sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Manual com orientações para produções textuais acadêmicas de acordo com a ABNT

 

Oi pessoal, tod@s bem?

Na torcida para que estejam com plena saúde e pensando que devem estar em atividade remota, seja participando de lives, cursos, leituras, ou mesmo concluindo trabalhos acadêmicos, essa sexta-feira, vamos postar um Manual que foi organizado por meio de pesquisas nas normas atuais da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essas normas são periodicamente atualizadas e por meio delas, a maior parte das Revistas, Eventos e Universidades estabelecem suas regras para a escrita de textos acadêmicos, daí a importância de se conhecê-las.

Dito isso, disponibilizamos o link para acesso ao Manual. Façam bom uso e escrevam bastante.

Não esqueçam que SE POSSÍVEL, FIQUEM EM CASA!

 Link Manual com Orientações

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Livro: Substâncias Químicas a história de um devir

Essa semana passamos para sugerir a leitura do livro: Substâncias Químicas a história de um devir, sob a autoria de João Roberto Ratis Tenório da Silva, pela Editora Appris, no ano de 2017.
Na obra o autor relata que mesmo o assunto tendo sido trabalhado por ele há algum tempo, nessa obra houve "mergulho em algumas fontes historiográficas, além de uma análise sobre as implicações sobre as concepções encontradas na aprendizagem".
Ainda segundo o autor, no livro há a proposição de "apresentação e discussão sobre os diversos modos de pensar o conceito de substância, identificados ao longo da história da Química, levantando alguns pontos de cunho historiográfico".
João Roberto afirma que "o objetivo central do livro é traçar um percurso histórico do conceito de substância, mostrando sua polissemia em um domínio sóciocultural, desde sua gênese na Filosofia Clássica, até os dias atuais, na forma como ele é trabalhado nas salas de aula de Química". Entretanto alerta para o fato de que a obra não se aprofunda "em discussões filosóficas ou epistemológicas", muito embora faça indicações de referências para essa finalidade.
A obra está dividida em 6 capítulos e conta no total de 95 páginas, das quais 75 estão distribuídas com a temática. O capítulo 1, intitulado PRICÍPIO, trata sobre a composição do Universo, a matéria, os planetas, as primeiras substâncias químicas que foram identificadas, abordadas num contexto histórico que nos proporciona verdadeira viagem nas civilizações antigas, de modo mais aproximado do Egito à Grécia. O capítulo 2, de nome OUSIA, que tem como tradução ser um substantivo da lígua grega, formado a partir do feminino do particípio presente do verbo "ser" e é traduzido para o potuguês como substância ou essência. A partir desse capítulo o autor inicia a sua discussão sobre o tema. No capítulo 3 a abordagem segue o caminho DA ALQUIMIA À QUÍMICA, e tem esse título. É nesse capítulo que o autor cita e nos convida a conhecer a obra de Goldfarb, sob o mesmo título. No capítulo 4, DO ELEMENTAR À DECOMPOSIÇÃO, o autor dá sequência a ideia iniciada no capítulo 3 e nos conduz a conhecer as contribuições "de vários estudiosos que, empiricamente, foram refutando algumas ideias que perduraram toda a Alquimia". Em sequência, o capítulo 5, trata sobre SUBSTÂNCIA COMO DEVIR, fazendo uma abordagem das contribuições científicas do casal Curie, Einstein, Lavoisier, dentre tantos outros nomes e suas considerações sobre o assunto. No último capítulo, CONCEITO DE SUBSTÂNCIAS E CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES, o autor finaliza sua obra apresentando suas concepções sobre o assunto transpondo para os tempos atuais.
Essa foi a nossa interpretação do livro sugerido e considerando que a escrita é linear, a leitura torna-se agradável e envolvente, e por isso está como nossa indicação de leitura. Quem sabe se vocês não aproveitam o final de semana para lê e passam depois para dividir conosco.
Abraços a todos e se possível, FIQUEM EM CASA"

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Livro: A história das coisas - da natureza ao lixo. O que acontece com tudo o que consumimos


No ano de 2007, a cientista ambiental, Annie Leonard, sob a direção de Louis Fox, produção de Erica Priggen e edição de Braelan Murray, lançou o documentário/curta-metragem (segue link no final da postagem) de 21 minutos, intitulado "A HISTÓRIA DAS COISAS". Nele foi apresentada a trajetória da nossa construção social, com os devidos abusos, exageros, desperdícios e saturação dos modos de produção e consumo. Ainda mostra desde a extração da matéria prima ao momento da venda e como essas ações alteram o ambiente.
Em 2018 a editora ZAHAR lança no Brasil, o livro com o mesmo título e de mesma autoria, onde há retomada do tema com a explicação de onde vem as matérias-primas de tudo aquilo que tanto almejamos, como carros, roupas, joias, computadores, iPods... De modo que são delineadas os cinco estágios da economia- extração, produção, distribuição, consumo e descarte- e seu  impacto sobre o planeta Terra e os seres vivos. Certamente a leitura desse título transforma o modo como pensamos ou devíamos pensar sobre nossas ações no cotidiano, como por exemplo, por que sai mais barato substituir um celular com defeito do que consertá-lo? Por que grande parte dos cosméticos contém substâncias tóxicas? Ou por que ainda se fabricam brinquedos com o pernicioso chumbo?
Desafiador e otimista, nossa sugestão de leitura, mostra que está ao nosso alcance redirecionar os rumos de um sistema econômico que esbanja e polui. E mostra como fazer isso propondo mudanças no extrair-fazer-descartar e outras pequenas, mas decisivas ações que podem ser incorporadas ao nosso cotidiano.

BOA LEITURA, e se possível, FIQUEM EM CASA!!!!



sexta-feira, 17 de julho de 2020

Livro: Mulheres que mudaram o mundo



A partir de hoje, em parceria com o IG @edquimicaedbem semanalmente iremos indicar títulos de livros que tem como intenção maior incentivar o hábito da leitura. Abaixo seguem as informações sobre a primeira obra e sua resenha.

Livro: Mulheres que mudaram o mundo

Autor: Gabriel Chalita

Gênero: História

Número de páginas: 294

Local e ano de publicação: São Paulo, 2005.

Editora: Companhia Editora Nacional

“Este é um livro dedicado às precursoras, às mulheres que, em todas as épocas da civilização, mostraram-se como exemplos, como luzes inspiradoras de novas conquistas. Num mundo dominado por costumes conservadores, elas abriram caminho munidas de talento, intuição e carisma, vencendo pela capacidade e não pela força; pela sensibilidade e não pela imposição. De dentro de seus lares ou nos postos de trabalho, direta ou indiretamente, elas continuam participando das mudanças do planeta. Mães, tias, avós, professoras, chefes, amigas, namoradas, companheiras. Quem não tem em sua vida um momento inesquecível marcado por uma mulher?”

 

RESENHA

Disponível em: <http://loucura-por-leituras.blogspot.com/2015/10/resenha-mulheres-que-mudaram-o-mundo.html>.

Acesso em: 11 jul. 2020.

Por Lethycia Dias, postado em 07 de Outubro de 2015 no Blog Loucura por leituras, onde o amor pelos livros é a regra!

 

Fazendo seu mestrado em Sociologia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Gabriel Chalita interessou-se por estudar questões de gênero. Tinha questionamentos sobre qual seria o porquê de não estarmos à beira do século XXI e não termos ainda atingido a igualdade entre homens e mulheres. Embora o mundo tivesse alcançado um desenvolvimento surpreendente da ciência e da tecnologia, ainda não estávamos (digo, não estamos) libertos de preconceitos e discriminações. Sendo assim, Chalita pesquisou biografias de personalidades femininas que haviam conseguido vencer as barreiras impostas por suas condições. Cada vez mais fascinado, começou a falar sobre elas em palestras, aulas e conversas do cotidiano. Percebendo que a maioria das pessoas apenas havia ouvido falar se que foram e do que fizeram, mas nada sabiam de forma profunda sobre suas vidas, seus pensamentos e ideais, sentiu-se motivado a escrever sobre elas. Escolheu algumas delas, e começou a escrever este livro.

Dividido em um capítulo para cada uma delas (exceto no caso de Hellen Keller e Anne Sullivan, cujas histórias não podiam ser contadas separadamente), Mulheres que mudaram o mundo consiste em biografias resumidas de 10 mulheres que Chalita considerou importantes por seus ideais, por suas realizações ou por suas histórias de vida. Em narrativas de terceira pessoa, ele nos apresenta cronologicamente ao mundo de cada uma delas, e nos leva até o seu íntimo. Conhecemos suas dificuldades, seus medos, seus sonhos, suas ideias mais maravilhosas que as transformaram nas pessoas que foram. Paralelamente, conhecemos também o mundo que as condenava, fosse dizendo que eram incapazes, fosse considerando suas atitudes erradas.

"Nos intervalos das leituras dos clássicos da Sociologia resolvi estudar a vida de algumas mulheres. Estudar biografias de personagens que conseguiram vencer as carrancas do preconceito e mergulhar em um horizonte novo. Aquele que só se alcança quando se tem coragem de caminhar com os próprios pés." Apresentação. Página 10.

Apesar de o livro de Gabriel Chalita ser mais voltado para a área da História, é organizado em forma de biografias, e a leitura foi uma experiência impressionante para mim. Eu me deparei com as histórias incríveis de dez mulheres que fizeram coisas maravilhosas com muita luta e perseverança, e passei a admirá-las. Se antes era uma pessoa como aquelas que Chalita cita na apresentação do livro - conhecia os nomes de algumas delas, mas sabia pouco sobre suas histórias - agora posso dizer que conheço pelo menos um pouco dos trabalhos e vidas de cada uma delas, e compreendo o motivo para que seus nomes sejam tão conhecidos.

Penélope, Joana d'Arc, Marrie Currie, Isadora Duncan, Hellen Keller, Anne Sullivan, Gabriela Mistral, Madre Teresa de Calcutá, Golda Meir, Simone de Beauvoir. Em épocas diferentes, cada uma buscou cumprir seus objetivos e defendeu seus princípios. Fosse lutando contra os ingleses no exército francês, fosse criando um estilo inovador de dança; lutando pela dignidade de seu povo ou se esforçando pelo bem de pessoas necessitadas; buscando a própria educação incessantemente, ou fazendo descobertas científicas de grande importância; sendo reconhecida internacionalmente por sua poesia, ou resistindo às dificuldades com paciência; lutando por direitos iguais, ou educando uma criança que todos acreditavam não ter futuro.

Eu gostaria de fazer uma resenha individual para cada capítulo, mas então creio que acabaria com a surpresa do leitor, revelando tudo o que se conta sobre cada uma delas. Sendo assim, creio que o resumo do parágrafo anterior seja o suficiente para instigar qualquer um a ler Mulheres que mudaram o mundo e talvez, mais tarde, ler também biografias individuais de cada uma delas.

Aspecto positivo: linguagem simples e de fácil compreensão; organização em ordem cronológica de nascimento; boas referências e citações de pensamentos ou escritos das mulheres citadas ou sobre elas.

Aspecto negativo: relatos não muito parciais.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Filme "A grande ideia de Einstein", uma excelente forma de se apropriar do conhecimento


Passando hoje para indicar o filme "E=MC2 , A grande ideia de Einstein", disponível no Canal do You Tube Savio Souza (link no filme da postagem), baseado no livro E=MC2 do autor DAVID BODANIS, editora EDIOURO do Ano de 2001. O livro traz a biografia de Albert Einst e uma das maiores descobertas científicas da história, o significado de 'E=mc2', a equação que transcende a importância do universo matemático e penetra na condição humana. A obra possui uma abordagem diferente - não se restringe ao conceito da relatividade nem APENAS à biografia de Einstein, mas sim à vida da equação, sua infância, adolescência e maturidade. Nesta narrativa o autor esclarece o significado de cada parte da equação, expondo ainda as circunstâncias que a viram nascer, seus antecedentes e consequências, segundo as informações do produto disponíveis no sitio da Livraria Cultura (https://www3.livrariacultura.com.br/emc2-3060206/p, acesso 16/07/20202 as 11:41h).

Certamente por isso, o filme é repleto de informações científicas e históricas que vão além de Einstein, passando por Faraday e sua obsessão por compreender como a eletricidade podia movimentar os ponteiros de uma bússola, Emily de Chatelier, que fora considerada deslocada de seu tempo, pois era filosofa, linguista, cientista, matemática, especialista e crítica de Newton..., funções que às mulheres só poderiam ser delegadas 150 anos depois. 

Nossa sugestão se fundamenta em alguns pontos: -o primeiro porque nos faz compreender historicamente como alguns experimentos que na atualidade podem parecer simplórios são enriquecidos de conhecimento e foram regados de curiosidade, elemento que é diferencial na Ciência; -o segundo em função da importância de se trabalhar com a História da Ciência num contexto amplo, para que se possa ter o entendimento de como uma ação influencia diretamente ou não, descobertas e comportamentos de uma dada sociedade e vice-versa; -terceiro, recebemos um vídeo curto com um experimento que ao ser reproduzido nos dá a oportunidade de explorar diversos aspectos que vão além da Física e Química; -quarto, no momento estamos nos dedicando ao estudo da AEP (ver publicação anterior), de modo que estamos em algumas leitura e uma delas nos apresentou ao filme que corroborou com o recebimento do vídeo, tudo em sequência, até chegarmos aqui.

Assim, encerramos mais uma publicação. Estamos disponibilizando o link do vídeo, enviado pelo Prof. Leonardo Rodrigues, que atualmente se dedica ao estudo e ensino de Física em escolas da rede particular e em cursinhos renomados na capital Alencarina (Fortaleza), no Estado do Ceará.

Vídeo

A todos, os nossos votos de saúde e se possível, FIQUEM EM CASA!

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Atividade Experimental Problematizadora (AEP), você sabe o que é?

Olá, todos bem?
Mês de Julho, outrora era sinônimo de férias. Atualmente esse entendimento mudou. Férias como sinônimo de descanso, lazer e diversão também passou a ser vista de forma diferenciada. Principalmente para os profissionais da Educação, de modo mais específico, o professor.
Em se tratando de aulas remotas, estamos com o desafio de apresentar conteúdos de forma dinâmica e adequada ao nível de cognição dos estudantes.
Afunilando as situações educacionais, se imaginarmos aulas remotas de Ciências da Natureza, os desafios vão se aprimorando. Se continuarmos descendo esse funil e pensarmos a disciplina de Química no que se refere a Experimentação, talvez consigamos chegar ao nível que a dificuldade é maior que o diâmetro que possibilita a descida da situação inicialmente posta.
No entanto, sem nos concentrarmos em todos esses desafios, e na tentativa de nos aprimorarmos no suposto  período de férias, decretado pela maior parte dos Governos e denominado como recesso, que tal nos apropriarmos do entendimento sobre a AEP?
Confesso que me interessei pela temática por conta de dificuldades em trabalhar a EXPERIMENTAÇÃO demonstrativa, aquela que convencionalmente se trabalha na graduação e quando vamos à pesquisa nos é exigida de outra forma. Outra dificuldade foi o fato de enquanto professora, perceber nos estudantes pouco envolvimento com os fenômenos que estavam sendo abordados. Ao pensar que toda e qualquer aula deve ser planejada e que de modo específico, as aulas experimentais além disso ainda devem ser testadas, o desânimo era ainda maior.
Por vezes penso que a maior parte das nossas pesquisas são em função de nossas dificuldades e que a partir disso, alcançamos algum sucesso, ou ao menos minimizamos nossas angústias sobre dado assunto. E assim aconteceu.
Iniciei na busca pelo entendimento dos tipos de experimentação, suas características quanto ao papel do professor e estudante, bem como as vantagens e desvantagens do uso de cada um dos tipos.
Com base em um artigo "Experimentação Problematizadora: Fundamentos Teóricos e Práticos para a Aplicação em Salas de Aula de Ciências" disponível em   http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/07-PEQ-4708.pdf com autoria de Wilmo E. Francisco Jr., Luiz Henrique Ferreira e Dácio Rodney Hartwig, trabalhei inicialmente essa proposta em uma disciplina da Pós graduação. De modo que nosso entendimento sobre a AEP é que a partir da Experimentação Investigativa, é possível trabalhar a abordagem problematizadora. Com a finalidade de ampliarmos as discussões nos apropriamos dos conceitos tratados no livro "Ensino experimental de Ciências-uma proposta: Atividade Experimental Problematizadora (AEP)" de André Silva da Silva e Paulo Rogèrio Garcez de Moura. Nesse livro, os autores tratam da importância da experimentação no Ensino de Ciências, a relaciona com a aprendizagem significativa de Ausubel (TAS) e com a epistemologia de Thomas Kuhn (ETK), como estruturas de base da AEP.
Além dessa publicação, recorremos ao livro "Atividade Experimental Problematizadora (AEP)" de André Luis Silva da Silva e Pablo Andrei Nogara, onde são dispostos 60 propostas de experimentações com essência no Ensino de Química. Essas leituras em muito contribuiram para o entendimento da proposta do livro " Lavoisier na sala de aula" do professor Lucas Peres Guimarães. Nele o autor faz uso do termo atividade experimental investigativa problematizadora, que é outra denominação de AEP.
Abaixo segue o link de um pequeno resumo do que trabalhamos na disciplina da Pós graduação.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

De live em live vamos nos aprimorando!


 
Olá pessoal, como estão?
Nas idas e vindas de nossas atividades, eis que estamos de volta. Nessa postagem, vamos comentar sobre a "SEMANA DO QUÍMICO" que muitos IG, canais e blogs estão promovendo. O dia desse profissional é comemorado no próximo dia 18, também conhecido como amanhã. Em função da data diversas atividades estão sendo propostas, principalmente as lives. Como vinhamos fazendo, após a participação em algumas, passamos aqui e comentamos com vocês, além de divulgar o trabalho que as mídias digitais realização no que se refere principalmente a Divulgação e Popularização científica.
Participando de alguns grupos, conhecemos o @calquimica, do Centro Acadêmico Licenciatura em Química, do IF Goiano-Campus Ceres. Eles organizaram o III Ciclo de palestras virtuais em comemoração ao DIA DO QUÍMICO, evento online e gratuito, que ocorre desde o dia 15 e encerra hoje as 19:30h, ainda dá tempo participar.
Ontem, com a temática "A Ciência é pop? Deveria ser", o Prof. Roberto Luz, fez sua apresentação, mediado pela Profa. Fabiana. O palestrante, já teve uma apresentação sua, comentada em nosso blog. Na ocasião, a temática foi "Tô na rede, e agora?", onde sua proposta foi direcionada a nós, professores que fomos surpreendidos com o ensino remoto. Não diferente da primeira postagem, nessa, queremos cumprimentar ao Prof. Roberto e principalmente dizer, que nos reconhecemos em sua fala quando registrou as dificuldades enfrentadas para a realização da POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA. Esse trabalho, se faz cada vez mais urgente, principalmente pelo fato de estarmos numa sociedade que é bombardeada a todo instante pelas fake news. Ações em grupos de watsap pessoal/familiar, IG, canais no YOU TUBE, se mostram como excelentes meios de realizarmos isso, que a princípio pode parecer de formiguinha, mas que pode viralizar e se tornar maior e com credibilidade, a medida que nos dedicamos, como assim foi citado em sua fala sobre o começo de suas atividades.
Ah, antes que esqueça, o Prof. Roberto é o curador do IG @deuquímica, vejam a postagem anterior.
Com a temática proposta, o palestrante fez colocações interessantes sobre como nós, que somos pesquisadores, podemos e devemos popularizar o conhecimento científico, traduzindo-o de modo a serem compreendidos pelos demais integrantes do meio, uma vez que "a Ciência é a força motriz da sociedade" (LUZ, 2020).
Embora seja necessário a normatização da linguagem científica, concordamos com o palestrante que é necessário buscar alternativas para que a popularização da Ciência ocorra e cada vez mais pessoas se interessem em ser pesquisadores. Uma das estratégias e que atualmente está sendo imensamente usada é a mídia digital, por meio de IG, por exemplo, como o @calquimica, o @deuquímica, e tantas outras @ que fazem isso com muita responsabilidade e eficiência. 
Um momento interessante da palestra foi a explicação de como a comunidade acadêmica recebeu essa forma de o professor promover a Divulgação científica e suas atividades nas plataformas, como EU FAÇO CIÊNCIA, A DESCOBERTA DO QUE JÁ FOI DSCOBERTO, A CIÊNCIA EM TIRINHAS, SHOW DE QUÍMICA NAS ESCOLAS, que particularmente nos inspiraram a pensar sobre como esse tipo de ação pode ser motivador e estimular a participação e envolvimento dos estudantes.
Ao responder nossa prgunta, de como promover a divulgação científica nas escolas do campo, o professor se mostrou muito sensível ao considerar que não adianta idealizarmos algo fantástico se não será executável ou acessível ao público para quem se fala. Asim, nossos parabéns ao Centro Acadêmico e ao Prof. Roberto por mais uma ação em prol da Ciência.
Abraços a todos e não esqueçam de nos ajudarem na divulgação do nosso trabalho, e se possível, FIQUEM EM CASA!

Blogs:
edquimicaedbem.blospot.com / DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E ASSUNTOS VINCULADOS A QUÍMICA
qualopapeldoprofessorcoordenador.blogspot.com / TEMÁTICA DIRECIONADA À PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Instagram:
@edquimicaedbem
@quimicast

Podcast:
Quimicast, o podcast que tem Química!
Anchor.fm/quimi-cast

Canal no You Tube:
EdQuímica EdBem, o canal que aproxima o conhecimento químico do cotidiano.
https://www.youtube.com/channel/UCfDvGlSDvu_x7OhWalF7XpQ

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Seminário Desafios da Docência no Século XXI/UFPI

Disponível em: https://desafiosdadocencia.ufpi.edu.br/sobre

Acesso: 08/06/2020 as 20h


No último dia 01, teve início o SEMINÁRIO DESAFIOS DA DOCÊNCIA NO SÉCULO XXI organizado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).  O evento encerrou no dia 06 de Junho com expressiva participação da comunidade acadêmica (professores, estudantes e técnicos), além da comunidade externa à Universidade. A temática do evento contemplou a proposição de discussão sobre o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TICs) como uma possibilidade de promoção de aprendizagem no contexto atual, estimulando uma reflexão na atividade docente.

Segundo os organizadores do evento, é primordicial que no cenário atual os Sistemas Educacionais inovem com metodologias que proporcionem aos envolvidos no processo educativo a promoção de uma aprendizagem criativa e motivadora, com resultados significativos para suas vidas e para a sociedade. E portanto, estimulam que o uso de metodologias ativas e o aprendizado por meio de experiências e projetos, na perspectiva de educação continuada ao longo da vida, podem estar agregados às tecnologias digitais aplicadas à educação sistematizada. Dessa forma, compreende-se que o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) podem ser importantes para o trabalho docente.

A partir dessa compreensão, o Seminário, propôs apresentações online com temáticas que poderão auxiliar no  processo formativo dos alunos, ancorados a capacitação dos profissionais da educação. A partir disso, as palestras ocorreram no formato de Webinar e que além de abordarem temas atuais, tiveram como objetivos:

  • Discutir as metodologias ativas e o uso das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem;

  • Fomentar discussões sobre as práticas pedagógicas significativas e refletir sobre as metodologias ativas no cenário atual;

  • Explorar o ambiente virtual SIGAA como espaço de formação, interação e discussão que permita o desenvolvimento de metodologias de ensino destinadas à aprendizagem mediada por computador;

  • Refletir acerca das possibilidades de usos das TDIC como método pedagógico na interação de processo educacionais no Ensino Superior;

  • Promover reflexão e diálogo sobre estratégias de gamificação no Ensino Superior por meio de plataformas digitais de aprendizagem;

  • Dialogar acerca dos desafios, das estratégias e do papel do professor face ao uso das novas tecnologias no processo educativo;

  • Possibilitar aos participantes, mesmos distantes geograficamente, o compartilhamento de áudio, vídeo, texto, imagens, quadro branco e a tela do computador;

  • Discutir a multimodalidade como uma abordagem pedagógica para o Século XXI, redefinindo concepções de leitura e produção de textos e apresentando caminhos para o letramento visual e as relevâncias desses estudos para o Ensino Superior;

  • Confeccionar vídeos com conteúdo expositivo usando softwares acessíveis;

  • Abordar o alinhamento necessário entre os processos de aprendizagem mediados pelas TDIC, as práticas educativas inovadoras e a avaliação da aprendizagem como aspecto chave para o êxito do ensino remoto, compartilhando experiências de outra instituição;

  • Discutir sobre a inclusão de pessoas com deficiência no Ensino Superior, especialmente na Universidade Federal do Piauí.


Para atender a esses objetivos, os organizadores propuseram a realização de 10 webinars. Aqui, como vinhamos fazendo na MAROTONA DE LIVES, selecionamos as webinars que mais nos chamaram atenção. Muito embora, não venhamos a comentar as 10, deixamos claro que TODAS as palestras tiveram e têm expressiva importância frente ao momento e principalmente, quanto ao formato de apresentação utilizado no Seminário. E portanto, PARABENIZAMOS AOS ORGANIZADORES E PALESTRANTES que muito se dedicaram para a realização  e sucesso do evento.

A abertura oficial foi realizada  pela fala da técnica em assuntos educacionais Djanira Lopes, da profª. Dra. Romina Julieta, pelo Reitor Prof. Dr. José de Arimatéia e pelo Prof. Dr. Sérgio Freitas da UNB. De modo especial, a fala da Vossa Magnificência sobre o evento fez despertar nos participantes três aspectos que estiveram intimamente vinculados, e que seguem: aprimoramento das ferramentas usadas em sala de aula; o retorno, quando houver, deverá ser diferente; e, a UFPI está cumprindo o seu papel e se reinventando.

A webconferência de abertura, entitulada "Metodologias ativas e o uso das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem" foi proferida pela palestrante Profª. Drª. Lilian Cassia Bacich Martins / Tríade Educacional e teve como moderadora a Profª. Drª. Patrícia de Oliveira Lucas / CMPP - CCHL. Essa palestra versou  sobre as METODOLOGIAS ATIVAS, ENSINO HÍBRIDO  e  STEAM. De modo que a defesa e estímulo para a mudança de postura do professor esteve fundamentada na reflexão de que o equilíbrio de abordagens didáticas deve ser considerado, e dessa forma, a inserção das tecnologias digitais nesse processo deve ser avaliada e inserida de acordo com os objetivos que se pretende atingir e principalmente do público para quem se destina o ensino.

Além dessa palestra de abertura, comentaremos a webinar 2, proferida pelo palestrante Prof. Me. Francisco das Chagas Imperes Filho / CSHNB, com o moderador Prof. Me. Leonardo Pereira de Sousa / CSHNB e teve a temática sobre o "Portal do serviço de conferência web da RNP como ferramenta tecnológica para auxiliar a realização de aulas online". O interessante dessa palestra foi a simplicidade e clareza atribuídas pelo palestrante ao assunto, que de início, a mim, parecia tão distante, dificil e técnico. A partir de então o uso de sites com a finalidade de promover encontros virtuais online entre professores e alunos, tornou-se mais próximo de minha realidade, pois o apoio e orientação fornecidos foram estimulantes.

Outra webinar de destaque foi a de número 3, proferida pelo Prof. Me. Ivenilton Alexandre de Souza Moura / CSHNB e teve como moderador Guilherme Feitosa de Sousa Lima / CSHNB. A temática foi "Confecção de videoaula simples para exposição de conteúdo usando OBS Studio". Essa palestra foi MARAVILHOSA, principalmente porque a medida que o professor explicava também realizava o procedimento, estimulando a participação ativa dos presentes. Foi muito boa, participativa e assim como a webinar 2, a linguagem simples tornou a elaboração de videoaula acessível e motivadora. De modo que para o momento presente apropriar-se de métodos que possibilitem a exposição de conteúdos em formato digital é de significativa ajuda no processo de ensino, facilitando e dinamizando a aprendizagem.

A última webinar a ser aqui comentada é a de número 8, que teve como palestrante o Prof. Dr. Roberto Alves de Sousa Luz / CMPP - CCN e moderador o Prof. Dr. Everson Thiago Santos Gerôncio da Silva / CMPP - CCN. A temática dessa webinar foi "Tô na rede, e agora?" Considerando que a Era Digital na Educação alertou para oportunidades e perspectivas inéditas no processo de aprendizagem, os grandes desafios em inovar e incorporar as tecnologias digitais no ensino vão além da infraestrutura e carece de uma revisão dos modelos pedagógicos, além do interesse do educador em se qualificar e PENSAR DIFERENTE. Para que essas ferramentas digitais contribuam na aprendizagem, é necessário planejamento para criar conexões que darão sentidos práticos aos conteúdos aprendidos por meio desses recursos. Nessa etapa o papel do "professor digital" se torna imprescindível pois a partir do seu trabalho, poderá haver estímulo e envolvimento dos estudantes.

Essa webinar teria sido muito boa se não fosse EXCELENTE. O único desconforto foi o curto tempo. O Prof. Roberto conduziu o momento de forma singular, a começar por exemplos de sua conduta em sala de aula, relatos de experiência. Ao longo da 1ª etapa da apresentação, algumas falas do professor, nos alertaram como as que seguem:

- nada de zona de conforto, CONFORTO É BOM. Prefiro usar "zona de estagnação";

- ilusão de aprendizagem, quando se referiu ao seu exemplo em sala de aula no inicio desse semestre. Por meio da explicação de malabarismo o professor fez com que os estudantes compreendessem que ENTENDER é diferente de APRENDER;

- Os professores aprendem com os alunos tanto quanto o contrário;

- Como nossos estudantes são nativos digitais, esses devem ter paciência conosco;

- Aprender requer esforço;

- A limitação das ferramentas atualmente está em quem faz/ou não uso delas;

- ENTENDER pode ser mediado pelo professor, APRENDER depende do estudante.

Na 2ª etapa, o professor aplicou um breve questionário desenvolvido no Google Forms e a partir do resultado, apresentou as funcionalidades do mesmo. FOI FANTÁSTICO, porém com apenas 1h de duração não foi possível concluir a apresentação.

Entretanto, o Prof. Roberto, estando na rede, deixou seus canais de comunicação na web e se disponibilizou a esclarecer dúvidas daqueles que se interessassem. Ao final, comunicou a todos os participantes que em breve, no Lacriedu.com irá disponibilizar um curso sobre o GOOGLE FORMS...Vamos aguardar!

AO FIM DE NOSSA SÍNTESE DAS WEBINARS QUE MAIS NOS ESTIMULARAM, PARABENIZAMOS NOVAMENTE AOS PALESTRANTES, ORGANIZADORES
E DE MODO ESPECIAL, AOS PARTICIPANTES QUE EM MUITO CONTRIBUIRAM
PARA O SUCESSO DO EVENTO, POR MEIO DAS INTERAÇÕES NOS CHATS.
QUE VENHAM OS PRÓXIMOS SEMINÁRIOS!

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Professores, como usar a tecnologia nas aulas remotas?



Considerado o momento presente, onde a pandemia da Covid-19 está separando os professores e alunos temporal e geograficamente, e frente a necessidade de dar continuidade ao processo educativo, foi publicada uma MP (Nº 934, DE 01 DE ABRIL DE 2020) flexibilizando o cumprimento dos 200 dias letivos previstos em Lei para a Educação Básica. Além disso, o cumprimento das respectivas cargas horárias e dias letivos, 800h e 200 dias, trouxe para os sistemas de ensino a possiblidade de adotar o que muitos estão chamando de ENSINO REMOTO.
Para os professores as aulas remotas são muito desafiadoras, pois nem todos possuem preparo para trabalhar com as tecnologias necessárias, muito menos adaptar sua aula à estas. Sem equipamentos adequados e pouco tempo pra se preparar, os professores que souberam repentinamente que teriam de ministrar aulas à distância, estão em uma situação totalmente diferente do habitual. Além do aumento da carga horária de trabalho, há também as cobranças, tanto por parte das escolas como das famílias. Há também as dificuldades como elaboração de planos de aula e atividades avaliativas, há ainda a preocupação de superar a barreira da distância e garantir que os alunos estão realmente aprendendo os conteúdos, apesar de sabermos que esta garantia é tão difícil quanto de se atingir também presencialmente.
Se identificar as dificuldades fosse o suficiente para solucionar a problemática aqui apresentada, certamente com o que expomos já teríamos a solução. Entretanto, se pensarmos que o processo de alfabetização escolar fica comprometido, imaginemos agora outra dificuldade: ENSINAR REMOTAMENTE CONTEÚDOS DE FÍSICA, MATEMÁTICA ou MESMO DE QUÍMICA, quando pensamos em cálculos estequiométricos, por exemplo. Trabalhar essas disciplinas, mesmo que de forma contextualizada exige dos alunos expressiva concentração e capacidade de abstração conceitual, o que haveremos de concordar que é bem complicado.
Dessa forma, as atividades escolares estão sendo realizada com o uso de App e outros recursos tecnológicos. Corroborando com a ideia de que a Ciência e a Tecnologia são parceiras frequentes no processo educacional. Entretanto, a forma como essa exigência é imposta aos professores, nem sempre alcança os resultados desejados.
Por isso, separamos algumas ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores para se conectarem com os alunos e, ambos, tornarem o momento menos desafiador. Confira:
App EAD – Google Classroom
Aulas/Interações Remotas ou EAD (ao vivo)
As aulas ao vivo possibilitam maior interação e os estudantes podem ter as suas dúvidas resolvidas conforme a aula acontece. Para essa atividade, diferentes aplicativos podem ser utilizados, como:
            1- Zoom Cloud Meetings: um aplicativo disponível para Android e iOS que possibilita videoconferências, reuniões e aulas ao vivo. Na modalidade gratuita, permite até 25 pessoas em uma chamada por vídeo, por exemplo. Os professores podem passar os conteúdos e tirar as dúvidas dos estudantes.
            2- HangoutsMeet: a ferramenta possibilita facilidade no acesso, videochamadas e chamadas de áudio. Importante ressaltar que alguns recursos só estão disponíveis para clientes do G-suit.
            3- Skype: um dos mais conhecidos aplicativos de chamada de vídeo e voz, o Skype é uma ótima alternativa para a educação a distância durante a quarentena. O usuário pode realizar chamadas com vídeo, áudio e chat de forma gratuita.
            4. Google Drive
O Google Drive armazena na nuvem arquivos digitados, planilhas, apresentações, imagens, vídeos e documentos em PDF. Você pode acessá-los de qualquer computador por meio de sua conta Google ou, ainda, baixando o aplicativo no próprio celular ou tablet. Ele ainda disponibiliza 30 GB gratuitamente para o armazenamento dos arquivos.
            5. Dropbox
Ele é bastante similar ao Google Drive, armazenando em nuvem arquivos que podem ser acessados por meio de um computador ou, ainda, por um aplicativo de celular ou tablet. Os recursos são gratuitos até 1 GB de espaço, cobrados a partir de então.
            6. Google Forms
É gratuito e tem sido amplamente utilizado para criar pesquisas online.  Nele, o usuário pode produzir pesquisas de múltipla escolha, fazer questões discursivas, solicitar avaliações em escala numérica, entre outras opções e o interessante é que os dados ficam salvos na sua conta do Google.