Mais um capítulo de beleza e encantamento da Química
Este é um ensaio remanescente dos tempos em que as análises químicas
eram baseadas em muito nas percepções de nossos sentidos às
transformações sofridas pelas substâncias químicas. No caso da visão, o
surgimento de cores, precipitados, desprendimentos de gases, dissolução
de gases, entre outros, eram dados valiosos na descrição
das substâncias nos primeiros tempos da Química Analítica. Neste
ensaio, feito com alça de níquel-cromo (ou melhor, de platina), uma dada
amostra dissolvida ou embebida em solução de HCl (o cloreto, é
geralmente mais facilmente volatilizável) é submetida à chama de um bico
de Bunsen. A promoção dos elétrons de valência a níveis energéticos
mais elevados devido à energia térmica é seguida pelo retorno ao estado
fundamental com emissão de radiação. Para uns 15 elementos, isso se dá
na região da luz visível. O princípio deste ensaio QUALITATIVO é o mesmo
por trás das cores dos fogos de artifício e de alguns produtos do nosso
cotidiano como as lâmpadas de iluminação pública. Depois das suspeitas
que a cor oferece, testes QUÍMICOS completam a análise em questão. Este
ensaio é muito empregado nesta disciplina para a detecção qualitativa de
césio, rubídio, gálio, índio, tálio, selênio e telúrio.
Quem sabe esta figura não pode cair bem como um protetor de tela ou capa de caderno de Química?
Quem sabe esta figura não pode cair bem como um protetor de tela ou capa de caderno de Química?
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