Olá pessoal, bom dia!
Eis que procurando na rede encontrei alguns videos interessantes. O primeiro link é da UNICAMP. Lá o pessoal se dedica ao desenvolvimento de softwares explicativos sobre alguns assuntos da Química. Não deixem de olhar. Abraços e ótima semana.
Diversas Animações de Química
http://www.quimica3d.com/br/acesso.php
http://www.stefanelli.eng.br/webpage/simtermo/i-termodinamica.html
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
TORNEIO VIRTUAL DE QUÍMICA 2014
Olá pessoal, que tal nos movimentarmos mais heim?
Bem, os alunos do Instituto de Química da UNICAMP anualmente organizam o TVQ - Torneio Virtual de Química. Entrem no sitio e façam a inscrição, ainda dá tempo.
Vejam o convite abaixo:
Bem, os alunos do Instituto de Química da UNICAMP anualmente organizam o TVQ - Torneio Virtual de Química. Entrem no sitio e façam a inscrição, ainda dá tempo.
Vejam o convite abaixo:
Trata-se do Torneio Virtual de Química 2014, cujo site pode ser acessado por este link. Podem participar estudantes matriculados no Ensino Médio e/ou Técnico em 2014. Todos os estudantes que participarem da 3ª Fase receberão certificado de participação. Os mais bem classificados receberão medalhas, conforme estabelece o Edital disponível em nosso site.
O download da prova e o formulário de inscrição encontram-se disponíveis em:
Inscreva o maior número de estudantes interessados que puder. Agradecemos pelo seu interesse e desejamos uma boa prova a todos.
Atenciosamente,
Raul Machado - Membro da Comissão Organizadora
terça-feira, 19 de agosto de 2014
PRA QUÊ SERVE A QUÍMICA?????? Minimamente para que eu não seja uma ignorante!!!
Essa poderia ser uma boa resposta a atriz Denise Fraga, quando no último dia 03 escreveu em sua coluna na Folha de São Paulo sobre seu anseio por eliminar a referida disciplina do currículo escolar. Não bastasse o repúdio que os alunos naturalmente desenvolvem pelas Ciências, ainda nos surge alguém com um conhecimento restrito sobre a importância de se conhecer mesmo minimamente, o que nota-se não ser o caso da citada personalidade, para ofuscar o trabalho que muitos profissionais vêm desenvolvendo nos últimos anos para a melhoria do ensino e aprendizado em Química, especificamente. Contudo, muito sabiamente e de forma bastante esclarecedora, certamente para que pudesse ser compreendida por todos, até mesmo por aqueles que ao longo de sua vivência escolar tiveram dificuldade de compreender a aplicabilidade dos conhecimentos químicos, o Presidente da ABQ, Sr. Adriano Andricopulo, posiciona-se publicamente em defesa da Ciência/Química, bem como dos profissionais da area, que não brincam quando estão em laboratórios desenvolvendo pesquisas para descobrir ou mesmo aprimorar medicamentose/ou tratamentos de saúde.
Edneide Silva
Ma. em Ensino de Química
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Como preparar e apresentar um Seminário
Objetivos
Ao final da sequência de atividades, espera-se que os alunos sejam capazes de:
- Apropriar-se de procedimentos de escuta e participação de uma exposição oral e de um seminário;
- Organizar a sua apresentação de maneira a possibilitar a compreensão da audiência;
- Apropriar-se de procedimentos de planejamento, produção e revisão de uma exposição oral;
- Compreender as características fundamentais da organização interna de uma exposição oral;
- Utilizar o registro adequado de fala ao organizar a exposição;
- Utilizar os recursos auxiliares mais adequados à compreensão do aspecto focalizado;
- Reconhecer e utilizar as marcas lingüísticas características de uma exposição oral em um seminário.
