quinta-feira, 28 de maio de 2020

Professores, como usar a tecnologia nas aulas remotas?



Considerado o momento presente, onde a pandemia da Covid-19 está separando os professores e alunos temporal e geograficamente, e frente a necessidade de dar continuidade ao processo educativo, foi publicada uma MP (Nº 934, DE 01 DE ABRIL DE 2020) flexibilizando o cumprimento dos 200 dias letivos previstos em Lei para a Educação Básica. Além disso, o cumprimento das respectivas cargas horárias e dias letivos, 800h e 200 dias, trouxe para os sistemas de ensino a possiblidade de adotar o que muitos estão chamando de ENSINO REMOTO.
Para os professores as aulas remotas são muito desafiadoras, pois nem todos possuem preparo para trabalhar com as tecnologias necessárias, muito menos adaptar sua aula à estas. Sem equipamentos adequados e pouco tempo pra se preparar, os professores que souberam repentinamente que teriam de ministrar aulas à distância, estão em uma situação totalmente diferente do habitual. Além do aumento da carga horária de trabalho, há também as cobranças, tanto por parte das escolas como das famílias. Há também as dificuldades como elaboração de planos de aula e atividades avaliativas, há ainda a preocupação de superar a barreira da distância e garantir que os alunos estão realmente aprendendo os conteúdos, apesar de sabermos que esta garantia é tão difícil quanto de se atingir também presencialmente.
Se identificar as dificuldades fosse o suficiente para solucionar a problemática aqui apresentada, certamente com o que expomos já teríamos a solução. Entretanto, se pensarmos que o processo de alfabetização escolar fica comprometido, imaginemos agora outra dificuldade: ENSINAR REMOTAMENTE CONTEÚDOS DE FÍSICA, MATEMÁTICA ou MESMO DE QUÍMICA, quando pensamos em cálculos estequiométricos, por exemplo. Trabalhar essas disciplinas, mesmo que de forma contextualizada exige dos alunos expressiva concentração e capacidade de abstração conceitual, o que haveremos de concordar que é bem complicado.
Dessa forma, as atividades escolares estão sendo realizada com o uso de App e outros recursos tecnológicos. Corroborando com a ideia de que a Ciência e a Tecnologia são parceiras frequentes no processo educacional. Entretanto, a forma como essa exigência é imposta aos professores, nem sempre alcança os resultados desejados.
Por isso, separamos algumas ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores para se conectarem com os alunos e, ambos, tornarem o momento menos desafiador. Confira:
App EAD – Google Classroom
Aulas/Interações Remotas ou EAD (ao vivo)
As aulas ao vivo possibilitam maior interação e os estudantes podem ter as suas dúvidas resolvidas conforme a aula acontece. Para essa atividade, diferentes aplicativos podem ser utilizados, como:
            1- Zoom Cloud Meetings: um aplicativo disponível para Android e iOS que possibilita videoconferências, reuniões e aulas ao vivo. Na modalidade gratuita, permite até 25 pessoas em uma chamada por vídeo, por exemplo. Os professores podem passar os conteúdos e tirar as dúvidas dos estudantes.
            2- HangoutsMeet: a ferramenta possibilita facilidade no acesso, videochamadas e chamadas de áudio. Importante ressaltar que alguns recursos só estão disponíveis para clientes do G-suit.
            3- Skype: um dos mais conhecidos aplicativos de chamada de vídeo e voz, o Skype é uma ótima alternativa para a educação a distância durante a quarentena. O usuário pode realizar chamadas com vídeo, áudio e chat de forma gratuita.
            4. Google Drive
O Google Drive armazena na nuvem arquivos digitados, planilhas, apresentações, imagens, vídeos e documentos em PDF. Você pode acessá-los de qualquer computador por meio de sua conta Google ou, ainda, baixando o aplicativo no próprio celular ou tablet. Ele ainda disponibiliza 30 GB gratuitamente para o armazenamento dos arquivos.
            5. Dropbox
Ele é bastante similar ao Google Drive, armazenando em nuvem arquivos que podem ser acessados por meio de um computador ou, ainda, por um aplicativo de celular ou tablet. Os recursos são gratuitos até 1 GB de espaço, cobrados a partir de então.
            6. Google Forms
É gratuito e tem sido amplamente utilizado para criar pesquisas online.  Nele, o usuário pode produzir pesquisas de múltipla escolha, fazer questões discursivas, solicitar avaliações em escala numérica, entre outras opções e o interessante é que os dados ficam salvos na sua conta do Google.

