sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Um Cientista, uma história | Episódio 15: Álvaro Alberto

Um Cientista, uma história | Episódio 14: Otto Gottlieb

Um Cientista, uma história | Episódio 13: Veridiana Victoria Rossetti

Um Cientista, uma história | Episódio 12: Cesar Lattes

Um Cientista, uma história | Episódio 11: Oswaldo Cruz

Um Cientista, uma história | Episódio 10: Johanna Döbereiner

Um Cientista, uma história | Episódio 9: Fritz Feigl

Um Cientista, uma história | Episódio 8: Lobo Carneiro

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

DEFENSIVOS QUÍMICOS EM SACHÊ

DISPONÍVEL: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/11/17/sache-de-agroquimico/
ACESSO: 10/12/2015 as 11h:00min


Um sachê biodegradável desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Embrapa Instrumentação e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) poderá promover o uso mais seguro e eficaz de defensivos químicos em lavouras do Brasil. Feito à base de amido, pectina e outros polímeros, o dispositivo estoca qualquer tipo de substância solúvel em água, como fertilizantes e pesticidas. O sachê é, então, selado por prensagem e, em seguida, inserido no solo, onde libera gradativamente as substâncias à medida que se desfaz. A quantidade de agroquímico por sachê pode variar conforme a necessidade do agricultor. De acordo com a química Elaine Cristina Paris, pesquisadora da Embrapa Instrumentação, esse método de dispersão evita que o agroquímico seja levado pela água da chuva e garante um maior aproveitamento dessas substâncias pelas plantas, com menos prejuízo ao meio ambiente e também ao ser humano. Os defensivos químicos, em geral, são pulverizados manualmente sobre as lavouras ou com o auxílio de tratores. Dessa maneira, os produtores rurais muitas vezes ficam expostos a essas substâncias tóxicas, que podem causar câncer e outros efeitos adversos ao sistema nervoso central e periférico.

PENTAQUARK

DISPONÍVEL: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/08/13/pentaquark-enfim-descoberto/?cat=tecnociencia
ACESSO: 10/12/2015 as 11:00

Uma classe incomum de partícula estudada por físicos há pelo menos 50 anos foi inesperadamente identificada por pesquisadores da Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, que integram um dos grupos do Grande Colisor de Hádrons (LHC), em Genebra, na Suíça. Prótons e nêutrons – que, junto com os elétrons, formam átomos – são compostos de partículas menores chamadas quarks. Cada próton e nêutron é composto por três quarks. Anunciada em julho pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), que abriga o LHC, a partícula recém-descoberta, chamada pentaquark, também forma prótons e nêutrons. A diferença é que ela é constituída por cinco quarks, ou seja,  quatro quarks e um antiquark, com carga elétrica oposta à dos quarks — uma combinação desconhecida até agora. Os quarks são partículas que se movimentam quase à velocidade da luz. Cientistas procuraram por essa partícula por pelo menos 50 anos, mas não a encontraram, o que os fez pensar que ela pudesse de fato não existir. Curiosamente, os pesquisadores a encontraram em meio a trabalhos com objetivos completamente diferentes. O estudo dos pentaquarks, que agora não são mais apenas uma teoria, poderá ampliar o conhecimento sobre as possibilidades de interação entre as partículas elementares da matéria.

ÓLEO, outra fonte de obesidade

DISPONÍVEL: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/08/13/outra-fonte-da-obesidade/?cat=tecnociencia
ACESSO: 10/12/2015 as 10h:21min

O óleo de soja já não era muito bem visto pelos médicos. Agora talvez seja ainda menos. Uma dieta rica em óleo de soja poderia causar mais obesidade e diabetes que uma dieta rica em frutose, um tipo de açúcar comum em refrigerantes e alimentos processados, de acordo com um estudo realizado na Universidade da Califórnia em Riverside, Estados Unidos  (PLoS ONE, 22 de julho).  Os pesquisadores chegaram a essa conclusão alimentando quatro grupos de camundongos com diferentes tipos de dietas, cada uma delas contendo 40% de gordura, similar à que os norte-americanos consomem. O primeiro grupo de animais consumiu apenas óleo de coco, que consiste essencialmente de gorduras saturadas.  O segundo foi alimentado com óleo de soja, que contém principalmente óleos poli-insaturados – e é bastante consumido também no Brasil.  Às outras duas dietas, cada uma com um tipo de óleo, se acrescentou frutose, na proporção consumida pelos americanos. As quatro dietas continham o mesmo total de calorias. Os animais que consumiram óleo de soja apresentaram um aumento de peso de 25% e de 9%, quando comparados com os que  se alimentaram de óleo de coco e com os submetidos à dieta enriquecida com frutose, respectivamente. Além disso, o grupo do óleo de soja exibiu gordura localizada e sinais de danos no fígado, diabetes e resistência à insulina.  Os pesquisadores viram também que a dieta com frutose resultou em danos metabólicos menos severos que os observados nos outros grupos. Em um teste complementar, uma  dieta rica em óleo de milho resultou em um ganho de peso maior que o da dieta à base de óleo de coco, mas não  tão alto quanto  o proporcionado pelo óleo de soja.

MALÁRIA x TEMPO: QUEM VAI GANHAR ESSA CORRIDA?

DISPONÍVEL: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/11/17/corrida-contra-a-malaria/
ACESSO: 10/12/2015 as 10h:17min

