segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

SUGESTÕES, SUGESTOES e MAIS SUGESTÕES.....

BEM, O ANO ESTÁ QUASE TERMINANDO, PODEMOS ATÉ MESMO CONSIDERAR QUE TERMINOU. AQUI QUERO DEIXAR UM FORTE ABRAÇO A TODOS QUE AO LONGO DESSE ANO ACESSARAM O BLOG E ME IMPULSIONARAM A PROCURAR CADA VEZ MAIS NOVIDADES NA REDE. BEM, COMO NÃO PODERIA DEIXAR PASSAR.... EIS QUE ESTAVA FAZENDO UMA DAQUELAS LEITURAS QUE SUGERI A VOCÊS EM LEITURAS QUE NÃO FIZ, E ENCONTREI UM LINK NO TEXTO QUE ME MOTIVOU A FAZER UM PASSEIO PELA WEB, E TAN TAN TAN TAN: ENCONTREI UM PÁGINA DA SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ MUITO INTERESSANTE. LÁ TEM MAIS SUGESTÕES DE LEITURA E MELHOR, TEM UNS LIVROS DE LEITURA RÁPIDA E GRATUITOS. ASSIM FICA A SUGESTÃO:http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=150

ÓTIMA LEITURA......
Profa.: Edneide Silva

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PONTE DE ELÉTRONS

ACESSO: 22/12/2014 as 07:58h



O grafeno pode duplicar a produção de energia elétrica em biocélulas a combustível, como demonstrou um grupo de pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC (Ufabc), em Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo. Descoberto em 2004 por Andre Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, o grafeno, além de render o Prêmio Nobel de Física aos dois pesquisadores pelos experimentos realizados, provocou uma corrida mundial em busca da utilização desse novo material caracterizado por ser uma folha de carbono com espessura atômica e detentor de propriedades elétricas, mecânicas e ópticas.
Os pesquisadores brasileiros, sob a liderança do professor Frank Crespilho, do IQSC-USP, mostraram no artigo de capa da edição de setembro da revista Physical Chemistry Chemical Physics que folhas de óxido de grafeno presas em fibras flexíveis de carbono facilitam a transferência de elétrons em biocélulas a combustível, dispositivos que convertem energia química em energia elétrica com a ajuda de enzimas e podem ter como combustível, por exemplo, a glicose existente no sangue para suprir de eletricidade marca-passos ou dispensadores subcutâneos de medicamentos. As biocélulas são uma fonte de energia alternativa ainda restrita a laboratórios. As biocélulas desenvolvidas em São Carlos são semelhantes a baterias e possuem dois eletrodos de fibra de carbono flexível, o cátodo, o polo positivo, e o ânodo, negativo. Elas são uma das mais recentes novidades em estudos no campo das fontes energéticas. Uma das opções de combustível para esse dispositivo é o uso da garapa, o caldo de cana repleto de açúcares.
© FRANK CRESPILHO / USP
fibra flexível de carbono utilizada nos eletrodos
Fibra flexível de carbono utilizada nos eletrodos
 
As biocélulas podem ter tamanho microscópico ou serem maiores, do tamanho de pequenas caixas plásticas que podem receber a garapa para gerar eletricidade e recarregar baterias de celulares, tablets ou até notebooks. Uma célula pode fornecer uma tensão elétrica um pouco maior que 1,0 volt (uma pilha do tipo AA, por exemplo, tem 1,5 volt). O grupo de Crespilho já trabalha com esses equipamentos desde 2010 (ver Pesquisa FAPESP nºs 182 e 205). Pensando em melhorar o desempenho elétrico desses dispositivos, os pesquisadores colocaram folhas de óxido de grafeno entre o eletrodo e a enzima glicose oxidase. Com isso, a transferência de elétrons para a célula aumentou em pelo menos duas vezes, o que representa o dobro de produção de eletricidade.
O processo de liberação de elétrons ocorre pela oxidação da glicose, que acontece na superfície do ânodo, onde é colocada a enzima glicose oxidase produzida a partir do fungo Aspergillus niger. Com isso, os elétrons são transferidos para a superfície do eletrodo da biocélula que os utiliza como eletricidade. Esse fluxo de elétrons passa para o outro eletrodo, o cátodo, onde o oxigênio é reduzido. O processo conhecido como oxirredução se refere à oxidação (perda de elétrons) da glicose e redução (ganho de elétrons) do oxigênio, ambos dissolvidos no sangue.
A presença do grafeno transforma-se numa espécie de ponte ao diminuir a distância entre o centro da enzima e a superfície dos eletrodos de carbono, facilitando a passagem dos elétrons. “Já mostramos que ele funciona melhor que os nanotubos de carbono porque aproveita melhor as propriedades da enzima. Recentes estudos mostraram ainda que os nanotubos podem degradar a glicose oxidase, o que não acontece quando usamos grafeno”, diz. Crespilho, que atualmente passa um período como professor visitante no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). “Estou num projeto que visa compreender como o DNA e outras biomoléculas, como proteínas, interagem com a superfície de outros materiais no aspecto de transferência de carga elétrica”, conta. “A ideia é fortalecer essa área em São Carlos e aplicar no futuro esses conhecimentos em bioeletrônica molecular.”
 