Ao final da sequência de atividades, espera-se que os alunos sejam capazes de:
- Apropriar-se de procedimentos de escuta e participação de uma exposição oral e de um seminário;
- Organizar a sua apresentação de maneira a possibilitar a compreensão da audiência;
- Apropriar-se de procedimentos de planejamento, produção e revisão de uma exposição oral;
- Compreender as características fundamentais da organização interna de uma exposição oral;
- Utilizar o registro adequado de fala ao organizar a exposição;
- Utilizar os recursos auxiliares mais adequados à compreensão do aspecto focalizado;
- Reconhecer e utilizar as marcas lingüísticas características de uma exposição oral em um seminário.
Organização da sala
No momento da apresentação, organize o espaço de forma a facilitar o trabalho. Garanta que os ouvintes possam ver e ouvi-los. Círculo e semicírculo geralmente são disposições mais adequadas, principalmente se o debate estiver previsto na apresentação.
No momento da apresentação, organize o espaço de forma a facilitar o trabalho. Garanta que os ouvintes possam ver e ouvi-los. Círculo e semicírculo geralmente são disposições mais adequadas, principalmente se o debate estiver previsto na apresentação.
Introdução
O seminário tem por objetivo informar uma determinada audiência sobre um determinado tema. É uma situação comunicativa que prevê várias exposições de aspectos diferenciados de um tema comum. Por isso, é situação privilegiada de estudo nas mais diversas áreas: história, Matemática, Geografia, educação Física, ou seja, presta-se ao trabalho com todas as áreas do currículo escolar.
Trata-se de uma situação comunicativa em instância pública - a escolar - que prevê diferentes exposições orais articuladas, mediadas por um coordenador que, ao final, pode tentar articular as diferentes exposições procurando a melhor compreensão do tema pela audiência.
Essas exposições podem ser sustentadas por recursos materiais diversos (retroprojetor, slides, vídeo, Power Ponit, datashow, quadros-sinóticos, músicas, fotografias, apresentações musicais e de dança, tudo o que for mais adequado para esclarecer a audiência sobre o tema), inclusive por esquema escrito que sintetize as principais ideias que serão focalizadas.
Em instâncias acadêmicas, um seminário pode pressupor a organização de um caderno de resumos das exposições que serão feitas, a ser distribuído antecipadamente para a audiência. Da mesma forma, pode pressupor a organização de um volume, posterior às apresentações, com artigos expositivos de cada uma das falas realizadas.
Desenvolvimento das atividades
A organização de um seminário e de cada umas das exposições orais que o compõem precisa dar-se em dois grandes eixos: o da alimentação temática e o da organização da exposição, propriamente.
A alimentação temática é fundamental para que se estude, de fato, o aspecto do conhecimento que se pretende trabalhar. Para esse estudo, é necessário ler textos que apresentem as informações necessárias para a aprendizagem. A exposição oral (assim como o resumo antecipado, se houver, e também o artigo expositivo ou ensaio posteriores ao seminário) pressupõe articulação de informações e seleção daquelas que forem consideradas fundamentais para o tratamento do assunto, de modo a garantir a compreensão da audiência.
1ª etapa
Levantamento prévio dos alunos a respeito do que vem a ser um seminário:
a) o que é um seminário; b) qual a sua finalidade; c) como se organiza; d) quem dele participa;
e) quais os papeis/funções dos participantes; f) em que lugares/espaços sociais costumam acontecer seminários.
O seminário tem por objetivo informar uma determinada audiência sobre um determinado tema. É uma situação comunicativa que prevê várias exposições de aspectos diferenciados de um tema comum. Por isso, é situação privilegiada de estudo nas mais diversas áreas: história, Matemática, Geografia, educação Física, ou seja, presta-se ao trabalho com todas as áreas do currículo escolar.
Trata-se de uma situação comunicativa em instância pública - a escolar - que prevê diferentes exposições orais articuladas, mediadas por um coordenador que, ao final, pode tentar articular as diferentes exposições procurando a melhor compreensão do tema pela audiência.
Essas exposições podem ser sustentadas por recursos materiais diversos (retroprojetor, slides, vídeo, Power Ponit, datashow, quadros-sinóticos, músicas, fotografias, apresentações musicais e de dança, tudo o que for mais adequado para esclarecer a audiência sobre o tema), inclusive por esquema escrito que sintetize as principais ideias que serão focalizadas.
