segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Trabalhos acadêmicos: FICHAMENTO

DISPONÍVEL: http://monografias.brasilescola.com/regras-abnt/tipos-trabalhos-academicos-fichamento.htm
ACESSO: 10/11/2014

     De acordo com as atividades que estão sendo desenvolvidas no Grupo de Pesquisa e Alfabetização Científica "Química na Cabeça", o FICHAMENTO do Artigo OS BOTÕES DE NAPOLEÃO, A HISTÓRIA DA QUÍMICA E A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA, consta como o primeiro a ser realizado. Dessa forma, se faz necessário que os participantes tenham em mente o que caracteriza um fichamneto. A partir dessa necessidade, estou disponibilizando modelos e sugestões, que certamente muito contribuirão para a realização correta da atividade.
     Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos cursos de graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de organização metodológica, ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante. Os trabalhos, desde então, segundo o autor, dependerão “principalmente de seus objetivos e de natureza do próprio objeto abordado, assim como em função de exigências específicas de cada área do saber humano” (SEVERINO 2002 p. 129).

O fichamento

O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto. O trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento. De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura: cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, o título, o local de publicação, a editora e o ano da publicação. Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de citações. Cada professor pode seguir um modelo de fichamento, tendo em vista, que não existe um modelo pronto e/ou determinado. Assim sendo, os modelos apresentados são sugestões.


Modelo de fichamento de citações

Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação direta, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.
 
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30)

“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)
 
Modelo de fichamento de resumo ou conteúdoÉ uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras a interpretação do que foi dito.
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segunda capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.


Modelo de fichamento bibliográfico

É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher.


Por Marina Cabral da Silva

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CORANTE Verde Malaquita

            Após uma longa manhã de busca e discussão o Prof. Gladson encontrou a identificação do CORANTE desenhado na camisa. Lembrem apenas que há um excesso de ligações no carbono. Esse elemento só realiza quatro ligações e na estrutura o mesmo aparece com  5 ligações.


Estrutura derivada do grupo dos triarilmetano com dois substutuíntes dimetilamina.


4-((4-(dimetilamino)ciclohexa-2,5-dien-1-ilidene) (fenil) metil)-N,N-dimetilanilina



       A ESTRUTURA CORRETA É:
 
 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O Cimento e o Vidro


Em nosso cotidiano nos defrontamos com muitos processos reacionais. Alguns passam despercebidos, mas a sua importância é fundamental para o desenvolvimento das cidades. Um desses exemplos é a produção industrial do VIDRO e do CIMENTO.

O VIDRO
Acredita-se que o vidro já era conhecido desde 2500 a.C., pelos egípcios. Uma lenda conta que, em 1500 a.C., marinheiros fenícios já usavam “pedras” de Na2CO3 natural para fazer fogueiras nas praias e, com o fogo, pedaços de vidro eram produzidos (com o calor, o Na2CO3 reage com a areia, produzindo vidro).
Atualmente, o vidro comum é produzido pela mistura de areia (SiO2), soda ou barrilha (Na2CO3) e calcário (CaCO3), que é aquecida em fornos especiais, a cerca de 1500ºC. Ocorrem reações do tipo:

xNa2CO3 + yCaCO3 + zSiO2 → (Na2O)x . (CaO)y . (SiO2)z    + (x+y)CO2
                    
                              VIDRO
Esse é o vidro “incolor”; vidros coloridos são fabricados adicionando-se, à mistura inicial, pequenas quantidades de óxidos metálicos, como, por exemplo, Fe2O3 (que dá cor verde ao vidro), o CrO (cor azul) etc. O vidro fabricado com 10 a 15 % de óxido de chumbo (Pb3O4 – zarcão ou mínio) tem densidade e brilho elevados, é conhecido como cristal e usado na fabricação de vasos e taças.
O vidro não tem composição química nem forma cristalina definidas; é considerado um “sólido amorfo”, ou como dizem alguns autores, um “líquido super resfriado” que atingiu uma viscosidade tão alta que se comporta como um sólido.

A fibra de vidro (SiO2 puro), na forma de fios, está revolucionando as comunicações por  telefone, televisão, internet, etc. Além disso,  está sendo comercializada como forma de alongar as unhas e na indústria automobilística.


