terça-feira, 25 de junho de 2013

SUGESTÃO DE LEITURA: PASSSEIO ALEAT[ORIO PELA CIÊNCIA DO DIA A DIA

O Passeio Aleatório de Nuno Crato


Passeio Aleatório é a nova obra da autoria de Nuno Crato publicada pela Gradiva. 
Passeio Aleatório parte da evidência de que a ciência está omnipresente no mundo moderno.
Nuno Crato recorre a situações quotidianas que integram a vida de todos nós para mostrar como estamos rodeados pela ciência, não podendo viver sem ela.

Explica, por exemplo, como ao ligar uma fotocopiadora, estamos a usar um princípio quântico; como ao escrever um e-mail, o computador traduz as nossas palavras para uma codificação binária; como ao cozinhar um peru, estamos a utilizar as leis da termodinâmica, etc.

Com a clareza e a simplicidade que o caracterizam, mas também com o rigor de um profissional da ciência, Nuno Crato guia o leitor pelo mundo fascinante da cultura científica, num passeio tanto mais interessante quanto aparentemente aleatório. Ao longo de cerca de 200 páginas sobre a ciência que atravessa o nosso dia-a-dia, a ciência em que não reparamos ou que temos dificuldade em perceber, Nuno Crato faz deste seu novo livro um estímulo à curiosidade do leitor e um mote para curiosas e enriquecedoras conversas sobre o conhecimento científico. 
Revista Ciência Hoje

terça-feira, 18 de junho de 2013

FELIZ DIA DO QUIMICO


De autoria de Thays Carvalho, aluna do Instituto de Química da UFRJ, mais uma maneira bem legal de evocar o Dia do Químico. Parabéns Thays e a todos os alunos e formados na área de Química.

DISPONÍVEL: https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj
ACESSO: 18/06/13
FELIZ DIA DO QUIMICO

De autoria de Thays Carvalho, nossa aluna do Instituto de Química da UFRJ, mais uma maneira bem legal de evocar o Dia do Químico. Parabéns Thays e a todos os alunos e formados na área de Química.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

