terça-feira, 26 de agosto de 2014

Biodiesel - biocombustivel

 
 
DISPONÍVEL:http://www.meioambientenews.com.br/conteudo.ler.php?q%5B1%7Cconteudo.idcategoria%5D=39&id=111
ACESSO: 26/08/2014


O biodiesel é um combustível renovável ( biocombustível) e biodegradável, obtido comumente a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador (reação conhecida como transesterificação ). Pode ser obtido também pelos processos de craqueamento e esterificação.
O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções.
O nome biodiesel muitas vezes é confundido com a mistura diesel+biodiesel, disponível em alguns postos de combustível . A designação correta para a mistura vendida nestes postos deve ser precedida pela letra B (do inglês Blend). Neste caso, a mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.
Processo de fabricação
A reação de transesterificação
O biodiesel é comumente produzido por meio de uma reação química denominada transesterificação. No caso específico para a reação abaixo, os triacilgliceróis de origem animal/vegetal, reagem com o metanol, na presença de um catalisador, produzindo glicerol (subproduto) e o éster metílico de ácido graxo (biodiesel). A reação de transesterificação pode ser catalisada por ácido ou base.
Metanol versus etanol
No Brasil, atualmente, a vantagem na utilização do etanol para a produção do Biodiesel está na grande oferta deste álcool em seu território. Desta forma, os custos diferenciais de fretes, para o abastecimento de etanol abastecimento de metanol, em certas situações, poderão ser determinantes na escolha do alcool utilizado. Sob o ponto de vista ambiental, o uso do etanol (obtido a partir de fontes renováveis) leva vantagem sobre o metanol (geralmente obtido a partir do petróleo), no entanto é importante considerar que o metanol também pode ser obtido a partir da biomassa.
O uso de etanol
Um mito foi criado quanto à utilização de etanol no processo de transesterificação, dizendo que este não pode ser reagente do processo. Essa é uma conclusão incorreta, uma vez que tudo (quantidade de reagente, catalisadores etc.) depende do tipo de tecnologia utilizada.
O emprego de etanol anidro (grau de pureza maior que 99%) é necessário, pois a presença de água na reação de transesterificação leva ao surgimento de emulsões.
Fontes alternativas de óleos e gordurasO biodiesel pode ser produzido a partir de qualquer fonte de ácidos graxos, porém nem todas as fontes de ácidos graxos viabilizam o processo a nível industrial. Os resíduos graxos também aparecem como matéria-prima para a produção do biodiesel. Nesse sentido, podem ser citados os óleos de frituras, as borras de refinação, a matéria graxa dos esgotos, óleos ou gorduras vegetais ou animais fora de especificação, ácidos graxos, etc. Separação dos ésteres da glicerina
Após a reação de transesterificação, os ésteres resultantes devem ser separados da glicerina, dos reagentes em excesso e do catalisador da reação. Isto pode ser feito em 2 passos.
Primeiro, separa-se a glicerina via decantação ou centrifugação. Seguidamente eliminam-se os sabões, restos de catalisador e de metanol/etanol por um processo de lavagem com água e borbulhação ou utilização de silicato de magnésio, requerendo este último uma filtragem, ou por destilação, que dispensa o uso de produtos químicos para promover a purificação.
Influência da química dos ácidos graxos nas características do combustível
Os ácidos graxos diferem entre si a partir de três características:
01 o tamanho de sua cadeia hidrocarbônica;
02 o número de insaturações;
03 presença de grupamentos químicos.
Quanto maior a cadeia hidrocarbônica da molécula, maior o número de cetano e a lubricidade do combustível. Porém, maior o ponto de névoa e o ponto de entupimento. Assim, moléculas exageradamente grandes (ésteres alquílicos do ácido erúcico, araquidônico ou eicosanóico) devido ao processo de preaquecimento tornam o combustível de uso difícil em regiões com temperaturas baixas.
Quanto às insaturações, quanto menor o número de insaturações (duplas ligações) nas moléculas, maior o número de cetano do combustível, ocasionando uma melhor "qualidade à combustão". Por outro lado, um aumento no número de cetano ocasiona também um aumento no ponto de névoa e de entupimento (maior sensibilidade aos climas frios). Por outro lado, um elevado número de insaturações torna as moléculas menos estáveis quimicamente. Isso pode provocar inconvenientes devido a oxidações, degradações e polimerizações do combustível (ocasionando um menor número de cetano ou formação de resíduos sólidos), se inadequadamente armazenado ou transportado.
Desta forma, tanto os ésteres alquílicos de ácidos graxos saturados ( láurico, palmítico, esteárico) como os de poli-insaturados ( linoléico, linolênico) possuem alguns incovenientes. De uma forma geral, um biodiesel com predominância de ácidos graxos combinados mono-insaturados ( oléico, ricinoléico) são os que apresentam os melhores resultados.
Mistura biodiesel/diesel
O biodiesel pode ser usado misturado ao óleo diesel proveniente do petróleo em qualquer proporção, sem necessidade de qualquer alteração mecânica nos atuais motores a Diesel. Em alguns motores antigos, há a necessidade de alguns ajustes.
A concentração de biodiesel é informada por meio de uma nomenclatura específica, definida por "BX", onde X refere-se à percentagem em volume do biodiesel ao qual é misturado ao diesel do petróleo. Assim, B5, B20 e B100 referem-se, respectivamente às misturas de Biodiesel/Diesel contendo 5, 20 e 100% de biodiesel.
Importância estratégica
A produção do biodiesel pode cooperar com o desenvolvimento econômico de diversas regiões do Brasil, uma vez que é possível explorar a melhor alternativa de matéria-prima (fontes de óleos vegetais tais como óleo de mamona, de soja, de dendê, etc.) de cada região. O consumo do biodiesel e de suas misturas BX pode ajudar um país a diminuir sua dependência do petróleo (a chamada " petrodependência"), contribuir para a redução da poluição atmosférica, uma vez que o Biodiesel não contém enxofre em sua composição, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos propícias para outras atividades econômicas, promovendo assim, a inclusão social.
Projeto pilotoCidades como Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil, possuem frota de ônibus para transporte coletivo movida a biodiesel. Esta ação reduziu substancialmente a poluição ambiental, aumentando, portanto, a qualidade do ar e, por conseqüência, a qualidade de vida num universo populacional de três milhões de habitantes.
Acredita-se que até 2010 mais de quinhentas cidades estarão com o biodiesel em suas bombas.

