segunda-feira, 13 de outubro de 2014

LIVRO: Q 9 A Q 48


9.    Como Platão justifica a denominação de gases nobres, dada aos elementos da família 18?

10.    O que significa a frase: “Os gases nobres pacifistas são uma zona desmilitarizada cercada por vizinhos instáveis”?

11.    Como se justificaria a fácil formação de compostos como NaCl, CaCl2?

12.    Versa na história uma piada em que um assistente de Lewis entra em seu gabinete muito feliz afirmando ter encontrado um ÁCIDO UNIVERSAL. A essa substância foi atribuída a propriedade de tudo dissolver. Ao dar essa notícia a seu tutor, Lewis, o tal pergunta:” - Se dissolve tudo, como ele está dentro de um frasco de vidro?” Descreva a importância dos trabalhos de Lewis para que o mesmo pudesse refutar a alegação absurda de seu assistente.

13.    Sem dúvida, Lewis contribuiu muito para compreensão da formação de substâncias classificadas como ácidas bem como daquelas pertencentes à categoria das bases. Contudo nunca ganhou um único prêmio Nobel, embora tenha sido indicado diversas vezes. De que forma os trabalhos de Lewis contribuíram para a compreensão das reações de neutralização?

14.    De que forma Lewis definiu ÁCIDOS e BASES?

15.    Sabendo que a força de um ácido é medida pela escala de pH e que a queda de 1 unidade na escala, eleva a força de um ácido em 10x. Compare a força do suco gástrico com o ácido carborano, descoberto por um químico na Nova Zelândia em 2005.

16.    Nabucodonosor II, o rei que construiu os jardins suspensos da Babilônia no século VI a.C., usou uma mistura nociva de chumbo e antimônio para pintar as paredes de seu palácio de amarelo. Talvez, não por coincidência, ele enlouqueceu pouco depois, passando a dormir do lado de fora, no campo, e a comer grama como um boi. Esse foi um dos fatos citados no livro trabalhado, que cita a ação tóxica do antimônio. Localize e transcreva outras 4 situações descritas referentes ao elemento.

17.    Qual o resultado da junção do SbF5 com o HF? Como é o pH do meio? Qual o melhor recipiente para armazená-lo?

18. Cite as semelhanças e diferenças entre o superácido e o carborano (HCB11Cl11), caso haja. Cite também suas aplicações e como atuam enquanto ácidos.

19. Na tabela periódica, os elementos de transição são denominados como sendo uma “grande planície”. Quais as características desses elementos?

20. “Platão não teria gostado do comportamento dos elementos que possuem elétrons no subnível d.” Justifique esta frase.

21. “É impossível encontrar uma amostra pura de um lantanídeo na natureza.” Explique porque e justifique esta frase.

22. Descreva a trajetória de Maria Goeppert que no futuro passou a ser Goeppert-Mayer.

23. O elemento mais simples do universo, o hidrogênio(H), é também o mais abundante. O segundo elemento mais simples, o hélio (He), e é o segundo elemento mais abundante e assim por diante. Num universo esteticamente organizado, o terceiro elemento, o lítio,deveria ser o mais abundante e assim por diante. Mas não é. O terceiro elemento mais comum é o oxigênio (O). Explique porque isso ocorre.

24. O capítulo 2 da Parte I inicia com exemplos de palavras longas na língua inglesa. A palavra que descreve uma importante proteína que os historiadores consideram como o primeiro vírus já descoberto em 1892, possui 1185 letras. Como é o nome desse vírus?

25. De que forma o nome dos aminoácidos se relacionam ao elemento carbono?

26. “Essa promiscuidade do carbono é sua virtude.” Explique essa frase.

27. Existem muitas teorias que buscam explicar a extinção dos dinossauros. Explique aquela que se baseia n SiO2.

28. Se C e Si são elementos da mesma família é possível pensar que o homem é capaz de substituir o CO2 por SiO2 durante a respiração? Explique.

29. Comparando o silício (Si) com o germânio (Ge), explique porque os transmissores de germânio não fizeram muito sucesso.

