terça-feira, 11 de novembro de 2014

A QUÍMICA DA COLA - DESCUBRA A CIÊNCIA POR TRÁS DO GRUDE

 DISPONÍVEL: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-quimica-da-cola/
ACESSO: 11/11/2014    
 
 
       Você usa cola para fixar as figurinhas do seu álbum, para consertar a asa da xícara que você acabou de quebrar, para colar etiquetas em cadernos, livros ou para deixar recados no monitor de seu computador. Alguns profissionais usam cola para unir canos e impedir que a água vase pelas junções, para fixar carpetes ou para manter fixas as diferentes partes de um tênis ou sapato. Alguns produtos, como a fita adesiva (durex), o esparadrapo, os curativos adesivos do tipo band-aid, e os selos postais já vêm com cola. Mas, você já parou para pensar como a cola consegue colar?
       Para começo de conversa, é bom saber que existem três tipos de cola: as colas baseadas em água (como a cola branca que você usa na escola e a cola que existe no verso do selo postal); as colas baseadas em solventes (como a cola usada pelos sapateiros); e as colas que reagem quimicamente em contato com o ar (como as colas do tipo superbonder). Apesar dessas diferenças, todas elas possuem algo em comum: usam a propriedade adesiva de certos polímeros (naturais ou sintéticos) para manter as coisas unidas. Estes polímeros se ligam uns aos outros e as partes que se deseja unir, colando-as.
Polímeros são moléculas grandes formadas pela ligação de poucos tipos de moléculas menores. O amido de milho, por exemplo, que as mães costumam usar pra fazer aquele delicioso mingau pela manhã, é formado pela ligação de milhares de moléculas menores, chamadas de glicose. Curiosamente, o mingau também pode ser usado como cola.
      As colas com base em água são formuladas com polímeros, naturais (goma arábica, presente na borda de envelopes e no verso de selos) ou sintéticos (acetato de polivinila, ou PVA, o componente encontrado na cola escolar), dissolvidos em água. Elas devem ser usadas apenas na superfície de materiais porosos (como papel, tecido e madeira), pois não atuam em materiais não porosos (como vidros e plásticos). Na presença da água, os polímeros interagem pouco entre si, e a cola permanece líquida. Entretanto, quando aplicada sobre uma superfície porosa, a cola, além de permanecer entre as duas partes que deve colar, também penetra nos poros existentes na superfície destes materiais. Com o tempo, a água evapora lentamente, e os polímeros começam a interagir entre si e com o material sobre o qual foram aplicados, unindo as duas partes que estavam em contato. As colas com base aquosa são laváveis e perdem sua capacidade de aderência quando expostas à água, pois os polímeros responsáveis pela aderência se dissolvem neste meio.
      As colas com base em solvente (como a cola de sapateiro e as colas acrílicas) são formuladas com polímeros sintéticos (acrílico, policarbonato, poliestireno, policloropreno) que não são solúveis em água. Por isso, eles são dissolvidos em um solvente orgânico. Estas colas são capazes de unir superfícies com baixa porosidade, como plásticos, e vidros. Por causa do solvente, estas colas secam rapidamente, mas devem ser usadas apenas por adultos, pois os solventes de sua composição geralmente são tóxicos. Pelo fato de os polímeros que constituem estas colas não serem solúveis em água, elas não descolam quando são molhadas.
      As colas “químicas”, do tipo superbonder são formuladas com compostos que reagem quimicamente e formam polímeros em contato com a umidade do ar. Como o cianoacrilato O polímero formado enrijece rapidamente, colando fortemente as partes que se queria unir. Esta cola deve ser manuseada com cuidado, e apenas por adultos, pois além de colar papel, vidro, couro, plástico, cerâmica e metal ela também cola tecidos vivos, como a pele. Esta propriedade faz com que colas químicas formuladas com cianoacrilatos modificados sejam usadas em procedimentos cirúrgicos, substituindo os pontos superficiais para o fechamento da pele de perfurações da córnea.
 
Joab Trajano Silva,Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Como fazer cola em casa


Como fazer cola em casa


O QUE É COLA? COMO SURGIU? DE QUE FORMA FUNCIONA?