Maratonando lives...


Olá pessoal, dando sequência a nossa proposta de maratonar lives, hoje postaremos aqui a síntese de três EXCELENTES apresentações que participamos nos últimos dia. Vamos lá...
As duas primeiras lives, foram acompanhadas no IG: @quiciencialqb e foram conduzidas pela Profa. Monique Angelo. A primeira live teve a seguinte temática "ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS" e foi proferida pelo Prof. Leonir Lorenzetti. Na oportunidade, o Prof. Lorenzetti discorreu sobre sua trajetória acadêmica e como a docência lhe foi apresentada, com evidente influência do Prof. Delizoicov, que foi seu orientador no mestrado e doutorado. Ao longo de sua fala, o professor faz citações de autores consagrados no tema abordado, como Lucia Helena Sasseron e Martha Marandino, guardando sempre as devidas particularidades nas concepções apresentadas por cada autora, bem como fazendo as conexões possiveis entre suas propostas. Um exemplo é quando o Prof. Lorenzetti diz que no ano de 2008, Sasseron propõe indicadores da Alfabetização Científica (AC) com base no ensino por investigação, trabalhando com a arguentação. Onde esses indicadores são elementos para demonstrar se o aluno manifesta as características de um sujeito alfabetizado científicamente. Por outro lado, Marandino propõe que a AC pode ocorrer para além do espaço da sala de aula, nos espaços não formais de aprendizagem, de modo que é possível, segundo o Prof. Lorenzetti, termos diversos indicadores da AC. Além dessa discussão, o professor foi interpelado sobre a relação ou mesmo diferença entre AC e Letramento Científico (LC), ao que apresentou uma proposta bastante interessante, baseada na compreensão que se tem na língua materna sobre ALFABETIZAÇÃO. Daí, o Prof. Lorenzetti nos diz que: AC pode ser compreendido como sinônimo de LC ou não. 
Com base em Delizoicov, o professor diz que se a alfabetização estiver associada apenas ao ato de lê e escrever essa será uma visão reduzida do processo formativo. Por outro lado, se a alfabetização estabelecer relação com saber lê, escrever e compreender, haverá portanto uma visão mais ampla do processo, e essa poderá ser compreendida também como LC. De modo que o Prof. Lorenzetti, não vê muito problema em usar um termo ou outro, até porque muita discussão há sobre o assunto, mas pouco se avança. Porém, o professor chama atenção para a seguinte situação: LETRAMENTO NÃO PODE SER COMPREENDIDO COMO INFERIOR A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍCA! 
Dito isso, o que vem ser um "sujeito alfabetizado"? Ao responder esse questionamento, o Prof. Lorenzetti se baseia em Marandino e seus indicadores de AC associados aos de Sasseron, chamando sempre a atenção para o fato de existirem outros indicadores, e diz que o sujeito pode ser assim identificado quando é capaz de estabelecer conexões entre seus conhecimentos prévios e escolares de modo a utilizá-los participavamente na sociedade.
A partir dessa exposição, minha compreensão particular sobre esse sujeito é que ao associar esses conhecimento e aplicá-los de modo a se beneficiar disso, o sujeito pode ser considerado alfabetizado cientificamente. Um exemplo seria a preferência em consumir produtos isentos de agrotóxicos, pois a ingestão de metais pesados e seu acumulo no organismo pode causar prejuízos a saúde desses sujeitos. E assim esse sujeito estaria também desenvolvendo as conexões entre a Ciência, as Tecnologias e a Sociedade (CTS), o que vai ao encontro das ideias de Marandino  associadas as de Sasseron, ao considerar que o sujeito alfabetizado cientificamente é capaz de compreender conceitos, a natureza da ciência e as interreçaoes entre CTS. Complementadas pela fala do Prof. Lorenzetti, "CIÊNCIA E TECNOLOGIA PERMEIAM NOSSA VIDA".
Além dessa fala, que nos chamou muito atenção, outras foram registradas e estão a seguir:
- a escola sintetiza o conhecimento;
- há diversos autores que propõe indicadores que auxiliam a evidenciar se o aluno está se alfabetizando cientificamente;
- trabalhar com CTS tem de ter tema social, daí a importãncia de o professor selecionar temas que possam estar no cotidiano dos seus alunos, consequentemente, esse professor deve conhecer a realidade daqueles com quem trabalha;
AQUI CHAMO A ATENÇÃO PARA O FATO DE UM PROFESSOR QUE TEVE TODA A SUA FORMAÇÃO NA CIDADE, IR TRABALHAR NUMA ESCOLA DO CAMPO (meu lócus de trabalho). FICA EVIDENTE QUE ESSE PROFISSIONAL TERÁ DIFICULDADES DE PROMOVER A INTERDISCIPLINARIDADE E CONSEQUENTEMENTE, HAVERÁ MAIORES PROBABILIDADES DE O PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM SER COMPROMETIDO.
Continuando...
- a educação CTS é a estratégia mais adequada para promover a AC;
- AC não está restrita a sala de aula, essa foi a conclusão da curadora da live, Profa. Monique Angelo, com aceite do Prof. Lorenzetti, considerando que é na escola que a AC é sistematizada;
- a AC se dá desde que nós nascemos;
- segundo Schein, a AC pode ser: 
     prática: quando o objetivo é colocar em uso imediatamente após adquirir o conhecimento, 
     cívica: auxilia na tomada de decisões, como por exemplo em genética, agrotóxicos, ...
     e cultural: movida pelo desejo de querer aprender.
- EDUCAÇÃO CTS envolve abordagem, enfoque e movimento, daí a preferência pelo termo EDUCAÇÃO CTS, pois devido sua abrangência trabalha a interrelação Ensino, Tecnologia e Sociedade;
- a AC pode ocorrer em todos os niveis, depende do que o professor quer ensinar;
- STEM se aproxima dos indicadores de Sasseron. São características de avaliar, planejar e a partir disso o aluno se posicionar. É uma proposta de encaminhamento do profesessor que pode estar envolvida nas atividades de trabalho, desde que o aluno seja o centro do processo. Pode ser que através da CTS essas características estejam presentes, por isso não é adequado tentar estabelecer diferença entre CTS e STEAM;
- CTS pode promover AC, desde que o professor considere o aluno como o centro (Metodologias Ativas);
- deve-se valorizar as diversidades de saberes. Quilombolas, indígenas são povos que possuem saberes específicos e que devem ser respeitados e considerados pelo professor e a partir disso se estabeler as relações com a AC. Por isso é tão impportante o professor ter acesso previamente a esses saberes;
- Alfabetização Científica e Tecnológica (ACT) e CTS, mobilizam as pessoas a questionarem, desconfiarem, problematizarem e pesquisarem, e isso diminue consideravelmente as FAKE NEWS, muito embora essas sejam constituídas por crenças e serem de carater ideológico e portanto de dificil enfrentamento.

