sexta-feira, 18 de setembro de 2020

LIVRO: OS BOTÕES DE NAPOLEÃO - as 17 moléculas que mudaram a História



     Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi um grande estrategista militar. Com exército bem treinado e experiente, invadiu a Rússia em 1812. Neste mesmo ano retirou suas forças no inicio da campanha, inicialmente com 600 mil soldados e ao término da campanha contava com menos de 10 mil soldados.

     As especulações para tamanha derrota foi atribuída a hipótese relatada no livro: OS BOTÕES DE NAPOLEÃO-as 17 moléculas que mudaram a História, de Penny Le Couteur e Jay Burreson, publicado em 2006, pela EDITORA ZAHAR que, aponta no início da obra a teoria de que no inverno rigoroso, os botões das fardas dos destacamentos napoleônicos eram feitos do metal estanho (Sn) e esse metal quando exposto a baixas temperaturas tende a se esfarelar. Esse fato teria deixando os soldados expostos ao frio. A teoria é de que isso pode ter contribuído para o enorme número de mortos no momento de bater em retirada.

     Quando o estanho atinge os -30°C, ele sofre um processo de transição alotrópica, ou seja, passa por mudanças no ordenamento de sua microestrutura cristalina, de forma a se transformar em pó.

     Os próprios autores questionam sobre essa possibilidade, pois o processo reacional é bastante lento mesmo quando as temperaturas extremas são atingidas, como ocorrera no inverno russo. Mas, apesar de existir essa relação entre ser mito ou não, a derrota marcou o início do declínio do império de Napoleão, se mantendo atribuída a uma péssima e fraca disciplina instituída no exercito francês com sua retirada.


     E foi assim que os botões de Napoleão ficaram na história como um dos fatores pelos quais ele perdeu a guerra.

Esperamos que vocês tenham gostado da curiosidade aqui apresentada.

Se você já leu esse livro deixe nos comentários sua opinião, iremos adorar a interação.

BOA LEITURA, e se possível, FIQUEM EM CASA!!!