Em instâncias acadêmicas, um seminário pode pressupor a organização de um caderno de resumos das exposições que serão feitas, a ser distribuído antecipadamente para a audiência. Da mesma forma, pode pressupor a organização de um volume, posterior às apresentações, com artigos expositivos de cada uma das falas realizadas.
Desenvolvimento das atividades
A organização de um seminário e de cada umas das exposições orais que o compõem precisa dar-se em dois grandes eixos: o da alimentação temática e o da organização da exposição, propriamente.
A alimentação temática é fundamental para que se estude, de fato, o aspecto do conhecimento que se pretende trabalhar. Para esse estudo, é necessário ler textos que apresentem as informações necessárias para a aprendizagem. A exposição oral (assim como o resumo antecipado, se houver, e também o artigo expositivo ou ensaio posteriores ao seminário) pressupõe articulação de informações e seleção daquelas que forem consideradas fundamentais para o tratamento do assunto, de modo a garantir a compreensão da audiência.
1ª etapa
Levantamento prévio dos alunos a respeito do que vem a ser um seminário:
a) o que é um seminário; b) qual a sua finalidade; c) como se organiza; d) quem dele participa;
e) quais os papeis/funções dos participantes; f) em que lugares/espaços sociais costumam acontecer seminários.
A seguir, o contexto de produção do seminário deve
ser definido:
a) determine a finalidade;
b) defina quem serão os interlocutores;
c) defina o espaço no qual se realizará (escola, por exemplo, ou classe...).
Além disso, a determinação da data, grupos e planejamento de modo geral devem ser definidas.
a) determine a finalidade;
b) defina quem serão os interlocutores;
c) defina o espaço no qual se realizará (escola, por exemplo, ou classe...).
Além disso, a determinação da data, grupos e planejamento de modo geral devem ser definidas.
2ª etapa
Elaboração de um roteiro para orientar a apresentação do grupo:
a) qual a finalidade do seminário;
b) quais foram os participantes;
c) como foi organizado: ordem de participação; função dos participantes, por exemplo;
Elaboração de um roteiro para orientar a apresentação do grupo:
a) qual a finalidade do seminário;
b) quais foram os participantes;
c) como foi organizado: ordem de participação; função dos participantes, por exemplo;
Ao final o grupo deve se reunir e auto-avaliar,
considerando:
a) como se deu a exposição de cada participante:
como iniciou a apresentação, como terminou, que recursos utilizou, se foi
possível compreender o que foi exposto e porque, entre outros aspectos;
b) como se deu a participação da audiência (em quais momentos foi participação direta perguntas, por exemplo; se houve anotações; se as perguntas foram adequadas ou não e porquê, de que maneira as perguntas foram apresentadas por escrito e lidas pelo coordenador do seminário ou em viva voz pelos participantes);
c) de que maneira o seminário terminou.
b) como se deu a participação da audiência (em quais momentos foi participação direta perguntas, por exemplo; se houve anotações; se as perguntas foram adequadas ou não e porquê, de que maneira as perguntas foram apresentadas por escrito e lidas pelo coordenador do seminário ou em viva voz pelos participantes);
c) de que maneira o seminário terminou.
Seria muito
interessante que o seminário fosse filmado, para que se pudesse utilizar em
estudos posteriores, quando se buscará um aprofundamento na análise. Caso não
seja possível, grave em áudio e depois transcreva alguns trechos para que se
possa estudar as expressões utilizadas na abertura e fechamento do seminário, a
maneira de apresentar cada participante, os modos de passar a palavra para a
audiência para sua intervenção, a organização interna das exposições, assim
como suas arcas lingüísticas.
Esta etapa é, portanto, a momento de participar de um seminário para estudá-lo.
Esta etapa é, portanto, a momento de participar de um seminário para estudá-lo.
3ª etapa
Deve haver em sala de aula, momentos próprios para as dúvidas serem elucidadas e os alunos treinarem suas apresentações.