30. Comente sobre o bico de Bunsen. Quem o inventou foi a mesma pessoa que o popularizou?  Explique.

31. Como foi a relação de Bunsen com o elemento arsênio (As)?

32. Faça um breve relato sobre as tentativas de organização dos elementos químicos em uma tabela periódica a partir de Mendeleiev.

33. O que distinguiu Mendeleiev de Meyer dos outros quatro químicos que publicaram tabelas periódicas antes deles, ao menos sob o julgamento da história.

34. Qual significado da palavra empregada em sânscrito: eka-sílicio; eka-boro; eka-alumínio.

35. Em que contexto foi aplicada a seguinte frase: “Eu reconheço que Mendeleiev tem duas esposas mas eu só tenho um Mendeleiev.”

36. Porque o trabalho de Mendeleiev é comparado ao de Darwin na evolução e ao de Einstein na relatividade?

37. Como se deu a descoberta do gálio? Como o seu nome teve origem? Qual sua relação com o título do livro?

38. Em que contexto a frase abaixo é citada no livro: “Certa vez um professor de literatura me disse que o que faz uma grande história - e a elaboração da tabela periódica é uma grande história - é um clímax que seja surpreendente, porém inevitável.”

39. Na descoberta do gálio, de que forma a teoria e o experimento contribuíram para os acertos sobre o elemento?

40. De que forma foram descobertos os ingredientes, até então secretos, da porcelana chinesa?

41. Faça um breve comentário sobre a ilha de Ytterby. (15 linhas)

42. Quais as contribuições de Gadolin para a popularização da pequena notável mina de Ytterby? Quais elementos tiveram seus nomes inspirados no nome do local?

43. De onde surgiram os nomes Hólmio (Ho), Túlio (Tm), Gadolínio (Gd)?

44. Explique a citação: “Os elementos foram cozidos em menos tempo que se leva para fazer um pato com batatas coradas.”

45. Qual o significado da expressão: “Metais estrelares”? Qual sua relação com o B2FH?

46. De onde vêm os elementos de 27 a 02, do Co ao U?

47. A Terra poderia ter acabado como nada mais que imensos campos gelados de urânio (U) e alumínio (Al) e outros elementos, só que algo mais aconteceu. Que fato justifica o comportamento anômalo da Terra?

48. Descreva como Petterson calculou a taxa dos isótopos 206 e 207 do urânio presentes na Terra e porque parte do seu trabalho foi prejudicado com o avanço da industrialização?

 

sábado, 11 de outubro de 2014

REAÇÕES DO COBRE EM MEIO ÁCIDO



O H+ é proveniente da dissolução de ácidos cuja parte aniônica não tenha caráter oxidante, como, por exemplo, ácido clorídrico, no qual o íon Cl- não tem esse caráter, nesse caso ocorre à reação de redução do H+.
2H+ + 2 e- → H2 ; E° = 0,0V
1) O cobre não é atacado por ácidos não-oxidantes, como o HCl, por exemplo. Entretanto, se esse ácido for contaminado com o oxigênio pode ocorrer a oxirredução.
Esse ataque por ácidos contendo oxigênio poderia ser previsto, pois é espontâneo, conforme dados da tabela de potencial.
Cu → Cu2+ + 2e- ; E° = -0,337V
O2 + 4H+ + 4e- → 2 Cu2+ + 2H2O; E° = +1,229V
Somando
2Cu + O2 + 4H+ → Cu2+ + 2H2O
HCl → H+ + Cl-
Reação global
Cu + 2HCl +1/2 O2 → CuCl2 + H2O
2) O cobre não é atacado por ácido sulfúrico diluído, mas no caso do ácido concentrado aquecido há uma reação de oxirredução com a parte aniônica, SO42-, como oxidante.
 A redução da parte aniônica SO42- do ácido sulfúrico
SO42- + 4H+ + 2e- → SO2 + 2H2O; E° = +0,20V
 A oxidação do cobre
Cu → Cu2+ + 2e- E° = -0,0337V
 A equação iônica de oxirredução
Cu + SO42- + 4H+ → Cu2+ + SO2 + 2H2O
3) No caso em que a parte aniônica tenha caráter oxidante, como, por exemplo, ácido nítrico, HNO3, no qual o íon nitrato, NO3-, tem esse caráter, é possível ter as reações de redução desse íon.
NO3- + 2H+ + e- → NO2+ H2O E° = não identifiquei (ácido concentrado)
NO3- + 4H+ + 3e- → NO + 2H2O; E° = +0,96V (ácido diluído)
No caso do ácido nítrico:
2 Cu + 6HNO3 → 2Cu(NO3)2 + NO2 + NO + 3H2O