© FRANK CRESPILHO / USP
Fibra de carbono é esfoliada para produção
Fibra de carbono é esfoliada para produção
 
Infraestrutura da alemanhaAlém do óxido de grafeno em fibras flexíveis, Crespilho aguarda a construção de uma biocélula a combustível com folhas individuais de grafeno que um aluno seu do IQSC está montando no Instituto Max Planck, na Alemanha. “Deverá ser a biocélula mais fina já construída”, diz Crespilho. “Ainda não temos no Brasil toda a infraestrutura para fazer esse dispositivo, que deverá ter dois eletrodos com a espessura de menos de um nanômetro (equivalente a um milímetro dividido por um milhão)”, diz. Por isso, o doutorando Rodrigo Iost, com bolsa da FAPESP, vai tentar montar até o fim do ano essa nova biocélula. “Tivemos no ano passado um projeto temático [financiado pela FAPESP durante quatro anos] aprovado sob a coordenação do professor Osvaldo Novais, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. Esse projeto vai melhorar a nossa infraestrutura e vai permitir a produção de novos filmes nanoestruturados para aplicação biológica. Aí conseguiremos construir os biodispositivos e vamos aplicá-los não só em biocélulas, como também em aparelhos bioeletrônicos implantáveis”, diz Crespilho. O projeto em bioeletrônica molecular desenvolvido pelo grupo é também vinculado ao Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica (Ineo-INCT), com sede no IFSC em São Carlos.
Projetos1. Interação entre biomoléculas e sistemas celulares com nanoestruturas OD, 1D e 2D utilizando métodos eletroquímicos (nº 2009/15558-1); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular; Pesquisador responsável Frank Crespilho (USP); Investimento R$ 92.262,80 e US$ 50.821,57 (FAPESP).2. Estudo Bioeletroquímico de enzimas oxidoredutases imobilizadas em nanomateriais do tipo 1D e 2D (n º 2013/15433-0); Modalidade Bolsa no Exterior – Regular – Estágio de Pesquisa – Doutorado; Pesquisador Responsável Frank Crespilho (USP); Bolsista Rodrigo Iost (USP); Investimento R$ 93.415,01 (FAPESP).
3. Filmes nanoestruturados de materiais de interesse biológico (nº 2013/14262-7); Modalidade Projeto Temático; Pesquisador Responsável Osvaldo Novais (USP); Investimento R$ 1.150.950,14 (FAPESP).
Artigo científico
MARTINS, M.V. A. et al. Evidence of short-range electron transfer of a redox enzyme on graphene oxide electrodes. Physical Chemistry Chemical Physics. v. 16 n. 33 p. 17349–18044. set. 2014.

ESPUMA DE ÓXIDO DE GRAFENO E NITRETO DE BORO É LEVE E RESISTENTE

ACESSO: 22/12/2014 as 07:54h
 
 

Associada a outras moléculas, a folha de átomos de carbono que dá forma ao grafeno pode adquirir propriedades ainda mais surpreendentes. Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rice (EUA), com participação de físicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), desenvolveu um tipo de esponja extremamente leve, resistente e maleável a partir de uma reação química que junta uma variante desse material, o óxido de grafeno (GO), e a forma hexagonal do nitreto de boro (BN), composto sintético usado como lubrificante e aditivo em cosméticos. Amostras da esponja de uns poucos centímetros de tamanho foram comprimidas com moedas de um centavo de dólar e retomaram sua forma inicial sem problemas. A estrutura nanométrica do novo material, denominado GO-0.5BN, se assemelha às entranhas de um prédio em construção: os pisos e as paredes se montam sozinhos a partir de uma base de folhas de óxido de grafeno reforçada por placas de nitreto de boro. A densidade do GO-0.5BN é 400 vezes menor do que a do grafite.
Formado apenas por ligações de átomos de boro e nitrogênio, o nitreto de boro apresenta uma configuração hexagonal semelhante à do grafeno, ao qual se encaixa sem maiores problemas e confere maior resistência e maleabilidade mecânica. “O novo material é estável do ponto de vista químico e térmico e pode ser usado em sistemas para armazenar energia, como supercapacitores e eletrodos de bateria, e absorver gases”, diz Douglas Galvão, do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, que participou do estudo. “O nitreto de boro reforça a estrutura do óxido de grafeno, que apresenta alguns buracos e pode se tornar quebradiça em certos pontos”, explica o físico teórico Pedro Alves da Silva Autreto, que faz pós-doutorado na Unicamp com bolsa da FAPESP e passou uma temporada na Rice, onde realizou simulações computacionais sobre as características do GO-0.5BN. O processo usado para obter a esponja e suas propriedades foram apresentados em artigo científico publicado em 29 de julho na revista Nature Communications.
O óxido de grafeno mantém praticamente as mesmas propriedades do grafeno puro, mas sua obtenção é mais simples e barata. Por isso, os pesquisadores preferiram usá-lo em seus experimentos. Ele pode ser produzido em grande quantidade por meio da esfoliação química do óxido de grafite. A presença de átomos de oxigênio em meio à colmeia hexagonal de carbonos do grafeno confere outra vantagem ao composto: é mais fácil fazer pilhas de folhas de óxido de grafeno – e assim criar camadas ao mesmo tempo extremamente resistentes e finas – do que apenas de grafeno. “Esperávamos que a adição de nitreto de boro ao óxido de grafeno gerasse uma nova estrutura, mas não exatamente com o ordenamento de camadas que descobrimos”, afirma a engenheira elétrica Soumia Vinod, da Universidade Rice, primeira autora do paper sobre a esponja.
As placas de nitreto de boro hexagonal estão distribuídas uniformemente por todos os andares e as paredes da estrutura interna do material que compõe a esponja. Sua presença mantém unidas as folhas de óxido de grafeno que funcionam como uma espécie de esqueleto do GO-0.5BN. Segundo Vinod, as placas absorvem o estresse decorrente da compressão e do esticamento da esponja, evitam que os pisos de óxido de grafeno desmoronem ou apresentem rachaduras e aumentam a estabilidade térmica do composto.
Sem patenteAté chegar à formulação química da esponja apresentada no artigo científico, os pesquisadores testaram versões do novo material com diferentes proporções de seus dois ingredientes. Enquanto o pessoal da Rice misturava distintas quantidades de óxido de grafeno e de nitreto de boro, ambos os compostos na forma de pó, Autreto realizava simulações no computador tentando prever as propriedades do material em gestação e fornecer parâmetros para seus colegas refinarem o trabalho de bancada. “Eu era o único físico teórico em meio a 50 pesquisadores da área experimental do grupo do professor Pulickel Ajayan”, afirma Autreto, referindo-se ao período em que ficou na universidade americana. A versão mais estável da esponja foi a que devia metade do peso final à presença de nitreto de boro na mistura. O óxido de grafeno interage com o nitreto de boro devido à ação de catalisadores químicos. O produto final da reação, o material esponjoso, é liofilizado, ou seja, é congelado e perde sua água por sublimação. A esponja apresenta a forma do recipiente em que foi gerada. “Uma vez que tenhamos em mãos as quantidades necessárias de óxido de grafeno e de nitreto de boro hexagonal, gastamos de dois ou três dias para produzir a espuma”, explica Vinod.
Por ora, a esponja nanoestruturada que não se deforma e pode armazenar energia ou absorver gases não foi protegida por uma patente comercial. A parceria da Unicamp com a Rice deve continuar e render novos trabalhos. “Dois pós-doutores de nossa equipe vão se juntar ao grupo do professor Ajayan para continuar a colaboração”, afirma Galvão, que foi o orientador do mestrado e do doutorado de Autreto e supervisiona seu pós-doutorado.
ProjetoPropriedades estruturais, mecânicas e de transporte de grafeno e estruturas relacionadas (nº 11/13259-7); Modalidade Bolsa de pós-doutorado; Pesquisador responsável Douglas Soares Galvão (IFGW/Unicamp); Bolsista Pedro Alves da Silva Autreto; Investimento R$ 139.310,43 (FAPESP).
Artigo científicoVINOD, S. et al. Low-density three-dimensional foam usings elf-reinforced hybrid two-dimensional atomic layers. Nature Communications. 29 jul. 2014.