Deve haver em sala de aula, momentos próprios para as dúvidas serem elucidadas e os alunos treinarem suas apresentações.
Avaliação
A avaliação deve acontecer no processo e no final e serão seguidos os critérios abaixo com a finalidade de orientar tanto a professora quanto aos alunos.
A avaliação deve acontecer no processo e no final e serão seguidos os critérios abaixo com a finalidade de orientar tanto a professora quanto aos alunos.
CRITÉRIOS
|
NOTA MÁXIMA
|
NOTA OBTIDA
|
O uso do tempo (20-30 minutos) foi adequado?
|
1,0
|
|
Houve organização e planejamento da apresentação?
|
1,0
|
|
A postura foi adequada (gestos, movimentação,
olhar, voz)?
|
1,0
|
|
A apresentação foi clara e objetiva?
|
3,0
|
|
O discente demonstrou conhecimento sobre o
assunto abordado?
|
3,0
|
|
Os recursos didáticos (imagens, textos, etc.)
foram usados de maneira correta?
|
1,0
|
|
TOTAL
|
10,0
|
|
REFERÊNCIA:
Revista
Nova Escola Online (ADAPTADO): http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/como-preparar-apresentar-seminarios-oralidade-547498.shtml
Acesso:
06/08/2014 as 23:24h.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
RÓTULOS EM FRUTAS??? E POR QUE NÃO?
Seria demais unir tabelas nutricionais como essas com os ingredientes presentes nas frutas e nas verduras do supermercado ou das feiras! Além disso, saber se são ricos ou fontes de fibras alimentares e quais são as suas principais vitaminas, por exemplo!
DISPONÍVEL:http://fechandoziper.com/blog/alimentacao-saudavel/a-lista-de-ingredientes-de-uma-banana-seria-banana/
O QUE É QUE A BANANA TEM??????????
Então, como vocês podem perceber, ele resolveu mostrar a composição e a maioria dos compostos químicos envolvidos para dar cor, sabor e auxiliar na maturação da banana.
Basicamente, ele pesquisou na literatura os compostos da banana e comentou que havia diferença entre as publicações, então fez uma compilação do que aparecia majoritariamente nos estudos, pois afirma que é impossível colocar tooodos os compostos.
Como o professor é britânico, ele colocou o código “E numbers” que é utilizado para identificar os aditivos alimentares na União Européia em rótulos de alimentos.
No Brasil, as empresas utilizam o Sistema Internacional de Numeração de Aditivos Alimentares (INS). Então, esses compostos apareceriam como INS 515 ou sulfato de potássio, INS 300 ou vitamina C e INS 306 ou mistura de tocoferóis.
A proposta inicial era de fazer os ingredientes da banana, do ovo e do mirtilo. Mas, devido ao sucesso desse projeto, ele ampliou para outras frutas… Entre elas, kiwi, maracujá, abacaxi, morango…
A grande diferença é que esses aditivos são próprios da fruta, diferentemente do que encontramos nos produtos industrializados.
Mas, já dá para perceber que, mesmo na indústria alimentícia, alguns aditivos alimentares são “melhores” de serem encontrados nos produtos do que outros.
De uma maneira geral nos alimentos industrializados, vocês sabem que a nossa opinião é quanto menos aditivos alimentares presentes, melhor! Mas, preferiremos encontrar os aditivos “naturais” aos artificiais.
Ainda estamos trabalhando em um glossário dos principais aditivos alimentares, pois tem muita gente que nos pede essa relação. Aliás, se tiverem artigos para colaborar conosco é só enviarem para contato@fechandoziper.com
Qual sua intenção?
Na entrevista, ele disse que gostaria de mostrar que a química está em todos os lugares e criou esse pôster como uma forma de engajar os seus alunos e para o auxiliar o ensino de química orgânica.Basicamente, ele pesquisou na literatura os compostos da banana e comentou que havia diferença entre as publicações, então fez uma compilação do que aparecia majoritariamente nos estudos, pois afirma que é impossível colocar tooodos os compostos.