REFERÊNCIA
GLENTIL, VICENTE. CORROSÃO. 4 edição. LTC, 2003
É evidente que o potencial do eletrodo não é o único critério para considerar na análise da eventualidade de uma reação de oxirredução

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

QUESTÕES SOBRE O LIVRO/8 QUESTÕES



A COLHER QUE DESAPARECE
Sam Kean
ZAHAR
Segue abaixo as questões que deverão ser respondidas
INDIVIDUALMENTE e em FOLHA DE PAPEL ALMAÇO.

1.  Logo na Introdução é feito um relato sobre o comportamento do mercúrio (Hg) quando esse é lançado ao chão devido à quebra do termômetro. Faça uma síntese dessa descrição.
2.Os laxantes conhecidos como Dr. Rush’s Bilious Pills, foram assim denominadas em homenagem ao médico Benjamim Rush, um dos signatários da Declaração da Independência e também um médico heróico, pela coragem de ter ficado na Filadélfia durante uma febre epidêmica em 1793. Descreva como funcionava o tratamento com essas pílulas.
3.No final da Introdução é feito um relato da importância da tabela periódica. Sintetize a descrição desde o nível mais simples ao mais complexo.
4.Na parte 1, a tabela periódica é comparada a um castelo que segundo o autor, possui curiosidades arquitetônicas, dentre elas o fato de ser construído por tijolos diferentes e que portanto não devem ser removidos de suas posições, pois poderiam causar o desmoronamento da estrutura. Assim, é feita a classificação das categorias de elementos que compõe a tabela periódica. Com base em sua leitura, faça a descrição dessas classes de elementos.
5. Demócrito e Leucipo "inventaram' o conceito de átomo, Platão cunhou a palavra “elementos” como um termo genérico para as diferentes pequenas partes da matéria. Naturalmente na época ele não tinha noção do que é um elemento em termos químicos. Como se deu evolutivamente, a compreensão do que vem a ser elemento químico?
6.  Como é feita no livro, a interpretação do comportamento do Hélio (He)?
7.  Em anos de eleições, podemos dizer que os elementos químicos são como os políticos que na busca pela vitória realizam alianças. No caso dos elementos químicos, essas alianças correspondem as ligações químicas. Descreva as formas que os elementos podem usar para realizar essas supostas alianças.
8.Quais características são atribuídas ao Hélio(He) que o torna um elemento tão especial? Essa é a mesma situação do Neônio (Ne), Argônio (Ar), Kriptônio(Kr), Xenônio(Xe), Radônio(Rn)? Justifique sua resposta argumentando sobre a situação eletrônica dos elementos citados.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

RESULTADO XVII MARATONA CEARENSE DE QUÍMICA

OLÁ, DESDE O ÚLTIMO DIA 24, A ABQ DIVULGOU O RESULTADO DA XVII MARATONA CEARENSE DE QUÍMICA.
AOS QUE VÃO PARA A SEGUNDA FASE PARABÉNS, AOS DEMAIS VOS DIGO: NÃO DESISTAM, PRÓXIMO ANO TEM MAIS. PREPAREM-SE MELHOR E CERTAMENTE OBTERÃO MELHORES RESULTADOS! 
http://www.abq.org.br/ce/xvii-maratona-cearense-de-quimica-1a-fase-classificacao-n147.html

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

MERCÚRIO....UM ELEMENTO POLÊMICO!