A erradicação mundial da malária parecia estar próxima de ocorrer em 1979 quando a equipe da farmacologista chinesa Youyou Tu publicou seu estudo demonstrando a ação potente da artemisinina, princípio ativo obtido da erva Artemisia annua, contra a espécie mais letal do parasita causador da doença, o protozoário Plasmodium falciparum. A identificação e a síntese em laboratório do composto salvaram milhões de vidas por reduzir drasticamente a mortalidade por malária e renderam a Tu o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia deste ano (ver reportagem). Desde os anos 2000, no entanto, a artemisinina e seus derivados vêm perdendo parte de seu poder antimalárico em cinco países do Sudeste Asiático.
“Nessas regiões, a artemisinina, que antes eliminava o parasita do sangue do paciente no segundo dia de tratamento, só consegue agora depois do terceiro dia”, diz o médico Marcus Vinícius Lacerda, pesquisador da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), do governo do Amazonas, em Manaus. “Já existe uma pequena população de P. falciparum resistente à artemisinina, problema que deve começar a crescer e se espalhar à medida que o tratamento eliminar os parasitas ainda sensíveis ao efeito desse composto”, conta Lacerda, que também é pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane, da Fundação Oswaldo Cruz em Manaus.
Lacerda acompanha um efeito parecido na Amazônia brasileira, mas envolvendo o Plasmodium vivax, espécie responsável por 85% dos casos de malária no Brasil. Em um trabalho a ser publicado na revista Lancet Global Health, Lacerda e seus colegas da FMT-HVD realizaram um ensaio clínico de fase 3 para avaliar a segurança e a eficácia do combate ao P. vivax com um medicamento fabricado pela empresa farmacêutica Sanofi. O novo remédio combina dois compostos: o artesunato, obtido a partir da artemisinina, e a amodiaquina. No trabalho, a eficácia dessa combinação foi comparada com a do fármaco cloroquina, usado no mundo todo para tratar a malária causada por P. vivax.
Os pesquisadores acompanharam por 42 dias dois grupos de pacientes da cidade de Manaus – cada grupo recebeu um tratamento diferente. Nesse período, foi avaliada a capacidade das drogas de reduzir – e até mesmo eliminar completamente – o número de parasitas no interior dos glóbulos vermelhos do sangue. O estudo demonstrou que a combinação de artesunato e amodiaquina funciona melhor que a cloroquina. Mais importante: revelou também que a cloroquina falhou em 10% dos casos.
Esse resultado, apresentado na XIV Reunião Nacional de Pesquisa em Malária, realizada no início de outubro em São Paulo, reforça os achados de estudos anteriores conduzidos por Lacerda. Ele já havia observado que de 5% a 10% dos casos de malária causada por P. vivax em Manaus não respondem bem ao tratamento com a cloroquina, um medicamento relativamente barato em comparação com os derivados de artemisinina.
“Esse é um dado alarmante”, considera o médico Marcelo Urbano Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Ferreira investiga o risco de surgir resistência aos medicamentos antimaláricos na Amazônia, especialmente no Acre. Até o momento, sua equipe não encontrou evidência de resistência de Plasmodium vivax à cloroquina no Alto Juruá, hoje a região brasileira com maior incidência de malária. “A Organização Mundial da Saúde sugere que uma terapia deve ser trocada quando falha em mais de 10% dos casos”, diz.
Ferreira nota, entretanto, que esse nível elevado de resistência do P. vivax deve ocorrer apenas em Manaus. Junto com Lígia Gonçalves, pesquisadora visitante no ICB-USP, e Pedro Cravo, da Universidade Federal de Goiás, Ferreira fez uma revisão na literatura científica em busca de casos de resistência de P. vivax à cloroquina na América Latina. Dos anos 1990 para cá, há relatos de resistência no Brasil, no Peru e de turistas infectados na Guiana. Neste ano também surgiram relatos de resistência do P. vivax na Amazônia boliviana, próximo à fronteira com Rondônia. “Ainda é um fenômeno raro no país, mas a vigilância é fundamental”, diz Ferreira, que publicou a revisão no ano passado na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
Desenvolvida por pesquisadores alemães nos anos 1930 para substituir o quinino, que ainda funciona, mas provoca efeitos colaterais graves, a cloroquina foi o principal antimalárico usado nas campanhas mundiais de erradicação da doença após a Segunda Guerra Mundial. Já nos anos 1950 começaram a surgir os primeiros relatos de P. falciparum resistentes à cloroquina na América do Sul e no Sudeste Asiático. Em pouco menos de 40 anos, a resistência se disseminou pelo mundo. “Atualmente, as únicas regiões do mundo nas quais ainda existe P. falciparum sensível à cloroquina são a América Central, o Haiti e a República Dominicana”, conta Ferreira.
De meados dos anos 2000 para cá, as autoridades internacionais da saúde recomendam que os compostos derivados de artemisinina sejam sempre administrados em conjunto com uma droga com mecanismo de ação diferente. O objetivo é evitar a disseminação de variedades de P. falciparum resistentes à artemisinina. No Brasil, por exemplo, a malária causada por P. falciparum é tratada com uma combinação de um derivado de artemisinina, o artemeter, com lumefantrina. “Ainda que o parasita desenvolva resistência a uma das drogas, ele não vai sobreviver se não desenvolver resistência à segunda também”, explica Ferreira. Ape-sar dessa estratégia, já há relatos de resistência a terapias combinadas no Sudeste Asiático. “Temos de estar sempre vigilantes e buscar novas formulações de drogas, com outros mecanismos de ação bioquímica.”
Alguns pesquisadores tentam caminhos alternativos para alcançar o mesmo objetivo. Pedro Melillo Magalhães, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenou um estudo que testou o emprego de um chá antimalárico, feito a partir de folhas de uma variedade enriquecida da Artemisia annua, com uma concentração 100 vezes maior de artemisinina do que a da erva selvagem, em 17 pacientes não-graves do Pará infectados pelo P. falciparum. O chá eliminou a presença do parasita em todos os pacientes em até três dias após seu uso. No entanto, o protozoário reapareceu nos doentes antes de se completar um mês de terapia. Para preservar a saúde dos participantes do trabalho, feito em parceria com pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, do Pará, e da Universidade de Oxford, na Inglaterra, os pacientes receberam o tratamento convencional contra a malária (artemeter e lumefantrina). “O emprego do chá sozinho obteve os mesmos resultados que o uso da artemisinina isolada”, afirma Magalhães, que trabalha na divisão de agrotecnologia do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) da Unicamp. “Mas com uma dose equivalente a um terço da recomendada para a artemisinina.”
Para evitar que os parasitas reapareçam nos pacientes, Magalhães defende o uso combinado do chá com um medicamento antimalárico, em esquema parecido com o que se emprega atualmente a artemisinina. O próximo passo dos estudos do pesquisador da Unicamp será testar essa terapia combinada de chá mais uma medicação em pacientes do Pará com malária causada pelo P. vivax.
© LÉO RAMOS
Sangue infectado com Plasmodium falciparum: ao invadir o glóbulo vermelho, o parasita cria uma bolsa ao seu redor e controla os níveis de cálcio
Sangue infectado com Plasmodium falciparum: ao invadir o glóbulo vermelho, o parasita cria uma bolsa ao seu redor e controla os níveis de cálcio
Vias alternativas
O bioquímico Rafael Guido, do Laboratório de Química Medicinal e Computacional da USP em São Carlos, ressalta a necessidade de se encontrarem novos alvos no metabolismo do plasmódio para medicamentos contra a malária. “Quase todos os que existem convergem para os mesmos alvos”, explica. O grupo dele está estudando a enolase, proteína usada pelo parasita para produzir energia.
Estudos recentes têm mostrado que o gene que produz a enolase não está ativo apenas dentro da célula, onde funciona a fábrica de energia, mas também em outros lugares, como na membrana celular – na qual tem uma função na sinalização celular. O grupo de Guido acaba de descobrir uma região que pode revelar uma nova função da enolase e começou a testar a atividade de uma série de substâncias contra essa proteína.
São compostos fornecidos pela organização não-governamental Medicines for Malaria Venture (MMV), que fez uma curadoria em bases de dados da indústria farmacêutica e selecionou os promissores. “Já se sabe que eles têm atividade contra a malária, mas não se sabe o mecanismo”, diz Guido. Nos testes, alguns dos compostos foram bem-sucedidos em bloquear a enolase. “Cinco compostos conseguiram 100% de inibição, 10 inibiram 80% da expressão da enolase e 38 obtiveram 50% de inibição”, adianta. Agora falta trabalhar com essas substâncias para deixá-las mais potentes sem afetar a enolase humana.
Um dos problemas para encontrar novos antimaláricos é que ainda não se conhece a função de metade dos cerca de 5 mil genes das duas espécies do parasita. “É muito difícil estudar uma via bioquímica quando não se sabe quais genes codificam as proteínas envolvidas nela”, diz a química Célia Garcia, do Instituto de Biociências da USP. Desde o final dos anos 1990, o laboratório de Célia vem desvendando como funcionam algumas dessas vias bioquímicas essenciais à sobrevivência dos parasitas causadores da malária. São conjuntos de reações químicas que permitem ao protozoário perceber o ambiente a sua volta, em especial quando invade os glóbulos vermelhos e se multiplica em seu interior.
Célia e sua equipe demonstraram, por exemplo, que o parasita é capaz de controlar a concentração de cálcio ao seu redor, algo fundamental para que consiga se multiplicar, e também sincronizar sua fase reprodutiva aproveitando a melatonina, composto que regula o ciclo de vigília e sono do corpo humano. Em parceria com o grupo do bioquímico Andrew Thomas, da Universidade de Rutgers, Estados Unidos, a pesquisadora vem testando uma série de compostos com o potencial de bloquear a capacidade do parasita de perceber a melatonina. Ela e outros químicos brasileiros também buscam identificar compostos que atuem em outras vias bioquímicas do parasita.
O bioquímico alemão Carsten Wrenger, do ICB-USP, segue uma abordagem diferente. Quando trabalhava em Hamburgo, Wrenger e seus colegas identificaram na metade conhecida do genoma das duas espécies de Plasmodium duas vias bioquímicas essenciais para o metabolismo do parasita e ausentes nas células do ser humano. Assim como os seres humanos, o Plasmodium precisa das vitaminas B1 e B6 para sobreviver. Sem elas, mais de 100 enzimas essenciais não funcionam. Mas, enquanto as pessoas só as obtêm por meio da dieta, o protozoário fabrica suas próprias vitaminas.
Em 2013, Wrenger e colegas sintetizaram em laboratório um composto a partir do qual o Plasmodium produz uma versão defeituosa da vitamina B1. “Esse composto é inerte para o organismo humano e o parasita o modifica criando uma versão da vitamina que não funciona”, explica Wrenger. “Sem a vitamina, o metabolismo do parasita para.” Ele continua a buscar e desenhar compostos que impeçam o protozoário de produzir as vitaminas B1 e B6. “Identificar esse tipo de composto é complicado”, diz. “A vantagem é que ele poderia atuar em mais de 100 alvos ao mesmo tempo.”
No Instituto de Química da Unicamp, o químico Luiz Carlos Dias e sua equipe trabalham desde 2013 com a MMV no aprimoramento de uma nova classe de compostos promissores contra a malária. São moléculas que inibem a atividade da enzima PI(4)K, identificadas em 2013 por pesquisadores da empresa farmacêutica Novartis. Em testes com animais de laboratório, esses compostos foram capazes de eliminar as variedades de P. falciparum e P. vivax mais resistentes aos medicamentos hoje disponíveis para tratar a malária. Segundo Dias, o que mais desperta o interesse nessa molécula é que ela consegue matar o parasita nos diferentes estágios de seu ciclo de vida no organismo dos mamíferos. “Atualmente nenhum medicamento faz isso, apenas compostos que ainda estão em ensaios clínicos”, afirma.
A partir da estrutura do inibidor da PI(4)K, Dias e seus colaboradores sintetizaram cerca de 60 compostos e encaminharam para serem testados em instituições de pesquisa de diferentes países. Apesar de promissores, um experimento realizado na biofarmacêutica AbbVie, nos Estados Unidos, e na Universidade de Dundee, na Escócia, mostrou que esses compostos interagem com uma das 140 proteínas quinases humanas testadas. Os pesquisadores não sabem qual a consequência dessa interação, mas, para não correr riscos, precisarão alterar a estrutura dessa classe de compostos. “Temos de entender como eles interagem com a quinase do parasita e com a humana para aumentar a primeira interação e impedir a segunda”, explica Dias. Ele pretende criar um consórcio com equipes de outras universidades paulistas para realizar parte dos testes com células e animais de laboratório no país.

Projetos
1. Genômica funcional em Plasmodium (nº 2011/51295-5); Modalidade Projeto Temático; Pesquisadora responsável Célia Regina da Silva Garcia (IB-USP); Investimento R$ 2.068.066,18.
2. Metabolismo de vitamina B no parasita da malária humana Plasmodium falciparum e a sua validação como alvo para quimioterapia (nº 2010/20647-0); Modalidade Bolsa no País – Programa Jovem Pesquisador; Pesquisador responsável Carsten Wrenger (ICB-USP); Investimento R$ 179.861,70.
3. Pesquisa clínica de extratos vegetais no tratamento da malária a partir de matéria-prima padronizada: Artemisia annua (var. CPQBA) (nº 2009/53639-3); Modalidade Projeto Temático-Pronex; Pesquisador responsável Pedro Melillo de Magalhães (CPQBA-Unicamp); Investimento R$ 16.874,70.
4. Descoberta e planejamento de inibidores de enolase de Plasmodium facilparum como novos agentes antimaláricos (nº 2014/26313-8); Modalidade Bolsas no Brasil – Pós-doutorado; Pesquisador responsável Rafael Victorio Carvalho Guido (IFSC-USP); Bolsista Lorena Ramos Freitas de Sousa; Investimento R$ 169.558,00.
 
 
Artigos científicos
GONÇALVES, L. A. et al. Emerging Plasmodium vivax resistance to chloroquine in South America: an overview. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. v. 109 (5). ago. 2014.
ALVES, E. et al. Encapsulation of metalloporphyrins improves their capacity to block the viability of the human malaria parasite Plasmodium falciparum. Nanomedicine. v. 11 (2). fev. 2015.
CHAN, X. W. A. et al. Chemical and genetic validation of thiamine utilization as an antimalarial drug target.Nature Communications. 28 mai. 2013.

Um Cientista, uma história | Episódio 1: Santos Dumont

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Trio que descobriu mecanismos de reparo do DNA leva Nobel de Química

Tomas Lindahl, Paul Modrich e Aziz Sancar, ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2015 (Foto: J. Tallis/AFP - HHMI/Divulgação - UNC/Reuters)Tomas Lindahl, Paul Modrich e Aziz Sancar (esq. para a dir.) ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2015 (Foto: J. Tallis/AFP - HHMI/Divulgação - UNC/Reuters)
 
DISPONÍVEL:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/trio-que-descobriu-mecanismos-de-reparo-do-dna-leva-nobel-de-quimica.html 
ACESSO: 26/11/2015 as 12:20h
 