O que são os “E numbers” que aparecem na lista?
Percebam que aparecem compostos E515, E300, E306…Como o professor é britânico, ele colocou o código “E numbers” que é utilizado para identificar os aditivos alimentares na União Européia em rótulos de alimentos.
No Brasil, as empresas utilizam o Sistema Internacional de Numeração de Aditivos Alimentares (INS). Então, esses compostos apareceriam como INS 515 ou sulfato de potássio, INS 300 ou vitamina C e INS 306 ou mistura de tocoferóis.
A proposta inicial era de fazer os ingredientes da banana, do ovo e do mirtilo. Mas, devido ao sucesso desse projeto, ele ampliou para outras frutas… Entre elas, kiwi, maracujá, abacaxi, morango…
Legal, né?!
Achamos esse exemplo muito interessante, inclusive, para mostrar que até mesmo em uma banana encontramos “aditivos alimentares”.A grande diferença é que esses aditivos são próprios da fruta, diferentemente do que encontramos nos produtos industrializados.
Mas, já dá para perceber que, mesmo na indústria alimentícia, alguns aditivos alimentares são “melhores” de serem encontrados nos produtos do que outros.
De uma maneira geral nos alimentos industrializados, vocês sabem que a nossa opinião é quanto menos aditivos alimentares presentes, melhor! Mas, preferiremos encontrar os aditivos “naturais” aos artificiais.
Ainda estamos trabalhando em um glossário dos principais aditivos alimentares, pois tem muita gente que nos pede essa relação. Aliás, se tiverem artigos para colaborar conosco é só enviarem para contato@fechandoziper.com

Um sonho…
DISPONÍVEL: http://fechandoziper.com/blog/alimentacao-saudavel/a-lista-de-ingredientes-de-uma-banana-seria-banana/quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Química na cozinha!
Não se deve ferver o creme de leite de latinha porque talha - MITO
O creme de leite de latinha (ou caixinha) puro, pode ser fervido normalmente. A combinação com um elemento ácido como um molho de tomate, por exemplo, é que faz com que o creme talhe - e o calor acelera essa transformação. "Desligar o fogo depois de adicionar o ingrediente [ácido] ajuda a postergar esse processo", afirma o químico Cassius Vinicius Stevani.
Os compostos fenólicos amargos, que conferem as características de amargor ao limão, geralmente se concentram na casca e na parte branca da fruta, que a separa da polpa (incluindo o miolo), afirma o norte-americano Harold McGee, em "Comida & Cozinha", livro no qual busca mostrar como a ciência, Particularmente a química, explica os diversos fenômenos culinários.
"Para liberar alumínio seria necessário ferver algo muito ácido [como vinagre]", explica Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP. "Ainda se houvesse liberação, seria mínima. E, como o alumínio não reage em nosso organismo, não haveria perigo."
Quando a cebola é cortada, seu composto de enxofre se transforma em uma substância volátil que, em contato com a mucosa, provoca efeito lacrimogêneo. "Essa nova substância se degrada em contato com a água e perde efeito", diz o professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP. "Se o cozinheiro conseguir cortar a cebola dentro da vasilha de água, melhor ainda."
Não é bom guardar os ovos na porta da geladeira - VERDADE
Os ovos devem ser armazenados em um recipiente fechado, no fundo da geladeira. Assim, não absorvem aromas do ambiente, não ficam expostos à mudança de temperatura e aos movimentos da porta, que podem danificar sua casca, deslocar ou até estourar as gemas.
Quando o cozinheiro usa uma faca de qualidade isso não acontece. "Para oxidar, o metal tem de se desprender da faca e entrar em contato com o alface. Com as facas mais antigas isso poderia acontecer. Hoje, as facas disponíveis no mercado não oferecem esse risco", explica Stevani.
Quanto mais afiada a faca, menos a cebola provoca choro - VERDADE
"Espremer" a cebola em vez de cortá-la potencializa a liberação da substância que faz o cozinheiro lacrimejar. Se a faca estiver bem afiada, a hortaliça pode ser cortada com mais facilidade e, portanto, diminuir a liberação dessa substância.