CIMENTO
Os povos antigos usavam gesso (CaSO4 . 2H2O) ou cal (CaO)  em suas construções. O cimento, tal como o conhecemos atualmente, foi criado em 1824, por Joseph Aspdin, na Inglaterra, perto da cidade de Portland – daí o nome cimento portland. Ele é fabricado aquecendo, em um forno rotatório a 1500ºC, uma mistura de calcário (CaCO3), argila(vários silicatos, principalmente o de alumínio) e areia. Do forno saem “pedregulhos” duros denominados clinquers, que, moídos, dão origem ao cimento. A composição do cimento é a seguinte: 60 a 67% de CaO, 17 a 25% de SiO2, 3 a 8% de Al2O3, 2 a 3% de MgO e 2 a 3% de FeO. Com água, o cimento endurece devido à cristalização dos silicatos de cálcio e alumínio. Junto com areia e pedras, o cimento endurece, formando o concreto (o concreto é “armado” com hastes de aço).

FONTE:
FELTRE, R. Química. Editora Moderna.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Links Didático

           Olá pessoal, em mais uma visita ao mundo virtual encontrei esse material para nos auxiliar em nossos conteúdos de química. Quando possível naveguem e descubram as maravilhas do conhecimento.
Abraços.

Links Didático Essential Chemistry, disponibiliza animações didáticas.
Animações e downloads, produzido pela Iowa University.
Animações em 3D, produzido pela UNICAMP
Chemistry Animations, apresenta diversos links de animações.
Simulações Interativas, produzido pela University of Colorado.
Dia-a-Dia Educação, arquivo de links com simulações
Site de Utilidades, calculadoras químicas, jogos, interativos.
Química Geral, teste seus conhecimentos de química geral
Anachem, Umea University disponibiliza vários materiais didáticos
Revista Virtual de Quimica, criada pela UFF,disponibiliza artigos
Wiley, disponilbiliza animações sobre alguns temas de bioquímica
Silberberg livro, diversas animações de multiplos temas de geral
Chemtour, Animações do livro química, ciência em contexto
Gilbert, Animação sobre cinética química
Química das Coisas,Site com diversos vídeos com temas variados
Vídeos Didáticos
Introdução à Química
Segurança Laboratório (Mr. Bean)
Fabricação de Pilhas

Pesquisadores da UFC desenvolvem software para o Ensino de Química

        O prof. do Departamento de Química da Universidade Federal do Ceará, Dr. José Nunes da Silva Júnior, e coordenador do Grupo de Desenvolvimento de Ferramentas Computacionais para o Ensino de Química, junto com seu grupo finalizou um software, no formato de um jogo educacional, que oferece aos estudantes uma forma lúdica de revisar os conceitos abordados em Estereoquímica.
         O nome do jogo é Stereogame, o qual pode ser acessado gratuitamente através do seguinte
endereço: http://www.quimica.ufc.br/stereogame

 

TABELA PERIÓDICA INTERATIVA

         Olá, bom dia!
         Bem, em mais uma de minhas buscas pela net encontrei um excelente material para o estudo e melhor compreensão da Tabela Periódica. Além de nossas leituras sugiro que dêem uma olhada, na tabela periódica interativa que a fundação Technology, Entertainment, Design (TED), por meio de sua área voltada à educação, a TED-Ed, acaba de disponibilizar na internet. Nela, cada pequeno quadradinho da tabela periódica abre-se, como uma janela, para vídeos sobre cada um dos elementos. São 118 vídeos. Informação e explicações à beça.
          Vale a pena conferir!
 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

I ENCONTRO DO GRUPO DE ESTUDOS: Química na Cabeça




      Hoje iniciamos nosso primeiro encontro. Nesse momento, ficou estabelecido que em nosso próximo encontro os participantes deverão já ter concluído a leitura do ARTIGO CIENTÍFICO, com seu devido FICHAMENTO. Além de, durante o encontro contribuírem de forma efetiva nas discussões.
         Aqui, quero deixar meu sincero agradecimento aos alunos:
BRUNA VASCONCELOS, EMANUEL MOREIRA, EMANUEL NEVES, FELIPE BATISTA, MATHEUS BRANDÃO, PEDRO GABRIEL, pela dedicação e compromisso que assumiram.
        Vamos juntos nessa caminhada!