 
O Prêmio Nobel de Química de 2015 foi para três pesquisadores que descobriram mecanismos biomoleculares naturais que reparam erros no DNA, a molécula que contém as informações para o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos.
Paul Modrich, 68, americano, Aziz Sancar, 69, turco e Tomas Lindahl, 77, sueco, dividem os 8 milhões de coroas suecas (US$ 963 mil) do prêmio em três partes iguais.
Modrich trabalha na Universidade Duke, de Durham (EUA), Sancar, na Universidade da Carolina do Norte (EUA), e Lindahl, no Instituto Francis Crick, de Hertfordshire (Reino Unido).
O DNA é uma molécula relativamente instável e sua composição pode ser danificada por raios ultravioleta, por substâncias tóxicas e por próprio processo de duplicação, que envolve uma química sofisticada.
Os cientistas que receberam o Nobel de química neste ano descobriram mecanismos que existem em praticamente todos os seres vivos e servem como "caixas de ferramentas" naturais para consertar esses defeitos que surgem espontaneamente.
Controle de erros
A estrutura do DNA foi descoberta em 1953, e até a década de 1970, cientistas ainda acreditavam que ele fosse uma molécula estável. Trabalhos de Lindahl, porém, mostraram que o DNA era tão frágil que tornaria impossível a existência da vida sem um meio de proteção. O próprio sueco passou a investigar o problema e descobriu um mecanismo chamado de "reparação por excisão de base", que fica em alerta para erros na cópia das bases nitrogenadas que compõem as "letras" do código do DNA
  Esse processo, porém, não dava conta de explicar toda a estratégia da molécula para se manter estável. Sancar, então, passou a estudar danos que os raios ultravioleta causam aos cromossomos. Ele descobriu o "reparo por excisão de nucleotídeo", que detecta danos extraídos em pedaços maiores da molécula. Nucleotídeos incluem segmentos do "eixo" no qual as "letras" são afixadas. Pessoas que nascem com defeitos congênitos nesse sistema de reparo são extremamente susceptíveis a câncer de pele.
Modrich, por sua vez, descobriu um sistema batizado de "reparo de pareamentos errados" (mismatch repair), que detecta erros de cópia quando o DNA é replicado para a divisão celular. Problemas nesse mecanismo também estão ligados a alguns tipos de câncer.
Os mecanismos descobertos pelos pesquisadores estão todos ligados a enzimas, proteínas que promovem reações bioquímicas, produzidas pelo organismos. Elas são capazes de detectar erros no DNA, remover partes da molécula, e recolocar as peças faltantes.
Aplicações médicas
Lindahl, que concedeu nesta manhã uma entrevista coletiva por telefone, se disse surpreso com o anúncio do prêmio. "Eu sabia que, ocasionamente, em outros anos meu nome já havia sido considerado para o prêmio, mas até aí, centenas de outras pessoas também foram" afirmou. "Me sinto muito sortudo e orgulhoso."
Na entrevista, o cientista ressaltou a importância do estudo dos mecanismos de reparos de DNA para o desenvolvimento de medicamentos.
"Droga contra o câncer frequentemente agem danificando o DNA da célula tumoral para tentar matá-la, e a célula tumoral reage tentando reparar seu DNA", explicou. "É uma faca de dois gumes: somos gratos por ter reparo de DNA, mas não nos agrada que as células tumorais o tenham também. Temos de compreender esses mecanismos para que possamos fornecer boas terapias seletivamente."
Segundo o cientista, medicamentos que tentam atacar parasitas como vírus e bactérias também tem esse aspecto em foco. "Os mecanismos de reparo de DNA são distribuidos universalmente: todas as células vivas possuem esquemas que são mais ou menos eficientes", explicou. "Tentamos identificar alvos frágeis em patógenos que atuam reparando DNA para que possamos tentar danificá-los."
Combate ao câncer
Sancar, em entrevista para a agência de notícias Reuters, também se disse surpreso com o Nobel. "Eu fiz trabalhos signficativos para merecer o prêmio, mas não o estava esperando neste ano", afirmou. "Eu nem sabia que havia sido indicado."
O pesquisador disse acreditar que a importância dos mecanismos de reparo de DNA para pesquisas de prevenção e tratamento do câncer foram o fator primordial na decisão do Nobel em premiar sua linha de pesquisa.

BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES......seus problemas acabaram!

Abaixo segue o link para você realizar o balanceamento de equações químicas.
DIVIRTAM-SE!!!!
Balance Chemical Equation - Online Balancer
http://pt.webqc.org/balance.php

Vulcão expelindo lava azul





ISSO OCORRE DEVIDO AO ELEMENTO ENXOFRE.

Documentário As Formas do Invisível: Elemento: Alumínio.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Ensino de Química: SABONETES SÓLIDO

Ensino de Química: SABONETES SÓLIDO: Bolsista: Eliana                                        Olá amigos do blog! Vocês devem estar falando: de novo sabonete. De novo sabonete,...

sábado, 17 de outubro de 2015

Jeans: a relação entre aspectos científicos, tecnológicos e sociais para o Ensino de Química

DISPONÍVEL: http://dx.doi.org/10.5935/0104-8899.20150036
ACESSO: 17/10/2015 as 20:54h
 
 
O jeans faz parte da vida de pessoas de diversas faixas
etárias, culturas, religiões e gêneros, e sua presença
no vestuário cotidiano não ocorreu por imposição
de uma marca ou um estilista, mas, entre outros fatores,
pelo gosto das pessoas em usá-lo. Desse modo, passou do
uso inicialmente exclusivo dos trabalhadores das minas às
passarelas de desfiles mundiais de moda.
Em nível mundial, o Brasil é referência na produção de
jeans e movimenta um setor de R$ 8 bilhões por ano, sendo o
segundo maior produtor e terceiro maior consumidor de denim,
tecido de algodão tingido com corante índigo. Embora
a produção nacional de roupas tenha avançado 2,5% em
vendas brutas no ano de 2012, o segmento do jeans cresceu
7,9% em faturamento (ABIT, 2010).
O jeans, para ser produzido, envolve inúmeras etapas,
que têm relações diretas ou indiretas com o desenvolvimento
da ciência e da tecnologia como no cultivo do algodão, na
produção do corante índigo, na
manufatura do tecido, no tratamento
de resíduos das indústrias
têxteis, entre outros.
A produção e a comercialização
do jeans em larga escala
trouxeram benefícios e malefícios
à vida humana, tanto em caráter
social quanto ambiental, os quais têm relação direta com o desenvolvimento científico e tecnológico.
Alguns desses aspectos serão abordados neste
trabalho, que tem como intuito principal apresentar a criação
e popularização desse tecido, os processos químicos e
alguns impactos ambientais decorrentes de sua produção. A
partir disso, apontamos este como um tema possível de ser
desenvolvido no ensino de química.
 
O jeans: das minas de ouro às grifes
A descoberta de grandes jazidas de ouro gerou a chamada
Corrida do Ouro em 1848, especificamente em São
Francisco, estado da Califórnia, na qual ocorreu um aumento
populacional exorbitante devido à chegada de muitos vendedores
à cidade. Levi Strauss, natural da Bavária, residia em
Nova Iorque há alguns anos e deslocou-se até São Francisco
para vender peças de um tecido resistente a ser usado como
cobertura para tendas e vagões,
mas esse item não era uma das
principais necessidades dos mineiros,
que tinham como demanda
roupas resistentes (Catoira, 2006).
Levi Strauss acabou transformando
seu estoque em calças e,
em 1853, passou a fabricá-las a
partir do denim. O termo denim é uma abreviação de tecido de Nimes, um tecido francês vindo
da cidade de Nimes, formado de algodão tingido com corante
índigo. Feitos desse tecido, os uniformes dos marinheiros do
porto de Gênova na Itália eram conhecidos por genes pelos
franceses, apelido que chegou até os Estados Unidos da
América, onde os americanos passaram
a chamar de jeans (Balfour-
Paul, 2004; Lv; Huiguang, 2007;
Schwarcz, 1999).
O que se conhece atualmente
por calça jeans, peça do vestuário
que revolucionou a maneira de
vestir dos jovens, tornando-se
parte integrante da cultura popular
norte-americana, foi desenvolvida
por Levi Strauss. A primeira calça
com esse tecido, modelo Levi’s
501, foi criada em 1870 e, em 1873, Strauss e o alfaiate Jacob
Davis patenteavam a essa vestimenta com rebites de cobre
(Ghivelder, 2003; Catoira, 2006). Com isso, consolidou-se a
empresa de Strauss, a Levi’s®, que se mantém com as vendas
elevadas atualmente, permanecendo a calça jeans como única
peça do vestuário na história que tende à unanimidade entre
os consumidores em nível mundial.
Por meio dos filmes de faroeste, a popularidade da
peça teve início na década de 1930 com os cowboys norte-
-americanos. O cinema na década de 1950 impulsionou a
visibilidade do jeans, especificamente com atores como
James Dean e Marlon Brando, que representaram a imagem
de liberdade e rebeldia para toda uma geração. Elvis Presley
e Marylin Monroe também foram artistas que disseminaram
a calça, ligando a peça tanto ao rock and roll quanto à beleza
e sedução feminina (Monteiro, 2010). Durante a 2ª Guerra
Mundial, os soldados receberam o modelo Levi’s 501 como
artigos de necessidade e, após a guerra, deixaram muitas
dessas peças na Europa que, a partir de então, tornaram-se
itens de intensa procura (Lv; Huiguang, 2007).
O vestuário como forma de comunicação pode tornar-se
um sinalizador de determinado acontecimento (Catoira,
2006), e o jeans, ao se constituir inicialmente como contrário
à moda nas décadas de 1950 e 1960, fez parte de
importantes momentos sociais e culturais. No festival de
Woodstock, em 1969, além de milhares de jovens participantes
do evento, o músico Jimi
Hendrix, por exemplo, também
estava usando calças desse tecido
(Lv; Huiguang, 2007).
Nos anos 1960, muitos jovens
usavam as calças jeans como meio
de expressão de seu descontentamento
com a sociedade (Lv;
Huiguang, 2007). O movimento
de rebeldia da juventude a partir
da década de 1950 questionava
a estrutura econômica, política e
social da época. O que se denominou movimento da contracultura
contemplava essas e outras questões sociais como
o consumismo e, nesse âmbito, muitos adereços e comportamentos
foram incorporados pela juventude, entre eles, o
uso das calças jeans, que foi um símbolo representativo de
diversos movimentos.
A partir dessa época, o jeans passou aos poucos a fazer
parte do vestuário usual, aumentando sua popularidade, fator
que o levou às passarelas pela primeira vez na década de 1970
na apresentação da coleção de Calvin Klein (Catoira, 2009).
No Brasil, uma das primeiras marcas de jeans conhecidas
foram as calças Rancheiro produzidas no final da década de
1940. Já nos anos 1950, apareceram as calças Brim Coringa
e Jeans Far-west, todas de um jeans com aspecto duro e
resistente. Outras marcas populares no país foram Topeka,
Rodeio, Lee e Wrangler. Diversos artistas impulsionaram o
uso de jeans, como os integrantes do movimento Tropicália
– Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, entre outros
(Catoira, 2006) – e os ídolos da Jovem Guarda – Roberto
Carlos, Wanderlea, Erasmo Carlos, Eduardo Araújo e outros
–, com o surgimento, nessa época, das calças Calhambeque,
confeccionadas em cintura baixa (Catoira, 2009).
As calças jeans começam então a apresentar modificações,
em comparação ao modelo original de Strauss, tanto
no corte quanto na lavagem. O uso de pedra pomes para
criar um efeito desgastado surgiu nas décadas de 1960 e
1970, e uma das primeiras marcas a adotar esse recurso foi
a Diesel (Lv; Huiguang, 2007). Essas lavagens diferenciadas
de produção industrial para o jeans começaram a aparecer
nas ruas somente na década de 1980.
Atualmente as peças em jeans de algumas marcas fazem
parte de um projeto de design e embora muitas delas após se
consolidar no mercado tenham trazido um aspecto de luxo às
peças, em outro extremo, diversas fábricas tentam baratear
ao máximo sua produção na tentativa de comercializá-las
por preços acessíveis. Como aponta Catoira (2009), o jeans
com mais de um século e meio de existência, por ser uma
peça comum e discreta, adapta-se a muitos tipos físicos e
estilos de vestir.
Como se vê, o significado do jeans foi modificado ao
longo dos anos, pois surgiu de uma necessidade de trabalho
para uma ocupação específica como a dos mineradores,
e posteriormente foi um elemento de contestação social
especialmente pelos jovens na década de 1960. A partir de
1980, sua exploração comercial acentuou-se e passou a ser
um elemento do vestuário de muitas pessoas, os aspectos que
lhe deram origem e visibilidade nas décadas anteriores foram
perdidos ou minimizados, especialmente com a expansão
de um mercado de alta rentabilidade em torno dessa peça
de caráter universal que pode ser vista em diversos tipos de
ocasiões e perfis pessoais.
 
