas e dias de prova, preparo de amostras e limpeza de vidrarias são feitas. Observe mais uma vez o mobiliário de madeira, e muitas das vidrarias são até hoje de uso corrente em laboratórios. Destacam-se ainda: cortinas nas janelas e um furador de rolhas (no canto à direita). Curta mais uma vigem pelo tempo através da química experimental de mais de 100 anos atrás. Uma Quimica como talvez você nunca viu.

terça-feira, 28 de maio de 2013

RADIOGRAFIAS HISTÓRICAS DO BRASIL


"Henrique Morize (1860-1930), professor catedrático de Física Experimental da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, e diretor do Observatório Nacional, foi o primeiro a descrever as aplicações dos raios-x para fins de radiografia no Brasil, em 1896. Ainda naquele ano foram realizadas as primeiras radiografias no país, tanto para demonstração como para uso médico, bem como foram apresentadas “teses” sobre a aplicação dos raios-x na medicina. “As primeiras radiographias executadas no Brasil foram no Laboratório de Physica da Escola Polytechnica do Rio de Janeiro (...). Utilizaram para isso um simples tubo de Crookes, do modelo chamado de “cruz”, e destinado a demonstrar a marcha rectlínea dos raios catódicos, e uma pequena bobina de Gaiffe. Obtiveram assim radiographias muito incorrectas, de uma chave e outros objectos metallicos encerrados numa caixa, e de uma mão, que exigiu uma hora de exposição. Os originais dessas radiographias trazem a data de 20 de março de 1896”.
Para saber mais, acesse este trabalho publicado em Química Nova: http://www.scielo.br/pdf/qn/v32n1/v32n1a44.pdf.

VAMOS PARTICIPAR!!!!!!!!!!



Caro Professor(a), 
Precisamos de sua ajuda para disseminar a educação e o conhecimento pelo país. O Projeto N.O.I.C. ( Núcleo Olímpico de Incentivo ao Conhecimento ) chega no Ceará e está com o objetivo de coordenar uma nova olimpíada que surgiu esse ano, criada por alunos do ITA e que já tem mais de 500 escolas adeptas, a Olimpíada Catavento de Ciências (OCC).  
O NOIC e a OCC tem objetivos parecidos que é
§  Transformar vidas através da educação;
§  Despertar e estimular o interesse pelas Ciências;
§  Promover a inclusão social através da difusão do conhecimento;
§  Identificar jovens talentos e trabalhar seus potenciais;
§  Influenciar na melhoria da qualidade da Educação Básica.
Um bom jeito de ajudar nossa causa é inscrever seus alunos e sua escola na competição. O NOIC está preparado para tirar qualquer duvida sua e tentar resolver qualquer problema que apareça em relação a olimpíada.

Cadastro das escolas:

Para mais informações sobre o NOIC:

Para mais informações sobre a Olimpíada Catavento:


domingo, 26 de maio de 2013

RESENHA SOBRE O ARTIGO: A PESQUISA EM ENSINO DE QUÍMICA NO BRASIL: CONQUISTAS E PERSPECTIVAS PUBLICADO NA QUIMICA NOVA, VOL.25, SUPL.1, 14-24, 2002.



: Edneide Maria Ferreira da Silva


1. Informações Bibliográficas:
Schnetzler, R.P., A Pesquisa em Ensino de Química no Brasil: conquistas e perspectivas. Quim. Nova, Vol. 25, Supl. 1, 14-24, 2002.

2. Dados sobre a autora:
Roseli Pacheco Schnetzler
Atualmente é professora titular da Universidade Metodista de Piracicaba. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tópicos Específicos de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de química, formação docente, ensino de ciências e ensino-aprendizagem.
Linhas de pesquisa:
formação docente em química/ciências;
processo de ensino-aprendizagem em química/ciências;
formação de professores.
Formação:
Doutora em Educação Química pela University of East Anglia - 1987.
Mestre em Metodologia de Ensino pela Universidade Estadual de Campinas - 1980.
Especialização em Fotoquímica Orgânica pela Universidade de São Paulo - 1974.
Graduação em Química pela Universidade de São Paulo- 1971.