As vantagens do biodieselÉ energia renovável. As terras cultiváveis podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel.

É constituído por carbono neutro, ou seja, o combustível tem origem renovável ao invés da fóssil. Desta forma, sua obtenção e queima não contribuem para o aumento das emissões de CO2 na atmosfera, zerando assim o balanço de massa entre emissão de gases dos veículos e absorção dos mesmos pelas plantas.

Contribui para a geração de empregos no setor primário, que no Brasil é de suma importância para o desenvolvimento social. Com isso, evita o êxodo do trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país.

Com a incidência de petróleo em poços cada vez mais profundos, muito dinheiro esta sendo gasto na sua prospecção, o que torna cada vez mais onerosa a exploração e refino das riquezas naturais do subsolo do Brasil, havendo então a necessidade de se explorar os recursos da superfície, o que pode ter um fim social melhor para o país, visto que o cultivo e a colheita de plantas oleaginosas, tais como a mamona e o pinhão manso, são plantas naturais do semi-árido e não requerem nenhum investimento e uma vez que até a colheita será feita manualmente pelos próprios nordestinos, evitando o êxodo rural para os grandes centros.

Nenhuma modificação nos atuais motores do tipo ciclo diesel faz-se necessária para misturas de biodiesel com diesel de até 20%, sendo que percentuais acima de 20% requerem avaliações mais elaboradas do desempenho do motor.
Desvantagens na utilização do BiodieselNão se sabe ao certo como o mercado irá assimilar a grande quantidade de glicerina obtida como subproduto da produção do biodiesel (entre 5 e 10% do produto bruto).

No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais que são importantes bolsões de biodiversidade. Muitas espécies poderão deixar de existir em consequência do avanço das áreas agrícolas, entre as espécies, podemos citar o orangotango ou o rinoceronte de Sumatra. Embora no Brasil, muitas lavouras não serem ainda utilizadas para a produção de biodiesel, essa preocupação deve ser considerada.

A produção intensiva da matéria-prima de origem vegetal leva a um esgotamento das capacidades do solo, o que pode ocasionar a destruição da fauna e flora natural, aumentando portanto o risco de erradicação de espécies e o possível aparecimento de novos parasitas, como o parasita causador da Malária .

O balanço de CO2 do biodiesel não é neutro se for levado em conta a energia necessária à sua produção, mesmo que as plantas busquem o carbono à atmosfera: é preciso ter em conta a energia necessária para a produção de adubos, para a locomoção dos tratores agrícolas, para a irrigação, para o armazenamento e transporte dos produtos.

Cogita-se a que poderá haver uma subida nos preços dos alimentos, ocasionada pelo aumento da demanda de matéria-prima para a produção de biodiesel. Como exemplo, pode-se citar alguns fatos ocorridos em Portugal, no início de Julho de 2007, quando o milho era vendido a 200 euros por tonelada (152 em Julho de 2006), a cevada a 187 (contra 127), o trigo a 202 (137 em Julho de 2006) e o bagaço de soja a 234 (contra 178).