O índigo e o processo de tingimento
O índigo, também conhecido como anil, é o corante que
confere ao jeans seu azul característico. O termo é derivado
do grego indikon e do latim indicum e significa uma substância
da Índia, região da qual se originou. O índigo era obtido a
partir de plantas do gênero Indigofera e, em diversos países,
inclusive no Brasil, a espécie Indigofera tinctoria era de
ocorrência nativa (Lima; Ferreira, 2001). Algumas cidades
como Cabo Frio e Vassouras, ambas no estado do Rio de
Janeiro, no final do século XVIII, eram polos produtores
de anil, que era exportado para a Europa (Vita et al., 2007).
Esse corante começou a ser usado no Egito antes do ano
2000 a.C. e, nesse período, a técnica usada para sua redução
era a fermentação, que levava ao composto leuco, solúvel
em água. As folhas de Indigofera tinctoria eram usadas para
extração, e a fermentação ocorria em solução básica formando
indoxol, que é amarelo, e que, ao ser oxidado devido ao
contato com o ar, volta a índigo, que apresenta coloração azul
escuro. A estrutura do índigo foi primeiramente sugerida por
Adolf Von Baeyer em 1869, e o caminho sintético do índigo
foi viabilizado por ele após mais de uma década de pesquisa
(Vuorema, 2008; Melo et al., 2006). A primeira síntese comercialmente
bem-sucedida de índigo baseou-se no processo
publicado por Von Heumann em 1890, e a BASF iniciou a
produção em 1897 (Vuorema, 2008).
O processo de síntese do índigo usado pela indústria
ocorre a partir da oxidação de anilina (Le Couteur; Burreson,
2006; Shreve; Brink, 1997). O índigo é um composto com fórmula química
C16H10N2O2 e apresenta como característica a presença de
grupos cetônicos (C = O). É insolúvel em água, mas na forma
reduzida (C – OH), torna-se solúvel (Paschoal; Tremiliosi-
Filho, 2005). O algodão, principal componente do jeans, é constituído
por aproximadamente 90% de celulose, um polissacarídeo
de fórmula (C6H10O5)n. A celulose é composta de β-glicose, que forma longas cadeias, resultando em um
polímero que, ao ser observado em um microscópio, pode
ser visto com finas fibras.
As cadeias de celulose que formam o algodão podem conter
mais de dez mil unidades ou monômeros de β-glicose, e as
fibras de algodão são formadas por cadeias estruturadas em
paralelo ou cruzadas e unidas por ligações de hidrogênio intermoleculares,
podendo apresentar regiões cristalinas e regiões amorfas.
Somente as regiões amorfas absorvem os corantes, espaços
ilustrados em azul. A resistência mecânica da
Diferentemente de muitos corantes, o índigo se fixa na
fibra celulósica de forma mecânica e não química (Quintero;
Cardona, 2010). Detalhadamente o processo de tingimento
ocorre por meio de uma redução do índigo à forma leucoíndigo,
com ditionito de sódio em meio alcalino, para sua
solubilização em água. O índigo
tem coloração azul, mas na forma
leuco, apresenta-se em solução de
coloração amarela. Essa forma
possui alta afinidade pela fibra
celulósica e, com a exposição ao
ar, ocorre a reoxidação do índigo,
regenerando sua cor azul característica. O tingimento
acontece, portanto, primeiramente
por absorção nas zonas amorfas e
posteriormente por ligações hidrogênio
com a celulose (Paschoal;
Tremiliosi-Filho, 2005; Quintero;
Cardona, 2010).
O índigo apresenta a cor azul,
e isso se deve à propriedade dos
corantes em absorver luz visível
seletivamente (Faria; Retondo, 2008), que pode ser explicada
pela presença de grupos cromóforos tais como nitro, nitroso,
azo e carbonila. A cor é intensificada e/ou modificada por
grupos auxocromos tais como etila, nitro, amino, sulfônico,
hidroxila, metóxi, etóxi, cloro e bromo (Kimura et al., 1999).
 
A produção de jeans e os impactos ambientais
A produção de algodão representa aproximadamente
50% da produção mundial de fibras por ano. Na cultura do
algodoeiro, são aplicados 25% dos agrotóxicos consumidos
no mundo, devido à suscetibilidade desta a um grande
número de pragas (Embrapa, 2004). A calça jeans, após
sua confecção, passa por processos de acabamento como
desgaste, lavagens, aplicação de substâncias químicas como
sílica ou adição de permanganato de potássio (Figueiredo;
Cavalcante, 2010; Catoira, 2006; 2009).
Além da toxicidade envolvida no cultivo de sua matéria-
prima, na produção industrial de jeans, a etapa do
tingimento consome 90% da água de todo processo e gera
grande volume de efluentes contaminados devido ao uso de
diversas substâncias (Rossi, 2008). Dentre estas, destacam-se
a presença de corantes sintéticos e altos teores de metais
como cádmio, cromo, cobre, chumbo, mercúrio e zinco,
assim como sais, surfactantes, sulfetos, solventes, além da
coloração e de elevados índices de
acidez (Sottoriva, 2002).
O volume de resíduos contém
elevada carga orgânica e coloração
acentuada, fatores que dificultam
a passagem da radiação solar nos
cursos d’água, prejudicando a
fotossíntese, alterando o sistema
aquático e levando toxicidade
aguda e crônica a esses ecossistemas
(Paschoal; Tremiliosi-Filho,
2005; Dallago et al., 2005; Zanoni;
Alves, 2001; Vasques et al., 2011).
A remoção da cor dos efluentes
têxteis é uma das maiores dificuldades
das indústrias devido à
elevada estabilidade biológica dos
corantes, que dificulta sua degradação
pelos métodos mais convencionais e menos onerosos,
visto que sua produção visa à resistência ao suor, sabão,
água, luz ou agentes oxidantes (Guaratini; Zanoni, 2000).
Como os corantes são resistentes a muitos agentes oxidantes,
não podem ser tratados por processos geralmente
utilizados no caso de efluentes como a decomposição aeróbia
e anaeróbia (Kimura et al., 1999), portanto, processos como a
adsorção que visam à eliminação dos resíduos e concentram
os compostos tóxicos na fase sólida são recorrentes. A adsorção
é uma opção com altas taxas de remoção, conseguindo a
recuperação do próprio corante e a reutilização do adsorvente
(Dallago et al., 2005; Kimura et al., 1999).
Além dos processos físicos de adsorção com diversos
materiais como carvão ativado de coco, bambu, casca de
eucalipto ou quitosana, alternativas diversas são pesquisadas
como: uso de bactérias; fungos para degradação de diversos
corantes; utilização de reações diretas ou indiretas com o
ozônio, que rompe ligações e forma moléculas menores,
removendo a cor do efluente; degradação de compostos
orgânicos por meio de fotocatálise heterogênea; processos
oxidativos avançados do tipo Fenton; e utilização de tecnologias
de membranas como nanofiltração e ultrafiltração,
que possibilitam o reuso da água,
são alguns exemplos (Kunz et
al., 2002; Salvador et al., 2012).
Embora todas apresentem bons
resultados, nenhuma técnica isoladamente
é capaz de purificar resíduos
de natureza tão complexa,
tanto em função da diversidade
estrutural dos corantes têxteis
quanto pela dificuldade de abarcar a reutilização da água, a
remoção da cor, a diminuição do resíduo sólido e a menor
toxicidade desse efluente.
A questão dos resíduos e do tratamento de efluentes torna--se crítica ao considerarmos que um diagnóstico ambiental,
feito em 2005 pela Agência Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos de Pernambuco nas lavanderias do município
de Toritama, apontou que das 56 lavanderias industriais
visitadas, 67% não apresentavam alvará e 100% delas não
tinham licenciamento ambiental. Nesse âmbito, eram processadas
ao mês de 3 mil a 95 mil peças de jeans, de acordo
com o porte da lavanderia, e a produção de efluente industrial
gerado estava na faixa de três a quatro mil metros cúbicos
por mês (CPRH, 2005). Depois de São Paulo, Pernambuco
é o estado com a maior produção de jeans do Brasil, seguido
por Ceará, Goiás e Paraná (ABIT, 2010).
A partir dessas considerações, é possível observar que a
produção do jeans, em geral, envolve um alto impacto ambiental,
o que se deve à interação entre o elevado consumo
que exigirá uma grande produção, e esta leva à geração de
resíduos que são difíceis de tratar e, muitas vezes, chegam
a corpos hídricos de maneira inadequada.