3. Rerumo:
O texto aborda a necessidade de o professor estar sempre se atualizando e para tanto é necessário que as universidades ofereçam cursos de graduação e pós graduação voltados para o desenvolvimento de pesquisa em ensino de química. Aborda ainda a relação histórica da pesquisa em química com a didática das ciências, o que vem se constituindo como um campo
científico de estudo e investigação, com proposição e utilização de teorias/modelos e de mecanismos de publicação e divulgação próprios e, principalmente, pela formação de um novo tipo de profissional acadêmico – o/a pesquisador/a em ensino de Ciências/Química.
Retrata ainda a necessidade de se realizar uma alfabetização cientifica, pois a nossa produção sobre o assunto de educação química ainda é bastante restrito, em detrimento ao pouco conhecimento da área. Ao longo do texto, a autora cita outros autores no que se refere ao que defendem o mesmo ponto, como Cachapus e colaboradores que apontam, o desenvolvimento de um novo campo de conhecimentos aparece quase sempre associado a condições como: a existência de uma problemática relevante, suscetível de despertar um interesse suficiente que justifique os esforços necessários ao seu estudo; o caráter específico dessa problemática, que impeça o seu estudo por outro corpo de conhecimento já existente e o contexto sócio-cultural, bem como os recursos humanos e condições externas (p.157). Em outras palavras, a identidade dessa nova área de investigação é marcada pela especificidade do conhecimento científico, que está na raiz dos problemas de ensino e de aprendizagem investigados, implicando pesquisas sobre métodos didáticos mais adequados ao ensino daquele conhecimento e investigações sobre processos que melhor dêem conta de necessárias reelaborações conceituais ou transposições
didáticas para o ensino daquele conhecimento em contextos escolares determinados. Isso significa que o ensino de ciências/ química implica a transformação do conhecimento científico/químico em conhecimento escolar, configurando a necessidade de criação de um novo campo de estudo e investigação, no qual questões centrais sobre o que, como e porque ensinar ciências/química constituem o cerne das pesquisas. Nesse sentido, Eybe e Schmidt7, ao investigarem sobre critérios para a produção de bons artigos de pesquisa em ensino de química,
enfatizam a competência em química como um deles, embora só ela não seja suficiente para dar conta de outros requisitos: a necessidade de se explicitar e fundamentar a relevância da questão de investigação em termos da literatura existente, particularmente da área da Didática das Ciências; que essa relevância paute-se no propósito de melhorar o processo de ensino-aprendizagem em química; e que a investigação seja teórica e metodologicamente fundamentada, articulando, explicitamente, tais referenciais com procedimentos adotados de coleta, construção e análise de dados. Finalmente, que os resultados sejam discutidos criticamente. Ao final do tópico, a autora caracteriza como ocorreu esse desenvolvimento a longo dos anos. Faz uma comparação da nossa produção cientifica no assunto como outros países e justiça adesproporção em função de ainda estarmos engatinhando.Descreve o surgimento do ENEQ,DA SBQ, EDEDs, ECODEDCs,ENNEQs. Comenta ainda sobre o desenvolvimento de projetos de ensino, bem como a publicação de livros sobre educação química.

4. Posicionamento crítico
Embora o texto seja muito longo, o que dificultou para mim a estruturação do resumo, é muito interesse, pois nos informa como se deu todo o movimento de produção científica em educação química, além de nos estimular a fazer parte dele. Compreender a importância dessa nova área a qual pertencemos, e saber que podemos contribuir para a sua melhoria me deixou satisfeita. Recomendaria que esse material pudesse ser discutido em grupo, pois acredito que esse tipo de leitura seja mais eficiente. Para tanto, se faz necessário realizar a leitura previa com a marcação de alguns tópicos, para que ao longo da discussão facilitem a fixação.