Programa Biodiesel no Brasil
O Programa Biodiesel é um projeto do governo brasileiro que tem como missão, promover a curto prazo, a fusão dos recursos renováveis (combustível vegetal) com os esgotáveis (petróleo), subentendendo-se que somente as refinarias autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) do Brasil poderão proceder a mistura dos esgotáveis com os renováveis e a conseqüente comercialização através de conveniados.
Faça você mesmo: "biodiesel"
O texto abaixo descreve duas maneiras simplificadas (chamadas de Composição A e Composição B) de se produzir, de forma caseira, ésteres de ácidos graxos. É importante saber que os ésteres produzidos só poderão ser classificados como "Biodiesel" se atenderem a critérios mínimos de qualidade. No Brasil, o Regulamento Técnico nº 4 da ANP define que as características do biodiesel serão determinadas mediante o emprego das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), das normas internacionais American Society for Testing and Materials (ASTM), da International Organization for Standardization (ISO) e do Comité Européen de Normalisation (CEN).
A produção de ésteres para o consumo em motores a combustão pode ser feita livremente por qualquer produtor rural. Por não tratar-se de uma riqueza de subsolo mas sim um derivado do solo, sua livre comercialização está sendo discutida em diversos países.
Segundo as recomendações dos fabricantes de motores, o uso de um combustível impróprio, que não atende aos critérios de qualidade, pode causar danos ao motor.
Acerca da comercialização no Brasil:
"Qualquer óleo para uso em combustivel só poderá ser comercializados pelos produtores de biodiesel, importadores e exportadores de biodiesel, distribuidores de combustíveis líquidos e Refinarias."

Parágrafo único:
'Somente os Distribuidores de combustíveis líquidos e as refinarias autorizadas pela ANP poderão proceder a mistura óleo diesel/biodiesel – B2, contendo 98% em volume de óleo diesel, conforme a especificação da ANP, e 2% em volume de biodiesel, respectivamente, para efetivar sua comercialização'
AtençãoO metanol é tóxico, provoca cegueira por dano ao nervo ótico e queimaduras profundas na pele. Em contacto com a pele, lavar de imediato; em contacto com os olhos, lavar por pelo menos 15 minutos e contactar de imediato o hospital. O metanol ferve a 65 °C. Portanto, nunca aquecer o óleo a mais de 55 °C. É também altamente inflamável. Nunca respirar os vapores do metanol e jamais executar a fervura fora de uma capela de exaustão ou ambiente com a mínima exaustão necessária.
Obs.: Vapores de metanol são liberados mesmo à temperatura ambiente, sendo portando desaconselhado qualquer manuseio sem os devidos cuidados, equipamentos e ambiente adequado.
O hidróxido de sódio (soda cáustica) também é tóxico e pode provocar queimaduras se em contato com a pele. Em caso de acidente, lavar com água corrente em abundância. Apenas lave abundantemente o local atingido e jamais tente neutralizar a soda cáustica com um ácido (como o vinagre). Ao sinal de alergias e irritações, procure um médico.
Use sempre equipamento de protecção, tais como óculos, luvas e vestuário de algodão comprido.
Este experimento possui certo nível de perigo, sobretudo porque algumas técnicas de controle de temperatura não são tão precisas, e ao menor descuido, o ponto de ebulição do metanol é atingido, logo o risco de haver fervura e contaminação do ambiente com metanol são grandes.
Composição A
1000 mL de óleo novo
220 mL de metanol
5 g de soda cáustica (NaOH), também chamado de hidróxido de sódio
Procedimento de preparo para a Composição A
Aquecer o óleo a 55 ºC.

Misturar a soda com o metanol e obter um metóxido.

Misturar o metóxido com o óleo quente e agitar por 20 minutos.

Deixar descansar.

Ao fim de 30 minutos, retirar a glicerina do fundo.

Adicionar 220 mL de água tépida e agitar com muito cuidado.

Remover a água, que deve estar turva.