O jeans no ensino de química
Especialmente entre os jovens, o uso de calças e outras
peças jeans é quase unânime, e sua relação direta com a moda
e o consumo tornam o tema relevante para ser abordado
no meio educacional. Além disso, à sua produção, estão
vinculados impactos ambientais, relações de trabalho nas
indústrias de jeans, onde muitas vezes há exploração de
mão de obra, aspectos diretamente relacionados ao consumismo
contemporâneo. O desenvolvimento tecnológico
vinculado à produção de jeans e ao tratamento e redução de
resíduos aliado à pesquisa científica são fatores relevantes
para discussão, pois têm relação direta com o consumo e as
criações da moda.
No ensino de química, há poucas propostas que apontam
o jeans como meio para abordagem de conceito, como tema,
ou mesmo como possibilidade de discussão de aspectos
diversos citados acima. O trabalho de Amantea et al. (2010)
propõe a utilização da história do jeans entrelaçada aos
aspectos químicos, a partir da qual realizaram palestras em
diversas escolas no estado de São Paulo, possibilitando a discussão
desses aspectos com alunos de ensino médio. Pereira
(2008) criou um módulo de ensino para a química orgânica,
que apresenta dois experimentos relacionados ao jeans. Um
deles, denominado Desbotando a
calça jeans, possibilita abordar a
oxidação de compostos orgânicos,
e o outro, Colorindo com o índigo,
traz como proposta de trabalho
conceitos de solubilidade, interações
intermoleculares, reações
orgânicas e conjugação de ligações
duplas. Nesse material, as reações
orgânicas estão diretamente relacionadas ao desbotamento da
calça jeans, aspecto desejável em muitas peças e desenvolvido
em sua produção. O módulo produzido foi apresentado
pelo autor a oito professores da educação básica para que
estes avaliassem a viabilidade e a relevância deste como
também apontassem falhas e sugestões. Um dos professores
indica a importância da descoberta da rota sintética do índigo
e sua relação com a geração de desemprego, enquanto outro
salienta a influência que o domínio da ciência e tecnologia
tem sobre um país (Pereira, 2008).
O jeans pode ser abordado no ensino médio a partir
de estratégias de ensino variadas, e há diversos conceitos
químicos que podem ser desenvolvidos e vinculados à sua
produção e consumo. O conceito de solução está relacionado
à solubilidade de corantes têxteis em água e seus impactos
como o desbotamento das roupas e a poluição de rios e lagos.
Estudar o conceito de concentração também pode envolver
os mesmos aspectos citados acima, possibilitando cálculos
de concentração com o volume de água contaminado na
produção de uma calça jeans por exemplo.
As funções orgânicas podem ser abordadas a partir da
estrutura molecular do índigo e da celulose, assim como de
outros corantes e fibras têxteis, associado à nomenclatura de
compostos orgânicos. As reações orgânicas estão presentes
especialmente no desbotamento de calças jeans pelo uso
de agentes oxidantes como cloro, ozônio e permanganato,
e os polímeros tem relação direta no modo de formação da
fibra de algodão.
O desenvolvimento tecnológico vinculado
à produção de jeans e ao tratamento e
redução de resíduos aliado à pesquisa
científica são fatores relevantes para
discussão, pois têm relação direta com o
consumo e as criações da moda.
Além dos aspectos supracitados, é possível usar questionamentos
que podem servir tanto para identificar os conhecimentos
dos estudantes sobre o tema quanto para gerar outras
questões. Alguns exemplos são: De que maneira é possível
explicar como ocorre o desbotamento das peças jeans após
sucessivas lavagens?; Por que, muitas vezes, nas etiquetas
das roupas e até das calças jeans, consta a orientação secar
a sombra?; Como pode se explicar o desbotamento provocado
em peças jeans por água sanitária?; Um tecido branco
é inserido em uma solução de corante e, ao ser removido,
apresenta a coloração da solução. Por quê? Esses são alguns
questionamentos por meio dos quais se tem fatos cotidianos
que podem ser explicados com o conhecimento químico,
assim como trazer problemáticas sociais e cotidianas para
os ambientes educacionais.
Para abordagem no ensino médio, propomos desenvolver
esse tema vinculado aos conceitos de oxidação-redução. Um
dos efeitos produzidos na indústria para dar um desgaste
específico no jeans é a lavagem com permanganato de potássio
e ditionito de sódio (conhecido comercialmente como
hidrossulfito de sódio).
O tema pode ser desenvolvido a partir da discussão dos
impactos sociais, econômicos e ambientais que o jeans
produz na sociedade, tendo como enfoque a perspectiva
Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), que apresenta como
objetivo desenvolver a alfabetização científica e tecnológica
dos cidadãos, auxiliando o aluno a construir conhecimentos,
habilidades e valores necessários para tomar decisões responsáveis
sobre questões de ciência e tecnologia na sociedade
(Mortimer; Santos, 2002). Essa abordagem apresenta-se
como meio de abordar aspectos como a produção e consumo
de jeans, pois muitos espaços educacionais não discutem
questões que envolvam aspectos científicos e tecnológicos
e têm relações diretas com as vivências dos estudantes.
O enfoque do conhecimento químico pode ocorrer acerca
da etapa de desbotamento produzido na indústria, que ocorre
por meio de reações de oxidação-redução. O uso de diversos
compostos químicos nesse processo tem relação direta com
os impactos ambientais como, por exemplo, a poluição de
rios, devido à complexidade do tratamento desses efluentes,
assim como da falta de preocupação de muitas indústrias com
esses aspectos. O rio Capibaribe, em Toritama (PE), é um
exemplo de corpo hídrico poluído majoritariamente pelas
lavanderias têxteis da indústria jeans. Questionamentos podem
ser colocados aos estudantes como: Você usa vestuário
jeans com aspecto de usado, envelhecido ou desbotado? Você
conhece de que maneira esses efeitos são produzidos? Há
alguma relação entre a química e o desbotamento de jeans?
Para realizar o experimento, em retalhos de jeans, para
conferir desgaste semelhante ao produzido na indústria,
visando ao estudo das reações de oxirredução, o permanganato
pode ser reagido com ácido oxálico ou peróxido de
hidrogênio. Nessa reação, ocorrerá a redução do manganês,
que passará do estado de oxidação +7 para +2 devido à
força do permanganato como agente oxidante, provocando
a oxidação do índigo.
O retalho jeans é umedecido com a solução de permanganato
de potássio (com auxílio de uma esponja), deixando
reagir por aproximadamente cinco minutos e, então, este é
inserido em água oxigenada comercial 10V ou solução de
ácido oxálico.
Os mesmos resultados de desbotamento podem ser obtidos
tanto com a reação 1) a partir da dissolução de um comprimido
de 0,1g de permanganato de potássio em 50mL de
água e reação com água oxigenada comercial 10V, conforme
trabalho de Pereira (2008); ou 2) solução de permanganato
de potássio aproximadamente 0,02 mol/L e solução de ácido
oxálico aproximadamente 0,04 mol/L. 
Tanto a reação com peróxido de hidrogênio quanto com
ácido oxálico podem ser desenvolvidas na escola, mas sem
isenção dos cuidados usuais de uma atividade experimental.
Ambos produzem os mesmos efeitos de desbotamento devido
à redução do permanganato, apesar de a concentração ao
usar o comprimido de permanganato de potássio ser menor
(aproximadamente 0,01mol/L). Para um desgaste mais intenso,
é indicado repetir o procedimento.
O permanganato de potássio provoca oxidação de moléculas
do índigo, produzindo uma estrutura que contém
um grupo ácido carboxílico e um grupo amida, permitindo
a solubilização em água. Os íons permanganato são reduzidos
inicialmente a óxido de manganês que tem coloração
castanha. Ao reagir o tecido jeans com o ácido
oxálico ou peróxido de hidrogênio, acontece a redução do
óxido de manganês a íons manganês II que são solúveis em
água e incolores. Além desses íons, há formação de água e
gás oxigênio no caso do peróxido e água e dióxido de carbono
no caso do ácido oxálico.
A reação de oxidação-redução entre o permanganato e o
peróxido de hidrogênio pode ser estudada com a variação do
número de oxidação do manganês ao longo do experimento,
mas também a partir de seus potenciais de oxidação e redução.
O consumo de jeans tem crescido ao longo dos últimos
anos, e a relação entre consumo e produção deve ser contemplada,
por exemplo, por meio de reportagens que tragam
problemáticas ambientais ou sociais envolvendo o jeans. Há
muitos casos de poluição, principalmente de corpos hídricos,
assim como exploração trabalhista e uso de mão de obra
escrava em fábricas de vestuário jeans. Desse modo, propicia-
se a reflexão acerca do consumo e das consequências
sociais e ambientais que este envolve.
A integração entre conhecimento químico e situações
sociais, que se inter-relacionam a aspectos políticos, éticos,
científicos e tecnológicos, permite que esse conhecimento
possa ser ampliado e vinculado a questões cotidianas, envolvendo
os estudantes em situações nas quais a ciência e
a tecnologia têm efeito direto nas condições sociais e ambientais
das comunidades.
Considerações finais
O jeans pode ser um tema relevante para abordagem
de conceitos químicos, pois além de propiciar o desenvolvimento
de aspectos referentes ao consumo e à produção,
possibilita aos estudantes estabelecer relações entre itens de
seu vestuário, conceitos como ligações químicas, oxidação,
redução e equilíbrio químico, associados a eventos comuns
como desbotamento e tingimento de roupas.
Consideramos que os diversos pontos que podem ser
desenvolvidos a partir do tema jeans permitem a discussão de
inúmeras questões sociais, as quais deverão ser selecionadas
pelo professor a partir das necessidades de seu contexto e/ou
dos interesses dos estudantes. Além destas, aspectos como as
contribuições e os retrocessos que a ciência traz em âmbito
social, tecnológico e econômico são pontos relevantes para
a discussão no espaço escolar.
Acreditamos que o tema jeans, ao possibilitar diversos
encaminhamentos frente ao ensino de conceitos químicos,
configura-se como uma importante opção para ampliar a
visão da própria ciência química e discutir os impactos da
ciência e da tecnologia na sociedade.
 
Sinara München (sinaramunchen@yahoo.com.br), licenciada em Química, mestre e
doutoranda em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), é doutoranda em Educação em Ciências: Química
da Vida e Saúde pela UFSM. Santa Maria, RS – BR. 
Martha Bohrer Adaime (adaimeccne@yahoo.com.br), graduada em Química Industrial pela UFSM, doutora
em Química pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), é professor
Titular da UFSM. Santa Maria, RS – BR. 
Leinig A. Perazolli (leinigp@iq.unesp.br), graduado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá,
mestrado em Engenharia Química pela UNICAMP, doutorado em Química pela
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é professor livre docente IQAr –
UNESP. Araraquara, SP – BR. 
Bruno Estevam Amantéa (bruno.amantea@yahoo.com.br), graduado em Química pela UNESP. Araraquara, SP – BR. Maria Aparecida Zaghete (zaghete@iq.unesp.br), mestrado e doutorado em Ciência e Engenheira de
Materiais na UFSCar, é professora livre docente do Departamento de Bioquímica
e Tecnologia de Química da UNESP. Araraquara, SP – BR.
 
 
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tingimento por processos fenton, foto-fenton e eletro-fenton.
Quim. Nova, v. 35, n. 5, 932-938, 2012.
SCHWARCZ, J. Barbies, bambolês e bolas de bilhar: 67
deliciosos comentários sobre a fascinante química do dia a dia.
Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
SHREVE, R.N.; BRINK, J.A. Indústrias de processos químicos.
4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1997.
SOTTORIVA, P.R.S. Degradação de corantes reativos utilizando-
se processos oxidativos avançados. Curitiba, 2002. 114 f.
Dissertação (Mestrado em Química) – Setor de Ciências Exatas,
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
VASQUES, A.R. et al. Adsorção dos corantes RO16, RR2 e
RR141 utilizando lodo residual da indústria têxtil. Engenharia
Sanitária e Ambiental, n. 16, 2011.
VITA, S.; LUNA, F.J.; TEIXEIRA, S. Descrições de técnicas
da química na produção de bens de acordo com os relatos dos
naturalistas viajantes no Brasil colonial e imperial. Quim. Nova,
v. 30, n. 5, 1381-1386, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.
br/pdf/qn/v30n5/a55v30n5.pdf>. Acesso em: 10 maio 2014.
VUOREMA, A. Reduction and analysis methods of indigo. Universityof
Turku, Finland, 2008. ISBN 978-951-29-3782-0. Disponível
em: <https://www.doria.fi/bitstream/handle/10024/42825/
AI388%20Vuorema.pdf>. Acesso em: 10 maio 2014.
ZANONI, M.V.B.; ALVES, P. O descarte dos corantes têxteis.
Ciência Hoje, n. 174, v. 29, 2001.
Abstract: Jeans: the relationship between scientific, technological aspects and social for Chemistry Teaching. This article shows the history and changes of
jeans, according to the fashion trends and culture, throughout the 20th century. The tincture processes are approached in the chemical knowledge perspective,
as well as its relations with technology, environmental and social impacts. Some topics that can be developed in the teaching of chemistry in high school from
the jeans topic are pointed out and, specifically, it is proposed the jeans approach for the study of the oxidation-reduction concept.
Keywords: jeans; indigo ink; tincture processe.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

LIVROS DE QUÍMICA PARA DOWNLOAD

DISPONÍVEL:http://quimilokos.blogspot.com.br/p/livros-de-quimica-para-download.html
ACESSO: 20/08/2015 as 10:27h

PARA ENSINO SUPERIOR: 

Introdução a Química Quântica – André Luis Bonfim Bathista e Silva

The Chemical History of a Candle – Michael Faraday (livro antigo)

Organic Chemistry – Daley & Daley (necessário cadastro gratuíto)

Quantities, Units and Symbols in Physical Chemistry – IUPAC

Virtual Textbook of Organic Chemistry

WikiBooks

OBS: A listagem acima foi retirada do blog GLÚON, e todos os livros acima estão autorizados para download.