5. Referências

Cachapuz, A.; Praia, J.; Gil-Pérez, D.; Carrascosa, J.; Terrades, F. M.; Rev.Portuguêsa de Educação 2001, 14, 155.

Eybe, H.; Schmidt, H. J.; Int. J. Sci. Educ. 2001, 23, 209.

RESENHA CRÍTICA SOBRE O TEXTO: A QUÍMICA NA EDUCAÇÃO DA PRINCESA ISABEL



: Edneide Maria Ferreira da Silva


FILGUEIRAS, C. A. L., A Química na educação da Princesa Isabel. Química Nova, Vol.27, No. 2, 349-355, 2004.

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (1967), doutorado em Química pela Universidade de Maryland (1972) e pós-doutorado pela Universidade de Cambridge (1980-1981), além de estágios curtos em várias universidades do Brasil e do exterior. Foi por muitos anos professor da Universidade Federal de Minas Gerais (1968-1997) e depois professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (de 1997 a 2010). No início de 2010 tornou-se pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais. Ensina e pesquisa na área de Química Inorgânica, com ênfase em Compostos de Coordenação e Organometálicos, atuando principalmente nos seguintes temas: organoestânicos, complexos de estanho, compostos de metais de transição, ligantes ambidentados e polibásicos e complexos bi- e trimetálicos homo- e heterometálicos. Orienta estudantes nessas áreas em todos os níveis, incluindo-se aí alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado, além de estagiários de pós-doutorado. Também trabalha em atividades de ensino e divulgação da Química e participa ativamente de atividades de extensão. Outra vertente de seu trabalho de ensino e pesquisa que muito se ampliou nos últimos anos é no campo da História da Ciência, em que também tem pesquisado, publicado, lecionado e orientado estudantes em todos os níveis.


O ensino da Química como ciência estabelecida, regularmente ensinada e praticada no Brasil, inicia-se em verdade, com a vinda do príncipe regente D. João VI para o Brasil, acompanhado é claro, de grande parte da família real portuguesa, além de numerosa comitiva (cerca de 10.000 pessoas), em 1808. Tal mudança deu-se em função da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão Bonaparte. A Academia Real Militar, fundada no Rio de Janeiro em 1810, seria a primeira instituição no Brasil onde o ensino de Química foi regularmente ministrado, tendo em vista que a Química fazia parte do currículo a ser seguido na formação dos futuros militares. Enfatizando o caráter utilitarista da Química, o que significa dizer que se procurariam transmitir e utilizar conhecimentos prévios, sem a realização de qualquer atividade que remetesse a pesquisa em Química. Assim, podemos dizer que o Ensino de Química chegou em nosso país com muito atraso, pois enquanto na Europa havia um fervilhão de ideias e atividades científicas o Brasil limita-se a introduzir a Química ainda fazendo uso de métodos retrógrados, livresco em detrimento as aulas práticas. Somente com a chegada de D. Pedro II é que as ciências, de modo geral, começaram a ser disseminadas. Talvez pelo grande interesse do Imperador em continuar tendo acesso aos avanços científicos ou porque ele tinha interesse em proporcionar as suas duas filhas uma formação bastante ampla, principalmente a Isabel, filha mais velha e herdeira oficial d trono. Ao longo da História, é possível observar que tanto Isabel como Leopoldina foram submetidas a um severo regime de estudos, chegando a ter inicio as 7h da manhã e terminando as 21h 30min, com pouquíssimos intervalos para recreação, durante 6 dias semanais. Isso era justificado por D. Pedro II que mesmo sendo suas duas filhas mulheres, estas deveriam estar bem preparadas para que se necessário, tivessem condições de vir a dirigir o governo constitucional de um Império como o Brasil. Mesmo sendo um admirador da Química – tendo investido na compra de um laboratório para estudo pessoal e das filhas – pode-se afirmar que no tocante a prática, a ciência Química, em solo brasileiro foi praticamente nula. Daí, poder se constatar que o simples fato de ter-se um amante das ciências no poder não se constitui fator decisivo para garantir-se o apoio estatal à prática da ciência.