Repetir várias vezes, aumentando a intensidade do agitar até que a água fique transparente.
Composição B e procedimento de preparo
A reação de transesterificação é realizada em um reator de 5 L, provido de camisa de circulação de água aquecida e agitação mecânica. O sistema permanece a 50 ºC e então 3 L de óleo neutro de soja são adicionados. Quando o sistema atinge 45 ºC, a solução de 1,5 L de metanol anidro e 15 g do catalisador NaOH é adicionada, estabelecendo-se este momento como sendo o tempo zero da reação. O tempo de reação é de 5 min, pois neste tempo pode-se constatar a conversão completa de ésteres pelo escurecimento brusco da mistura, seguida de retorno da coloração inicial. Após o término da reação, 600 g de glicerina P. A. são adicionados para acelerar a formação da fase inferior. Isso resulta na formação de uma fase superior correspondente aos ésteres metílicos e uma fase inferior contendo a glicerina. A fase inferior contém também o excesso de metanol, o hidróxido de sódio remanescente, junto com sabões formados durante a reação e alguns traços de ésteres metílicos e glicerídeos parciais (mono, di ou até mesmo triglicerídeos).
Após a separação das duas fases por decantação, os ésteres obtidos são então purificados por meio da lavagem com uma solução contendo 1,5 L de água destilada a 90 ºC e 0,5% de HCl concentrado. Com isso, o catalisador remanescente da reação é neutralizado, fato confirmado com a análise da água de lavagem com indicador fenolftaleína 1%. A fase aquosa é separada do éster por decantação e os traços de umidade são eliminados pela filtração posterior com sulfato de sódio anidro. A fase inferior separada é submetida a uma destilação a 80 ºC sob vácuo moderado, para recuperação do excesso de metanol, e a glicerina permanece.
Aspectos econômicos do biodiesel
Em 2002, a demanda total de diesel no Brasil foi de 39,2 milhões de metros cúbicos, dos quais 76% foram consumidos em transportes. O país importou 16,3% dessa demanda, o equivalente a US$ 1,2 bilhão. Como exemplo, a utilização de biodiesel a 5% no país, demandaria, portanto, um total de dois milhões de metros cúbicos .
Fonte:WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.


Pingou, lavou! Entenda a ação dos detergentes.

ACESSO: 26/08/2014
 
Até quem só chega perto das pia para deixar louças sujas sabe que, para limpá-las, é preciso usar detergente. Mas, com certeza, nem imagina o porquê! Para acabar com essa dúvida, que aflige mesmo o mais experiente lavador de pratos, preste atenção…
Se você já tentou lavar louça engordurada só com água, viu que não dá certo. Mas qual é a função do detergente nessa história? (foto: Flickr / Ias - initially / (a href=https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/deed.pt)CC BY-NC-ND 2.0(/a)
Se você já tentou lavar louça engordurada só com água, viu que não dá certo. Mas qual é a função do detergente nessa história? (foto: Flickr / Ias – initially / CC BY-NC-ND 2.0 )

Só com água não é possível limpar algo engordurado. Afinal, a água não se mistura à gordura, pois as partículas que formam essas substâncias – as moléculas de água e gordura – tendem a se afastar umas das outras. “O detergente, porém, reduz essa repulsão. Então, a gordura se mistura a água e é possível retirá-la”, explica Neide Miyazaki, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz.
As moléculas de detergente têm uma parte que é atraída pela água e outra, pela gordura (veja o desenho). Ao por detergente sobre uma superfície engordurada e jogar água, parte da molécula de detergente se aproxima da gordura e parte, da água, permitindo, assim, arrastar a gordura.
(gráfico: Nato Gomes)
(gráfico: Nato Gomes)

Se é bacana saber como o detergente atua, chato é descobrir que ele pode poluir rios, lagos etc. Para evitar que isso ocorra, no entanto, não é preciso deixar a pia cheia de louça suja. Basta usar detergentes biodegradáveis, que não poluem o ambiente. “Esses produtos não são tóxicos para os microrganismos aquáticos”, conta Neide. “Suas moléculas podem ser quebradas em partes menores e digeridas por eles”.
Agora que você já sabe tudo sobre como funciona o detergente, que tal colocar a mão na massa e ajudar com a louça suja do almoço?
(Esta é uma reedição do artigo “Ciência nas prateleiras”, publicado na CHC 134.)
Mara Figueira,Instituto Ciência Hoje/ RJ

Captura eficiente / Cientistas brasileiros desenvolvem pó capaz de retirar o gás carbônico do ar e reduzir a poluição atmosférica. O produto pode ser empregado em filtros domésticos, em indústrias e na construção civil.

DISPONÍVEL: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/08/captura-eficiente
ACESSO: 26/08/2014
                  
Por: Lucas Lucariny
Publicado em 19/08/2014 | Atualizado em 19/08/2014
Captura eficiente

Pó desenvolvido por brasileiros captura o gás carbônico do ar. Se usado em larga escala por indústrias, o produto pode contribuir para reduzir a emissão desse gás-estufa na atmosfera. (foto: Tyra Koppenol/ Freeimages)