A CONSTRUÇÃO DE UM MEDICAMENTO



ACESSO: 22/12/2014 as 07:46h
Nos próximos meses, seis mulheres que passaram por cirurgia ou quimioterapia para combater o câncer de ovário no hospital da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, devem receber um tratamento de reforço com um composto experimental desenvolvido por instituições de pesquisa e uma empresa brasileiras, o anticorpo monoclonal RebmAb 200. Com essa terapia de apoio, os pesquisadores esperam eliminar as células tumorais que eventualmente possam ter escapado ao tratamento inicial ou que já haviam se espalhado antes mesmo de o problema ter sido diagnosticado. No vídeo produzido pela equipe de Pesquisa FAPESP, a imunologista Ana Maria Moro, do Instituto Butantan, e o físico e engenheiro José Fernando Perez, ex-diretor científico da FAPESP e presidente da empresa Recepta Biopharma, explicam como essa estratégia busca evitar o restabelecimento de células malignas nos ovários ou sua migração para outros órgãos.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

TORNEIO VIRTUAL DE QUÍMICA 2014

Aos interessados, já está disponível as provas aplicadas com o devido gabarito nas três fases do último TVQ.
Para ter acesso, basta clicar no link:http://www.torneiovirtualdequimica.com.br/exames.php
Bons estudos!

MENOS ÓXIDO NITROSO NA ATMOSFERA

DISPONÍVEL: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/12/menos-oxido-nitroso-na-atmosfera
ACESSO: 15/12/2014 as 07:00h



Pesquisa investiga uso de substância para reduzir a emissão desse gás poluente pelo rebanho bovino no Brasil. Formado a partir da urina desses animais, o gás é um dos responsáveis pela intensificação do efeito estufa.
Por: Thaís Scuissiatto Macedo
Publicado em 08/12/2014 | Atualizado em 08/12/2014
Menos óxido nitroso na atmosfera
Gado bovino em área experimental da UFPR. Em contato com o solo,
a urina dos animais libera óxido nitroso, um dos gases do efeito estufa.
(foto: divulgação/ UFPR)        
           
O efeito estufa é um fenômeno natural de grande importância, pois garante a vida na Terra ao mantê-la aquecida. Mas o aumento da emissão dos gases responsáveis por sua ocorrência (vapor de água, dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, entre outros) causou um desequilíbrio energético na superfície do planeta, dando origem ao que se conhece como aquecimento global.
Embora o efeito estufa tenha se tornado bastante conhecido nos últimos tempos, pouca gente sabe que, além da queima de combustíveis fósseis, a criação de gado é um dos principais responsáveis pelo fenômeno.
Já se sabe que a flatulência, principalmente arrotos, de bois e ovelhas, eleva as emissões de gás metano (CH4) na atmosfera. Na Nova Zelândia, cientistas calculam que ela seja responsável por 90% das emissões de CH4 no país e mais da metade dos gases de efeito estufa.
Já a urina bovina gera óxido nitroso (N2O), outro gás-estufa de grande poder poluidor. Por essa razão, buscam-se formas de minimizar seus danos ao meio ambiente. Com resultados promissores, uma delas está em curso no Programa de Pós-graduação em Ciência do Solo da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A urina bovina é rica em ureia e, em contato com o solo, promove reações químicas que levam à liberação de N2O. Ao ganhar a atmosfera, esse gás bloqueia a saída de raios solares do ambiente terrestre, acentuando o efeito estufa.
Com um rebanho bovino estimado em mais de 200 milhões de cabeças, o Brasil é o principal emissor de óxido nitroso na América Latina e no Caribe, sendo responsável por cerca de 40% das emissões na região.
Para tentar reduzir esse percentual, os pesquisadores da UFPR vêm testando o emprego de uma substância que impede a formação de N2O. A dicianodiamida, mais conhecida como DCD, bloqueia as reações que levam à formação do gás poluente ao inibir o processo de nitrificação que age sobre o amônio liberado no solo via urina.
Teste com dicianodiamida
O estudo realizado na UFPR avalia o desempenho da dicianodiamida
na redução de óxido nitroso na região subtropical do Brasil.
 (foto: divulgação/ UFPR)
No estudo, que ainda está em fase experimental, os pesquisadores aplicam urina de vaca em porções do solo e em seguida as pulverizam com DCD. Medições feitas diariamente apontam a quantidade de N2O liberado no ambiente nessas condições. “O uso do inibidor diminui a emissão de óxido nitroso em até 20%”, conta a engenheira agrônoma Priscila Simon, responsável pelo projeto.