Certamente o artigo sugerido é bastante rico em informações históricas, o que certamente proporciona ao aluno maior interesse por sua leitura. Além de situar os aspectos históricos, mostra também a importância da História da Química e como essa Ciência contribuiu e até hoje contribui no desenvolvimento social, econômico e até mesmo político do mundo.

SILVA, D. D. NEVES, L. S., FARIAS, R. F. História da Química no Brasil. 3ª edição, 2010. Ed. Átomo.

sábado, 25 de maio de 2013

A educação química no Brasil

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CDcQFjAB&url=http%3A%2F%2Faiq2011.iqsc.usp.br%2Ffiles%2F2010%2F12%2FAposcaodoBrasil.pdf&ei=HG6hUf-eM4KI9gTQxoCYBQ&usg=AFQjCNFZyD97TWtU48pS_Qc_tvTXl51m3g&sig2=LCVqkbZtlupBRTu2RHnyIQ&bvm=bv.47008514,d.eWU Sugestão de leitura.

PLAGIO E DIREITOS AUTORAIS



Departamento de Engenharia Mecânica
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Plágio é crime.

Plagiar
Verbo.
1. Apresentar como sua (obra, criação, ideia, etc.) de outrem: Plagiar uma música
2. Imitar ou copiar (obra alheia): Plagiar um compositor

Plágio
3. Jurídico. Apresentação de imitação ou cópia de obra intelectual ou artística alheia como sendo de própria autoria. Plágio de um trabalho acadêmico.

A norma legal:
A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 5º, inciso XXVII, dispõe:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XXVII  -  aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

A Lei nº 9.610/98 legisla sobre a matéria.
Alguns artigos desta lei seguem:

Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:
I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

Art. 22 Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.

Art. 23 Os co-autores da obra intelectual exercerão, de comum acordo, os seus direitos, salvo convenção em contrário.

Art. 29 Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:
I - a reprodução parcial ou integral;

Art. 46 Não constitui ofensa aos direitos autorais:
I - a reprodução:
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos;
b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza;
c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;
II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

Também, no arcabouço jurídico, no Código Penal em vigor, no título que trata dos crimes contra a propriedade intelectual há a previsão de crime de violação de direito autoral – artigo 184 – que dispõe:
Art. 184. Violar direito de autor de obra literária, científica ou artística:
Pena - detenção de três meses a um ano, ou multa, de um conto a cinco contos de réis. Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem vende ou expõe à venda, adquire,  oculta ou tem em depósito, para o fim de venda, obra literária, científica ou artística, produzida com violação de direito autoral.
No entanto, a própria Lei antes citada, nos informa, no seu artigo 46, inciso III, que não se constitui ofensa aos mencionados direitos, a citação em livros, jornais, revistas ou em qualquer outro meio de comunicação, de trechos de qualquer obra, desde que sejam indicados o nome do autor e a proveniência da obra, e que o uso tenha por objetivo fundamentar no trabalho, as hipóteses utilizadas, as características atribuídas, os ensaios realizados e por fim encorpar os resultados alcançados.
Então aonde constataremos a incidência dessa contrafação (reprodução não autorizada) tão grave, especificamente entendida na sua forma conhecida como PLÁGIO? Exatamente no modo como o plagiário se apossa do trabalho intelectual produzido por outrem. O plagiário recorre dolosamente aos expedientes mais sutis, porém não menos recrimináveis, e não reluta em fazer inserções, alterações, enxertos nas idéias e nos pensamentos alheios, muitas vezes apenas modificando algumas palavras, a construção das frases, a fim de ludibriar intencionalmente e assim prejudicar, de forma covarde, o trabalho original de alguém e ofendendo os direitos morais do seu verdadeiro autor.
Agindo desse modo, o plagiário tenta iludir a um só tempo tanto ao verdadeiro autor da obra fraudada, como também a quem é dirigido o seu trabalho, inclusive a coletividade como um todo, que irá absorvê-lo.