A emissão desgovernada de gás carbônico (CO2) na atmosfera pelo homem tem sido apontada como uma das principais causas do aquecimento global. Para amenizar o problema, cientistas estudam materiais para retirar esse gás-estufa do ar. É o caso de um grupo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que desenvolveu um pó capaz de capturar o CO2 ao seu redor.
O produto, branco, semelhante a um talco, contém uma substância à qual o dióxido de carbono livre no ar se liga, sendo, assim, retirado da atmosfera. O material pode ser usado para fabricação de filtros de ar, que poderiam ser empregados por indústrias, e até na construção civil, misturado ao cimento e ao concreto. Chaminés de fábricas, por exemplo, poderiam ser revestidas internamente com o pó, que capturaria o CO2 dos gases expelidos.
O material pode ser usado para fabricação de filtros de ar, que poderiam ser empregados por indústrias, e até na construção civil, misturado ao cimento e ao concreto
Materiais capturadores de carbono já são utilizados por indústrias de produção de energia, principalmente por termoelétricas a carvão nos Estados Unidos, onde a medida é obrigatória. Mas a química Heloise Pastore, coordenadora do Grupo de Peneiras Moleculares Micro e Mesoporosas (GPM3) da Unicamp, que criou o novo material, aponta que sua invenção é mais vantajosa. “A maioria dos produtos empregados hoje apresenta forma líquida, que, durante o uso, gera um spray de gases corrosivos, muito prejudicial às plantas industriais”, diz.
Segundo Pastore, testes realizados em laboratório mostraram que cada grama do pó captura 0,28 g de gás carbônico do ar. “A monoetanolamina (MEA), por exemplo, um dos líquidos usados atualmente para esse fim, absorve 0,12 g de CO2 por grama do produto, menos da metade do que o sólido que criamos”, compara.
A pesquisadora acrescenta que o pó desenvolvido por sua equipe – com o apoio a Petrobras – ainda gera calor durante o processo de captura, o que facilita o reaproveitamento do CO2 e a reciclagem do próprio pó. Ela explica que esse calor pode ser usado para liberar o CO2 já capturado por outro lote de pó, permitindo a reutilização do gás em reações químicas e do material sólido em novos ciclos de captura.
É exatamente nesse reaproveitamento do carbono capturado pelo composto que a próxima fase da pesquisa do GPM3 se concentra. O grupo irá começar a estudar no segundo semestre de 2014 formas de aplicação para o carbono retirado do ar.
Pó para remover gás carbônico
 
O carbono capturado pelo pó (na foto) poderá ser reutilizado na fabricação de novos produtos, como o plástico. (foto: Heloise Pastore)
 
“A nossa ideia é reaproveitá-lo de uma forma simples e de modo que ele não volte para a atmosfera por um longo prazo”, afirma Pastore. “Seu uso pode ser viável na produção de plásticos ou em reações químicas em laboratório.”
A química destaca o custo relativamente barato do pó criado pelo seu grupo e a viabilidade da sua produção em larga escala.
Há, no Brasil todo, grupos que buscam maneiras de possibilitar a captura de carbono. Segundo Pastore, esse processo, que não é muito utilizado no país, deveria receber mais atenção das autoridades. “Enquanto nos Estados Unidos o uso de capturadores é obrigatório, aqui no Brasil falta uma tomada de atitude”, pondera. “Deveria haver uma conscientização das empresas que geram CO2, além da criação de leis e multas para impulsionar o uso dos absorvedores do gás.”

Lucas Lucariny
Ciência Hoje On-line

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A QUÍMICA DO AMOR


A QUÍMICA DO CHOCOLATE


A Química dos Detergentes


A Química do Sal


A QUÍMICA DA PASTILHA ELASTICA


Vídeo: FILTRAÇÃO, DIFUSÃO E OSMOSE

DISPONÍVEL: http://www.quimica.com.br/pquimica/videos/aulas-auxilio-para-professores-e-alunos-video-e-musica/
ACESSO: 25/08/2014

Ensino de Química - Indústria precisa de quem sabe Química

DISPONÍVEL:http://www.quimica.com.br/pquimica/quimica-2/iyc-2011-ensino-de-quimica-industria-precisa-de-quem-sabe-quimica/
ACESSO: 25/08/2014

