sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Doença infecciosa melioidose é mais difundida do que se pensava

DISPONÍVEL: http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/01/12/doenca-infecciosa-melioidose-e-mais-difundida-do-que-se-pensava/?cat=noticias
ACESSO: 15/01/2016 as 19:49h


Enquanto as atenções estão voltadas ao desenvolvimento de formas de prevenção de doenças como febre zika, dengue e chikungunya, uma moléstia infecciosa pouco conhecida e estudada começa a chamar a atenção de médicos e pesquisadores de todo o mundo em razão do aumento do número de casos e mortes registrados nos últimos anos, sobretudo em países em desenvolvimento. Em um estudo publicado nesta segunda-feira, 11, na revista Nature Microbiology, um grupo internacional de pesquisadores, entre eles a médica infectologista brasileira Dionne Bezerra Rolim, do Núcleo de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do Ceará e pesquisadora da Universidade de Fortaleza, dá uma dimensão do problema ao apresentar um mapa da distribuição global da bactéria Burkholderia pseudomallei, responsável pela melioidose, uma doença de difícil diagnóstico que pode causar febre alta, dores no peito associadas à tosse e até comprometer os pulmões, desencadeando quadros de bronquite e pneumonia.
No estudo, os pesquisadores compilaram e analisaram 22.338 de casos de melioidose em seres humanos e animais, além de registros sobre os ambientes em que essa bactéria já havia sido encontrada, entre 1910 e 2014. Eles verificaram que durante esse período a B. pseudomallei se dispersou por muito mais países do que se imaginava. Isso porque os pesquisadores estimam ter havido uma significativa subnotificação dos casos da doença em 45 países onde ela é endêmica, devido ao fato de a doença ser pouco conhecida pelos profissionais de saúde. É o caso, por exemplo, do Brasil, México, Peru e Argentina. Além deles, outros 34 países que nunca tinham registrado casos de melioidose podem ser endêmicos, como Paraguai, Bolívia e Suriname. De acordo com o estudo, o número de casos por ano no mundo é de cerca de 165 mil, dos quais 89 mil resultam em morte.
Ao que tudo indica, a América Latina está entre as regiões mais vulneráveis. Os pesquisadores estimam que, por ano, 246 milhões de pessoas possam contrair a bactéria, por meio da inalação de partículas suspensas no ar contaminadas, ingestão ou aspiração de água contaminada, inoculação em pele e mucosas com lesão. Ambientes chuvosos com altas temperaturas são considerados mais suscetíveis à presença da B. pseudomallei. Além disso, solos argilosos e modificados por conta de ações humanas, sobretudo pela agricultura irrigada, também se mostraram mais associados à presença da bactéria.
“A melioidose é uma doença de transmissão ambiental”, explica Dionne. “As mudanças climáticas podem interferir em fatores relacionados à distribuição do microrganismo no ambiente como composição do solo, precipitações e temperaturas elevadas, o que pode aumentar a dispersão da doença.” Em países em desenvolvimento, segundo ela, essas alterações são ainda mais difíceis de controlar, o que poderia indiretamente interferir na distribuição da melioidose.
No Brasil, a primeira descrição da doença foi registrada em 2003, no Ceará. Desde então, o estado continua diagnosticando casos de melioidose. O diagnóstico da enfermidade é difícil pelo fato de a doença ser pouco conhecida e não apresentar quadro clínico característico, isto é, os sintomas podem ser confundidos com outras infecções comuns. O diagnóstico só é feito por meio de cultura microbiológica, que exige estrutura laboratorial não disponível em todos os serviços de saúde do país. Além disso, a B. pseudomallei é resistente a vários antibióticos.
Artigo científico
Limmathurotsakul, D. et al. Predicted global distribution of Burkholderia pseudomallei and burden of melioidosis. Nature Microbiology. jan. 2016.

