A
cola não é uma invenção recente. Seu primeiro uso data da época dos
Neandertais, há milhares de anos atrás. Ficou popular, no entanto, com artistas
egípcios, romanos e gregos. Egípcios usavam-na freqüentemente para produção de
papiros, enquanto os gregos e os romanos utilizavam a cola para pisos de
mosaico. Embora a cola branca de hoje em dia siga um diferente método de
produção, é notavelmente parecida àquela criada e usada nos tempos antigos. Atualmente,
a indústria química desenvolve e produz diferentes tipos de colas (também chamadas
de adesivos). Por exemplo, se os objetos que necessitam ser colados são
porosos, como a madeira, é possível utilizar uma cola à base de celulose e
acetona. Neste caso, o solvente evapora através dos poros, permitindo a secagem
e o endurecimento da cola. No entanto, quando se trabalha com superfícies não
porosas como chapas metálicas, por exemplo, recorre-se às colas à base de
epóxi, que não precisam de evaporação para secarem. Elas possuem um catalisador
e uma resina que, combinados, passam facilmente da consistência pastosa para a
sólida. Já para a colagem de vidros triplex, foram desenvolvidas as colas
derivadas de celulose e as acrílicas, que são transparentes.
Para que uma substância possa ser usada como cola, deve satisfazer aos seguintes requisitos gerais:
·
Aderir bem às superfícies a serem unidas,
quase como se executasse uma “fusão química” sobre os materiais; Para que uma substância possa ser usada como cola, deve satisfazer aos seguintes requisitos gerais:
· Completar os seus processos de endurecimento num tempo razoável, sem exigir a aplicação de temperaturas e pressões excessivas;
· Manter os materiais unidos, mesmo sob esforços mecânicos.
Antes
do surgimento da indústria química e das colas sintéticas, o homem já utilizava
colas naturais: cera de abelha, resina, borracha e goma-laca (produzida por
insetos parasitas que vivem em árvores). Acredita-se que os marceneiros
egípicios tenham sido os primeiros a produzir uma cola, a partir de restos de
animais, como espinhas de peixe, cascos, chifres, ossos, peles e tendões. As
colas vegetais feitas de goma liberada por certas árvores e plantas, as colas à
base de látex da borracha e as colas obtidas a partir do amido também possuem
origem antiga.
Alguns desses produtos naturais continuam sendo usados, principalmente nas marcenarias, mas as colas sintéticas à base de resinas acrílidas, vinílica,epoxi etc dominam o mercado atual. Têm aplicações em diversos seguimentos industriais, desde celulose e papel até automóveis e aviões.
Alguns desses produtos naturais continuam sendo usados, principalmente nas marcenarias, mas as colas sintéticas à base de resinas acrílidas, vinílica,epoxi etc dominam o mercado atual. Têm aplicações em diversos seguimentos industriais, desde celulose e papel até automóveis e aviões.
Tipos de cola mais comuns
· PVA (Poli Acetato de Vinila ou Acetato de Polivinila) ou Acrílica: Também conhecido como cola escolar ou cola branca. Esse tipo é solúvel em água e pode ser utilizado em madeiras, papéis, tecidos e couros;
· Silicone: Ideal para vidros e objetos expostos a umidade, como aquários, caixas d'água, frigoríficos, enfeites natalinos, entre outros;
· Celulósica: utilizada em vidros, papéis, tecidos e cerâmica;
· Látex: Usada em plásticos e borrachas;
Ingerdientes para “FAZER COLA”
A cola branca tradicional consiste em partes não
desejadas de animais normalmente encontradas em matadouros. Estas partes
incluem ossos, tendões, pés, peles, orelhas e rabos. No processo de fabricação moderno, substâncias químicas são
adicionadas para tingir a cola, limpar as peles ou neutralizar outras
substâncias químicas não desejadas.
Os fabricantes primeiramente lavam as partes dos animais
em uma lavadora industrial. Em seguida removem qualquer
sujeira que tenha sobrado na pele após o processo de lavagem. Depois de
removida a sujeira, as peles são embebidas em água para amaciá-las. Adiciona-se
cal para desmanchá-la. Finalmente, para remover o cal, são introduzidos ácido
acético ou clorídrico na mistura.
Engrossando a mistura
Os fabricantes colocam a "mistura", ou a
mistura de água-pele, para ferver em um tanque aberto. Esse processo de
aquecimento engrossa o produto e o transforma em um "licor de cola".
Depois que o licor de cola é aquecido e reaquecido várias vezes, ele é
resfriado. Isso transforma o licor em um uma substância sólida gelatinosa.
Toques finais
Para remover qualquer resíduo, os fabricantes adicionam
alúmen ou ácido. Se estiverem fazendo cola escolar tradicional, adicionam óxido
de zinco ao licor da cola. Finalmente, colocam a substância gelatinosa em
evaporadores à vácuo para secar a cola. Os evaporadores aumentam sua densidade.
Depois de várias horas sendo refrigerada, a cola está pronta para ser colocada
em frascos e enviada aos varejistas para venda.
Para colar, tem que haver atração
Quando
precisamos colar algo surge aquela dúvida: qual o melhor tipo de cola? Ao
contrário do que muita gente pensa, existe um tipo de cola para cada material específico.
O princípio fundamental é a afinidade da cola, ela precisa combinar com a
superfície que for colar. Por exemplo, uma cola de tecido não serve para colar
materiais plásticos, e vice-versa. É com base nesse princípio que existe uma
variedade de colas disponíveis no mercado: cola de sapateiro, cola branca
(PVA), cola quente, cola instantânea, cola de silicone, etc.
Sigas os passos de como fazer uma colagem bem feita:
1. Escolher: Antes de tudo é preciso
escolher a cola mais adequada, essa escolha depende do material a ser colado,
por exemplo, por que se usa a mesma cola para colar madeira e papel sendo que
estes dois objetos aparentam tanta diferença (o papel é mole e perecível e a
madeira é dura e resistente)?. Na verdade, esses objetos possuem em sua
composição uma matéria básica em comum: a celulose, até por que a matéria prima
para a fabricação de papel é a madeira. Feita a escolha do material é só passar
para o 2º passo:Sigas os passos de como fazer uma colagem bem feita:
2. Limpar: Fazer uma limpeza criteriosa do local a ser colado é importante, pois sujeiras como poeira e óleos, por exemplo, podem ser prejudiciais no processo.
3. Colar: A cola deve ser adicionada de forma uniforme sobre toda a superfície, é por isso que tem que ser totalmente atraída pelo material a ser colado.
O fato da cola ser atraída pela superfície de contato não basta para uma colagem eficiente. Se você observar criteriosamente uma superfície com a ajuda de um microscópio, vai ver que não é tão lisa como parece a olho nu, pelo contrário, é porosa e irregular. É justamente este aspecto que auxilia o processo, a cola penetra nos orifícios e se adere melhor ao objeto.
Outra pergunta que pode surgir é a seguinte: Por que a cola seca? As colas em geral são líquidas, ou seja, contêm água em sua composição. Quando você cola um objeto e o deixa ao ar livre, ocorre a perda de água (evaporação) da parte líquida da cola.
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080223160141AAXkGM6
http://www.brasilescola.com/quimica/o-que-faz-com-que-cola-cole.htm
http://www.crq4.org.br/quimica_viva__colas_e_adesivos
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