De um químico, a indústria espera que ele saiba Química. A aparente tautologia merece atenção. “Não é prático exigir que a universidade forme especialistas para cada indústria, portanto quem estuda Química precisa estudá-la enquanto ela mesma, não importa a circunstância”, comentou o químico Jorge Fazenda, ex-diretor técnico das Tintas Coral, com mais de três décadas de experiência profissional, atualmente diretor técnico do Congresso Internacional de Tintas organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Tintas (Abrafati). “A universidade precisa fazer isso com excelência, porque assim os formandos podem se tornar bons professores, profissionais de petróleo, tintas, petroquímica e tantas outras coisas.”
Fazenda observa que a indústria precisa de profissionais que tenham uma postura crítica química sobre os processos e situações industriais. Isso significa “saber se virar quando aparece um problema novo, sem ter de recorrer ao professor ou ao chefe”, explicou. De uma forma geral, ele considera que as escolas tradicionais continuam a formar químicos muito bons, até mesmo melhores que os antigos. “Os alunos de hoje têm muito mais acesso às informações”, justificou.
Apesar disso, ele critica uma certa miopia da organização dos cursos superiores, quase sempre dedicados às reações de síntese. “A indústria de preparações, baseada em misturas, é uma das maiores contratadoras de químicos e não é prestigiada”, reclamou. As tintas, como os cosméticos e os adesivos, também exigem conhecimentos específicos. “Uma tinta tem entre dez e doze constituintes básicos, e o químico precisa conhecer bem cada uma dessas substâncias, suas interações e sua aplicação quantitativa”, exemplificou.
trabalhos, com bons resultados”, comentou.
Embora defenda uma formação científica forte, Fazenda destaca que os professores universitários devem buscar
Fazenda explicou que as tintas olham para a polimerização das resinas em duas etapas. A primeira, durante a preparação do polímero básico no processo industrial (vinílicos, poliésteres, epóxis, acrílicos etc.), dependentes de reações químicas típicas. “As grandes companhias produzem seus próprios polímeros, enquanto as de médio porte fazem só alguns deles, e as pequenas os compram de fornecedores especializados”, informou. Há uma tendência à verticalização, quando viável economicamente.
Porém, no caso das tintas, há um segundo momento importante, encontrado logo após a aplicação do produto sobre a superfície a revestir. “É a hora de formar a película nas condições desejadas em cada caso: a automobilística usa estufas, a madeireira aplica radiação ultravioleta, enquanto as paredes só passam pela secagem”, comentou. Cada uma dessas situações precisa ser desenhada desde o começo do processo pelo químico formulador, com o objetivo de produzir o melhor resultado possível. “O diferencial das tintas é esse: o produto final não está nas latas, mas na película seca”, ressaltou.
A Abrafati oferece um curso introdutório para a ciência de tintas, com a finalidade de nivelar conhecimentos dos profissionais do ramo. “A Faculdade Oswaldo Cruz oferece um curso de especialização em tintas, dentro dos critérios do MEC, com 380 horas/aula mais 40 horas de  nas reações de interesse industrial os exemplos para suas aulas. “Isso dá uma visão mais prática, mostra como a Química se insere no mundo real”, sugeriu. Ele também aconselha a adaptação dos currículos aos novos conhecimentos científicos, além de adotar abordagens multidisciplinares.
Um problema identificado pelo profissional de longa carreira está no academicismo exagerado de algumas escolas. “Os docentes são avaliados mais pela produção científica do que pela sua capacidade didática; é preciso valorizar também o professor universitário”, aconselhou. Na sua opinião, carreiras exclusivamente acadêmicas podem fomentar o velho antagonismo entre universidade e empresa. “As grandes indústrias mundiais mantêm vínculos fortes com universidades, há uma colaboração e interesse mútuo, ao contrário do que se vê no Brasil”, lamentou. Até há alguns anos, era impossível para as indústrias brasileiras contratar serviços nas universidades. “Não havia nem como fazer os pagamentos de forma adequada”, disse.
Química e Derivados, ensino de química Jorge Fazenda, Congresso Internacional de Tintas, Abrafati
Fazenda: academia poderia dar mais atenção às preparações
A formação dos técnicos químicos é considerada adequada por Fazenda, salientando a importância de essa opção permitir o acesso ao curso universitário, se o profissional assim desejar. Para ele, como as maiores responsabilidades recaem sobre os profissionais de nível superior, a seleção destes é sempre mais crítica. “Enquanto ainda estava na indústria, percebia nos recém-formados uma grande dificuldade de comunicação, derivada da falta de leitura e de treino escrito”, comentou. “Isso não é problema da Química, mas influía negativamente na escolha dos candidatos.” A avaliação nesses casos começava pela experiência profissional anterior; para os iniciantes, contar com um diploma de uma das escolas de primeira linha era fundamental.
Quanto ao ensino de Química no nível médio (o velho colegial ou científico), Fazenda o classifica como horrível. “Existem cursos de licenciatura, mas quem é que vai querer dar aulas disso hoje em dia, especialmente na rede pública, com todas as dificuldades?”, lamentou. “Os jovens só começam a entender a Química no primeiro ano da faculdade.” Ele ressalta a necessidade de reservar parte do tempo de aula para experimentos práticos, sem os quais fica prejudicada a compreensão da ciência.
Um forte argumento para que alunos e universidades se interessem mais pelas indústrias de preparação está no fato de elas não exigirem nem muito capital, nem muita tecnologia para serem iniciadas. “São uma grande porta de entrada para quem tem espírito empreendedor”, afirmou Fazenda. Ele comentou que mais da metade da produção de tintas no mundo está nas mãos de poucas empresas, que são potentes conglomerados químicos. “Mas qualquer um pode montar uma fábrica para atender nichos de mercado e ganhar dinheiro, por isso os cursos superiores precisam olhar para aplicações diárias, elas ajudam também a empreender”, enfatizou.

QUÍMICOS ANALÍTICOS NO VELHO OESTE

Um pouco de humor faz bem à saúde
A charge remete a uma ideia do rigor de um trabalho analítico, mesmo qualitativo para que os resultados sejam confiáveis, inclusive no que tange à área de ensino.
Boa noite.
DISPONÍVEL: https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj

TVQ - 2014......PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES!

