DISPONÍVEL: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/05/15/biodiesel-de-moringa/
ACESSO: 09/06/2015 as 15:17h
O óleo das sementes da Moringa oleifera, árvore originária da
Índia e comum no Nordeste do Brasil, pode ser usado na produção de
biodiesel, e o extrato de suas folhas, na produção de aditivos
antioxidantes que retardam a degradação química do combustível. A
conclusão é de pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia
(UFU), Minas Gerais. Em um estudo publicado na revista Fuel de
15 de abril, eles produziram biodiesel de moringa com propriedades
físico-químicas dentro das especificações dos órgãos regulatórios. O
biodiesel de moringa apresentou uma estabilidade oxidativa superior à da
maioria dos combustíveis produzidos no país. A estabilidade oxidativa
refere-se ao período em que ele consegue manter certas propriedades
antes de se degradar. Essa reação química, chamada de oxidação, leva à
produção de compostos que podem corroer as peças do motor e obstruir o
sistema de injeção. Assim, quanto mais um combustível demora para
oxidar, melhor a sua qualidade e eficiência. No estudo, os pesquisadores
adicionaram um extrato da folha da árvore a amostras de biodiesel
feitas de soja, milho, canola e girassol. Com isso aumentou a
estabilidade oxidativa desses combustíveis. “Nossos resultados
evidenciam o potencial antioxidante do extrato das folhas da M. oleifera como aditivo para biodiesel”, diz o químico Rodrigo Muñoz, autor principal do estudo.
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