terça-feira, 19 de novembro de 2019

Alfabetização Científica nas escolas particulares de Fortaleza

            No último SEPEMO - Seminário de Práticas Educativas, Memórias e Oralidades, realizado na cidade de Fortaleza, dois professores apresentaram um trabalho sobre alfabetização científica que é o diferencial de uma expressiva escola da rede particular na capital alencarina. Um dos autores, prof. Sandro Maia, trabalha nessa escola há mais de 20 anos e foi o idealizador do Clube de Ciências. Por três anos, a profa. Edneide Silva, trabalhou em parceria com o Prof. Sandro e constatou a eficácia desse tipo de atividade no desenvolvimento escolar, científico e social dos participantes.
           Durante a apresentação, o idealizador do projeto relatou experiências singulares e registros de superação e envolvimento familiar no exercício da atividade., de modo que a proposta justifica o fato de se manter presente e ativa por tanto tempo na escola. Além disso,historicamente, é sabido que nas décadas de 60 e 70 houve por parte das escolas grande propagação dos clubes de ciências, para atender aos rápidos avanços tecnológicos. Naquele momento, a ideia foi formar “pequenos cientistas”, ou seja, havia exclusiva intenção de disseminar o conhecimento técnico. Atualmente, contemplando o que sugerem os documentos oficiais, essa intencionalidade se apresenta de forma diferenciada, de modo que se busca exercitar a interdisciplinaridade e incentivar os estudantes no desenvolvimento mais amplo do conhecimento. Dessa forma, o texto teve como objetivo relatar experiências vivenciadas com o uso dessa estratégia, na divulgação e alfabetização cientifica de estudantes do Ensino Fundamental II, de uma escola da rede particular de ensino em Fortaleza. Acreditamos que ao implementar um Clube de Ciências, há avanço significativo no ensino-aprendizagem e que essa é uma forma de contribuir para estimular o interesse dos estudantes na carreira científica, desfazendo a ideia de que pra ser cientista o estudante deve ter um perfil personificado. 
Prof. Sandro Maia na apresentação.