EXPLÊNDIDAS ARGUMENTAÇÕES!

A segunda live, ocorreu no dia 27/05/2020, também como proposta da III Jornada de lives, divulgada no IG: @quiciencialqb e ainda com a curadoria da Profa. Monique Angelo.  Antes de dar início da live, demonstrando reconhecimento a uma colega que dividiu um texto da Profa. Alacoque Lorenzini Erdmann, a Profa. Monique fez a leitura dessa produção textual que para nós é o relato do que os professores dos mais diversos niveis estão vivenciando na atualidade. O texto estará disponível na íntegra em nosso outro blog: qualopapeldoprofessorcoordenador@blogspot.com, passem lá e vejam quanta verdade está posta na produção da Profa. Alacoque Lorenzini.
Dando sequência, a temática da live foi "CANÇÕES NO ENSINO DE QUÍMICA" proferida pela Profa. Camila Silveira. A professora nos relata sobre suas atividades usando performace artística científica, na graduação principalmente. Para além, a Profa. Camila expõe seu trabalho com os demais professores do Departamento, que se configura em um SARAU DE CIÊNCA E ARTE, que inclusive tem uma página no facebook, passem lá heim. A proessora convidencia que teve a honra de ao trabalhar o dico "Quanta", de Gilberto Gil, lançado em 1997, contar com a atenciosa resposta do interpre e compositor ao evento. Compromisssos profissionais impediram o cantor se fazer presente, mas o mesmo preparou um vídeo especialmente para o evento o que segundo a Profa. Camila, demonstrou muita sensibilidade e carinho ao trabalho por ela desenvolvido na Universidade.
Desse momento uma situação que a professora chama a atenção foi a fala de Gilberto Gil, "os cientistas avançaram tanto no conhecimento que a população não faz ideia do que se estão fazendo", o que para ela foi um "tapa", pois nem sempre a academia populariza suas atividades. Daí seus trabalhos no ensino, pesquisa e extenção estarem interligados e associados.
Outro interprete e compositor trabalhado pela professora é Chico Buarque de Holanda. Na perspectiva de trabalhar com canções no ensino de química a Profa. Camila foi questionada como ela via o uso das paródias, ao que respondeu sabiamente que a canção nem sempre é produzida com a intencionalidade de divulgar, tratar assuntos científicos, vai da sensibilidade e adequação que o professor faz em sala de aula, já as paródias, sendo autorais e com características próprias, são produzidas com a intenção de promover a memorização e/ou aprendizagem de um conteúdo específico.
Além de trabalhar com canções e preferencialmente as regionais, pois a Profa. Camila acredita que o sentimento de pertencimento proporciona o envolvimentos e participação maior dos alunos no processo, ainda desenvolve atividades que estimulam a participação das Mulheres na Ciência. Com essa temática, elaborou um livro no estilo de passatempo que registra toda a promoção que faz nesse sentido. Abaixo, segue o link do livro, que é gratuito.  A Profa. Camila encerra sua apresentação dizendo que é uma " PRODUÇÃO DE MULHERES, SOBRE MULHERES, PARA TODOS".   