       

      A cola não é uma invenção recente. Seu primeiro uso data da época dos Neandertais, há milhares de anos atrás. Ficou popular, no entanto, com artistas egípcios, romanos e gregos. Egípcios usavam-na freqüentemente para produção de papiros, enquanto os gregos e os romanos utilizavam a cola para pisos de mosaico. Embora a cola branca de hoje em dia siga um diferente método de produção, é notavelmente parecida àquela criada e usada nos tempos antigos. Atualmente, a indústria química desenvolve e produz diferentes tipos de colas (também chamadas de adesivos). Por exemplo, se os objetos que necessitam ser colados são porosos, como a madeira, é possível utilizar uma cola à base de celulose e acetona. Neste caso, o solvente evapora através dos poros, permitindo a secagem e o endurecimento da cola. No entanto, quando se trabalha com superfícies não porosas como chapas metálicas, por exemplo, recorre-se às colas à base de epóxi, que não precisam de evaporação para secarem. Elas possuem um catalisador e uma resina que, combinados, passam facilmente da consistência pastosa para a sólida. Já para a colagem de vidros triplex, foram desenvolvidas as colas derivadas de celulose e as acrílicas, que são transparentes.
Para que uma substância possa ser usada como cola, deve satisfazer aos seguintes requisitos gerais:
·         Aderir bem às superfícies a serem unidas, quase como se executasse uma “fusão química” sobre os materiais;
·         Completar os seus processos de endurecimento num tempo razoável, sem exigir a aplicação de temperaturas e pressões excessivas;
·         Manter os materiais unidos, mesmo sob esforços mecânicos.

Antes do surgimento da indústria química e das colas sintéticas, o homem já utilizava colas naturais: cera de abelha, resina, borracha e goma-laca (produzida por insetos parasitas que vivem em árvores). Acredita-se que os marceneiros egípicios tenham sido os primeiros a produzir uma cola, a partir de restos de animais, como espinhas de peixe, cascos, chifres, ossos, peles e tendões. As colas vegetais feitas de goma liberada por certas árvores e plantas, as colas à base de látex da borracha e as colas obtidas a partir do amido também possuem origem antiga.
Alguns desses produtos naturais continuam sendo usados, principalmente nas marcenarias, mas as colas sintéticas à base de resinas acrílidas, vinílica,epoxi etc dominam o mercado atual. Têm aplicações em diversos seguimentos industriais, desde celulose e papel até automóveis e aviões. 

Tipos de cola mais comuns
·         Commons

·         Wikcionário
·         Epóxi: Muito versátil. Indicada para uso em metais, plásticos, cerâmicas, vidros e pedras;
·         PVA (Poli Acetato de Vinila ou Acetato de Polivinila)  ou Acrílica: Também conhecido como cola escolar ou cola branca. Esse tipo é solúvel em água e pode ser utilizado em madeiras, papéis, tecidos e couros;
·         Silicone: Ideal para vidros e objetos expostos a umidade, como aquários, caixas d'água, frigoríficos, enfeites natalinos, entre outros;
·         Celulósica: utilizada em vidros, papéis, tecidos e cerâmica;
·         Látex: Usada em plásticos e borrachas;

Ingerdientes para “FAZER COLA”
A cola branca tradicional consiste em partes não desejadas de animais normalmente encontradas em matadouros. Estas partes incluem ossos, tendões, pés, peles, orelhas e rabos. No processo de fabricação moderno, substâncias químicas são adicionadas para tingir a cola, limpar as peles ou neutralizar outras substâncias químicas não desejadas.

 Criando a mistura
Os fabricantes primeiramente lavam as partes dos animais em uma lavadora industrial. Em seguida removem qualquer sujeira que tenha sobrado na pele após o processo de lavagem. Depois de removida a sujeira, as peles são embebidas em água para amaciá-las. Adiciona-se cal para desmanchá-la. Finalmente, para remover o cal, são introduzidos ácido acético ou clorídrico na mistura.

Engrossando a mistura
Os fabricantes colocam a "mistura", ou a mistura de água-pele, para ferver em um tanque aberto. Esse processo de aquecimento engrossa o produto e o transforma em um "licor de cola". Depois que o licor de cola é aquecido e reaquecido várias vezes, ele é resfriado. Isso transforma o licor em um uma substância sólida gelatinosa.

Toques finais
Para remover qualquer resíduo, os fabricantes adicionam alúmen ou ácido. Se estiverem fazendo cola escolar tradicional, adicionam óxido de zinco ao licor da cola. Finalmente, colocam a substância gelatinosa em evaporadores à vácuo para secar a cola. Os evaporadores aumentam sua densidade. Depois de várias horas sendo refrigerada, a cola está pronta para ser colocada em frascos e enviada aos varejistas para venda.