Princípios de Bioquímica - Lehninger

Práticas de Química Orgânica - Vogel

Química Orgânica - Morrison and Boyd

Química Orgânica - John McMurry

Fundamentos de Química Orgânica - Solomons

Guia de Mecanismos em Química Orgânica - Peter Sykes

Química Analítica - Baccan 

Química Quantitativa - Vogel

Química Qualitativa - Vogel

Princípios de Química - Peter Atkins e Loretta Jones

Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente - Peter Atkins e Loretta Jones 
Química - A Ciência Central - 11ª Edição - Theodore E.Brown, H. Eugene LeMay,Bruce E. Bursten, Catherine Murphy, Patrick Woodward
Química Geral - volume 1 - James E. Brady, Gerard E. Humiston 

Química Geral - Petrucci - 8ª edição

Físico - Química - ATKINS - PARTE 01

Físico - Química - ATKINS - PARTE 02

Fundamentos de Eletroquímica Teórica

 Princípios de Eletroquímica

Química Quântica - Ira Levine - 5ªedição

Química: Estrutura e Dinâmica - Spencer.Bodner.Rickard

Química Inorgânica [Instant Notes Series] - P.A.Cox

O livro de ouro dos experimentos químicos
[Publicado em 1960, foi retirado de circulação e de vendas por conter um modelo de laboratório caseiro e experimentos simples, todos voltados para crianças. Porém o governo americano considerava tudo muito perigoso para crianças, e proibiu o livro no país. O interessante é que para download ele continua disponível legalmente.] 
Guia Químico da Teoria de Valência

Merck Index - A Enciclopédia das substâncias químicas 

PARA ENSINO MÉDIO:

Introdução Clássica à Química Geral - Grupo Tchê Química
QUÍMICA - volume único - Usberco e Salvador

LIVROS DISPONÍVEIS NO SITE DA AIQ-2011:

Livro de Experimentos - " A Química perto de você: experimentos de baixo custo para a sala de aula do ensino fundamental e médio" (Volume 1) 

Química e Energia

Química do Amor 

LITERÁRIOS:
"O Perfume - a história de um assassino"Editora Record.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

SUGESTÕES DE LEITURA...

 DISPONÍVEL: http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=150                      ACESSO: 18/08/2015 as 9:40h

LOGO ABAIXO SEGUEM ALGUMAS SUGESTÕES DE LEITURA. DENTRE AS CITADAS DESTACO "OS BOTÕES DE NAPOLEÃO" E AINDA ACRESCENTO DOIS OUTROS TÍTULOS: "A COLHER QUE DESAPARECE" E "TIO TUNGSTÊNIO: UMA INFÂNCIA QUÍMICA". ESSAS LEITURAS SÃO BASTANTE ENVOLVENTES E NOS ELUCIDAM DÚVIDAS E CURIOSIDADES SOBRE OS ELEMENTOS QUÍMICOS E O CONTEXTO HISTÓRICO DE SUAS DESCOBERTAS.

BOA LEITURA!!!!

  • A Ciência é Masculina?
Imagem da capa do livro A ciência é masculina?CHASSOT, Attico Inacio. Editora Unisinos, 2003.
A partir da análise de três vertentes que constituíram o mundo ocidental - a grega, a judaica e a cristã, Chassot procura provar que a contribuição dessas três raízes construíram uma sociedade machista, na qual a Ciência não é exceção. Embora algumas mulheres - como Hipátia, Marie Curie, Margareth Mead - tenham sido muito importantes para a Ciência, a presença feminina não está registrada historicamente na trajetória intelectual humana. Em 'A ciência é masculina? É sim, senhora!' o autor apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível superação do 'machismo' na Ciência.
Palavras-chave: Ciência. Análise histórica da ciência.



  • A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química
Imagem da capa do livro A Formação Inicial e Continuada de Professores de QuímicaMALDANER, Otávio Aloisio. Editora Unijuí, 2000.
Em "A Formação Inicial e Continuada de Professores" discutem-se formas práticas de inserir professores e formadores de professores no debate para a melhoria da qualidade educativa nas escolas e nas instituições de ensino superior. Em processo de pesquisa, professores começam a reconhecer as suas crenças e a entender as suas práticas, projetando ações mais concernentes com as suas necessidades formativas e com as necessidades formativas dos estudantes. A complexidade da ação educativa específica exige o contínuo desenvolvimento intelectual dos professores, condição de seu desenvolvimento profissional, o que se torna possível nas interações amplas entre professores de escola e pesquisadores universitários envolvidos na formação de novos professores."
Palavras-chave: Formação docente. Formação professor de Química. Formação inicial continuada.

  • A História química de uma vela: As forças da matéria
Capa do livro A História química de uma vela: As forças da matériaFARADAY, Michael. Editora Contraponto, 2009.
Este livro traz para o leitor brasileiro, pela primeira vez, as duas séries mais famosas de suas conferências publicadas em livro. Elas se tornaram clássicos da ciência pela clareza, a ênfase na experimentação e a capacidade do autor explicar, de modo acessível e instigante, os mais variados fenômenos científicos.
A História química de uma vela tornou-se o texto de divulgação mais famoso do século XIX e um dos livros de ciência mais editados, tendo sido traduzido para várias línguas.
Palavras-chave: Michael Faraday. Química. Física. História das ciências.




  • A Química do Amor
Capa do licro A Química do AmorLEAL, Ivana Correa Ramos; BARROS, José Celestino; MIRANDA, Leandro Soter de Mariz. SBQ, 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). O texto dividido em três tópicos: os hormônios como moléculas endógenas (produzidas pelo organismo) responsáveis por comportamentos do indivíduo, os feromônios responsáveis pela comunicação química entre indivíduos e os perfumes, considerados ferramentas fundamentais para a arte da conquista e sedução, deixando o seu “cheiro de amor no ar”.
Palavras-chave: Química orgânica. Hormônios. Feromônios.



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  • A química dos alimentos: produtos fermentados e corantes
Capa do livro A química dos alimentos: produtos fermentados e corantesBARROS, Augusto Aragão de; BARROS, Elisabete Barbosa de Paula. SBQ, 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). Aborda desde a produção de alimentos fermentados (pão, iogurte, pizza, queijo, etc.), denotando a ação de enzimas e microrganismos. Trata também sobre o uso de corantes nos alimentos.
Palavras-chave: Tecnologia Química. Fermentação. Enzimas. Corantes.





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  • A química e o controle de dopagem no esporte
Capa do livro A química e o controle de dopagem no esportePEREIRA, Henrique Marcelo G.; PADILHA, Monica C.; AQUINO NETO, Francisco Radler de. SBQ, 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). Os autores apresentam uma minuciosa revisão dos efeitos farmacológicos dos agentes dopantes passados, presentes e futuros e de como realizar a sua deteção seguindo os maiores critérios de qualidade internacionais.
Palavras-chave: Química orgânica. Doping. Substâncias dopantes. Antidoping.




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  • A química na natureza
Capa do livro A química na naturezaEMERY, Flavio da Silva; SANTOS, Gabriela Bianchi dos; BIANCHI, Rita de Cassia. SBQ, 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). O livro possibilita o contato com os vários aspectos dos produtos naturais e sua importância para a humanidade, ao longo dos tempos.
Palavras-chave: Química orgânica. Química na natureza. Produtos naturais.





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  • A química no cuidado da pele
Capa do Livro A química no cuidado da peleSARTORI, Lucas Rossi; LOPES, Norberto Peporine; GUARATINI, Thais. SBQ, 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). O livro apresenta o passado, o presente e o que podemos esperar para o futuro com a inserção da Química nos mecanismos de agressão e proteção da pele.
Palavras-chave: Química orgânica. Cosméticos. Funções químicas.





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  • Agrotóxicos e Meio Ambiente: uma proposta de ensino de ciências e química
Capa do livro Agrotóxicos e Meio Ambiente: uma proposta de ensino de ciências e químicaCARRARO, Gilda. UFRGS, 1997.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Química dos Agrotóxicos", a ideia é fornecer um "fio condutor para o desenvolvimento de conteúdos de Química Orgânica".
Palavras-chave: Agrotóxicos. Contextualização. Ensino de Química. Química orgânica.






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  • Águas
Capa do livro águasKRÜGER, Verno (org.); LOPES, Cesar Valmor Machado; ZAGO NETO, Odone Gino. UFRGS.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Águas", temática usada como 'tema gerador', foram elaboradas três unidades: estrutura da água, água da chuva, tratamento da água; em que nessas unidades discute-se os conceitos de químIca.
Palavras-chave: Água. Contextualização. Ensino de Química. Química ambiental.





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  • Alfabetização Científica. Questões e Desafios para a Educação
Capa do livro Alfabetização Científica. Questões e Desafios para a EducaçãoCHASSOT, Attico Inacio. Editora Unijuí, 2010.
Sinopse (resumo) por Alice Casimiro Lopes: Attico Chassot tem o mérito de sintetizar reflexões sobre educação em ciências de forma a marcar a interpretação da ciência como uma produção cultural. Para falar de ciências e de educação científica, este texto não se restringe a discutir metodologias ou conceitos científicos stricto-sensu. O livro demonstra que falar de ciência é também falar de história e de cultura de uma forma mais ampla. É discutir questões como cidadania, tecnologias, formação de professores, linguagem, história, política, saberes populares e escolares e religião. Trata-se de um livro que se constitui como uma contribuição inegável para o campo da Educação em Ciências, tendo como público-alvo não apenas os pesquisadores e professores dessa área, mas todos aqueles que se interessam pelos rumos da educação no país.
Palavras-chave: Ciência. Análise histórica da ciência.

  • Alfabetización Científica y Tecnológica: acerca de las finalidades de la enseñanza de las ciencias
capa do livro Alfabetización Científica y Tecnológica: acerca de las finalidades de la enseñanza de las cienciasFOUREZ, Gérard. Ediciones Colihue, 1994.
Como reconhecer a educação tecnológica, sem reduzir seu valor para um compêndio de receitas? Como introduzir interdisciplinar com o mesmo rigor que o ensino disciplinar tradicional? Como abrir o caminho para a reflexão ética no campo da ciência e da tecnologia? O autor, doutor e professor nos EUA, Bélgica e na Nicarágua, se localiza no centro deste debate, propondo diretrizes e soluções possíveis, questionando os critérios que guiam a história das ciências, sintetizando suas bases epistemológicas.
Palavras-chave: ACT. Conhecimento científico. História da ciência. Alfabetização científica e tecnológica.




