ACESSO: 09/06/2015 as 15:16h
Uma placa com circuito eletrônico impresso permite analisar o processo
de cicatrização da pele e avaliar a necessidade de prescrição ou não de
medicamentos e o seu efeito. O dispositivo é flexível e transparente, o
que facilita a sua aplicação no local do ferimento. O principal uso
deverá ser no atendimento a pacientes que ficam acamados por longos
períodos e desenvolvem úlceras de pressão. “O dispositivo permite
detectar feridas antes mesmo de aparecerem na pele”, diz Felippe
Pavinatto, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São
Paulo, que participou do projeto desenvolvido na Universidade da
Califórnia em Berkeley e São Francisco durante o seu pós-doutorado com
bolsa da FAPESP. O equipamento consegue captar a mudança no perfil
elétrico da pele degradada (medida por uma técnica chamada impedância) e
faz um mapeamento do seu estado de saúde. A pesquisa tinha como
objetivo inicial desenvolver um sensor para monitorar a cicatrização de
feridas crônicas e o efeito do uso de medicamentos.“No decorrer do
trabalho encontramos outro uso para o sensor”, relata Pavinatto, um dos
autores do artigo científico que descreve o dispositivo, publicado em 17
de março na Nature Communications.
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