QUÍMICA NO COTIDIANO



            Escova Progressiva com Formol
Oformol ou formaldeído é, na verdade, o composto químico metanal, pertencente à função orgânica dos aldeídos. O metanal pode ser obtido pela destilação seca da madeira, mas apesar de ter ocorrência natural, ele é um gás incolor extremamente irritante à temperatura ambiente, pois seu ponto de ebulição é igual a -21 ºC. Porém, ele é muito solúvel em água. Assim, quando o metanal forma com a água uma solução de 40% de concentração em massa, ele é comercializado como “formol” ou “formalina” e sua principal utilização é como conservante de cadáveres. Essa solução de formol também é usada para diversas aplicações industriais, mas uma tem causado grande preocupação, que é seu uso em cosméticos. O seu uso é permitido pela ANVISA em alguns cosméticos, como endurecedor de unha, com a porcentagem máxima de 5%, e também em cosméticos capilares, com o limite máximo de 2%, apenas com a função de conservante desses produtos, impedindo a proliferação de micro-organismos. Além disso, essa concentração em massa é feita em indústrias autorizadas e, no momento de sua fabricação, não pode ser adicionado mais formol ao produto depois de pronto.
            Entretanto, tornou-se comum o uso do formol em “escovas progressivas” ou “inteligentes” (procedimentos não regulados pela ANVISA), com o objetivo de alisar os cabelos. O perigo é que a concentração usada é de 37%, uma concentração sete vezes maior que a permitida para endurecer as unhas. Por isso, a ANVISA proibiu a venda em todo o país dessa solução de formol em drogarias, farmácias, supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e drugstores. Quem adulterar um produto capilar adicionando formol estará cometendo um crime hediondo pelo Código Penal Brasileiro. Lembrando que todas essas proibições também valem para o glutaraldeído.
                                               Mas por que esse procedimento é tão perigoso?
            O principal motivo é que o formol é comprovadamente cancerígeno, conforme já mostrado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Quando a pessoa faz uma escova progressiva com o uso de formol, são liberados vapores com odor penetrante e irritante em contato com o calor do secador ou da chapinha. Esses vapores podem ser inalados tanto pelo cliente quanto pelo profissional (e até mesmo para outros funcionários e clientes que estiverem no ambiente).
            Quando absorvido pelo organismo, e principalmente devido à exposição prolongada, o formol pode causar cânceres de boca, narina, cérebro, pulmão, sangue e outros. O uso do formol pode ser fatal, pois já houve casos de mulheres que morreram após fazerem escova progressiva nos cabelos. Além do mais, o próprio cabelo, que deveria ser o beneficiado, acaba por também sofrer com esse procedimento. O que acontece é que o formol destrói as moléculas que dão forma ao cabelo e cria uma capa que encobre o fio, enquanto os estragos ficam escondidos por dentro. Essa capa impede que a produção sebácea natural do couro cabeludo escorra pelo fio, assim, ocorre um excesso de oleosidade na raiz.
            O formol também pode causar queda de cabelo, irritação, vermelhidão, dor, queimaduras na pele e nos olhos, bem como visão embaçada, sendo que em altas concentrações causam danos irreversíveis. Se for inalado, causa dor de garganta, irritação no nariz, tosse, diminuição da frequência respiratória, sensibilização do trato respiratório, graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar, pneumonia e câncer no aparelho respiratório. 
            Para conscientizar a população de quão sério é o uso de formol em escovas progressivas, a ANVISA lançou uma cartilha que alerta contra os perigos do formol e mostra imagens de mulheres que tiveram esses efeitos indesejáveis.
 DISPONÍVEL: http://www.alunosonline.com.br/quimica/escova-progressiva-com-formol.html
ACESSO: 14/06/2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

SUGESTÃO DE LEITURA: "OS BOTÕES DE NAPOLEÃO: AS 17 MOLÉCULAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA"



Logo abaixo segue a sinopse do livro: Os Botões de Napoleão
As 17 moléculas que mudaram a história

Penny LeCouteur e Jay Burreson
 
Fica a sugestão para uma boa leitura.
Divirtam-se.


Os Botões de Napoleão é um livro fascinante. Traz para o centro de foco a química como um fator importante em diversos momento da história da humanidade.
O título é inspirado em uma das histórias narradas no livro. Será que o fracasso da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, poderia ser explicado por algo tão insignificante quanto um botão? Os botões das fardas dos regimentos de Napoleão eram feitos de uma liga de estanho, e esta quando exposta a baixas temperaturas tende a se esfarelar, deixando os soldados mais expostos ao frio.
O subtítulo do livro fala em 17 moléculas, mas na verdade a variedade é maior, sendo que a divisão em capítulos é feita com base na proximidade de efeitos químicos e consequências históricas dos compostos.
Com poucos erros conceituais e de tradução, o livro destaca-se por cobrir uma inexplicável ausência de livros de divulgação da ciência que têm a química como tema principal.
As informações serão melhor aproveitadas por leitores que têm um mínimo conhecimento em química orgânica, mas nada impede que leigos façam um bom proveito da magn[ifica coleção de informações. O autor toma o cuidado de tecer explicações detalhadas e agradáveis para aqueles que não têm nenhum conhecimento em química. Os diagramas são limpos, e a leitura é rápida e leve.
Os capítulos:
1. Pimenta, noz-moscada e cravo-da-índia
2. Ácido ascórbico
3. Glicose
4. Celulose
5. Compostos nitrados
6. Seda e nylon
7. Fenol
8. Isopreno
9. Corantes
10. Remédios milagrosos
11. A pílula
12. Moléculas de bruxaria
13. Morfina, nicotina e cafeína
14. Ácido oléico
15. Sal
16. Compostos clorocarbônicos
17. Moléculas versus malária

domingo, 9 de junho de 2013

QUÍMICO ESTUDANTE.