Uso na prática

O DCD já é utilizado para reduzir a emissão de óxido nitroso em outros países, mas sua eficiência no Brasil é questionada, devido principalmente às condições climáticas, que interferem no tempo de ação do produto no solo.
“Em regiões de clima temperado, a substância chega a reduzir as emissões em até 60%, como é o caso da Nova Zelândia”, explica Simon. Para melhor controle dos resultados no clima tropical e subtropical do Brasil, é preciso avaliar os fluxos de emissão durante as quatro estações do ano.
Para uso em larga escala nas fazendas, o DCD poderia ser pulverizado sobre os pastos. Além de minimizar a formação do gás, o inibidor ainda apresenta outra vantagem: impede a formação de nitrato no solo. Esse composto é responsável por poluir mananciais por causa de sua elevada capacidade de lixiviação no perfil do solo.
A pesquisadora lembra que ainda é preciso conhecer melhor a viabilidade econômica do uso comercial da substância. Se o percentual de redução da emissão do gás, que agora é de 20%, aumentar, talvez o uso comercial seja viável.
“Mas o estudo de viabilidade econômica não é o objetivo da pesquisa”, afirma Simon. “O trabalho realizado por nossa equipe concentra-se em avaliar a redução da emissão de óxido nitroso na área subtropical brasileira.”
O estudo coordenado pela equipe de Simon foi premiado em outubro último, durante a 1ª Conferência sobre Gases de Efeito Estufa em Sistemas Agropecuários da América Latina, que reuniu 80 participantes de 15 países em Osorno, no Chile.

Thaís Scuissiatto Macedo
Especial para a CH On-line/ PR

ADOÇANTE ENGORDA???

ACESO: 15/12/2014 as 6:53h
 
 
 
Estudo revela que adoçantes artificiais não calóricos podem aumentar teores de glicose no sangue e que a expectativa de emagrecer ou engordar depende em grande parte da microbiota do indivíduo, cuja composição se mostrou alterada com o uso desses produtos.
Por: Franklin Rumjanek
Publicado em 09/12/2014 | Atualizado em 09/12/2014
Dieta enganosa
Entre pessoas não diabéticas, encontraram-se várias correlações entre o uso de adoçantes e aspectos como ganho de peso, medidas de obesidade abdominal, altos níveis de glicose sanguínea, entre outros.
(foto: Senado Federal/ Flickr – CC BY 2.0)        
           
Já comentamos anteriormente na Ciência Hoje que o número de bactérias normalmente abrigadas pelo corpo humano supera em pelo menos 10 vezes o número de células que compõem seus diferentes tecidos e órgãos. Assim, tomando apenas o aspecto quantitativo, temos uma natureza mais bacteriana que humana. Entretanto, os taxonomistas, que levam em consideração os caracteres anatômicos macroscópicos, não têm dificuldade em classificar um indivíduo saudável, no qual as bactérias permanecem restritas ao sistema digestório, como pertencente à espécie Homo sapiens.
Já sabíamos que esses comensais têm um papel fisiológico em nossas vidas, já que são os responsáveis pela síntese das vitaminas B e K, além de auxiliarem na digestão de ácidos biliares e esteróis. O que talvez seja novidade é a importância crescente que a microbiota exibe em relação a muitos outros parâmetros fisiológicos. Descobertas recentes vão nos forçar a revisar conceitos tradicionais e finalmente aceitar que até o estilo de vida de um indivíduo, com suas dietas e hábitos, tem muito mais envolvimento com a flora intestinal do que supúnhamos.
A composição da microbiota, por exemplo, é considerada um fator que predispõe à chamada síndrome metabólica. Indivíduos com essa síndrome têm pelo menos três das seguintes anomalias: obesidade abdominal, pressão alta, glicose elevada, alta taxa de triglicerídeos e níveis baixos do colesterol ‘bom’ (HDL). Outra situação ligada à microbiota envolve os adoçantes artificiais não calóricos (AANC), como sacarina, sucralose e aspartame.
Consumidos por milhões de pessoas, eles são classificados de não calóricos por não sofrer metabolização: passam intactos pelo sistema digestório e são excretados. Em trabalho recentemente publicado on-line na revista Nature, Jotham Suez e colegas apresentaram resultados impressionantes, revelando que a expectativa de emagrecer ou engordar depende em grande parte da microbiota.
Remédio
É possível que, em breve, a chamada medicina personalizada tenha que levar em conta um prontuário que contenha não apenas a composição gênica, mas também a da microbiota do indivíduo.
(foto: Rodrigo Tejeda/ Flickr – CC BY-NC-ND 2.0)
Para começar, os AANC induziram rapidamente (em horas) intolerância à glicose, isto é, produziram níveis aumentados de glicose sanguínea semelhantes aos encontrados em diabéticos. Os AANC também modificaram a própria composição da microbiota – vale lembrar que a dieta age como fator seletivo das bactérias intestinais e que, dependendo da população prevalente, a obesidade pode ser uma consequência.
O grupo também mostrou que antibióticos podem abolir as alterações metabólicas induzidas pela microbiota e que o transplante desta para outros animais reproduzia neles o quadro dos animais doadores.