DISPONÍVEL: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/terra-em-transe/um-elemento-polemico
ACESSO: 22/09/2014 às 15:46h

Publicado em 19/09/2014 | Atualizado em 19/09/2014
Um elemento polêmico
Mercúrio encerrado em recipiente de vidro. Entre suas muitas propriedades, o mercúrio metálico pode dissolver outros metais à temperatura ambiente, formando amálgamas. (foto: Wikimedia Commons/ Dnn87 – CC BY 3.0)       
           
O que é, o que é: é metálico, líquido, volátil e tóxico, está em todo lugar e é impossível livrar-se dele, já que ele só muda de forma e de lugar. Pensou mercado financeiro? Acertou. Mas estou falando do mercúrio – o elemento –, único metal líquido à temperatura ambiente. Por isso mesmo, os romanos o chamavam de hydrargirum, a prata líquida.
O primeiro uso do mercúrio pelos humanos foi talvez o mais nobre: pequenas porções de sulfeto de mercúrio, um mineral insolúvel e de bela cor vermelha, misturadas a um pouco de água, produziram um dos pigmentos usados nas muitas pinturas rupestres que nos legaram os primeiros hominídeos.
Bem mais tarde, os humanos descobriram que o mercúrio era volátil e podia ser extraído dos minérios em que se encontrava. Para isso, bastava aquecer o minério e condensar os vapores resultantes, produzindo mercúrio metálico. Uma mineração exaustiva e perigosa já era levada a cabo bem antes da era cristã para ajudar no beneficiamento dos produtos de outras minerações exaustivas e perigosas, como a de ouro e prata. Na mesma época, descobriram que o vapor de mercúrio era tóxico. Por isso, os romanos usavam apenas mão de obra escrava para extrair mercúrio na mina de Almadén, na atual Espanha. Devido aos vapores tóxicos, a expectativa de vida dos trabalhadores dessas minas era menor que a dos remadores acorrentados às galeras romanas.
Mas por que dedicar-se a uma mineração tão exaustiva e perigosa? Porque o mercúrio metálico (outra descoberta precoce) tem entre suas muitas e surpreendentes propriedades a de dissolver outros metais à temperatura ambiente, formando amálgamas.
Portanto, uma mineração exaustiva e perigosa já era levada a cabo bem antes da era cristã para ajudar no beneficiamento dos produtos de outras minerações exaustivas e perigosas, como a de ouro e prata, com os quais o mercúrio forma amálgamas.
Pensou nos garimpos de ouro da Amazônia? Eu também. Eles usam o mesmo princípio, conhecido há alguns milhares de anos. Simples, barato e rápido, é um sucesso global. Nos anos 1980, os garimpos de ouro da Amazônia brasileira chegaram a produzir 100 toneladas anuais de ouro.
Garimpo de ouro em Serra Pelada
Garimpo de ouro em Serra Pelada, no Pará, na década de 1980. Bem antes da era cristã, já se usava mercúrio para beneficiar produtos de outras minerações, como as de ouro e prata. (foto: Rudi Böhm/ Flickr – CC BY-NC-SA 2.0)
Hoje a maior parte da produção nacional é oriunda de minas industriais e não mais artesanais. Os garimpos chineses produzem cerca de 20 vezes mais ouro que os do Brasil, todas as fontes somadas.

