terça-feira, 21 de outubro de 2014
DIET, LIGTH ou ZERO?
DISPONÍVEL:http://www.hospitalestrela.com.br/conteudo/0,1257_diet-light-e-zero-entenda-as-diferencas
ACESSO: 21/10/2014
A confusão que muita gente faz entre os alimentos diet, light e zero é comum e compreensível, mas existem diferenças fundamentais que devem ser observadas antes de se comprar um produto com uma dessas palavras na embalagem.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad), o consumo de alimentos diet, light e zero aumentou de 1998 a 2008 em 800%. Para tanto, a ANVISA, define nas portarias nº 27 e nº 29, de 13 de janeiro de 1998, os termos diet e light e regulamenta as condições para a utilização desses termos.
Os alimentos diet são aqueles em que um dos componentes nutricionais existentes no produto original foi retirado, ou seja, o produto diet pode ter 0% de açúcar, mas continuar tendo o mesmo número de quilocalorias que o tradicional se não mais. Por isso, ele não é ideal para quem quer perder peso, pois é comum ver produtos desse tipo que engordam mais que os tradicionais.
Os alimentos diet devem ser consumidos por pessoas que apresentam condições metabólicas ou fisiológicas específicas, que precisam de alimentos especialmente formulados, que eliminam ou substituem algum componente como o açúcar (diabéticos), e o sal (hipertensos).
Os produtos diet são aqueles que não possuem um ou mais ingredientes em sua composição, tais como ausência de açúcar (sacarose, mel, glicose), ausência de gordura e ausência de sal.
Já o termo light pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor energético ou valor nutricional. Os alimentos light devem ter no máximo 40kcal/100g em produtos sólidos. No caso de bebidas, a proporção é de até 20kcal/100ml ou a redução mínima de 25% em termos de calorias, em comparação com o produto tradicional. É por isso que eles são os alimentos certos para aquelas pessoas que querem perder peso, pois apesar de terem todas as substâncias encontradas no original o seu valor energético é menor.
Os produtos zero são assim denominados por apresentaram 0% de caloria, ou seja, sem calorias, porém, não possuem redução de gorduras e sais, apenas a substituição dos açúcares por produtos não-calóricos. Diferem, também, dos alimentos diet ,por terem redução de quilocalorias.
É exigência da Anvisa que todo produto diet contenha no rótulo a frase "Consumir preferencialmente sob orientação de nutricionista ou médico". Além disso, é aconselhado um alerta aos diabéticos quando o alimento contiver glicose, frutose ou sacarose, e o aviso "Contém fenilalanina" quando houver adição de aspartame à fórmula.
Fique atento, não pense que alimentos diet, light e zero são todos para emagrecimento.
Alice Beuren
Nutricionista
CRN2 7634
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
CUIDADO com o CHOCOLATE!!!!
ACESSO: 20/10/2014
O chocolate disponível no mercado brasileiro contém pequenas quantidades dos metais cádmio e chumbo, que em altas concentrações podem causar efeitos danosos e de longo prazo no organismo. Um grupo de químicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) analisou 30 amostras de chocolate branco, ao leite e amargo comprados nessa cidade no início de 2014 e verificou que, embora detectáveis, os teores desses dois elementos estão dentro do limite recomendado pela legislação brasileira, assim como a da União Europeia e da Organização Mundial da Saúde (Journal of Agricultural and Food Chemistry, agosto). Duas amostras de marcas diferentes, porém, tinham mais chumbo do que o órgão regulador dos Estados Unidos permite. Quanto maior o teor de cacau, maior a contaminação, o que sugere que a fonte da contaminação parece ser o próprio fruto. Os valores parecem bastante seguros desde que o consumo não seja exagerado. No caso mais grave detectado, se uma criança de 15 quilogramas comer 10 gramas de chocolate com 75% de cacau por dia – mais ou menos um quadradinho –, já terá consumido 20% do cádmio tolerado pela União Europeia. Nem todo o metal ingerido é absorvido pelo organismo, mas, mesmo assim, parece prudente limitar a quantidade de chocolate amargo que as crianças pequenas consomem.