Para colar, tem que haver atração
Quando precisamos colar algo surge aquela dúvida: qual o melhor tipo de cola? Ao contrário do que muita gente pensa, existe um tipo de cola para cada material específico. O princípio fundamental é a afinidade da cola, ela precisa combinar com a superfície que for colar. Por exemplo, uma cola de tecido não serve para colar materiais plásticos, e vice-versa. É com base nesse princípio que existe uma variedade de colas disponíveis no mercado: cola de sapateiro, cola branca (PVA), cola quente, cola instantânea, cola de silicone, etc.
Sigas os passos de como fazer uma colagem bem feita:
1. Escolher: Antes de tudo é preciso escolher a cola mais adequada, essa escolha depende do material a ser colado, por exemplo, por que se usa a mesma cola para colar madeira e papel sendo que estes dois objetos aparentam tanta diferença (o papel é mole e perecível e a madeira é dura e resistente)?. Na verdade, esses objetos possuem em sua composição uma matéria básica em comum: a celulose, até por que a matéria prima para a fabricação de papel é a madeira. Feita a escolha do material é só passar para o 2º passo:
2. Limpar: Fazer uma limpeza criteriosa do local a ser colado é importante, pois sujeiras como poeira e óleos, por exemplo, podem ser prejudiciais no processo.
3. Colar: A cola deve ser adicionada de forma uniforme sobre toda a superfície, é por isso que tem que ser totalmente atraída pelo material a ser colado.
O fato da cola ser atraída pela superfície de contato não basta para uma colagem eficiente. Se você observar criteriosamente uma superfície com a ajuda de um microscópio, vai ver que não é tão lisa como parece a olho nu, pelo contrário, é porosa e irregular. É justamente este aspecto que auxilia o processo, a cola penetra nos orifícios e se adere melhor ao objeto.
Outra pergunta que pode surgir é a seguinte: Por que a cola seca? As colas em geral são líquidas, ou seja, contêm água em sua composição. Quando você cola um objeto e o deixa ao ar livre, ocorre a perda de água (evaporação) da parte líquida da cola.


 
SITIOS CONSULTADOS:
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080223160141AAXkGM6
http://www.brasilescola.com/quimica/o-que-faz-com-que-cola-cole.htm
http://www.crq4.org.br/quimica_viva__colas_e_adesivos

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

CORANTE Ftalocianina azul



COPPER PHTHALOCYANINE - Ftalocianina Azul
 
       Ftalocianina azul BN, também chamado Monastral azul, azul ftalocianina (e outros) (CAS 147-14-8, EINECS 205-685-1), é um brilhante, cristalina, pigmento azul sintético do grupo dos corantes de ftalocianina. Ele foi desenvolvido como um pigmento em meados da década de 1930. Seu azul brilhante é freqüentemente usado em tintas e corantes. É altamente valorizado por suas propriedades superiores, tais como resistência à luz, poder de tingimento, poder de cobertura e resistência aos efeitos de álcalis e ácidos. Ele tem a aparência de um pó azul, insolúvel em água e a maioria dos solventes. A história anedótica do composto é que um químico da planta -ftalimida ICI estava perturbado pela contaminação azul do produto. Este foi atribuída a um sub-produto formado quando a ftalimida reagido com quantidades vestigiais de ferro a partir do reactor de metal. O químico recolheu amostras desse ácido sulfúrico azul e usando como solvente, conseguiu produzir um pigmento viável. Este foi convertido no cobre centrado azul e vendido sob o nome comercial de Monastral. Dificuldade foi experimentado na formação de dispersões estáveis com as primeiras formas alfa, especialmente em misturas com titânio rutilo, onde o pigmento azul tende a flocular. A forma beta mais estável, como foi melhorada a forma estabilizada de alfa. Hoje, existem formas ainda mais isoméricas disponíveis.

+ 1 SUGESTÃO DE LEITURA.....HISTÓRIA DO MUNDO EM 6 COPOS

      




 