No reino das futilidades
Os impactos ambientais da mineração de mercúrio, ouro e prata são inúmeros. Entre eles, desmatamento, consumo abundante de água e produção de montanhas de rejeitos, assoreamento e contaminação de corpos d’agua, bioacumulação e biomagnificacão de mercúrio em cadeias alimentares. Tudo isso para obter ouro e prata, que não se comem e só têm valor monetário devido a seu baixo teor na crosta terrestre – e simbólico, pela associação com o Sol e a Lua, respectivamente.
Isso me remete às circum-navegações do século 16, em que expedições arriscadas eram enviadas a mares nunca antes navegados para trazer corantes como o pau-brasil, temperos, sedas... Enfim, coisas que também não são essenciais. Isso se admitirmos que o luxo não é essencial, certo? Parece haver controvérsias...
Mas como alguns leitores desta coluna sabem, a mesma é avessa a controvérsias. Falemos, pois, de usos mais práticos e menos questionáveis do mercúrio. Sim, sim, em termômetros e barômetros, em lâmpadas e baterias, como fungicida em tintas e como catalisador em várias reações químicas, entre tantos outros. Mas nenhuma aplicação industrial do mercúrio teve efeitos ambientais tão devastadores e duráveis quanto seu uso na indústria do papel. Para produzir papel branco, usa-se soda na fabricação da polpa de celulose e cloro no seu branqueamento. A produção de cloro e soda envolve um processo eletrolítico em que um dos eletrodos é constituído por toneladas de mercúrio metálico. Não é de surpreender que as fábricas de papel e as de cloro-soda andassem juntas e que ambas se estabelecessem em áreas com farto suprimento de madeira. Assim, nos anos 1950 e 1960, os países escandinavos e a América do Norte, com suas vastas planícies pouco habitadas e repletas de pinheiros indefesos, tornaram-se os campeões na produção de papel. Resultado? Alguns empregos, saldo na balança comercial por algum tempo e hoje, centenas de milhares de lagos tão contaminados por mercúrio que você pode pescar à vontade, mas deve, de preferência, soltar o peixe após fazer uma selfie com ele. A não ser que queira arriscar perder uns pontos de Q.I., devido aos efeitos neurotóxicos não reversíveis do metilmercúrio.
Oficina de beneficiamento de papel
Oficina de beneficiamento e clareamento de papel em ilustração do século 19. Nenhuma aplicação industrial do mercúrio teve efeitos ambientais tão devastadores quanto seu uso na indústria do papel. (imagem: Biblioteca de la Facultad de Derecho y Ciencias del Trabajo/ Universidad de Sevilla/ Flickr – CC BY 2.0)

Esses efeitos se tornaram conhecidos já na década de 1950, em razão do conhecido acidente de Minamata, no Japão, em que centenas de pessoas faleceram e outras centenas padeceram de graves malformações congênitas devido à contaminação de uma baía pesqueira com metilmercúrio oriundo de uma fábrica de plásticos. A fábrica usava mercúrio como catalisador, e este sofria reações químicas no processo que geravam metilmercúrio, muito mais tóxico que o mercúrio inorgânico. Mais tarde descobriu-se que o mesmo metilmercúrio se forma naturalmente no ambiente aquático por bactérias. Mas ora, direis, tudo isso para produzir papel branco? Por que diabos o papel tem que ser branco? No tempo em que não havia correção visual nem luz elétrica, um papel mais branco de fato ajudava quem escrevia à luz de vela. Mas hoje perdeu a maior parte do sentido. Um papel não branqueado é, portanto, ecologicamente mais correto, pois usa menos produtos tóxicos e passa por menos etapas na sua fabricação. Pelo mesmo motivo, devia também ser mais barato. Ganha uma jujuba orgânica, sem corantes e produzida de forma socioambientalmente correta, quem explicar por que o papel não branqueado é mais caro que o branco. Pensando bem, fabricar papel pode ser uma necessidade, mas fabricar papel branco é só mais um luxo. Caramba, não saímos do lugar, continuamos no reino das futilidades.