Adoçantes engordam

Esses resultados foram obtidos em camundongos, mas foi possível estabelecer uma ponte com humanos por meio da pesquisa de hábitos nutricionais em 381 indivíduos não diabéticos. Nesse grupo, foram encontradas várias correlações positivas entre o uso desses adoçantes e aspectos como ganho de peso, medidas de obesidade abdominal, altos níveis de glicose sanguínea e outros. Destaque-se aqui o resultado que aponta que, para certas populações, o consumo de adoçantes engorda!
As bactérias, no entanto, vão além: afetam a resposta do corpo ao tratamento médico. Em 2013, trabalho publicado na revista Science por Sophie Viaud e colegas mostrou que a ciclofosfamida, droga que estimula respostas imunes antitumorais usada na quimioterapia do câncer, age alterando a composição da microbiota de modo análogo ao descrito acima para os AANC. A ciclofosfamida induz a translocação de cepas de certo tipo de bactérias (Gram-positivas) do intestino para os órgãos linfoides, onde, então, a resposta imune é estimulada.
O que fica claro, nos estudos descritos aqui e em muitos outros, é a interação muito próxima que ainda existe entre nós e nossos ancestrais, as bactérias. É inteiramente possível que, em breve, a chamada medicina personalizada tenha que levar em conta um prontuário que contenha não somente a composição gênica, mas também a da microbiota do indivíduo.

Franklin Rumjanek
Instituto de Bioquímica Médica
Universidade Federal do Rio de Janeiro

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

ANESTESIA APAGA MEMÓRIAS RUINS

DISPONÍVEL: REVISTA SUPER INTERESSANTE, EDIÇÃO DE NOV. 2014, PÁG.10
 
 
O gás xenônio, que é usado em faróis de carro e também como anestésico, tem uma terceira utilidade: eliminar memórias traumáticas. Pelo menos em cobaias de laboratório. A descoberta é de cientistas americanos, que submeteram um grupo de ratos a uma situação desagradável, quando tocava um determinado som, eles levavam um choque. As cobaias que inalaram xenônio se esqueceram desse fato e passaram a ignorar o alerta sonoro. O efeito acontece porque o gás bloqueia a ação de um aminoácido chamado NMDA, que é necessário para a preservação das memórias.

METAIS PROMISSORES

DISPONÍVEL: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/11/metais-promissores
ACESSO: 08/12/2014 as 10:31h


Complexos metálicos podem ser base de novos medicamentos contra doença de Chagas e leishmaniose. Em laboratório, substâncias contendo em sua estrutura íons de cobre ou zinco se mostraram eficientes contra os parasitas causadores dessas enfermidades.
Por: Lucas Lucariny
Publicado em 14/11/2014 | Atualizado em 14/11/2014
Metais promissores
Réplica de um ‘Trypanosoma cruzi’, causador da doença de Chagas, sobre hemácias (células do sangue). O parasita teve algumas de suas proteínas inibidas ao ser exposto aos complexos metálicos desenvolvidos na USP.
 (foto: divulgação Instituto Adolfo Lutz)
 
                   
       Pode ter surgido um novo caminho para tratar a doença de Chagas e a leishmaniose. No Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), foram desenvolvidos complexos metálicos que se mostraram eficientes no combate aos parasitas causadores das duas doenças e podem ser futuramente utilizados na produção de medicamentos.
       Tais complexos foram obtidos a partir de íons metálicos abundantes na natureza, como zinco e cobre, encontrados inclusive no organismo humano, onde desempenham funções essenciais. Em testes de laboratório, quando ligados quimicamente a certas moléculas orgânicas especialmente desenhadas para essa finalidade, eles se mostraram ativos contra o parasita Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Análises preliminares também apontaram sua eficácia contra a Leishmania, que provoca a leishmaniose. Essas enfermidades atingem principalmente populações de baixa renda de países pobres e em desenvolvimento e recebem investimentos reduzidos para seu controle. Por isso, são classificadas como doenças negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde.
     Segundo a química Ana Maria da Costa Ferreira, que liderou as pesquisas, os resultados foram altamente positivos. Os pesquisadores prepararam em laboratório diferentes compostos com estruturas variadas e determinaram quais concentrações de cada um deles são capazes de matar 50% dos parasitas nas amostras analisadas, o que atesta sua eficiência. “Com os testes realizados, já temos diversas evidências sobre o mecanismo de ação desses compostos metálicos, que inibem proteínas específicas dos parasitas, ajudando a combatê-los”, explica.
     Até o momento, somente testes in vitro foram feitos. Ainda é necessário realizar pesquisas com seres vivos para verificar possíveis efeitos colaterais dos complexos metálicos. Se os resultados forem positivos, são grandes as chances de os compostos se tornarem base para futuros medicamentos contra essas doenças. Um pedido de patente já foi depositado pela Agência USP Inovação junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
     
“Não temos nenhum estudo ainda sobre a aplicação em medicamentos, mas podemos afirmar que os compostos testados são potenciais candidatos a agentes farmacológicos”, diz Ferreira. Segundo a pesquisadora, ainda não há uma estimativa de custo para o desenvolvimento de fármacos a partir desses complexos metálicos, mas ela acredita que não seja algo caro. “As matérias-primas utilizadas para a preparação dos compostos são de fácil obtenção”, justifica.
 
     Atualmente, o tratamento da doença de Chagas e da leishmaniose é feito com medicamentos injetáveis que costumam causar fortes efeitos colaterais, como dores de cabeça, tontura, perda de peso, náuseas e vômitos. Segundo Ferreira, o grupo de pesquisa da USP vem trabalhando para que os complexos metálicos recém-desenvolvidos não apresentem o mesmo problema. “Pretendemos aprofundar os estudos sobre possíveis mecanismos de ação desses compostos, visando identificar quais são os seus alvos biológicos preferenciais e assim evitar possíveis efeitos adversos nas pessoas”, acrescenta.

Lucas Lucariny
Ciência Hoje On-line
 

SEMINÁRIOS 1º ANO 2014


Organizando o cenário....
Livro trabalhado.


Patrícia, Ysla, Thais e Anne.....apresentando seu trabalho.