Livreto Passatempo

FANTÁSTICO!

Nossa terceira live ocorreu hoje, 28/05/2020 e com o tema "APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO" e foi proferida pelo Prof. Marcôncio Moura. Como sempre, o professor fez uma excelente apresentação, de forma clara e objetiva.
Um dos assuntos que promoveu bastante interação entre os participantes foi a relação entre AVALIAÇÃO x PROVA. Aqui o Prof. Marcôncio coloca que a avaliação é um processo contínuo e que a prova é um instrumento, mas que a avaliação pode ser realizada por meio de outros instrumentos. Coloca ainda que a ambiguidae na elaboração das questões contidas nas provas pode conduzir o aluno ao erro, e propõe o estudo e qui ça uma ofina sobre TAXONOMIA DE BLOOM, proposta que foi muito bem recebida por todos. VAMOS AGUARDAR!
Um dos participantes, Prof. Bernardo que leciona Matemática, diz que A PROVA NUNCA É VERDADEIRA, MAS QUE AO MENOS DEVE SER JUSTA. Isso em função de algumas imagens que foram colocadas na apresentação do Prof. Marcôncio. Essa fala nos traz a lembrança de que ao elaborarmos uma prova devemos considerar que mesmo estando todos no mesmo espaço físico, nem todos os alunos dispões das mesmas habilidades cognitivas, daí a necessidade de o professor ao elaborar suas questões tratá-las de forma mais humana e o uso de textos é uma possibilidade para isso.
O Prof. Marcôncio relata uma experiência vivenciada com a Profa. Margareth, enquanto sua coordenadora, logo no inicio de sua carrreira docente. Segundo ele, a Profa. Margareth, o estimulou a usar textos em suas provas de Ciências, onde inicialmente esse pudesse oferecer a resposta de forma explícita às questões elaboradas. Sequencialmete, a professora o solicitou que inserisse questões em que a resposta não estivesse explicitada no texto utilizado e gradativamente a Profa. Margareth, fez com que o Prof. Marcôncio usasse na elaboração de suas provas textos como pretexto para atualizar o contexto, de modo que assim, desde então suas provas apresentam esse tipo de componente, pois é uma forma de se trabalhar a inter e a transdisciplinaridade. 
Ao longo da apresentação, algumas falas do Prof. Marcôncio foram registradas:
- Educação é desafio;
- respirar é pra nota. Essa é sua resposta quando é indagado pelos seus alunos se uma ou outra atividade é para nota.
- cita Libâneo, quando o mesmo diz que a sociedade influencia a escola;
- é um desafio colocar o curriculo a favor dos menos favorecidos;
- quase tudo está a favor da classe dominante, ao se referir a avaliação;
- conhecimento é poder!
- a BNCC estimula o ensino por investigação;
- AC é diferente de LC;
- conhecimento deve ser compartilhado, posto em prática;
- a reflexão de nossa prática nos possibilita melhorar.