Assim, certamente, o crime de plágio representa o tipo de usurpação intelectual mais repudiado por todos: por sua malícia, sua dissimulação, por sua consciente e intencional má-fé em se apropriar – como se de sua autoria fosse – de obra intelectual (normalmente já consagrada) que sabe não ser sua (do plagiário).
Concluindo, asseveramos que ao lado de um trabalho de pesquisa levado a efeito nos ditames das normas metodológicas cabíveis, fincado num rigor científico necessário e inafastável, deve ainda ser o mesmo revestido de uma indefectível postura ética por parte do seu autor, quer seja ele mero estudioso, professor ou aluno de graduação ou pós-graduação.
Agir com respeito perante não somente àquilo que se propõe a produzir com seriedade, mas igualmente em relação às fontes pesquisadas, às idéias consultadas, aos pensamentos, reflexões, pontos de vista, propostos em estudos e pesquisas já feitas, que recorrera para melhor ilustrar, fundamentar ou enriquecer o seu trabalho científico, é o mínimo que podemos esperar de alguém voltado para o conhecimento.
A atitude ética acompanhada da boa-fé que tanto esperamos de qualquer estudioso, aluno, professor, pesquisador ou mesmo operador da técnica, passa, necessariamente, pelo respeito ao trabalho alheio. Produzir conhecimento é uma obrigação, um dever imposto a todo aquele que se propõe criar ou trilhar novos caminhos através da investigação e da pesquisa científicas, mas calcado na lisura e na decência, sem usurpação ou violação do produto intelectual de quem quer que seja.


Citação:

Segundo a norma NBR 10520:2002, elaborada pelo Comitê Técnico 014 (Informação e Documentação) da Associação Brasileira de Normas Técnicas, citação numa produção textual é a "Menção de uma informação extraída de outra fonte", tais como: livros, periódicos, vídeos, sítios da internet e etc.
As citações na produção textual são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma idéia ou ilustrar um raciocínio. Sua função é oferecer ao leitor o respaldo necessário para que ele possa comprovar a veracidade das informações fornecidas e possibilitar o seu aprofundamento.
Ressalva-se que a referência bibliográfica, isto é, os dados que identificam uma publicação citada, tais como autor, título, local, editora ou data, deve aparecer no final do trabalho sob o título de Referências bibliográficas, ou de Bibliografia, ou de Referências , pois desta maneira o leitor poderá identificar a obra e, assim, facilitar sua localização em catálogos, índices bibliográficos, bibliotecas, Internet, entre outros locais.

Citação indireta

 

É a transcrição das idéias do autor consultado, porém usando construção própria, ou seja, parafraseando. A idéia expressa continua sendo de autoria do autor que você consultou, por isso, é necessário citar a fonte: dar crédito ao autor da idéias, sendo desnecessário indicar o número da página de onde a idéia foi extraída.
Pelo caráter de um Trabalho de Conclusão de Curso várias citações devem constar do seu desenvolvimento.

Veja a Norma ABNT para verificar como identificar as citações.

DISPONÍVEL: https://www.google.com.br/#gs_rn=14&gs_ri=psy-ab&tok=OZJwWc91tTyaYDJpu9Xv9A&pq=pl%C3%A1gio%20e%20direitos%20autorais&cp=30&gs_id=17q&xhr=t&q=pl%C3%A1gio%20e%20direitos%20autorais%2CDOC&es_nrs=true&pf=p&biw=1346&bih=584&sclient=psy-ab&oq=pl%C3%A1gio+e+direitos+autorais,DOC&gs_l=&pbx=1&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&bvm=bv.47008514,d.eWU&fp=2216f9f3a9411787
ACESSO: 25/05/13 as 22:59h