Janine, Amanda, KarollinE, Arielly e Lucas Sabino, em sua apresentação.

Rhuan, Mailton.....prestando MUITA ATENÇÃO.....NA FOTO!





NERVOSISMO, antes do início...

9º ANOS 2014......

QUANTA ANIMAÇÃO!!!!!!

ATÉ A Profa. IRACY ENTROU NA FESTA!!!!

OLHA A Profa. CIBELY TAMBÉM....TODAS ANIMANDO A COMEMORAÇÃO!!!!



SÁ ALEGRIA......

SENTIREI SAUDADES DAS PERGUNTAS ELABORADAS DE QUEM TOMAVA BANANADA CEDO....HEIM....rsrsrs. BEIJOS EM TODOS E QUE 2015 SEJA REPLETO DE BOAS REALIZAÇÕES.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A QUÍMICA DA COLA - DESCUBRA A CIÊNCIA POR TRÁS DO GRUDE

 DISPONÍVEL: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-quimica-da-cola/
ACESSO: 11/11/2014    
 
 
       Você usa cola para fixar as figurinhas do seu álbum, para consertar a asa da xícara que você acabou de quebrar, para colar etiquetas em cadernos, livros ou para deixar recados no monitor de seu computador. Alguns profissionais usam cola para unir canos e impedir que a água vase pelas junções, para fixar carpetes ou para manter fixas as diferentes partes de um tênis ou sapato. Alguns produtos, como a fita adesiva (durex), o esparadrapo, os curativos adesivos do tipo band-aid, e os selos postais já vêm com cola. Mas, você já parou para pensar como a cola consegue colar?
       Para começo de conversa, é bom saber que existem três tipos de cola: as colas baseadas em água (como a cola branca que você usa na escola e a cola que existe no verso do selo postal); as colas baseadas em solventes (como a cola usada pelos sapateiros); e as colas que reagem quimicamente em contato com o ar (como as colas do tipo superbonder). Apesar dessas diferenças, todas elas possuem algo em comum: usam a propriedade adesiva de certos polímeros (naturais ou sintéticos) para manter as coisas unidas. Estes polímeros se ligam uns aos outros e as partes que se deseja unir, colando-as.
Polímeros são moléculas grandes formadas pela ligação de poucos tipos de moléculas menores. O amido de milho, por exemplo, que as mães costumam usar pra fazer aquele delicioso mingau pela manhã, é formado pela ligação de milhares de moléculas menores, chamadas de glicose. Curiosamente, o mingau também pode ser usado como cola.
      As colas com base em água são formuladas com polímeros, naturais (goma arábica, presente na borda de envelopes e no verso de selos) ou sintéticos (acetato de polivinila, ou PVA, o componente encontrado na cola escolar), dissolvidos em água. Elas devem ser usadas apenas na superfície de materiais porosos (como papel, tecido e madeira), pois não atuam em materiais não porosos (como vidros e plásticos). Na presença da água, os polímeros interagem pouco entre si, e a cola permanece líquida. Entretanto, quando aplicada sobre uma superfície porosa, a cola, além de permanecer entre as duas partes que deve colar, também penetra nos poros existentes na superfície destes materiais. Com o tempo, a água evapora lentamente, e os polímeros começam a interagir entre si e com o material sobre o qual foram aplicados, unindo as duas partes que estavam em contato. As colas com base aquosa são laváveis e perdem sua capacidade de aderência quando expostas à água, pois os polímeros responsáveis pela aderência se dissolvem neste meio.
      As colas com base em solvente (como a cola de sapateiro e as colas acrílicas) são formuladas com polímeros sintéticos (acrílico, policarbonato, poliestireno, policloropreno) que não são solúveis em água. Por isso, eles são dissolvidos em um solvente orgânico. Estas colas são capazes de unir superfícies com baixa porosidade, como plásticos, e vidros. Por causa do solvente, estas colas secam rapidamente, mas devem ser usadas apenas por adultos, pois os solventes de sua composição geralmente são tóxicos. Pelo fato de os polímeros que constituem estas colas não serem solúveis em água, elas não descolam quando são molhadas.
      As colas “químicas”, do tipo superbonder são formuladas com compostos que reagem quimicamente e formam polímeros em contato com a umidade do ar. Como o cianoacrilato O polímero formado enrijece rapidamente, colando fortemente as partes que se queria unir. Esta cola deve ser manuseada com cuidado, e apenas por adultos, pois além de colar papel, vidro, couro, plástico, cerâmica e metal ela também cola tecidos vivos, como a pele. Esta propriedade faz com que colas químicas formuladas com cianoacrilatos modificados sejam usadas em procedimentos cirúrgicos, substituindo os pontos superficiais para o fechamento da pele de perfurações da córnea.
 
Joab Trajano Silva,Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Como fazer cola em casa


Como fazer cola em casa


O QUE É COLA? COMO SURGIU? DE QUE FORMA FUNCIONA?


       

      A cola não é uma invenção recente. Seu primeiro uso data da época dos Neandertais, há milhares de anos atrás. Ficou popular, no entanto, com artistas egípcios, romanos e gregos. Egípcios usavam-na freqüentemente para produção de papiros, enquanto os gregos e os romanos utilizavam a cola para pisos de mosaico. Embora a cola branca de hoje em dia siga um diferente método de produção, é notavelmente parecida àquela criada e usada nos tempos antigos. Atualmente, a indústria química desenvolve e produz diferentes tipos de colas (também chamadas de adesivos). Por exemplo, se os objetos que necessitam ser colados são porosos, como a madeira, é possível utilizar uma cola à base de celulose e acetona. Neste caso, o solvente evapora através dos poros, permitindo a secagem e o endurecimento da cola. No entanto, quando se trabalha com superfícies não porosas como chapas metálicas, por exemplo, recorre-se às colas à base de epóxi, que não precisam de evaporação para secarem. Elas possuem um catalisador e uma resina que, combinados, passam facilmente da consistência pastosa para a sólida. Já para a colagem de vidros triplex, foram desenvolvidas as colas derivadas de celulose e as acrílicas, que são transparentes.
Para que uma substância possa ser usada como cola, deve satisfazer aos seguintes requisitos gerais:
·         Aderir bem às superfícies a serem unidas, quase como se executasse uma “fusão química” sobre os materiais;
·         Completar os seus processos de endurecimento num tempo razoável, sem exigir a aplicação de temperaturas e pressões excessivas;
·         Manter os materiais unidos, mesmo sob esforços mecânicos.