SIMPLESMENTE MARAVILHOSA!

E por aqui, nos despedimos com votos de que fiquem bem e se possível FIQUEM EM CASA!
Solicitamos que nos ajudem a divulgar esse trabalho, indiquem, curtam, comentem e compartilhem!
Abraços!



terça-feira, 26 de maio de 2020

O que vocês estão fazendo? VAMOS MARATONAR LIVES?


OLÁ PESSOAL, COMO ESTÃO, TODOS BEM???
Ainda lentamente, mas atuante, estamos retornado as nossas atividades. O importante é não pararmos, se é que algum professor está nessa condição. O que certamente é uma frustação pra muita gente, haja vista que nossa categoria há tempos vem sendo achincalhada por alguns setores da sociedade. Mas, tentando não enveredar por esses caminhos, hoje passo para dividir com vocês alguns acontecimentos e porque não dizer os últimos acontecimentos. 
Bem, desde o último domingo (24/05/2020) estou maratonando lives. O dia foi muito profícuo. Acompanhei pelo IG:@pesquisasdequimica, de curadoria da Profa.: Cristiana Passinato, lives maravilhosas, com destaque para "O LADO LÚDICO DA QUÍMICA" com o Prof. Helio Messeder e "COMO ENSINAR QUÍMICA COM PROJETOS LÚDICOS DENTRO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO" com a Profa. Thaiza Montine.  
Na live do Prof. Helio, foi discutico o JOGO na visão de Vygotsky, a importância da compreensão da psicologia Histórico Crítica por parte dos educadores e algumas falas do professor foram marcantes, como as seguintes:
-o professor ensina, não media (relação com signos, significados), na perspectiva da Psicologia Histórico Crítica;
- ao usar jogos, diz-se que os alunos ficam mais atentos, mas atentos a quê? Aonde está a atenção do alunos?
- Será que a atenção está para o conteúdo ou para a parte lúdica/divertida?
- Atenção tem uma interpretação interessante dada por Vygotsky e devemos nos atentar a ela;
- num jogo o aluno deve poder contar com um par mais capaz, que é o professor. Esse por sua vez deve interagir com o estudante no momento do jogo;
- os jogos devem envolver os estudantes durante toda a sua execusão para que não haja distração de um dado grupo enquanto outro está jogando, por isso deve haver interação;
- jogos com competição são atrativos, mas deve-se ter cuidado com os valores que são destacados;
- atenção está vinculada a novidade, se a atividade (jogo) for muito explorada, cansa;
- jogo é meio e não fim!
- lúdico é ponto de partida;
- ao se propor um jogo deve-se considerar aspectos do conteúdo da disciplina (costurar o jogo com a disciplina);
- proposição de sala temática/ transformação do ambiente (aspectos da mobilização e memória);
- devemos considerar a ambivalência da Ciência;
- um jogo não consegue abarcar assuntos em sua totalidade, mas conceitos;
- técnica e arte estão articulados e devem se fazer presentes na docência; 
- avaliação x jogos: todo jogo é avaliativo, se haverá conversão em nota é outra coisa.
    Quem faz essa discussão segundo o Prof. Messeder é Eduardo Cavalcante.
- até onde existe mediação e até onde somos professores (conceitos de Semiótica);
- motivações para o uso de jogos: nota e porque é visto como mais fácil.
Por fim, o prof. Messeder convidou aos interessados em discutir as MOTIVAÇÕES PARA O USO DE JOGOS (e sua relação com a avaliação) a se submeterem ao processo seletivo na UFBA. Sendo assim pessoal, corram porque o tema se mostra muito interessante e desafiador.
Ao final dessa live, a Profa. Cristiana Passinato, concluiu expondo que a Educação não tem limite geográfico,..., que devemos quebrar paradigmas. Disse ainda que não é a favor da construção de muros, mas de pontes para atravessar fronteiras. Essas as vezes podem ser físicas, geograficamente intransponiveis, mas que em rede é possível que isso ocorre e assim nos fortalecemos.
                  
MARAVILHOSAS FALAS E BONS ENSINAMENTOS!