DICLOROISOCIANURATO DE SÓDIO

DISPONÍVEL: http://www.eccosystems.com.br/solucoes-ambientais/produtos_ver.php?id=7=Cloro%20Org%E2nico%20Dicloroisocianurato%20de%20S%F3dio
ACESSO: 15/01/2016 as 19:45h

Cloro Orgânico Dicloroisocianurato de Sódio denominado genericamente de cloro orgânico


CLORO ORGÂNICO

Denominado genericamente de cloro orgânico, os compostos clorados do grupo dos isocianuratos são aplicados amplamente na indústria, tratamento de ETA´s, ETE´s, agropecuária, piscinas, entre outras. Dentre eles, podemos citar dois importantes elementos dessa classe, sendo eles o TRICLOROISOCIANÚRICO e o DICLOROISOCIANURATO DE SÓDIO. Vindo prover, precisamente as deficiências dos três produtos antecessores, quanto a NÃO formação de subprodutos.

- O primeiro produto de cloro usado foi o Gás Cloro, que precisa ser acondicionado sob alta pressão em cilindros de aço, obviamente com enorme risco durante o transporte e utilização.
- O segundo foi o Hipoclorito de Sódio que só se obtém um máximo de 10% a 12% de concentração de Cloro, sendo ainda muito instável em estoque.
- O terceiro produto foi o Hipoclorito de Cálcio, já sendo em forma de pó, mas com um teor de insolúveis entre 5% a 8%.
- A quarta geração de produtos chegou no Cloro Orgânico, vindo suprir as deficiências das três gerações antecessoras, principalmente em relação a NÃO formação de subprodutos, ainda tendo vantagens como a boa estabilidade do produto, solubilidade, segurança, eficácia,etc.

DICLORO x HIPOCLORITO

1 kg de DICLORO = 2 a 3 kg de Hipoclorito de Cálcio
1 kg de DICLORO = 30 kg de Hipoclorito de Sódio

- Órgão de saúde americano aprovou o tricoloro para tratamento de água potável
O EPA - Environmental Protection Agency - responsável pela Saúde Pública Americana aprovou o uso do tricloro no tratamento da água de beber

- Estação de tratamento de água gasta 50% menos usando dicloro no lugar do hipoclorito
A SAMA - Serviço de Tratamento de Água de Mauá, SP - realizou um estudo comparando o uso do hipoclorito de cálcio e dicloro isocianurato de sódio e concluiu que o dicloro é 50% mais econômico.

- Primeira avaliação nacional dos trihalometanos na água da torneira
Environmental Working Group - 1718 Connecticut Ave., N.W., Suite 600 - Washington, DC 20009 info@ewg.org January 8, 2002. A primeira avaliação nacional de subprodutos da cloração da água para ingestão, liberada pelo Environmental Working Group (EWG) e U.S. Public Interest Research Group (U.S. PIRG), demonstrou que mais de cem mil mulheres estão sob elevado risco de aborto ou de ter filhos com má-formação, devido aos subprodutos da cloração (CBP´s) presentes na água para abastecimento municipal.

Dicloro Isocianurato de Sódio

Dicloro isocianurato de sódio é um produto clorado orgânico utilizado para a desinfecção de água para consumo humano. Autorizado para uso em E.T.A. , o dicloro isocianurato de sódio é um sólido cristalino com alto teor de cloro disponível, altamente solúvel e de fácil dissolução.
É um produto estável por longos períodos desde que estocados em condições corretas e uma vez dissolvido em água o cloro dissolvido permanece por mais tempo na água.

A MÚSICA DA ARANHA

DISPONÍVEL: http://www.nossaciencia.com.br/a-musica-da-aranha
ACESSO:15/01/2016 as 19:39 h


A aranha "sintoniza" as cordas da teia para captar informações sobre refeições e companheiros detectando as vibrações e toques nas cordas da teia, através de sensores em suas pernas. O vídeo foi produzido por Adam Cole.

A explicação, em inglês, aqui .

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