       Tom Standage escolhe um ângulo inusitado para analisar as civilizações: as bebidas. Em seis copos, o autor mostra como a cerveja, o vinho, os destilados, o café, o chá e a Coca-Cola influenciaram os rumos da história mundial e definiram políticas e práticas sociais. Da pré- história à era da globalização, as sociedades elegeram diferentes bebidas e tiveram suas trajetórias fortemente ligadas a elas. A descoberta da cerveja na Mesopotâmia é associada ao estabelecimento de tribos nômades em locais fixos e à adoção da agricultura, e foi um dos fatores decisivos para o desenvolvimento da escrita. Muitos séculos depois, no apogeu da civilização grega, era o vinho que desempenhava o papel central nas relações sociais e religiosas, representando a sofisticação e a própria cultura gregas. Mais tarde, também os romanos o elegeram como símbolo de status e poder. Algumas bebidas determinaram até a política externa das nações. Foi o caso dos destilados, que influenciaram a relação das metrópoles européias com suas colônias e cuja taxação precipitou o processo de independência dos EUA. O mesmo ocorreu com o chá, responsável por embates no continente americano assim como na Ásia, onde as conturbadas relações com a China em torno do comércio das folhas resultaram na Guerra do Ópio e na exploração crescente da Índia. O café, uma descoberta árabe, teve grande sucesso na Europa, representando com perfeição os valores da era da razão. Os cafés públicos propiciavam o debate e a difusão de novas idéias, formando uma ágil rede de informações a Internet primitiva. A bebida que mais se identifica com os tempos atuais, porém, é a Coca-Cola. Encarnando os valores de liberdade individual e progresso, tornou-se um dos ícones da globalização. O autor termina sua viagem com um epílogo dedicado à água, base de todas as bebidas consumidas pelos seres humanos e fator cada vez mais determinante da geopolítica mundial.

Trabalhos acadêmicos: FICHAMENTO

DISPONÍVEL: http://monografias.brasilescola.com/regras-abnt/tipos-trabalhos-academicos-fichamento.htm
ACESSO: 10/11/2014

     De acordo com as atividades que estão sendo desenvolvidas no Grupo de Pesquisa e Alfabetização Científica "Química na Cabeça", o FICHAMENTO do Artigo OS BOTÕES DE NAPOLEÃO, A HISTÓRIA DA QUÍMICA E A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA, consta como o primeiro a ser realizado. Dessa forma, se faz necessário que os participantes tenham em mente o que caracteriza um fichamneto. A partir dessa necessidade, estou disponibilizando modelos e sugestões, que certamente muito contribuirão para a realização correta da atividade.
     Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos cursos de graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de organização metodológica, ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante. Os trabalhos, desde então, segundo o autor, dependerão “principalmente de seus objetivos e de natureza do próprio objeto abordado, assim como em função de exigências específicas de cada área do saber humano” (SEVERINO 2002 p. 129).

O fichamento

O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto. O trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento. De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura: cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, o título, o local de publicação, a editora e o ano da publicação. Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de citações. Cada professor pode seguir um modelo de fichamento, tendo em vista, que não existe um modelo pronto e/ou determinado. Assim sendo, os modelos apresentados são sugestões.


Modelo de fichamento de citações

Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação direta, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.
 
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30)

“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)
 
Modelo de fichamento de resumo ou conteúdoÉ uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras a interpretação do que foi dito.
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segunda capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.


Modelo de fichamento bibliográfico

É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher.


Por Marina Cabral da Silva

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CORANTE Verde Malaquita

            Após uma longa manhã de busca e discussão o Prof. Gladson encontrou a identificação do CORANTE desenhado na camisa. Lembrem apenas que há um excesso de ligações no carbono. Esse elemento só realiza quatro ligações e na estrutura o mesmo aparece com  5 ligações.


Estrutura derivada do grupo dos triarilmetano com dois substutuíntes dimetilamina.


4-((4-(dimetilamino)ciclohexa-2,5-dien-1-ilidene) (fenil) metil)-N,N-dimetilanilina



       A ESTRUTURA CORRETA É:
 
 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O Cimento e o Vidro


Em nosso cotidiano nos defrontamos com muitos processos reacionais. Alguns passam despercebidos, mas a sua importância é fundamental para o desenvolvimento das cidades. Um desses exemplos é a produção industrial do VIDRO e do CIMENTO.

O VIDRO
Acredita-se que o vidro já era conhecido desde 2500 a.C., pelos egípcios. Uma lenda conta que, em 1500 a.C., marinheiros fenícios já usavam “pedras” de Na2CO3 natural para fazer fogueiras nas praias e, com o fogo, pedaços de vidro eram produzidos (com o calor, o Na2CO3 reage com a areia, produzindo vidro).
Atualmente, o vidro comum é produzido pela mistura de areia (SiO2), soda ou barrilha (Na2CO3) e calcário (CaCO3), que é aquecida em fornos especiais, a cerca de 1500ºC. Ocorrem reações do tipo:

xNa2CO3 + yCaCO3 + zSiO2 → (Na2O)x . (CaO)y . (SiO2)z    + (x+y)CO2
                    
                              VIDRO
Esse é o vidro “incolor”; vidros coloridos são fabricados adicionando-se, à mistura inicial, pequenas quantidades de óxidos metálicos, como, por exemplo, Fe2O3 (que dá cor verde ao vidro), o CrO (cor azul) etc. O vidro fabricado com 10 a 15 % de óxido de chumbo (Pb3O4 – zarcão ou mínio) tem densidade e brilho elevados, é conhecido como cristal e usado na fabricação de vasos e taças.
O vidro não tem composição química nem forma cristalina definidas; é considerado um “sólido amorfo”, ou como dizem alguns autores, um “líquido super resfriado” que atingiu uma viscosidade tão alta que se comporta como um sólido.

A fibra de vidro (SiO2 puro), na forma de fios, está revolucionando as comunicações por  telefone, televisão, internet, etc. Além disso,  está sendo comercializada como forma de alongar as unhas e na indústria automobilística.


CIMENTO
Os povos antigos usavam gesso (CaSO4 . 2H2O) ou cal (CaO)  em suas construções. O cimento, tal como o conhecemos atualmente, foi criado em 1824, por Joseph Aspdin, na Inglaterra, perto da cidade de Portland – daí o nome cimento portland. Ele é fabricado aquecendo, em um forno rotatório a 1500ºC, uma mistura de calcário (CaCO3), argila(vários silicatos, principalmente o de alumínio) e areia. Do forno saem “pedregulhos” duros denominados clinquers, que, moídos, dão origem ao cimento. A composição do cimento é a seguinte: 60 a 67% de CaO, 17 a 25% de SiO2, 3 a 8% de Al2O3, 2 a 3% de MgO e 2 a 3% de FeO. Com água, o cimento endurece devido à cristalização dos silicatos de cálcio e alumínio. Junto com areia e pedras, o cimento endurece, formando o concreto (o concreto é “armado” com hastes de aço).

FONTE:
FELTRE, R. Química. Editora Moderna.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Links Didático

           Olá pessoal, em mais uma visita ao mundo virtual encontrei esse material para nos auxiliar em nossos conteúdos de química. Quando possível naveguem e descubram as maravilhas do conhecimento.
Abraços.

Links Didático Essential Chemistry, disponibiliza animações didáticas.
Animações e downloads, produzido pela Iowa University.
Animações em 3D, produzido pela UNICAMP
Chemistry Animations, apresenta diversos links de animações.
Simulações Interativas, produzido pela University of Colorado.
Dia-a-Dia Educação, arquivo de links com simulações
Site de Utilidades, calculadoras químicas, jogos, interativos.
Química Geral, teste seus conhecimentos de química geral
Anachem, Umea University disponibiliza vários materiais didáticos
Revista Virtual de Quimica, criada pela UFF,disponibiliza artigos
Wiley, disponilbiliza animações sobre alguns temas de bioquímica
Silberberg livro, diversas animações de multiplos temas de geral
Chemtour, Animações do livro química, ciência em contexto
Gilbert, Animação sobre cinética química
Química das Coisas,Site com diversos vídeos com temas variados
Vídeos Didáticos
Introdução à Química
Segurança Laboratório (Mr. Bean)
Fabricação de Pilhas

Pesquisadores da UFC desenvolvem software para o Ensino de Química

        O prof. do Departamento de Química da Universidade Federal do Ceará, Dr. José Nunes da Silva Júnior, e coordenador do Grupo de Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais para o Ensino de Química, junto com seu grupo finalizou um software, no formato de um jogo educacional, que oferece aos estudantes uma forma lúdica de revisar os conceitos abordados em Estereoquímica.
         O nome do jogo é Stereogame, o qual pode ser acessado gratuitamente através do seguinte
endereço: http://www.quimica.ufc.br/stereogame

 

TABELA PERIÓDICA INTERATIVA

         Olá, bom dia!
         Bem, em mais uma de minhas buscas pela net encontrei um excelente material para o estudo e melhor compreensão da Tabela Periódica. Além de nossas leituras sugiro que dêem uma olhada, na tabela periódica interativa que a fundação Technology, Entertainment, Design (TED), por meio de sua área voltada à educação, a TED-Ed, acaba de disponibilizar na internet. Nela, cada pequeno quadradinho da tabela periódica abre-se, como uma janela, para vídeos sobre cada um dos elementos. São 118 vídeos. Informação e explicações à beça.
          Vale a pena conferir!