Quando a carne é descongelada dentro da geladeira, não há perigo de ser recongelada, apesar dela perder qualidade nesse processo: terá menos suco e ficará mais escura.
O açúcar mascara a acidez, mas não a transforma. "O único jeito de neutralizar o ácido é adicionar uma base, algo como o bicarbonato de sódio", explica o químico Cassius Vinicius Stevani. "A medida ideal [para suavizar a acidez] é meia colher de chá de bicarbonato de sódio para quatro latas de tomate pelado."
O leite altera o sabor do peixe e, por isso, o bacalhau deve ser dessalgado "apenas na água", defende Lucas Medina, professor do curso de gastronomia do Senac. Por outro lado, dessalgar o bacalhau no leite pode tornar o peixe mais tenro, porque a gordura do leite incha o tecido da carne, que absorve mais água.
O choque térmico nos ovos cozidos facilita descascá-los - VERDADE
Ao mergulhar o ovo cozido em água gelada, ele se contrai e se separa mais da casca, o que facilita, portanto, descascá-lo. Para retirar a película, prefira mantê-los submersos. Lembre-se de que os ovos mais frescos têm qualidade superior, mas, ao mesmo tempo, cascas mais coladas à clara.
O arroz deve ser cozido com a panela aberta para não empapar- MITO
Se respeitada a receita de duas medidas de água para uma de arroz, ele ficará soltinho.O fogo deve ser desligado antes de acabar o cozimento. Em seguida, o arroz deve descansar com a panela fechada, por cerca de dez minutos, para que os grãos absorvam a água e o cozimento seja concluído. O arroz empapa quando tem muita água e é excessivamente cozido.
Batatas absorvem sal. Em um molho com muito sódio dissolvido, a batata funciona como uma esponja. "A concentração de sal dentro da batata será a mesma do molho, a diferença é que você pode retirá-la de lá, deixando o molho mais equilibrado. É como 'pescar' o sal", diz o químico Cassius Vinicius Stevani.
Para evitar que a manteiga não queime no fogo, misture óleo - MITO
A manteiga integral começa a se decompor ao atingir 120°C -com ou sem a presença do óleo vegetal, que queima a uma temperatura mais alta, de 190°C.
Água pura no nível do mar ferve a 100ºC. Com sal, ela ferve a uma temperatura mais elevada, portanto, demora mais para ferver. "Adicionar sal na água é algo que deve ser feito apenas pelo sabor", diz o químico Cassius Vinicius Stevani.
Se respeitada a proporção de três medidas de gelo para uma de sal grosso, a temperatura do gelo cai para -7ºC. "O gelo dura mais porque o sal absorve calor da água para se dissolver -por isso é importante que haja cristais de sal e não sal refinado", explica o químico Cassius Vinicius Stevani.
A batata precisa estar com a menor concentração de água possível. A água esfria o óleo e, portanto, diminui o choque térmico. Este, por sua vez, é o que sela o tubérculo e faz com que ele fique crocante no processo de fritura. O ideal, inclusive, é fritar a batata duas vezes. Na primeira, a 120°C, ela será selada; na segunda, a 180°C, quando o tubérculo já não "soltar" mais água, será dourada.
A água fria interrompe o cozimento do macarrão e essa técnica pode ser usada se a massa não for servida imediatamente -que é o ideal. Neste caso, basta colocar azeite, para que não grude e, na hora de servir, lavar e reaquecer a massa. Isso não é necessário, porém, se a massa for cozida no tempo indicado na embalagem e servida em seguida.
Óleo na água de cozimento do macarrão faz a massa não grudar- MITO
Para não grudar, o macarrão deve ser cozido em bastante água (um litro para 100 g de massa) e deve ser mexido constantemente nos primeiros minutos de cocção. A água abundante dilui o amido e permite que a massa cozinhe por igual, sem grudar. No mais, colocar óleo na água "faz com que o molho escorregue da massa", diz a chef Fernanda Surian, da Dedo de Moça.