A outra live, que aqui destaco, foi a conduzida pela Profa. Thaiza Montine.
Essa live foi ao encontro do que disse o Prof. Messeder, pois a Profa. Thaiza faz uso da ambientação para trabalhar coneceitos químicos; faz uso de figurino próprio a um dado assunto, dando enfase ao de "BRUXAS". E mais, como o locus de atuação da Profa. Thaiza é Goiânia, a mesma trabalha de forma mais acurada o assunto de RADIOATIDADE, pois devido ao acidente radioativo com o Césio-137, ela acredita ser necessário que os estudantes saibam as causas e consequências, de modo que assim, faz uso de um dos aspectos da educação em Química que é a contribuição social dos conteúdos químicos, sem falar em aspectos da alfabetização científica. 
Outra maravilha exposta nessa live, foi o resultado do projeto que a mesma desenvolve há alguns anos. A Profa. Thaiza, mostrou trabalhos belíssimos, em que a temática central é a Radiotividade. E mais, a Profa. Thaiza é Cossplayer, o que certamente torna suas aulas mais dinâmicas e interativas.

TRABALHO DE EXCELÊNCIA!

Seguindo na maratona de lives, segui a sugestão feita na live anterior, e fui ao IG: @quiciencialqb. E assim soube que estava ocorrendo a 3ª Jornada de lives temáticas, da UFAL. Dessa forma, no dia 25/05/2020 fui assistir à Profa. Monique Gonçalves falando sobre "Moléculas que entraram pra História". Foi simplesmente FANTÁSTICO!
A Profa. Monique relatou várias experiências, com estudantes de EJA, Ensino Médio e Ensino Superior. Expôs, o que para mim surgiu como novo, a denominação ENSINO HUMANIZADO. Fez uma apresentação sensacional sobre o assunto e ainda deixou inúmeras ideias para trabalharmos a Química Orgânica de modo humanizado e interdisciplinar. Abaixo deixarei dois links com trabalhos de autoria da Profa. Monique com outos autores para que por meio da leitura seja possível a apropriação desses conceitos. Ainda sobre a live proferida pela Profa. Monique, a mesma nos faz sonhar e idealizar atividades vinculadas a QUÍMICA DOS CHÁS; QUÍMICA DOS CORANTES; QUÍMICA DS ALIMENTOS; QUÍMICA DAS MOLÉCULA. Inclusive quanto a esse último tema, a Profa. sugere livros como OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: as 17 moléculas que mudaram o mundo; BARBIES, BAMBOLÊS E BOLAS DE BILHAR; e por fim o livro MOLÉCULAS. Exceto o último, conheço os dois primeiros e vos digo que são excelentes e em sala de aula nos possibilitam trabalharmos de forma diversificada contemplando grupo de substâncias específicas, como ALCALÓIDES (cocaína), FLAVONÓIDES (presentes em chás), ... 
Além disso, a Profa. Monique nos mostra nas entrelinhas de suas atividades o quão importante é o nosso papel social, principalmente quando contribuímos para que na vida de nossos estudantes, esses possam tomar decisões sobre aquisição de produtos, medicamentos, vestimentas, alimentos que contenham e se destinem aquilo que se propõem, de modo que não sejam influendiados pelas fake news, infelizmente cada vez mais comuns.
Por fim, a Profa. Monique é curadora do IG:@inclusivequimica, passem por lá e conheçam mais sobre as ações desenvolvidas por ela.


A live de hoje, 26/05/2020 no IG:@quiciencialqb foi com o Prof. Leonir Lorenzetti sobre "ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS". Os comentários irei postar amanhã, porque sei que vocês estão com muita vontade de assistir as lives que sintetizei aqui. Sendo assim, corram no @pesquisasdequimica e @quiciencialqb. Ah, e não esqueçam de nos ajudar a divulgar o nosso trabalho e se possível FIQUEM EM CASA!

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Vamos lê???

 

Olá pessoal, vou disponibilizar aqui o link de três livros de excelência para aprimorarmos nossas leituras. São três clássicos. Vamos iniciar com o livro de Demerval Savianni: ESCOLA E DEMOCRACIA de 2008. A resenha que segue, foi realizada por Janaina Cassiano Silva.  