sábado, 18 de outubro de 2014
SABÃO, DETERGENTE e a QUÍMICA
Os detergentes são substâncias constituídas por longas cadeias carbônicas (apolares) com um grupo funcional polar em uma de suas extremidades. O
elemento básico do detergente é um agente de superfície ou agente
tensoativo, que reduz a tensão superficial dos líquidos, sobretudo da
água, e facilita a formação e a estabilização de soluções coloidais, de
emulsões e de espuma no líquido. Para penetrar na superfície e
interfaces dos corpos (adsorção), a molécula do agente tensoativo contém
uma parte polar ou hidrofílica, solúvel em água, e uma parte
lipofílica, solúvel em gordura. Detergentes também são empregados na
formulação de produtos de higiene, como xampus. Os xampus são soluções
de alquilsulfonatos e alquilsulfatos, como o laurilsulfato de sódio; os
xampus infantis empregam tensoativos anfóteros, porque estes não irritam
a mucosa ocular (“não arde o olho”, como dizia uma propaganda desse
tipo de produto). Os condicionadores empregam tensoativos catiônicos,
que interagem com os grupamentos aniônicos presentes na proteína do
cabelo (queratina), levando, assim, a um efeito antiestático,
facilitando o penteado. Materiais para preparação de xampus e
condicionadores também podem ser encontrados facilmente em lojas
especializadas.
Os sabões
são sais de ácidos carboxílicos em que um hidrogênio foi substituído
por um cátion. É essa estrutura das micelas, que possibilita a remoção
das gorduras. As moléculas de gordura ficam aprisionadas na região
central das micelas. Os sabões são fabricados com álcalis e
gorduras. Tradicionalmente, a soda cáustica e as gorduras eram
misturadas em grandes cubas

Os sabões são sais de ácidos carboxílicos de cadeia longa (os chamados ácidos 

graxos). O caráter misto desses sais
permite que eles tenham dois tipos de solubilidade em água. A cadeia
hidrocarbônica longa dos sais de ácidos carboxílicos é apolar e é capaz
de interagir com espécies apolares, como gorduras e outras que
denominamos comumente sujeira. O grupamento
ácido carboxílico ionizado (carboxilato), por ser polar, é capaz de
interagir com moléculas de água. Por causa dessa característica, as
moléculas de sabão interagem tanto com água como com gorduras, o que
proporciona a limpeza da sujeira.
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Parâmetro | Sabão | Detergente | |
Matéria prima | Óleo e gordura | Petróleo | |
Comportamento no ambiente | Biodegradável | Biodegradável ou não | |
Solubilidade em água | Pouco solúvel | Muito solúvel | |
Capacidade de limpeza | Fraca | Alta | |
Água dura | Não pode ser usado | Pode ser usado | |
Acidez | Não pode ser usado em meio ácido | Pode ser usado em meio ácido | |
No laboratório usamos o detergente preparado para testar o carater SURFACTANTE do produto. Apos colocarmos talco sobre a agua que estava em uma Placa de Petri adicionamos algumas gotas de detergente (IMAGEM 1). Com isso foi possível observar que o pó ia afundando na água, pois houve o rompimento da tensão superfcial do líquido (IMAGEM 2).
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IMAGEM 1 |
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IMAGEM 2 |
Outro teste feito no laboratório foi quanto a produção de espuma (IMAGEM 3). No primeiro tubo de ensaio (verde limão) o detergente produzido ficou muito espesso devido a grande quantidade de soda acrescida. No segundo tubo de ensaio (laranja) tinhamos uma amostra de detergente comercial e portanto serviu como padrão. E no terceiro tubo de ensaio (azul) o detergente produzido, também mostrou-se de baixa qualidade, pois nele a quantidade de soda foi insuficiente.
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IMAGEM 3 |
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
ROTEIRO DAS PARCIAIS DO 4º BIMESTRE
DISCIPLINA: QUÍMICA
SÉRIE: 9° ANOS A e B
(MANHÃ)
CONTEÚDO PARA PROVAS
PARCIAIS:
- FUNÇÕES INORGÂNICAS:
IDENTIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA
- REAÇÕES QUÍMICAS: NOÇÕES
GERAIS
DISCIPLINA: QUÍMICA II
SÉRIE: 1° ANOS A
(MANHÃ)
-
LIVRO: A COLHER QUE DESAPARECE
CONTEÚDO
TRABALHADO EM SALA E ORIENTADO EM AULAS EXTRA TURNO, BEM COMO O ESTUDO
DETALHADO DOS CAPÍTULOS E DISCUSSÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER A
HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E ASSOCIÁ-LA AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
O LIVRO ESTÁ DISPONÍVEL PARA LEITURA E
IMPRESSÃO NO BLOG:
edquimicaedbem.blogspot.com, BEM COMO TODAS AS QUESTÕES
TRABALHADAS AO LONGO DO PERÍODO.