Cientistas quebram a barreira do zero absoluto
"Pela primeira vez é criado um gás atômico com temperatura abaixo do zero absoluto."
O zero absoluto é uma temperatura até então hipotética e que, de tão baixa, faria com que toda a energia térmica de um material ou ambiente desaparecesse por completo, o que antes era considerado impossível, se torna realidade: essa temperatura não é só possível de ser atingida, como também de ser superada.
Para chegar a esse resultado, cientistas da Universidade Ludwig Maximilian, na Alemanha, criaram um gás quântico com átomos de potássio alinhados de maneira específica com a ajuda de lasers e campos magnéticos.
Assim, quando os campos magnéticos foram rapidamente ajustados, os átomos passaram de um estado de baixa energia para um estado com o mais alto nível de energia possível. Essa transição, aliada ao fato de que os átomos continuaram em ordem graças ao feixe laser, fez com que a temperatura do gás ultrapassasse alguns bilionésimos de graus abaixo da temperatura de zero absoluto (-273,15° C).

Comportamento estranho
Com esse avanço científico, os pesquisadores seriam capazes, por exemplo, de criar novos tipos de matéria, mas antes precisam solucionar uma espécie de efeito colateral dessa temperatura: o físico teórico Achim Rosch, da Universidade de Cologne, na Alemanha, calcula que, em um sistema como esse, os átomos abaixo do zero absoluto passam a flutuar em vez de serem puxados pela gravidade.
Outra peculiaridade desse gás é que ele passa a se comportar de maneira semelhante à da energia escura, força que ainda é considerada como um dos mistérios ainda não resolvidos da Física e que tem papel fundamental na expansão do universo, já que desafia a gravidade que tenta fazer o universo voltar para o seu centro.
Quando os átomos de potássio do gás quântico mudam de estado de energia, eles deixam de se repelir e passam a ser atraídos uns pelos outros. Porém, eles não entram em colapso uns contra os outros, já que a temperatura abaixo do zero absoluto torna a cadeia estabilizada. Essa descoberta pode ajudar cosmólogos a entenderem melhor o funcionamento do nosso universo.
FonteNature The Verge

quinta-feira, 6 de junho de 2013

PARA DESCONTRAIR!







DISPONÍVEL: http://bit.ly/15BYYvL

CAÇA-PALAVRA DE ELEMENTOS QUIMICOS

No diagrama abaixo estão escondidos 15 elementos químicos, em posição vertical ou horizontal, nos dois sentidos. Você consegue encontrá-los? Boa busca e boa noite.

REATIVIDADE DOS METAIS ALCALINOS COM ÁGUA

Traram-se de experimentos bastante delicados, que só devem ser feitos por pessoal preparado. Nota-se claramente que a reatividade aumenta do lítio ao césio. Nestes experimentos, há liberação de gás H2 (hidrogênio), que pode inflamar-se com o calor da reação. A observar que os símbolos dos metais alcalinos estão erradamente escritos.
Vejam o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=pnzNnPYX03s

domingo, 2 de junho de 2013

ALÓTROPOS COLORIDOS III

Arsênio
Do potal www.periodictable.ru (há versão em inglês), vemos na foto três formas alotrópicas desse elemento.
À esquerda, arsênio cinzento ou metálico (forma alfa), a mais estável termodinamicamente; ao centro, arsênio preto (forma beta); à direita, uma ampola de arsênio liquefeito a 830oC e pressão de 35 bar (o elemento sublima à pressão atmosférica); os vapores amarelos são de arsênio amarelo ou gama (As4), similar ao fósforo branco (P4), só que muito mais instável e reativo. Se essa ampola explodir... Vejam mais dados em nosso comentários deste post.
Visite e curta a  página. Bom domingo e boa semana a todos.