Emanuel Neves, Pedro, Bruna, Matheus Brandão e Emanuel de Oliveira.

IV ENCONTRO PARA DISCUSSÃO DO LIVRO: A COLHER QUE DESAPARECE

           Hoje, concluímos as discussões sobre o livro: A COLHER QUE DESAPARECE de Sam Kean. Finalizamos esse momento com o estabelecimento das datas de apresentação dos Seminários e da entrega de todas as questões. Desse modo que:

SEMINÁRIOS: 19/11/2014 a partir das 13:15h, no Auditório.

QUESTÕES: IMPRETERIVELMENTE NO DIA 26/11/2014.

          Com a finalização desse momento, foi possível perceber evolução na participação dos alunos, muito embora, alguns ainda se mostrem imaturos e preocupados apenas em localizar a resposta das questões. De modo geral, a turma trabalhada com essa estratégia mostrou-se interessada pela alfabetização científica, e citaram de forma espontânea a importância dessa metodologia no processo interdisciplinar e que assim fica mais fácil apreender os conteúdos, pois passaram a compreender como certas descobertas colaboraram com a evolução da sociedade e seus fatos políticos.
           Nesse encontro, foi realizado o registro fotográfico dos participantes, como é mostrado abaixo.

O encontro ocorreu no Laboratório de Química.

Alunos discutindo as questões da atividade.

Interação com a professora, sobre o enredo do livro.

Momento de consulta individual.

Troca de informações entre os alunos sobre as questões trabalhadas.

Momento de distração!!!!!!

Reflexões sobre a atividade.

Alunas cooperando na resolução dos questionamentos.

Finalização do encontro.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

MARATONA CEARENSE DE QUÍMICA 2014 / II FASE

       Amanhã irá ocorrer a II Fase da XVII Maratona Cearense de Química, organizada pela Associação Brasileira de Química em parceria com a Universidade Federal do Ceará.
           Como não poderia ser diferente marcaremos presença e hoje a tarde os participantes dos 8º e 9º anos estiveram no Laboratório para as participarem de uma prévia do que certamente os aguarda amanhã.
            Aos que irão estar lá, não esqueçam: ATENÇÃO MÁXIMA NO MOMENTO DA EXECUÇÃO DOS EXPERIMENTOS. Aos que ficarão na torcida, vamos lá enviando boas vibrações.
Vejam as imagens dos experimentos realizados.
Aluno adicionando 50mL de mel

Adição de 50mL de glicerina
Adição de 50mL de água com corante
50mL de óleo comestível (de cozinha)
50mL de álcool etílico
          Todas as substâncias foram introduzidas lentamente e no final o aspecto do sistema é esse da imagem acima. Em seguida, com a ajuda de um bastão de vidro, foi feita agitação de modo que o óleo, a água e o álcool juntos passaram a formar uma só fase enquanto o o óleo e a glicerina juntos formaram uma outra fase sobrenadante, em função da diferença de densidade em relação a primeira. Esse experimento foi realizado para os alunos que concorreram em 2013 na categoria de 8º ano.
           Já o experimento realizado para os alunos do 9º ano do mesmo ano, abordou o assunto de poluentes ambientais, a clássica formação de chuva ácida. Realizamos algumas adaptações de modo que o experimentou ficou assim: 

Em um erlenmeyer de 250mL, fora adicionados 150mL de água destilada e algumas gotinhas de NaOH(aq). Em seguida, acrescentou-se o indicador ácido-base FENOLTALEÍNA e assim a solução deixou de incolor (MEIO ÁCIDO) e passou a rosa (MEIO BÁSICO).

Em uma espátula, aquecemos sob a chama de uma vela um pouco de ENXOFRE (pó), até que a espátula ficasse em rubor. Logo em seguida, foi feita a introdução dessa espátula no erlenmeyer e o mesmo foi vedado, para que a fumaça não se desprendesse.

A medida que oH2SO4 ia sendo produzido, o meio tornava ácido e assim a solução descorou, voltando a ser incolor.