  • Alquimistas e Químicos
Capa do livro Alquimistas e QuímicosVANIN, J. A. Editora Moderna, 1994.
O fascínio da química e a capacidade que ela confere ao homem de transformar materiais e de viver em um mundo melhor impregnam as páginas deste livro, dando uma visão atraente dessa ciência. Da química do homem primitivo ao progresso da fase moderna, as etapas envolveram mentes, conhecimentos e intenções. Ciência e sociedade se delineiam nas muitas histórias narradas.
Palavras-chave: Química. História da Química.






  • Aprendendo Química
Capa do livro Aprendendo QuímicaROMANELLI, L. I.; JUSTI, R. S. Editora Unijuí, 1998.
Aprender Química pode constituir uma etapa importante da educação de jovens e adultos. Isso se justifica, dentre outros motivos, pela possibilidade que traz para o entendimento da formação e das propriedades de diversos materiais, assim como dos fundamentos de processos que os envolvem - cotidianos ou não - utilizados numa época de intenso e dinâmico desenvolvimento científico e tecnológico, que é a que vivemos. Além disso, a aprendizagem de Química pode ser uma oportunidade ímpar para a formação do indivíduo, na medida em que favorece a compreensão do processos de produção de conhecimento e o exercício da abstração.
Palavras-chave: Química. Ensino de química. Aprendizagem química.



  • Barbies, bambolês e bolas de bilhar: 67 deliciosos comentários sobre a fascinante química do dia a dia
capa do livro Barbies, bambolês e bolas de bilharSCHWARCZ, Joe. Editora Jorge Zahar, 2009.
Neste livro são discutidos a eficácia de certos produtos, o surgimento de substâncias que mudaram nossas vidas, alguns erros químicos e a moda de consumir vitaminas e certos alimentos. Tudo isso de forma compreensível até para quem não entende do assunto.
Os leitores interessados em questões de saúde vão encontrar comentários sobre soja, tomate, antioxidantes, chá, homeopatia, medicina alternativa, ginseng e os benefícios de comer giz. Um dos principais objetivos do livro é fazer do leitor um consumidor desconfiado, que não embarque em propagandas enganosas e pesquisas sem fundamentos. Outra preocupação do autor é explicar por que os produtos “naturais” não são necessariamente superiores aos sintéticos – e, portanto, que a química não é algo a ser temido ou evitado.
Palavras-chave: Química. Química do cotidiano.


  • Caderno Pedagógico de Atividades Lúdicas no Ensino de Química
Capa do Caderno Pedagógico de Atividades Lúdicas no Ensino de QuímicaGUIMARÃES, Orliney Maciel. et. al. UFPR, 2006.
Caderno Pedagógico de Atividades Lúdicas no Ensino de Química. Material produzido pelo Centro Multidisciplinar de Apoio à Formação de Professores(as), no Departamento de Química da UFPR, como um projeto da Prodocência 2006. Traz jogos para uso em sala de aula para o ensino de química na educação básica.
Participação dos licenciandos de química da UFPR: Anderson Quirino do Nascimento; Luana de Andrade Veloso; George Hideki Sakae; Solange Guindani Coltro.
Palavras-chave: Formação docente. Atividades lúdicas. Ensino de Química.




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  • Coleção Explorando o Ensino - volume 4
Capa da Coleção Explorando o Ensino - volume 4MORTIMER, Eduardo Fleury. Ministério da Educação - Brasil. 2006.
Essa Coleção tem o objetivo de apoiar o trabalho do professor em sala de aula, oferecendo um rico material didático-pedagógico para a disciplinas Química, esses são textos de uma seleção dos artigos que saíram nos 14 primeiros números da revista Química Nova na Escola.
Palavras-chave: Formação de professores. Química nova na escola. Ensino de Química.






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  • Coleção Explorando o Ensino - volume 5
Capa da  Coleção de Química vol5MORTIMER, Eduardo Fleury. Ministério da Educação - Brasil. 2006.
Essa Coleção tem o objetivo de apoiar o trabalho do professor em sala de aula, oferecendo um rico material didático-pedagógico para a disciplinas Química, esses são textos de uma seleção dos artigos que saíram nos 14 primeiros números da revista Química Nova na Escola.
Palavras-chave: Formação de professores. Química nova na escola. Ensino de Química.






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  • Como Fazer Experimentos
Capa do livro Como Fazer ExperimentosNETO, B.B.; SCARMINIO, I.S.; BRUNS, R.E. Editora Unicamp, 2001.
Pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria foi escrito a partir de - e dando seguimento a - Planejamento e otimização de experimentos, elaborado por pesquisadores e dirigido a qualquer profissional que deseje realizar e analisar experimentos da forma mais eficiente possível. Apresenta dezenas de estudos de casos, uma abordagem mais detalhada de experimentos comparativos e um capítulo inteiro dedicado à metodologia de superfícies de resposta, uma das técnicas mais usadas para a otimização de produtos e processos.
Palavras-chave: Química. Experimentos em química. Atividades de laboratório.




  • Da Alquimia à Química: um estudo sobre a passagem do pensamento mágico-vitalista ao mecanicismo
Capa do livro Da Alquimia à QuímicaALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria. Editora Landy, 2005.
O eixo desta obra está, alimentando por uma proposta que pretende, nas próprias palavras de Ana Maria Afonso-Goldfarb: "reconhecer a formação do ideário alquímico dentro da visão de cosmo que lhe serviu de base e sustentáculo, para, a seguir, poder entender, com maior clareza, por que o esfacelamento deste modelo de mundo acarretaria o desaparecimento da alquimia como uma das formas de conhecimento da natureza."
Palavras-chave: Alquimia. História da química. História da ciência.





  • De economias verdes a sociedade verdes
Capa do livro De econonia a quimicaSPEZIA, Carlos Humberto trad., Unesco, 2011.
Traz um amplo estudo dos principais temas correlacionados com a Química Verde, tendo como foco, a experiência nacional nesta área; bem como, as potencialidades da nossa biodiversidade e a estreita cooperação com a indústria nacional para compor uma proposta de desenvolvimento da química verde no Brasil.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Química verde. Rio +20.







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  • Educação em Química: compromisso com a cidadania
capa do livro Educação em Química: compromisso com a cidadaniaSantos, W. L. P. dos; Schnetzler, R. P.. Editora Unijui, 1997.
Educação em Química: Compromisso com a Cidadania é uma obra dedicada ao ensino de Química, cujos fundamentos em termos de princípios para a formação da cidadania são de interesse para todos que trabalham no ensino de Ciências. A obra, que nesta edição foi revisada e ampliada, apresenta uma nova leitura sobre o movimento Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) no ensino de Ciências.
Palavras-chave: Ensino de Química. Relações CTS. Química contextualizada.






  • Eletroquímica para o Ensino Médio
Capa do livro Eletroquímica para o Ensino MédioKRÜGER, Verno (org.); LOPES, Cesar Valmor Machado; SOARES, Alexandre Rodrigues. UFRGS, 1997.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Eletroquímica", são apresentadas atividades, inclusive práticas, para o ensino de pilhas.
Palavras-chave: Pilhas. Contextualização. Ensino de Química. Eletroquímica.






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  • Ensino de Química em Foco
Capa do livro Ensino de Química em FocoSANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; MALDANER, Otávio Aloisio (Orgs.). Editora Unijui, 2010.
'Ensino de Química em Foco' apresenta artigos de pesquisadores em ensino de Química sobre contribuições teórico-metodológicas de pesquisas para a prática pedagógica de aulas de Química. O principal objetivo da obra é apresentar contribuições advindas da pesquisa em ensino de Química para a prática pedagógica no Ensino Médio. Não se trata de um receituário sobre como ensinar Química, mas de um diálogo aberto entre pesquisadores em ensino de Química.
Palavras-chave: Educação química. Ensino. Artigos química.




  • Experimentos de baixo custo para a sala de aula do ensino fundamental e médio
capa do livro Experimentos de baixo custo para a sala de aula do ensino fundamental e médioSociedade Brasileira de Química. 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). O livro traz experimentos de baixo custo, fácil operação e seguros, que geram menor quantidade de resíduos, de modo que podem ser realizados até mesmo na sala de aula. Através de um olhar mais aprofundado e conceitual, os experimentos são aplicáveis ao ensino médio. Numa observação generalizada e curiosa, podem ser inseridos no contexto do ensinamento inicial das ciências, sendo perfeitamente aplicável ao ensino fundamental.
Palavras-chave: Ensino de Química. Atividades práticas. Práticas de baixo custo. Laboratório.


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  • Gênese e Desenvolvimento de um Fato Científico
capa do livro Gênese e Desenvolvimento de um Fato CientíficoFLECK, Ludwik. Editora Fabrefactum, 2010.
Fleck expõe as linhas principais da sua epistemologia, pautada principalmente no caráter social da ciência. O ato de conhecer é má atividade que está ligada aos condicionantes sociais e culturais do sujeito pertencente a um coletivo de pensamento, que pode ser entendido como uma comunidade de indivíduos que compartilham práticas, concepções, tradições e normas.
Palavras-chave: Epistemologia. Conhecimento científico. História da ciência. Estilo de pensamento.





  • Introdução a Química Ambiental
capa do livro Introdução a Química AmbientalROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Editora Bookman, 2004.
Neste livro discutem-se os impactos ambientais e tratam-se os diversos e importantes temas dando especial ênfase ao preceito do uso sustentável, ou seja, deve-se considerar também o bem estar das futuras gerações. Como um todo, as ocorrências ambientais são sempre interpretadas considerando-se os importantes fluxos de matéria e energia entre os três grandes reservatórios reguladores hidrosfera, atmosfera e litosfera.
Palavras-chave: Química ambiental. Ciências ambientais. Uso sustentável. Impactos ambientais.





  • Investigação e Ensino - articulações e possibilidades na formação de professores de Ciências
capa do livro Investigação e Ensino - articulações e possibilidades na formação de professores de CiênciasROSA, Maria Inês Petrucci. Editora Unijuí, 2004.
O livro trata de uma história de um grupo de professoras com trajetórias diferentes e diferenciadas que se entrecruzaram, possibilitando a configuração de um caminho distinto, ímpar e produtivo. Neste trabalho, a autora argumenta que as relações assimétricas estabelecidas durante o processo de parceria parecem guardar certos vínculos que ora se dão pelas vias da racionalidade técnica, ora pela racionalidade prática. É nesse movimento, que a parceria colaborativa vai se constituindo e que concepções de ensino se articulam a concepções de investigação educativa.
Palavras-chave: Educação química. Parceria colaborativa. Ensino.




  • Lavoisier no Ano Um: o nascimento de uma nova ciência numa era de revolução
capa do livro Lavoisier no Ano Um: o nascimento de uma nova ciência numa era de revoluçãoBELL, Madison Smartt. Companhia das Letras, 2007.
O livro narra a história de duas revoluções. A de Lavoisier que inaugurou a química moderna ao rejeitar o conceito de flogístico e ao mesmo tempo sistematizou a linguagem científica usada para denominar compostos e elementos químicos. E a Revolução Francesa, pano de fundo dessas transformações.
Palavras-chave: História da química. Lavoisier. Revolução francesa.







