DISPONÍVEL:http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/02/19/mais-risco-de-leptospirose/
ACESSO:18/03/2016 as 09:47h
Sujeitas a alagamentos e sem acesso a saneamento básico, as favelas
são áreas em que o risco de contrair leptospirose é reconhecidamente
elevado. Mas esse risco não é sempre igual. Certas áreas podem
apresentar uma taxa de transmissão maior dessa infecção, provocada por
uma bactéria encontrada com frequência na urina de roedores. A fim de
identificar os fatores que aumentam a transmissão, pesquisadores da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia, trabalhando com equipes dos
Estados Unidos e da Inglaterra, acompanharam durante quatro anos cerca
de 2 mil moradores da favela Pau da Lima, uma área em que a leptospirose
é endêmica em Salvador. Analisando os casos de infecção ocorridos no
período, os pesquisadores constataram que a transmissão de leptospirose é
influenciada tanto por características ambientais como sociais. As
famílias que vivem nas áreas de relevo mais baixo e próximo a córregos,
em geral menos valorizadas, correm mais risco de ser contaminadas. O
risco também é maior para adultos, jovens e do sexo masculino, em
especial os que trabalham com coleta de lixo ou construção e estão mais
expostos à lama, ao solo e a outros materiais contaminados (PLoS Neglected Tropical Diseases, 15 de janeiro).
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