A presente obra trata-se de uma edição especial, comemorativa, devido ao fato deste livro ter completado 25 anos de seu lançamento em 1983 e ter atingido a 40ª edição. Por se tratar de uma edição comemorativa Saviani fez dois acréscimos no conteúdo do livro, a saber: o prólogo à edição Uruguaiana, elaborado em março de 1988 pela professora Ema Julia Massera Garayalde da Universidade de La República e um apêndice composto pelo texto “Setenta anos do Manifesto e vinte anos de Escola e democracia: balanço de uma polêmica” apresentado por Saviani em Belo Horizonte em agosto de 2002 no “Colóquio Nacional 70 anos do Manifesto dos Pioneiros: um legado educacional em debate”. Além disso, foi acrescida a carta de Zaia Brandão como anexo. O livro apresenta oito prefácios. No prefácio à edição comemorativa o autor discorre acerca dos acréscimos feitos nessa obra e faz alguns agradecimentos. No prefácio à edição uruguaiana a professora Ema Julia ressalta que a preocupação central da obra é gerar uma teoria educacional capaz de contribuir à transformação da sociedade brasileira. Esta destaca ainda que as principais ideias de Saviani se apresentam em duas direções, uma voltada às críticas às propostas educativas existentes explicando seu fracasso e insuficiência e outra direcionada à formulação de sua proposta, uma teoria crítica que não seja reprodutivista e responda aos interesses das classes subalternas. Além dos prefácios mencionados, há também os prefácios às 36ª, 35ª, 34ª, 33ª, 30ª e 20ª edições. É importante destacar que no prefácio à 35ª edição Saviani ressalta que “[...] uma certa corrente da historiografia da educação brasileira nos anos de 1990” (p.xxvi) leu o livro como se este fosse um Manifesto contra a Escola Nova, ou um anti-Manifesto de 1932, porém o autor afirma que a obra tem um caráter polêmico e não historiográfico, o que pode ter gerado esse tipo de interpretação. Saviani, nesse prefácio, ainda aponta que se o presente livro for lido como um manifesto, este seria um Manifesto de lançamento da Pedagogia Histórico-Crítica e não um anti-Manifesto de 1932. No prefácio à 33ª edição Saviani faz uma homenagem a Anísio Teixeira se reportando à Marx que apesar de crítico de Hegel o proclamou grande pensador.

 

ESCOLA E DEMOCRACIA 

Visita ao Museu de História Natural



Olá pessoal, passando aqui rapidinho pra convidar a tod@s para participarem de uma live no Museu. Será hoje as 15h.Vocês podem entrar pelo IG: spcriancas; FACE: /spparacriancas.
Vamos realizar um passeio virtual.
Aproveito para convidá-los a nos seguir no
IG: @edquimicaedbem; @quimicast
e no nosso canal: EdQuímica EdBem: o canal que aproxima o conhecimento químico do cotidiano.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Atualizar é preciso! Prof. Attico Chassot nos estimula a leitura e atualização profissional.



Em tempos de Pandemia, nada melhor que está em constante processo de formação e atualização.
Na manhã de hoje, 19 de Maio de 2020, às 10h da manhã no Canal Educação em Ciências, o Prof. Attico Chassot, proferiu a live "Confabulações acerca da Alfabetização Científica" mediada por José Francisco. A live et´s disponível atualmente em nosso canal,EdQuímica EdBem: o canal que aproxima o conhecimento químico do cotidiano. Lá vocês terão a oportunidade de acompanhar as falas do Prof. Chassot sobre o LAUDATO SI', O QUE É CIÊNCIAS, ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA, LETRAMENTO CIENTÍFICO.
Além disso, o autror ainda comentou sobre suas obras, o que certamente estimulou bastante aos participantes a realizarem as leituras e se atualizarem sobre as temáticas.
Ainda fez convite para outros dois eventos em que irá participar nos próximos dias.
ASSISTAM NO NOSSO CANAL, SE INSCREVAM, DIVULGUEM E SE ATUALIZEM.

A seguir, algumas obras de Chassot...boa leitura!
-A ciência através dos tempos (Moderna, 1994, 28ªed. 2014). 
-Para que(m) é útil o ensino? (EdULBRA, 1995, 3ªed EdUNIJUÍ, 2014)
-Alfabetização científica: questões e desafios para a educação (EdUNIJUI, 2000, 6ªed, 2014)
-A Ciência é masculina? É sim, senhora! (EdUnisinos, 2002, 6ªed, 2013)
-Educação conSciência (EdUNISC, 2003, 3ªed, 2014)
-Sete escritos sobre Educação e Ciências (Cortez, 2007)
-Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto (EdUNIJUÍ, 2012).