Com o aumento da temperatura, o ar que está dentro do ovo se expande e, se o aquecimento for rápido, a pressão interna pode fazer com que a fina casca se rompa. O processo deve começar em água natural. Além disso, adicionar sal à água pode ajudar a coagular a clara, caso a casca se rompa.
O creme de leite de latinha (ou caixinha) puro, pode ser fervido normalmente. A combinação com um elemento ácido como um molho de tomate, por exemplo, é que faz com que o creme talhe - e o calor acelera essa transformação. "Desligar o fogo depois de adicionar o ingrediente [ácido] ajuda a postergar esse processo", afirma o químico Cassius Vinicius Stevani.
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Retirar a parte branca do limão para não amargar o suco e a caipirinha - VERDADEOs compostos fenólicos amargos, que conferem as características de amargor ao limão, geralmente se concentram na casca e na parte branca da fruta, que a separa da polpa (incluindo o miolo), afirma o norte-americano Harold McGee, em "Comida & Cozinha", livro no qual busca mostrar como a ciência, Particularmente a química, explica os diversos fenômenos culinários.
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Panelas de alumínio soltam o metal na comida- MITO"Para liberar alumínio seria necessário ferver algo muito ácido [como vinagre]", explica Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP. "Ainda se houvesse liberação, seria mínima. E, como o alumínio não reage em nosso organismo, não haveria perigo."
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Colocar a cebola de molho na água diminui o ardor dos olhos - VERDADEQuando a cebola é cortada, seu composto de enxofre se transforma em uma substância volátil que, em contato com a mucosa, provoca efeito lacrimogêneo. "Essa nova substância se degrada em contato com a água e perde efeito", diz o professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP. "Se o cozinheiro conseguir cortar a cebola dentro da vasilha de água, melhor ainda."
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Leticia Moreira/Folhapress - Agradecimento Dedo de Moça |
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Os ovos devem ser armazenados em um recipiente fechado, no fundo da geladeira. Assim, não absorvem aromas do ambiente, não ficam expostos à mudança de temperatura e aos movimentos da porta, que podem danificar sua casca, deslocar ou até estourar as gemas.
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Não se deve cortar alface com faca porque a folha oxida- MITOQuando o cozinheiro usa uma faca de qualidade isso não acontece. "Para oxidar, o metal tem de se desprender da faca e entrar em contato com o alface. Com as facas mais antigas isso poderia acontecer. Hoje, as facas disponíveis no mercado não oferecem esse risco", explica Stevani.
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Leticia Moreira/Folhapress - Agradecimento Dedo de Moça |
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"Espremer" a cebola em vez de cortá-la potencializa a liberação da substância que faz o cozinheiro lacrimejar. Se a faca estiver bem afiada, a hortaliça pode ser cortada com mais facilidade e, portanto, diminuir a liberação dessa substância.
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Quando a carne descongela, não deve ser congelada novamente- MITOQuando a carne é descongelada dentro da geladeira, não há perigo de ser recongelada, apesar dela perder qualidade nesse processo: terá menos suco e ficará mais escura.
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Açúcar ajuda a tirar a acidez do molho de tomate- MITOO açúcar mascara a acidez, mas não a transforma. "O único jeito de neutralizar o ácido é adicionar uma base, algo como o bicarbonato de sódio", explica o químico Cassius Vinicius Stevani. "A medida ideal [para suavizar a acidez] é meia colher de chá de bicarbonato de sódio para quatro latas de tomate pelado."
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É bom dessalgar bacalhau em leite - MITOO leite altera o sabor do peixe e, por isso, o bacalhau deve ser dessalgado "apenas na água", defende Lucas Medina, professor do curso de gastronomia do Senac. Por outro lado, dessalgar o bacalhau no leite pode tornar o peixe mais tenro, porque a gordura do leite incha o tecido da carne, que absorve mais água.