Vejam que excelente oportunidade para aqueles alunos que não se inscreveram no Torneio Virtual de Química - 2014: AS INSCRIÇÕES FORAM PRORROGADAS!!!!
Então vamos aproveitar.....
Leiam:
 
Gostaria de ver sua escola participando de uma competição nacional acadêmica de Química organizada por alunos do Instituto de Química da UNICAMP?
As inscrições inicialmente iriam até hoje, dia 24 de agosto, porém foram prorrogadas até o dia 27 de agosto!
Trata-se do Torneio Virtual de Química 2014, cujo site pode ser acessado por este link. Podem participar estudantes matriculados no Ensino Médio e/ou Técnico em 2014. Todos os estudantes que participarem da 3ª Fase receberão certificado de participação. Os mais bem classificados receberão medalhas, conforme estabelece o Edital disponível em nosso site.
O download da prova e o formulário de
inscrição encontram-se disponíveis em:
Atenciosamente,
Raul Machado - Membro da Comissão Organizadora

Videos interessantes!

Olá pessoal, bom dia!
Eis que procurando na rede encontrei alguns videos interessantes. O primeiro link é da UNICAMP. Lá o pessoal se dedica ao desenvolvimento de softwares explicativos sobre alguns assuntos da Química. Não deixem de olhar. Abraços e ótima semana.
Diversas Animações de Química
http://www.quimica3d.com/br/acesso.php
http://www.stefanelli.eng.br/webpage/simtermo/i-termodinamica.html

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

TORNEIO VIRTUAL DE QUÍMICA 2014

Olá pessoal, que tal nos movimentarmos mais heim?
Bem, os alunos do Instituto de Química da UNICAMP anualmente organizam o TVQ - Torneio Virtual de Química. Entrem no sitio e façam a inscrição, ainda dá tempo.

Vejam o convite abaixo:

Trata-se do Torneio Virtual de Química 2014, cujo site pode ser acessado por este link. Podem participar estudantes matriculados no Ensino Médio e/ou Técnico em 2014. Todos os estudantes que participarem da 3ª Fase receberão certificado de participaçãoOs mais bem classificados receberão medalhas, conforme estabelece o Edital disponível em nosso site.

O download da prova e o formulário de inscrição encontram-se disponíveis em:

Inscreva o maior número de estudantes interessados que puder. Agradecemos pelo seu interesse e desejamos uma boa prova a todos.

Atenciosamente,

Raul Machado - Membro da Comissão Organizadora 


terça-feira, 19 de agosto de 2014

PRA QUÊ SERVE A QUÍMICA?????? Minimamente para que eu não seja uma ignorante!!!

Essa poderia ser uma boa resposta a atriz Denise Fraga, quando no último dia 03 escreveu em sua coluna na Folha de São Paulo sobre seu anseio por eliminar a referida disciplina do currículo escolar. Não bastasse o repúdio que os alunos naturalmente desenvolvem pelas Ciências, ainda nos surge alguém com um conhecimento restrito sobre a importância de se conhecer mesmo minimamente, o que nota-se não ser o caso da citada personalidade, para ofuscar o trabalho que muitos profissionais vêm desenvolvendo nos últimos anos para a melhoria do ensino e aprendizado em Química, especificamente. Contudo, muito sabiamente e de forma bastante esclarecedora, certamente para que pudesse ser compreendida por todos, até mesmo por aqueles que ao longo de sua vivência escolar tiveram dificuldade de compreender a aplicabilidade dos conhecimentos químicos, o Presidente da ABQ, Sr. Adriano Andricopulo, posiciona-se publicamente em defesa da Ciência/Química, bem como dos profissionais da area, que não brincam quando estão em laboratórios desenvolvendo pesquisas para descobrir ou mesmo aprimorar medicamentose/ou tratamentos de saúde.
Edneide Silva
Ma. em Ensino de Química

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como preparar e apresentar um Seminário

                                                         
Objetivos
Ao final da sequência de atividades, espera-se que os alunos sejam capazes de:
- Apropriar-se de procedimentos de escuta e participação de uma exposição oral e de um seminário;
- Organizar a sua apresentação de maneira a possibilitar a compreensão da audiência;
- Apropriar-se de procedimentos de planejamento, produção e revisão de uma exposição oral;
- Compreender as características fundamentais da organização interna de uma exposição oral;
- Utilizar o registro adequado de fala ao organizar a exposição;
- Utilizar os recursos auxiliares mais adequados à compreensão do aspecto focalizado;
- Reconhecer e utilizar as marcas lingüísticas características de uma exposição oral em um seminário.

Organização da sala
No momento da apresentação, organize o espaço de forma a facilitar o trabalho. Garanta que os ouvintes possam ver e ouvi-los. Círculo e semicírculo geralmente são disposições mais adequadas, principalmente se o debate estiver previsto na apresentação.