  • Lavoisier: O estabelecimento da química moderna
capa do livro Lavoisier: O estabelecimento da química modernaFILGUEIRAS, Carlos. Odysseus Editora, 2008.
Uma das mais famosas ideias científicas incorporadas ao repertório cotidiano de nossas frases é a de que, na Natureza, nada se cria, tudo se transforma. Mesmo que não tenha sido expressa de forma tão simplória, sua secular popularidade mostra bem como foram influentes as ideias de seu autor, o grande químico francês Antoine Laurent Lavoisier.
Apesar de ter vivido há mais de duzentos anos (de 1743 a 1794), Lavoisier é até hoje uma presença decisiva na nossa concepção de mundo. Seu foco nas leis da transformação foi quase profético, pois a mais contemporânea concepção científica afirma com vigor que o aspecto mais fundamental da Natureza é a transformação.
Palavras-chave: Ciência. História da ciência. História da química. Lavoisier.


  • Ligações Químicas: uma abordagem centrada no cotidiano
capa do livro Ligações Químicas: uma abordagem centrada no cotidianoFERREIRA, Maira. UFRGS, 1998.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Ligações Químicas", é apresentado um estudo de modelos de ligação química com explicações por meio das propriedades das substâncias, com atividades experimentais.
Palavras-chave: Ligações químicas. Ensino de química. Atividades práticas. Tipos de ligações.





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  • O Pluralismo Coerente da Química Moderna
capa do livro O Pluralismo Coerente da Química ModernaBACHELARD, Gaston. Editora Contraponto, 2009.
Bachelard começa ressaltando a diversidade dos fenômenos químicos, para em seguida mostrar como pouco a pouco se estabelece ordem nas observações. As classificações se tornam cada vez mais racionais: “Introduz-se sempre mais pensamento na experiência, sempre mais luz racional no empirismo.” Nisso, Mendeleev é a principal referência: “Se os Lavoisier e os Dalton ajudaram a distinguir os elementos químicos, destacando suas características qualitativas e ponderais singulares, Mendeleev entreviu uma doutrina geral das qualidades particulares e preparou a harmonia das substâncias.”
Palavras-chave: Epistemologia. História da ciência. Química.




  • O que é mídia-educação
capa do livro O que é mídia-educaçãoBELLONI, Maria Luiza. Autores Associados, 2005.
Coletânea de textos baseados em pesquisas sobre duas vertentes do tema mídia-educação: de um lado, os públicos jovens, as formas como as novas gerações se apropriam das técnicas de informação e comunicação, de outro lado, os modos como a instituição escolar e especialmente os professores vão se apropriando destes instrumentos e os integrando (ou não) ao cotidiano da escola.
Palavras-chave: Tecnologias na educação. Mídias na educação. Recursos didáticos.






  • O que Einstein disse a seu cozinheiro: A ciência na cozinha
capa do livro O que Einstein disse a seu cozinheiro: A ciência na cozinhaWOLKE, Robert L. Editora Jorge Zahar, 2003.
Você sabia que nem todo álcool evapora quando se cozinha com cerveja ou vinho? Por que nada gruda em uma frigideira antiaderente? O que faz as gorduras ficarem rançosas? Em mais de 100 perguntas e respostas que podem ser consultadas independentemente, esse livro explica "pão-pão queijo-queijo" a ciência da cozinha.
Palavras-chave: Química. Química na culinária. Processos químicos. Composição dos alimentos.






  • Os Botões de Napoleão: As 17 moĺéculas que mudaram a história
Capa do livro Os Botões de Napoleão: As 17 moĺéculas que mudaram a históriaBURRESON, Jay; LE COUTEUR, Penny M. Editora Jorge Zahar, 2006.
Será que podemos explicar o fracasso da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, por algo tão insignificante quanto um botão? Com estilo cativante, temperado por diversas histórias curiosas, os autores fazem uma fascinante análise de 17 grupos de moléculas que influenciaram a história mundial e produziram grandes feitos e avanços.
Palavras-chave: Química geral. Experiências químicas. Moléculas.






  • Poluição do Ar
capa do livro Poluição do ArDEL PINO, José Claudio; KRÜGER, Verno, FERREIRA, Maira. UFRGS.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Poluição do Ar", são desenvolvidos conteúdos de química orgânica a partir de reportagens de jornais comuns nas grandes cidades.
Palavras-chave: Poluição. Ensino de química. Substâncias químicas. Funções químicas. Cinética química.





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  • Química e energia: transformando moléculas em desenvolvimento
capa do livro Química e energia: transformando moléculas em desenvolvimentoMOTA, Claudio J. A.; ROSENBACH JR., Nilton; PINTO, Bianca Peres. SBQ, 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). O livro procura revelar como as questões química e energética estão totalmente entrelaçadas, trata dos biocombustíveis, pilhas, energia nuclear, hidrogênio.
Palavras-chave: Energia. Biocombustíveis. Pilhas. Energia nuclear. Hidrogênio.





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  • Química na Saúde
capa do livro Química na SaúdeLIMA, Lídia Moreira; FRAGA, Carlos Alberto Manssour; BARREIRO, Eliezer J. SBQ, 2010.
Este livro pertence à "Coleção Química no Cotidiano" produzido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) como parte do Projeto Comemorativo da SBQ pelo Ano Internacional da Química-2011 (AIQ-2011). O livro aborda o tema saúde através da química, desde a fecundação do óvulo pelo espermatozóide aos fármacos de última geração usados no tratamento de doenças e, em muito, responsáveis pelo aumento da longevidade de homens e mulheres.
Palavras-chave: Química orgânica. Bioquímica, farmacologia, medicamentos.




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  • Química na Siderurgia
capa do livro Química na SiderurgiaROMEIRO, Solange Bianco Borges. UFRGS, 1997.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Química na Siderurgia", são desenvolvidos conteúdos de química por meio da análise dos processos de produção industrial.
Palavras-chave: siderurgia, misturas, soluções, ligações químicas, funções inorgânicas, ensino de química.





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  • Química, Saúde & Medicamentos
capa do livro Química, Saúde & MedicamentosVIEIRA, Lúcio. UFRGS, 1996.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Química, Saúde & Medicamentos", são desenvolvidos conteúdos de química orgânica a partir do estudo de substâncias presentes em medicamentos.
Palavras-chave: Medicamentos, ensino de química, substâncias química, saúde, química orgânica.





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  • Química Verde no Brasil 2010-2030
Capa do livro Química VerdeCentro de Gestão e Estudos Estratégicos. Brasília, 2010. 
Traz um amplo estudo dos principais temas correlacionados com a Química Verde, tendo como foco, a experiência nacional nesta área; bem como, as potencialidades da nossa biodiversidade e a estreita cooperação com a indústria nacional para compor uma proposta de desenvolvimento da química verde no Brasil.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Química verde no Brasil.





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  • Radioatividade
capa do livro RadioatividadeDEICHLER, Marcelo L.; CALVETE, Marcos Henrique Hahn; SALGADO, Tânia D. Miskinis (Coor.). UFRGS.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Radioatividade", são desenvolvidos conceitos sobre a radioatividade a partir de suas aplicações e dos acidentes ocorridos no Brasil e no mundo.
Palavras-chave: Radioatividade. Ensino de Química. Estrutura da matéria. Acidentes radioativos.





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  • Segurança no Laboratório
capa do livro Segurança no LaboratórioDEL PINO, José Claudio; KRÜGER, Verno. UFRGS.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Segurança no Laboratório", são apresentadas sugestões de como manusear produtos químicos, materias de vidro e equipamentos, além de instruções de segurança no laboratório.
Palavras-chave: Laboratório. Segurança no laboratório. Ensino de Química.





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  • Temas de História e Filosofia da Ciência no Ensino
capa do livro Temas de História e Filosofia da Ciência no Ensino PEDUZZI, Luiz O. Q.; MARTINS, André F. P.; FERREIRA, Juliana M. H. (Org.). Editora EDUFRN, 2012.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esta publicação reúne trabalhos dos participantes do projeto Casadinho UFSC-UFRN e de reconhecidos profissionais, como  a contribuição de historiadores, filósofos da ciência e educadores interessados no uso da História e da Filosofia da Ciência no Ensino. 
Palavras-chave: Ensino de Ciências. História da Ciência.





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  • Temas de Ensino e Formação de Professores de Ciências
capa do livro Temas de História e Filosofia da Ciência no Ensino SILVA, Marcia G. L.; MOHR, Adriana; ARAÚJO, Magnólia F. de A. (Org.). – Natal, RN : EDUFRN, 2012.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esta publicação reúne trabalhos dos participantes do projeto Casadinho UFSC-UFRN e de reconhecidos profissionais que discutem a temática formação de professores da área de Ciências. 
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Formação de professores de Ciências.

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  • Trabalhando a Química dos Sabões e Detergentes
capa do livro Trabalhando a Química dos Sabões e DetergentesZAGO NETO, Odone Gino; DEL PINO, José Claudio. UFRGS, ?.
Material produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Química, Área de Educação Química em conjunto com os professores da rede pública do estado do RS. Em "Sabões e Detergentes", são desenvolvidos conceitos que elucidam os fenômenos que ocorrem na produção e na ação dos sabões e dos detergentes.
Palavras-chave: Sabões. Detergentes. Ensino de Química, Química orgânica.





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  • Trajetória complexa: aspectos científicos e educacionais do abuso de drogas
capa do livro Trajetória complexa: aspectos científicos e educacionais do abuso de drogasRETONDO, Carolina Godinho. Editora Atomo, 2009.
Este livro mostra que as drogas de abuso estão presentes em todos os meios sociais, constituindo um grave problema que precisa ser compreendido e discutido por diversos membros da sociedade. Desta maneira, as questões polêmicas que são levantadas na história poderão gerar debates e reflexões tanto na escola, quanto fora dela.
Traz a história, narrada na forma de um diário, de um adolescente que está internado numa clínica especializada tentando se livrar do vício das drogas.
No desenrolar da história, são abordados aspectos culturais, educacionais, científicos e, outros assuntos como a transição da adolescência para a idade adulta, os relacionamentos afetivos e a convivência familiar.
Palavras-chave: Química. Entorpecentes. Uso de drogas. Drogadição. Tratamento ao usuário de drogas.

  • Tratado Elementar de Química
capa do livro Tratado Elementar de QuímicaLAVOISIER, Antoine-Laurent. Editora Madras, 2007.
Tratado Elementar de Química não apenas apresenta as nomenclaturas capazes de contribuir para a compreensão dessa ciência como também percorre seus fundamentos a partir de sua linguagem química. O livro é dividido em três partes: a primeira trata do raciocínio que deve ser desenvolvido para evitar equívocos; a segunda apresenta um resumo conciso de resultados extraídos de diferentes obras; e a terceira faz uma descrição detalhada de todas as operações relativas à Química Moderna.
Palavras-chave: Lavoisier. História da Química. Elementos químicos.