Antes do surgimento da indústria química e das colas sintéticas, o homem já utilizava colas naturais: cera de abelha, resina, borracha e goma-laca (produzida por insetos parasitas que vivem em árvores). Acredita-se que os marceneiros egípicios tenham sido os primeiros a produzir uma cola, a partir de restos de animais, como espinhas de peixe, cascos, chifres, ossos, peles e tendões. As colas vegetais feitas de goma liberada por certas árvores e plantas, as colas à base de látex da borracha e as colas obtidas a partir do amido também possuem origem antiga.
Alguns desses produtos naturais continuam sendo usados, principalmente nas marcenarias, mas as colas sintéticas à base de resinas acrílidas, vinílica,epoxi etc dominam o mercado atual. Têm aplicações em diversos seguimentos industriais, desde celulose e papel até automóveis e aviões. 

Tipos de cola mais comuns
·         Commons

·         Wikcionário
·         Epóxi: Muito versátil. Indicada para uso em metais, plásticos, cerâmicas, vidros e pedras;
·         PVA (Poli Acetato de Vinila ou Acetato de Polivinila)  ou Acrílica: Também conhecido como cola escolar ou cola branca. Esse tipo é solúvel em água e pode ser utilizado em madeiras, papéis, tecidos e couros;
·         Silicone: Ideal para vidros e objetos expostos a umidade, como aquários, caixas d'água, frigoríficos, enfeites natalinos, entre outros;
·         Celulósica: utilizada em vidros, papéis, tecidos e cerâmica;
·         Látex: Usada em plásticos e borrachas;

Ingerdientes para “FAZER COLA”
A cola branca tradicional consiste em partes não desejadas de animais normalmente encontradas em matadouros. Estas partes incluem ossos, tendões, pés, peles, orelhas e rabos. No processo de fabricação moderno, substâncias químicas são adicionadas para tingir a cola, limpar as peles ou neutralizar outras substâncias químicas não desejadas.

 Criando a mistura
Os fabricantes primeiramente lavam as partes dos animais em uma lavadora industrial. Em seguida removem qualquer sujeira que tenha sobrado na pele após o processo de lavagem. Depois de removida a sujeira, as peles são embebidas em água para amaciá-las. Adiciona-se cal para desmanchá-la. Finalmente, para remover o cal, são introduzidos ácido acético ou clorídrico na mistura.

Engrossando a mistura
Os fabricantes colocam a "mistura", ou a mistura de água-pele, para ferver em um tanque aberto. Esse processo de aquecimento engrossa o produto e o transforma em um "licor de cola". Depois que o licor de cola é aquecido e reaquecido várias vezes, ele é resfriado. Isso transforma o licor em um uma substância sólida gelatinosa.

Toques finais
Para remover qualquer resíduo, os fabricantes adicionam alúmen ou ácido. Se estiverem fazendo cola escolar tradicional, adicionam óxido de zinco ao licor da cola. Finalmente, colocam a substância gelatinosa em evaporadores à vácuo para secar a cola. Os evaporadores aumentam sua densidade. Depois de várias horas sendo refrigerada, a cola está pronta para ser colocada em frascos e enviada aos varejistas para venda.

Para colar, tem que haver atração
Quando precisamos colar algo surge aquela dúvida: qual o melhor tipo de cola? Ao contrário do que muita gente pensa, existe um tipo de cola para cada material específico. O princípio fundamental é a afinidade da cola, ela precisa combinar com a superfície que for colar. Por exemplo, uma cola de tecido não serve para colar materiais plásticos, e vice-versa. É com base nesse princípio que existe uma variedade de colas disponíveis no mercado: cola de sapateiro, cola branca (PVA), cola quente, cola instantânea, cola de silicone, etc.
Sigas os passos de como fazer uma colagem bem feita:
1. Escolher: Antes de tudo é preciso escolher a cola mais adequada, essa escolha depende do material a ser colado, por exemplo, por que se usa a mesma cola para colar madeira e papel sendo que estes dois objetos aparentam tanta diferença (o papel é mole e perecível e a madeira é dura e resistente)?. Na verdade, esses objetos possuem em sua composição uma matéria básica em comum: a celulose, até por que a matéria prima para a fabricação de papel é a madeira. Feita a escolha do material é só passar para o 2º passo:
2. Limpar: Fazer uma limpeza criteriosa do local a ser colado é importante, pois sujeiras como poeira e óleos, por exemplo, podem ser prejudiciais no processo.
3. Colar: A cola deve ser adicionada de forma uniforme sobre toda a superfície, é por isso que tem que ser totalmente atraída pelo material a ser colado.
O fato da cola ser atraída pela superfície de contato não basta para uma colagem eficiente. Se você observar criteriosamente uma superfície com a ajuda de um microscópio, vai ver que não é tão lisa como parece a olho nu, pelo contrário, é porosa e irregular. É justamente este aspecto que auxilia o processo, a cola penetra nos orifícios e se adere melhor ao objeto.
Outra pergunta que pode surgir é a seguinte: Por que a cola seca? As colas em geral são líquidas, ou seja, contêm água em sua composição. Quando você cola um objeto e o deixa ao ar livre, ocorre a perda de água (evaporação) da parte líquida da cola.