Introdução
O seminário tem por objetivo informar uma determinada audiência sobre um determinado tema. É uma situação comunicativa que prevê várias exposições de aspectos diferenciados de um tema comum. Por isso, é situação privilegiada de estudo nas mais diversas áreas: história, Matemática, Geografia, educação Física, ou seja, presta-se ao trabalho com todas as áreas do currículo escolar.
Trata-se de uma situação comunicativa em instância pública - a escolar - que prevê diferentes exposições orais articuladas, mediadas por um coordenador que, ao final, pode tentar articular as diferentes exposições procurando a melhor compreensão do tema pela audiência.
Essas exposições podem ser sustentadas por recursos materiais diversos (retroprojetor, slides, vídeo, Power Ponit, datashow, quadros-sinóticos, músicas, fotografias, apresentações musicais e de dança, tudo o que for mais adequado para esclarecer a audiência sobre o tema), inclusive por esquema escrito que sintetize as principais ideias que serão focalizadas.
Em instâncias acadêmicas, um seminário pode pressupor a organização de um caderno de resumos das exposições que serão feitas, a ser distribuído antecipadamente para a audiência. Da mesma forma, pode pressupor a organização de um volume, posterior às apresentações, com artigos expositivos de cada uma das falas realizadas.

Desenvolvimento das atividades
A organização de um seminário e de cada umas das exposições orais que o compõem precisa dar-se em dois grandes eixos: o da alimentação temática e o da organização da exposição, propriamente.
A alimentação temática é fundamental para que se estude, de fato, o aspecto do conhecimento que se pretende trabalhar. Para esse estudo, é necessário ler textos que apresentem as informações necessárias para a aprendizagem. A exposição oral (assim como o resumo antecipado, se houver, e também o artigo expositivo ou ensaio posteriores ao seminário) pressupõe articulação de informações e seleção daquelas que forem consideradas fundamentais para o tratamento do assunto, de modo a garantir a compreensão da audiência.

1ª etapa
Levantamento prévio dos alunos a respeito do que vem a ser um seminário:
a) o que é um seminário;       b) qual a sua finalidade;        c) como se organiza;  d) quem dele participa;
e) quais os papeis/funções dos participantes;          f) em que lugares/espaços sociais costumam acontecer                                                                         seminários.

A seguir, o contexto de produção do seminário deve ser definido:
a) determine a finalidade;
b) defina quem serão os interlocutores;
c) defina o espaço no qual se realizará (escola, por exemplo, ou classe...).
Além disso, a determinação da data, grupos  e planejamento de modo geral devem ser definidas.

2ª etapa
Elaboração de um roteiro para orientar a apresentação do grupo:
a) qual a finalidade do seminário;
b) quais foram os participantes;
c) como foi organizado: ordem de participação; função dos participantes, por exemplo;

Ao final o grupo deve se reunir e auto-avaliar, considerando:
a) como se deu a exposição de cada participante: como iniciou a apresentação, como terminou, que recursos utilizou, se foi possível compreender o que foi exposto e porque, entre outros aspectos;
b) como se deu a participação da audiência (em quais momentos foi participação direta perguntas, por exemplo; se houve anotações; se as perguntas foram adequadas ou não e porquê, de que maneira as perguntas foram apresentadas por escrito e lidas pelo coordenador do seminário ou em viva voz pelos participantes);
c) de que maneira o seminário terminou.

Seria muito interessante que o seminário fosse filmado, para que se pudesse utilizar em estudos posteriores, quando se buscará um aprofundamento na análise. Caso não seja possível, grave em áudio e depois transcreva alguns trechos para que se possa estudar as expressões utilizadas na abertura e fechamento do seminário, a maneira de apresentar cada participante, os modos de passar a palavra para a audiência para sua intervenção, a organização interna das exposições, assim como suas arcas lingüísticas.
Esta etapa é, portanto, a momento de participar de um seminário para estudá-lo.

3ª etapa
Deve haver em sala de aula, momentos próprios para as dúvidas serem elucidadas e os alunos treinarem suas apresentações.
Avaliação
A avaliação deve acontecer no processo e no final e serão seguidos os critérios abaixo com a finalidade de orientar tanto a professora quanto aos alunos.
CRITÉRIOS
NOTA MÁXIMA
NOTA OBTIDA
O uso do tempo (20-30 minutos) foi adequado?
1,0

Houve organização e planejamento da apresentação?                        
1,0

A postura foi adequada (gestos, movimentação, olhar, voz)?  
1,0

A apresentação foi clara e objetiva?
3,0

O discente demonstrou conhecimento sobre o assunto abordado?
3,0

Os recursos didáticos (imagens, textos, etc.) foram usados de maneira correta?

1,0

TOTAL
10,0


REFERÊNCIA:
Acesso: 06/08/2014 as 23:24h.