DISCIPLINA: QUÍMICA II
SÉRIE: 1° ANOS B
(MANHÃ), 1° ANOS C e D (TARDE)
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO:
-
ASSUNTOS PONTUAIS DO CAPÍTULO 11, COMO:
CARACTERÍSTICAS DA AMÔNIA;
REAÇÕES DE NEUTRALIZAÇÃO PARCIAL;
TIPOS
DE SAIS, IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA;
ÓXIDOS: IDENTIFICAÇÃO, TIPOS E NOMENCLATURA.
TODOS OS ASSUNTOS CONTIDOS NO LIVROS SÃO
COMPLEMENTADOS COM NOTAS DE AULA QUE SÃO DISCUTIDAS, EXPLICADAS E EXPLORADAS EM
SALA DE AULA, BEM COMO A RESOLUÇÃO DO TD QUE FORA DISTRIBUÍDO NO FINAL DA ETAPA
PASSADA.
SOLUBILIDADE E "FORÇA" DOS SAIS
É difícil estabelecer regras para determinar a solubilidade dos sais, pois há muitos fatores que influenciam a solubilidade de um sal. Por isso é recomendado o uso de TABELAS DE SOLUBILIDADE.
Para os sais não é muito comum falar em "FORÇA", porque do ponto de vista prático, é mais importante saber se um sal é solúvel ou insolúvel. Os sais solúveis produzem soluções com alta concentração de íons e que conduzirão bem a corrente elétrica.
Uma interessante experiência relacionada à solubilidade pode ser observada em sala quando foi usado Leite de Magnésia, que contém a base insolúvel Mg(OH)2 e solução de ácido clorídrico (IMAGEM 1). Para comprovarmos o caráter básico do Mg(OH)2, foi adicionado o indicador FENOLFTALÉINA, que em meio básico fica ROSA e por isso a imagem está rosada. Em seguida, foi sendo adicionado gradativamente a solução de ácido clorídrico. Em meio neutro, isto é, quando a neutralização foi TOTAL, a solução voltou a ser branca, contudo, a medida que, continuamos a adicionar o ácido foi possível perceber que a solução tornou-se incolor (IMAGEM 2), o que indica a formação de um sal ácido. Se considerarmos que na neutralização total o sal formado é o MgCl2, cloreto de magnésio, devemos lembrar que este sal é solúvel, diferente do Mg(OH)2. Um fato interessante onde é possível observar dois compostos de magnésio de solubilidade e grupos funcionais diferentes.
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IMAGEM 1 |
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IMAGEM 2 |
FENÔMENOS POLUENTES: chuva ácida, camada de ozônio e efeito estufa
Como estudamos, os ÓXIDOS são substâncias que em muito contribuem para a formação da chuva ácida. Contudo, esses compostos, em sua maioria gasosos, também contribuem para o aumento da temperatura da Terra, favorecendo o efeito estufa, que é piorado com a diminuição da camada de ozônio que protege a superfície do nosso planeta.
Dessa forma, é possível por meio de uma ilustração relacionar os três fenômenos.
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Fenômenos poluentes |
QUÍMICA AMBIENTAL: Formação de Chuva Ácida
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Derretimento do S(pó) e introdução em sistema fechado. |
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S + O2 --- SO2 |
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Reação do SO2 com O2 para produção de SO3 |
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Tabela Periódica ilustrada
MENSAGEM ORIGINAL DISPONÍVEL NO BLOG: http://ensquimica.blogspot.com.br/
Frente ao assunto que estamos estudando, recorro ao blog: Ensino de Química (EXCELENTE, VOCÊS DEVEM ACESSAR) que disponibilizou em sua publicação de 30/01/2014, uma Tabela Periódica Ilustrada.
Clique na imagem para ampliar.
Frente ao assunto que estamos estudando, recorro ao blog: Ensino de Química (EXCELENTE, VOCÊS DEVEM ACESSAR) que disponibilizou em sua publicação de 30/01/2014, uma Tabela Periódica Ilustrada.
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