 
SITIOS CONSULTADOS:
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080223160141AAXkGM6
http://www.brasilescola.com/quimica/o-que-faz-com-que-cola-cole.htm
http://www.crq4.org.br/quimica_viva__colas_e_adesivos

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

CORANTE Ftalocianina azul



COPPER PHTHALOCYANINE - Ftalocianina Azul
 
       Ftalocianina azul BN, também chamado Monastral azul, azul ftalocianina (e outros) (CAS 147-14-8, EINECS 205-685-1), é um brilhante, cristalina, pigmento azul sintético do grupo dos corantes de ftalocianina. Ele foi desenvolvido como um pigmento em meados da década de 1930. Seu azul brilhante é freqüentemente usado em tintas e corantes. É altamente valorizado por suas propriedades superiores, tais como resistência à luz, poder de tingimento, poder de cobertura e resistência aos efeitos de álcalis e ácidos. Ele tem a aparência de um pó azul, insolúvel em água e a maioria dos solventes. A história anedótica do composto é que um químico da planta -ftalimida ICI estava perturbado pela contaminação azul do produto. Este foi atribuída a um sub-produto formado quando a ftalimida reagido com quantidades vestigiais de ferro a partir do reactor de metal. O químico recolheu amostras desse ácido sulfúrico azul e usando como solvente, conseguiu produzir um pigmento viável. Este foi convertido no cobre centrado azul e vendido sob o nome comercial de Monastral. Dificuldade foi experimentado na formação de dispersões estáveis com as primeiras formas alfa, especialmente em misturas com titânio rutilo, onde o pigmento azul tende a flocular. A forma beta mais estável, como foi melhorada a forma estabilizada de alfa. Hoje, existem formas ainda mais isoméricas disponíveis.

+ 1 SUGESTÃO DE LEITURA.....HISTÓRIA DO MUNDO EM 6 COPOS

      




 


       Tom Standage escolhe um ângulo inusitado para analisar as civilizações: as bebidas. Em seis copos, o autor mostra como a cerveja, o vinho, os destilados, o café, o chá e a Coca-Cola influenciaram os rumos da história mundial e definiram políticas e práticas sociais. Da pré- história à era da globalização, as sociedades elegeram diferentes bebidas e tiveram suas trajetórias fortemente ligadas a elas. A descoberta da cerveja na Mesopotâmia é associada ao estabelecimento de tribos nômades em locais fixos e à adoção da agricultura, e foi um dos fatores decisivos para o desenvolvimento da escrita. Muitos séculos depois, no apogeu da civilização grega, era o vinho que desempenhava o papel central nas relações sociais e religiosas, representando a sofisticação e a própria cultura gregas. Mais tarde, também os romanos o elegeram como símbolo de status e poder. Algumas bebidas determinaram até a política externa das nações. Foi o caso dos destilados, que influenciaram a relação das metrópoles européias com suas colônias e cuja taxação precipitou o processo de independência dos EUA. O mesmo ocorreu com o chá, responsável por embates no continente americano assim como na Ásia, onde as conturbadas relações com a China em torno do comércio das folhas resultaram na Guerra do Ópio e na exploração crescente da Índia. O café, uma descoberta árabe, teve grande sucesso na Europa, representando com perfeição os valores da era da razão. Os cafés públicos propiciavam o debate e a difusão de novas idéias, formando uma ágil rede de informações a Internet primitiva. A bebida que mais se identifica com os tempos atuais, porém, é a Coca-Cola. Encarnando os valores de liberdade individual e progresso, tornou-se um dos ícones da globalização. O autor termina sua viagem com um epílogo dedicado à água, base de todas as bebidas consumidas pelos seres humanos e fator cada vez mais determinante da geopolítica mundial.

Trabalhos acadêmicos: FICHAMENTO

DISPONÍVEL: http://monografias.brasilescola.com/regras-abnt/tipos-trabalhos-academicos-fichamento.htm
ACESSO: 10/11/2014

     De acordo com as atividades que estão sendo desenvolvidas no Grupo de Pesquisa e Alfabetização Científica "Química na Cabeça", o FICHAMENTO do Artigo OS BOTÕES DE NAPOLEÃO, A HISTÓRIA DA QUÍMICA E A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA, consta como o primeiro a ser realizado. Dessa forma, se faz necessário que os participantes tenham em mente o que caracteriza um fichamneto. A partir dessa necessidade, estou disponibilizando modelos e sugestões, que certamente muito contribuirão para a realização correta da atividade.
     Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos cursos de graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de organização metodológica, ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante. Os trabalhos, desde então, segundo o autor, dependerão “principalmente de seus objetivos e de natureza do próprio objeto abordado, assim como em função de exigências específicas de cada área do saber humano” (SEVERINO 2002 p. 129).

O fichamento

O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto. O trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento. De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura: cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, o título, o local de publicação, a editora e o ano da publicação. Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de citações. Cada professor pode seguir um modelo de fichamento, tendo em vista, que não existe um modelo pronto e/ou determinado. Assim sendo, os modelos apresentados são sugestões.


Modelo de fichamento de citações

Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação direta, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.
 
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30)

“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)
 
Modelo de fichamento de resumo ou conteúdoÉ uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras a interpretação do que foi dito.
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segunda capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.


Modelo de fichamento bibliográfico

É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher.


Por Marina Cabral da Silva

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CORANTE Verde Malaquita

            Após uma longa manhã de busca e discussão o Prof. Gladson encontrou a identificação do CORANTE desenhado na camisa. Lembrem apenas que há um excesso de ligações no carbono. Esse elemento só realiza quatro ligações e na estrutura o mesmo aparece com  5 ligações.


Estrutura derivada do grupo dos triarilmetano com dois substutuíntes dimetilamina.


4-((4-(dimetilamino)ciclohexa-2,5-dien-1-ilidene) (fenil) metil)-N,N-dimetilanilina



       A ESTRUTURA CORRETA É: