segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A Química do Sal


A QUÍMICA DA PASTILHA ELASTICA


Vídeo: FILTRAÇÃO, DIFUSÃO E OSMOSE

DISPONÍVEL: http://www.quimica.com.br/pquimica/videos/aulas-auxilio-para-professores-e-alunos-video-e-musica/
ACESSO: 25/08/2014

Ensino de Química - Indústria precisa de quem sabe Química

DISPONÍVEL:http://www.quimica.com.br/pquimica/quimica-2/iyc-2011-ensino-de-quimica-industria-precisa-de-quem-sabe-quimica/
ACESSO: 25/08/2014

De um químico, a indústria espera que ele saiba Química. A aparente tautologia merece atenção. “Não é prático exigir que a universidade forme especialistas para cada indústria, portanto quem estuda Química precisa estudá-la enquanto ela mesma, não importa a circunstância”, comentou o químico Jorge Fazenda, ex-diretor técnico das Tintas Coral, com mais de três décadas de experiência profissional, atualmente diretor técnico do Congresso Internacional de Tintas organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Tintas (Abrafati). “A universidade precisa fazer isso com excelência, porque assim os formandos podem se tornar bons professores, profissionais de petróleo, tintas, petroquímica e tantas outras coisas.”
Fazenda observa que a indústria precisa de profissionais que tenham uma postura crítica química sobre os processos e situações industriais. Isso significa “saber se virar quando aparece um problema novo, sem ter de recorrer ao professor ou ao chefe”, explicou. De uma forma geral, ele considera que as escolas tradicionais continuam a formar químicos muito bons, até mesmo melhores que os antigos. “Os alunos de hoje têm muito mais acesso às informações”, justificou.
Apesar disso, ele critica uma certa miopia da organização dos cursos superiores, quase sempre dedicados às reações de síntese. “A indústria de preparações, baseada em misturas, é uma das maiores contratadoras de químicos e não é prestigiada”, reclamou. As tintas, como os cosméticos e os adesivos, também exigem conhecimentos específicos. “Uma tinta tem entre dez e doze constituintes básicos, e o químico precisa conhecer bem cada uma dessas substâncias, suas interações e sua aplicação quantitativa”, exemplificou.
trabalhos, com bons resultados”, comentou.
Embora defenda uma formação científica forte, Fazenda destaca que os professores universitários devem buscar
Fazenda explicou que as tintas olham para a polimerização das resinas em duas etapas. A primeira, durante a preparação do polímero básico no processo industrial (vinílicos, poliésteres, epóxis, acrílicos etc.), dependentes de reações químicas típicas. “As grandes companhias produzem seus próprios polímeros, enquanto as de médio porte fazem só alguns deles, e as pequenas os compram de fornecedores especializados”, informou. Há uma tendência à verticalização, quando viável economicamente.
Porém, no caso das tintas, há um segundo momento importante, encontrado logo após a aplicação do produto sobre a superfície a revestir. “É a hora de formar a película nas condições desejadas em cada caso: a automobilística usa estufas, a madeireira aplica radiação ultravioleta, enquanto as paredes só passam pela secagem”, comentou. Cada uma dessas situações precisa ser desenhada desde o começo do processo pelo químico formulador, com o objetivo de produzir o melhor resultado possível. “O diferencial das tintas é esse: o produto final não está nas latas, mas na película seca”, ressaltou.
A Abrafati oferece um curso introdutório para a ciência de tintas, com a finalidade de nivelar conhecimentos dos profissionais do ramo. “A Faculdade Oswaldo Cruz oferece um curso de especialização em tintas, dentro dos critérios do MEC, com 380 horas/aula mais 40 horas de  nas reações de interesse industrial os exemplos para suas aulas. “Isso dá uma visão mais prática, mostra como a Química se insere no mundo real”, sugeriu. Ele também aconselha a adaptação dos currículos aos novos conhecimentos científicos, além de adotar abordagens multidisciplinares.
Um problema identificado pelo profissional de longa carreira está no academicismo exagerado de algumas escolas. “Os docentes são avaliados mais pela produção científica do que pela sua capacidade didática; é preciso valorizar também o professor universitário”, aconselhou. Na sua opinião, carreiras exclusivamente acadêmicas podem fomentar o velho antagonismo entre universidade e empresa. “As grandes indústrias mundiais mantêm vínculos fortes com universidades, há uma colaboração e interesse mútuo, ao contrário do que se vê no Brasil”, lamentou. Até há alguns anos, era impossível para as indústrias brasileiras contratar serviços nas universidades. “Não havia nem como fazer os pagamentos de forma adequada”, disse.
Química e Derivados, ensino de química Jorge Fazenda, Congresso Internacional de Tintas, Abrafati
Fazenda: academia poderia dar mais atenção às preparações
A formação dos técnicos químicos é considerada adequada por Fazenda, salientando a importância de essa opção permitir o acesso ao curso universitário, se o profissional assim desejar. Para ele, como as maiores responsabilidades recaem sobre os profissionais de nível superior, a seleção destes é sempre mais crítica. “Enquanto ainda estava na indústria, percebia nos recém-formados uma grande dificuldade de comunicação, derivada da falta de leitura e de treino escrito”, comentou. “Isso não é problema da Química, mas influía negativamente na escolha dos candidatos.” A avaliação nesses casos começava pela experiência profissional anterior; para os iniciantes, contar com um diploma de uma das escolas de primeira linha era fundamental.
Quanto ao ensino de Química no nível médio (o velho colegial ou científico), Fazenda o classifica como horrível. “Existem cursos de licenciatura, mas quem é que vai querer dar aulas disso hoje em dia, especialmente na rede pública, com todas as dificuldades?”, lamentou. “Os jovens só começam a entender a Química no primeiro ano da faculdade.” Ele ressalta a necessidade de reservar parte do tempo de aula para experimentos práticos, sem os quais fica prejudicada a compreensão da ciência.
Um forte argumento para que alunos e universidades se interessem mais pelas indústrias de preparação está no fato de elas não exigirem nem muito capital, nem muita tecnologia para serem iniciadas. “São uma grande porta de entrada para quem tem espírito empreendedor”, afirmou Fazenda. Ele comentou que mais da metade da produção de tintas no mundo está nas mãos de poucas empresas, que são potentes conglomerados químicos. “Mas qualquer um pode montar uma fábrica para atender nichos de mercado e ganhar dinheiro, por isso os cursos superiores precisam olhar para aplicações diárias, elas ajudam também a empreender”, enfatizou.

QUÍMICOS ANALÍTICOS NO VELHO OESTE

Um pouco de humor faz bem à saúde
A charge remete a uma ideia do rigor de um trabalho analítico, mesmo qualitativo para que os resultados sejam confiáveis, inclusive no que tange à área de ensino.
Boa noite.
DISPONÍVEL: https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj

TVQ - 2014......PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES!

Vejam que excelente oportunidade para aqueles alunos que não se inscreveram no Torneio Virtual de Química - 2014: AS INSCRIÇÕES FORAM PRORROGADAS!!!!
Então vamos aproveitar.....
Leiam:
 
Gostaria de ver sua escola participando de uma competição nacional acadêmica de Química organizada por alunos do Instituto de Química da UNICAMP?
As inscrições inicialmente iriam até hoje, dia 24 de agosto, porém foram prorrogadas até o dia 27 de agosto!
Trata-se do Torneio Virtual de Química 2014, cujo site pode ser acessado por este link. Podem participar estudantes matriculados no Ensino Médio e/ou Técnico em 2014. Todos os estudantes que participarem da 3ª Fase receberão certificado de participação. Os mais bem classificados receberão medalhas, conforme estabelece o Edital disponível em nosso site.
O download da prova e o formulário de
inscrição encontram-se disponíveis em:
Atenciosamente,
Raul Machado - Membro da Comissão Organizadora

Videos interessantes!

Olá pessoal, bom dia!
Eis que procurando na rede encontrei alguns videos interessantes. O primeiro link é da UNICAMP. Lá o pessoal se dedica ao desenvolvimento de softwares explicativos sobre alguns assuntos da Química. Não deixem de olhar. Abraços e ótima semana.
Diversas Animações de Química
http://www.quimica3d.com/br/acesso.php
http://www.stefanelli.eng.br/webpage/simtermo/i-termodinamica.html

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

TORNEIO VIRTUAL DE QUÍMICA 2014

Olá pessoal, que tal nos movimentarmos mais heim?
Bem, os alunos do Instituto de Química da UNICAMP anualmente organizam o TVQ - Torneio Virtual de Química. Entrem no sitio e façam a inscrição, ainda dá tempo.

Vejam o convite abaixo:

Trata-se do Torneio Virtual de Química 2014, cujo site pode ser acessado por este link. Podem participar estudantes matriculados no Ensino Médio e/ou Técnico em 2014. Todos os estudantes que participarem da 3ª Fase receberão certificado de participaçãoOs mais bem classificados receberão medalhas, conforme estabelece o Edital disponível em nosso site.

O download da prova e o formulário de inscrição encontram-se disponíveis em:

Inscreva o maior número de estudantes interessados que puder. Agradecemos pelo seu interesse e desejamos uma boa prova a todos.

Atenciosamente,

Raul Machado - Membro da Comissão Organizadora 


terça-feira, 19 de agosto de 2014

PRA QUÊ SERVE A QUÍMICA?????? Minimamente para que eu não seja uma ignorante!!!

Essa poderia ser uma boa resposta a atriz Denise Fraga, quando no último dia 03 escreveu em sua coluna na Folha de São Paulo sobre seu anseio por eliminar a referida disciplina do currículo escolar. Não bastasse o repúdio que os alunos naturalmente desenvolvem pelas Ciências, ainda nos surge alguém com um conhecimento restrito sobre a importância de se conhecer mesmo minimamente, o que nota-se não ser o caso da citada personalidade, para ofuscar o trabalho que muitos profissionais vêm desenvolvendo nos últimos anos para a melhoria do ensino e aprendizado em Química, especificamente. Contudo, muito sabiamente e de forma bastante esclarecedora, certamente para que pudesse ser compreendida por todos, até mesmo por aqueles que ao longo de sua vivência escolar tiveram dificuldade de compreender a aplicabilidade dos conhecimentos químicos, o Presidente da ABQ, Sr. Adriano Andricopulo, posiciona-se publicamente em defesa da Ciência/Química, bem como dos profissionais da area, que não brincam quando estão em laboratórios desenvolvendo pesquisas para descobrir ou mesmo aprimorar medicamentose/ou tratamentos de saúde.
Edneide Silva
Ma. em Ensino de Química

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como preparar e apresentar um Seminário

                                                         
Objetivos
Ao final da sequência de atividades, espera-se que os alunos sejam capazes de:
- Apropriar-se de procedimentos de escuta e participação de uma exposição oral e de um seminário;
- Organizar a sua apresentação de maneira a possibilitar a compreensão da audiência;
- Apropriar-se de procedimentos de planejamento, produção e revisão de uma exposição oral;
- Compreender as características fundamentais da organização interna de uma exposição oral;
- Utilizar o registro adequado de fala ao organizar a exposição;
- Utilizar os recursos auxiliares mais adequados à compreensão do aspecto focalizado;
- Reconhecer e utilizar as marcas lingüísticas características de uma exposição oral em um seminário.

Organização da sala
No momento da apresentação, organize o espaço de forma a facilitar o trabalho. Garanta que os ouvintes possam ver e ouvi-los. Círculo e semicírculo geralmente são disposições mais adequadas, principalmente se o debate estiver previsto na apresentação.

Introdução
O seminário tem por objetivo informar uma determinada audiência sobre um determinado tema. É uma situação comunicativa que prevê várias exposições de aspectos diferenciados de um tema comum. Por isso, é situação privilegiada de estudo nas mais diversas áreas: história, Matemática, Geografia, educação Física, ou seja, presta-se ao trabalho com todas as áreas do currículo escolar.
Trata-se de uma situação comunicativa em instância pública - a escolar - que prevê diferentes exposições orais articuladas, mediadas por um coordenador que, ao final, pode tentar articular as diferentes exposições procurando a melhor compreensão do tema pela audiência.
Essas exposições podem ser sustentadas por recursos materiais diversos (retroprojetor, slides, vídeo, Power Ponit, datashow, quadros-sinóticos, músicas, fotografias, apresentações musicais e de dança, tudo o que for mais adequado para esclarecer a audiência sobre o tema), inclusive por esquema escrito que sintetize as principais ideias que serão focalizadas.
Em instâncias acadêmicas, um seminário pode pressupor a organização de um caderno de resumos das exposições que serão feitas, a ser distribuído antecipadamente para a audiência. Da mesma forma, pode pressupor a organização de um volume, posterior às apresentações, com artigos expositivos de cada uma das falas realizadas.

Desenvolvimento das atividades
A organização de um seminário e de cada umas das exposições orais que o compõem precisa dar-se em dois grandes eixos: o da alimentação temática e o da organização da exposição, propriamente.
A alimentação temática é fundamental para que se estude, de fato, o aspecto do conhecimento que se pretende trabalhar. Para esse estudo, é necessário ler textos que apresentem as informações necessárias para a aprendizagem. A exposição oral (assim como o resumo antecipado, se houver, e também o artigo expositivo ou ensaio posteriores ao seminário) pressupõe articulação de informações e seleção daquelas que forem consideradas fundamentais para o tratamento do assunto, de modo a garantir a compreensão da audiência.

1ª etapa
Levantamento prévio dos alunos a respeito do que vem a ser um seminário:
a) o que é um seminário;       b) qual a sua finalidade;        c) como se organiza;  d) quem dele participa;
e) quais os papeis/funções dos participantes;          f) em que lugares/espaços sociais costumam acontecer                                                                         seminários.

A seguir, o contexto de produção do seminário deve ser definido:
a) determine a finalidade;
b) defina quem serão os interlocutores;
c) defina o espaço no qual se realizará (escola, por exemplo, ou classe...).
Além disso, a determinação da data, grupos  e planejamento de modo geral devem ser definidas.

2ª etapa
Elaboração de um roteiro para orientar a apresentação do grupo:
a) qual a finalidade do seminário;
b) quais foram os participantes;
c) como foi organizado: ordem de participação; função dos participantes, por exemplo;

Ao final o grupo deve se reunir e auto-avaliar, considerando:
a) como se deu a exposição de cada participante: como iniciou a apresentação, como terminou, que recursos utilizou, se foi possível compreender o que foi exposto e porque, entre outros aspectos;
b) como se deu a participação da audiência (em quais momentos foi participação direta perguntas, por exemplo; se houve anotações; se as perguntas foram adequadas ou não e porquê, de que maneira as perguntas foram apresentadas por escrito e lidas pelo coordenador do seminário ou em viva voz pelos participantes);
c) de que maneira o seminário terminou.

Seria muito interessante que o seminário fosse filmado, para que se pudesse utilizar em estudos posteriores, quando se buscará um aprofundamento na análise. Caso não seja possível, grave em áudio e depois transcreva alguns trechos para que se possa estudar as expressões utilizadas na abertura e fechamento do seminário, a maneira de apresentar cada participante, os modos de passar a palavra para a audiência para sua intervenção, a organização interna das exposições, assim como suas arcas lingüísticas.
Esta etapa é, portanto, a momento de participar de um seminário para estudá-lo.

3ª etapa
Deve haver em sala de aula, momentos próprios para as dúvidas serem elucidadas e os alunos treinarem suas apresentações.
Avaliação
A avaliação deve acontecer no processo e no final e serão seguidos os critérios abaixo com a finalidade de orientar tanto a professora quanto aos alunos.
CRITÉRIOS
NOTA MÁXIMA
NOTA OBTIDA
O uso do tempo (20-30 minutos) foi adequado?
1,0

Houve organização e planejamento da apresentação?                        
1,0

A postura foi adequada (gestos, movimentação, olhar, voz)?  
1,0

A apresentação foi clara e objetiva?
3,0

O discente demonstrou conhecimento sobre o assunto abordado?
3,0

Os recursos didáticos (imagens, textos, etc.) foram usados de maneira correta?

1,0

TOTAL
10,0


REFERÊNCIA:
Acesso: 06/08/2014 as 23:24h.