quinta-feira, 24 de outubro de 2013

TESTE DA CHAMA

Mais um capítulo de beleza e encantamento da Química
Este é um ensaio remanescente dos tempos em que as análises químicas eram baseadas em muito nas percepções de nossos sentidos às transformações sofridas pelas substâncias químicas. No caso da visão, o surgimento de cores, precipitados, desprendimentos de gases, dissolução de gases, entre outros, eram dados valiosos na descrição das substâncias nos primeiros tempos da Química Analítica. Neste ensaio, feito com alça de níquel-cromo (ou melhor, de platina), uma dada amostra dissolvida ou embebida em solução de HCl (o cloreto, é geralmente mais facilmente volatilizável) é submetida à chama de um bico de Bunsen. A promoção dos elétrons de valência a níveis energéticos mais elevados devido à energia térmica é seguida pelo retorno ao estado fundamental com emissão de radiação. Para uns 15 elementos, isso se dá na região da luz visível. O princípio deste ensaio QUALITATIVO é o mesmo por trás das cores dos fogos de artifício e de alguns produtos do nosso cotidiano como as lâmpadas de iluminação pública. Depois das suspeitas que a cor oferece, testes QUÍMICOS completam a análise em questão. Este ensaio é muito empregado nesta disciplina para a detecção qualitativa de césio, rubídio, gálio, índio, tálio, selênio e telúrio.
Quem sabe esta figura não pode cair bem como um protetor de tela ou capa de caderno de Química?

 DISPONÍVEL: https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj


ENSAIOS DE CHAMA III
Mais um capítulo de beleza e encantamento da Química

Este é um ensaio remanescente dos tempos em que as análises químicas eram baseadas em muito nas percepções de nossos sentidos às transformações sofridas pelas substâncias químicas. No caso da visão, o surgimento de cores, precipitados, desprendimentos de gases, dissolução de gases, entre outros, eram dados valiosos na descrição das substâncias nos primeiros tempos da Química Analítica. Neste ensaio, feito com alça de níquel-cromo (ou melhor, de platina), uma dada amostra dissolvida ou embebida em solução de HCl (o cloreto, é geralmente mais facilmente volatilizável) é submetida à chama de um bico de Bunsen. A promoção dos elétrons de valência a níveis energéticos mais elevados devido à energia térmica é seguida pelo retorno ao estado fundamental com emissão de radiação. Para uns 15 elementos, isso se dá na região da luz visível. O princípio deste ensaio QUALITATIVO é o mesmo por trás das cores dos fogos de artifício e de alguns produtos do nosso cotidiano como as lâmpadas de iluminação pública. Depois das suspeitas que a cor oferece, testes QUÍMICOS completam a análise em questão. Este ensaio é muito empregado nesta disciplina para a detecção qualitativa de césio, rubídio, gálio, índio, tálio, selênio e telúrio.
Quem sabe esta figura não pode cair bem como um protetor de tela ou capa de caderno de Química? Boa noite, pessoal!!!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

REAÇÃO DE SIMPLES TROCA OU DE DESLOCAMENTO II


Competição entre metais do grupo 11
Na figura, vemos um bonito exemplo de uma reação chamada de deslocamento ou de simples troca. No tubo à esquerda um fio de cobre é imerso em uma solução de nitrato de prata, AgNO3. Em pouco tempo a sor da solução fica azulada enquanto que um depósito esponjoso cinza-prata se forma em torno do fio de cobre. Trata-se da prata, reduzida (ou ainda deslocada) pelo cobre segundo a reação
2 AgNO3 + Cu -> Cu(NO3)2 + 2 Ag
Os potenciais padrão de redução são:
Ag+ + e- = Ag. Eo = +0,80 V
Cu2+ + 2e- = Cu. Eo = +0,34 V
Portanto, o potencial de redução da prata é mais alto, por isso ela oxida o cobre, agente redutor nesta reação. Outro tipo de reação redox de simples troca ou deslocamento envolve a oxidação dos íons brometo e iodeto pelo cloro, como vimos na nossa postagem de 3 de outubro passado. Vale a pena conferir.

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Créditos da imagem: http://www.chem.wisc.edu/deptfiles/genchem/sstutorial/Text8/Tx82/tx82.html.

SHOW DE PRECIPITAÇÕES III


Para enlouquecer as almas apaixonadas pela Química
Nesta 3a postagem da série, mais uma vez por meio de câmaras digitais equipadas com zoom óptico, posicionadas bem perto dos tubos de ensaio, vemos a maravilha da reação de precipitação, onde, mesmo até a partir de soluções incolores, vemos a formação de precipitados coloridos. Testes como os mostrados nesta postagem são importantes no ensino de química analítica para a separação e identificação de cátions e ânions presentes em uma amostra desconhecida. São imagens que sempre encantam pela beleza de cores e de formas. Da esquerda para a direita. Um bom exercício é propor reações de dupla troca que formam os precipitados mostrados.

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sabão Caseiro com Óleo de Cozinha Utilizado | Reação de Saponificação

Muitas vezes nos deparamos com a dificuldade da reciclagem do óleo de cozinha utilizado. Aqui você aprenderá um método fácil para o óleo ser reciclado, fazendo sabão!
Entenda o que é a Reação de Saponificação
Uma vez que óleos e gorduras são ésteres, eles sofrem reação de hidrólise ácida ou básica. A hidrólise ácida produzirá simplesmente o glicerol e os ácidos graxos constituintes. Já a hidrólise básica produzirá o glicerol e os sais desses ácidos graxos. Pois bem, esses sais são o que chamamos de sabão.
O sabão já era conhecido, antes de Cristo, entre os fenícios e também entre os romanos. Porém, o entendimento do processo de saponificação em nível molecular é mais recente, como ilustra o texto em destaque. Assim, aquecendo gordura em presença de uma base, realizamos uma reação química que produz sabão. Essa reação, a hidrólise básica de um triéster de ácidos graxos e glicerol, é chamada de saponificação.
Óleo ou Gordura + Base → Glicerol + Sabão
O uso de KOH no lugar de NaOH permite obter sabões potássicos, empregados, por exemplo, na fabricação de cremes de barbear. Em muitas localidades do Brasil é comum, ainda hoje, encontrar pessoas que fazem o chamado sabão de cinza. Para fabricá-lo, deve-se ferver gordura animal (banha de vaca, por exemplo) ou vegetal (gordura de coco, por exemplo) junto com água de cinzas, também conhecida como lixívia. Após cerca de duas horas de fervura, está pronto o sabão de cinza. Esse processo é o mesmo usado em fábricas de sabão, sendo a cinza um substituto para o NaOH ou KOH. O caráter básico da água de cinza se deve à presença de carbonato de potássio (K2CO3), que reage com a água dando origem a íons OH–.

 Conselho Regional de Química 10ªRegião.