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Leticia Moreira/ Folhapress - Agradecimento Dedo de Moça |
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Ao mergulhar o ovo cozido em água gelada, ele se contrai e se separa mais da casca, o que facilita, portanto, descascá-lo. Para retirar a película, prefira mantê-los submersos. Lembre-se de que os ovos mais frescos têm qualidade superior, mas, ao mesmo tempo, cascas mais coladas à clara.
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Leticia Moreira/Folhapress - Agradecimento Dedo de Moça |
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Se respeitada a receita de duas medidas de água para uma de arroz, ele ficará soltinho.O fogo deve ser desligado antes de acabar o cozimento. Em seguida, o arroz deve descansar com a panela fechada, por cerca de dez minutos, para que os grãos absorvam a água e o cozimento seja concluído. O arroz empapa quando tem muita água e é excessivamente cozido.
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Ferver batatas em molhos ajuda a 'corrigir' o excesso de sal - VERDADEBatatas absorvem sal. Em um molho com muito sódio dissolvido, a batata funciona como uma esponja. "A concentração de sal dentro da batata será a mesma do molho, a diferença é que você pode retirá-la de lá, deixando o molho mais equilibrado. É como 'pescar' o sal", diz o químico Cassius Vinicius Stevani.
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Leticia Moreira/Folhapress - Agradecimento Dedo de Moça |
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A manteiga integral começa a se decompor ao atingir 120°C -com ou sem a presença do óleo vegetal, que queima a uma temperatura mais alta, de 190°C.
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Sal na água acelera a fervura- MITOÁgua pura no nível do mar ferve a 100ºC. Com sal, ela ferve a uma temperatura mais elevada, portanto, demora mais para ferver. "Adicionar sal na água é algo que deve ser feito apenas pelo sabor", diz o químico Cassius Vinicius Stevani.
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A cerveja gela mais rápido se estiver submersa em gelo misturado com sal - VERDADESe respeitada a proporção de três medidas de gelo para uma de sal grosso, a temperatura do gelo cai para -7ºC. "O gelo dura mais porque o sal absorve calor da água para se dissolver -por isso é importante que haja cristais de sal e não sal refinado", explica o químico Cassius Vinicius Stevani.
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Para que as batatas fiquem crocantes após a fritura é preciso deixá-las de molho na água gelada- MITOA batata precisa estar com a menor concentração de água possível. A água esfria o óleo e, portanto, diminui o choque térmico. Este, por sua vez, é o que sela o tubérculo e faz com que ele fique crocante no processo de fritura. O ideal, inclusive, é fritar a batata duas vezes. Na primeira, a 120°C, ela será selada; na segunda, a 180°C, quando o tubérculo já não "soltar" mais água, será dourada.
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Colocar água fria no macarrão depois de cozinhá-lo, para que fique 'al dente' - MAIS OU MENOSA água fria interrompe o cozimento do macarrão e essa técnica pode ser usada se a massa não for servida imediatamente -que é o ideal. Neste caso, basta colocar azeite, para que não grude e, na hora de servir, lavar e reaquecer a massa. Isso não é necessário, porém, se a massa for cozida no tempo indicado na embalagem e servida em seguida.
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Leticia Moreira/Folhapress - Agradecimento Dedo de Moça |
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Para não grudar, o macarrão deve ser cozido em bastante água (um litro para 100 g de massa) e deve ser mexido constantemente nos primeiros minutos de cocção. A água abundante dilui o amido e permite que a massa cozinhe por igual, sem grudar. No mais, colocar óleo na água "faz com que o molho escorregue da massa", diz a chef Fernanda Surian, da Dedo de Moça.
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Ovos devem estar em temperatura ambiente para serem cozidos - VERDADECom o aumento da temperatura, o ar que está dentro do ovo se expande e, se o aquecimento for rápido, a pressão interna pode fazer com que a fina casca se rompa. O processo deve começar em água natural. Além disso, adicionar sal à água pode ajudar a coagular a clara, caso a casca se rompa.
Tabela quimica ilustrada.
DISPONÍVEL: http://ensquimica.blogspot.com.br/2014/01/tabela-periodica-ilustrada.html

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
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