Primavera silenciosa continua
Ok, então vamos falar de agricultura. Ninguém vai argumentar que produzir comida é futilidade, certo? Arrá! Pois saiba que o mercúrio teve muitas aplicações na agricultura. A principal foi como fungicida organomercurial, usado no tratamento de sementes, o que as tingia de vermelho. As embalagens informavam claramente que o produto só se destinava ao plantio, não devendo ser consumido. Ai, ai ai! Quem tem fome tem pressa e quem é analfabeto tem mais fome que os outros. Portanto, você pode imaginar o resultado: centenas de mortes no Iraque e na Guatemala, entre outros países, devido ao ‘uso indevido’ das sementes tratadas na fabricação de pães, papinhas e outros alimentos. Mas o efeito não parou por aí. Humanos analfabetos e pássaros têm algo em comum: não leem rótulos em inglês. O uso das sementes tratadas com organomercuriais provocou a mesma primavera silenciosa que o DDT, já que os pássaros, como sempre, consumiam as sementes que podiam, vermelhas ou não, e morriam. Como analfabetos e letrados sabem, pássaros mortos não cantam. Ok, já não usamos mais mercúrio em cosméticos, sementes e brinquedos. Reduzimos também nosso uso de cloro. Que legal! Banimos o DDT. Show! Mas a primavera continua silenciosa, graças aos demais pesticidas que ainda não banimos. Como resultado de tanta extração, uso e descarte de mercúrio, estima-se que a camada biologicamente produtiva do mar contenha hoje quase o triplo de mercúrio que havia alguns séculos atrás. Nada mal para uma espécie que começou usando mercúrio para pintar cavernas com o dedo. O fato é que, vestindo pele de urso ou algodão egípcio de 700 fios, continuamos sendo uma sociedade de risco, que coloca novos compostos em uso a cada dia, sem testar seus efeitos sanitários e ambientais de forma decente, embora tenhamos atualmente fartura de tecnologia para isso. Mas sabe como é... Dá trabalho e custa caro. Então, deixemos como está para ver como é que fica.
Além de gostar de luxo e futilidade, não resistimos a um joguinho de azar!

Jean Remy Davée Guimarães
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro

MARATONA CEARENSE DE QUÍMICA / GABARITO

NO ÚLTIMO DIA 14 , A ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE QUÍMICA APLICOU AS PROVAS DA MARATONA CEARENSE DE QUÍMICA.
ABAIXO ESTÃO OS GABARITOS DAS PROVAS.


Gabaritos 8º Ano 9º Ano
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Questão
Alternativa
Questão
Alternativa
Questão
Alternativa
Questão
Alternativa
Questão
Alternativa
1 B 1 C 1 A 1 D 1 C
2 D 2 A 2 D 2 C 2 D
3 B 3 D 3 C 3 D 3 D
4 D 4 C 4 C 4 A 4 A
5 C 5 C 5 D 5 B 5 C
6 C 6 C 6 D 6 C 6 B
7 B 7 C 7 D 7 B 7 A
8 A 8 D 8 C 8 C 8 D
9 D 9 A 9 C 9 B 9 A
10 A 10 B 10 D 10 B 10 A
11 C 11 D 11 B 11 D 11 C
12 C 12 D 12 C 12 D 12 B
13 C 13 B 13 B 13 C 13 B
14 B 14 A 14 B 14 B 14 D
15 A 15 A 15 D 15 C 15 C

SEARA DA CIÊNCIA.....FIQUEM ATENTOS!

ATIVIDADES CURSOS BÁSICOS DA SEARA


Os CURSOS BÁSICOS da SEARA da CIÊNCIA do segundo semestre de 2014 vão começar. Serão ofertadas as mesmas disciplinas do primeiro semestre (MATEMÁTICA, FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA e ASTRONOMIA) Em breve, deveremos ofertar mais dois, um de Introdução à Eletrônica com o Arduino e outro de Programação Android para celulares e tablets. Quando esses novos cursos estiverem prontos anunciaremos nessa página.
Como sempre, esses Cursos são gratuitos e destinados a alunos de escolas públicas. Alunos de escolas particulares podem se inscrever, mas só serão matriculados se sobrarem vagas.
Fique atento ao calendário abaixo e não perca sua vaga.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

CONTEÚDOS EDUCACIONAIS DIGITAIS / PUC Rio

DESDE 2011, A PUC-RIO DISPONBILIZA UMA PÁGINA QUE ATENDE A PROPOSTA EDUCACIONAL DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. LEIA.

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância, lançou o edital nº 1/2007 para a produção de conteúdos educacionais digitais multimídia, Condigital. Os objetivos de nosso projeto são:
  • Apoiar a produção de conteúdos educacionais digitais multimídia para o enriquecimento curricular e o aprimoramento da prática docente;
  • Incentivar produções nas áreas das ciências e tecnologias, voltadas ao Ensino Médio;
  • Contribuir para a melhoria da formação docente, tanto inicial quanto continuada;
  • Tornar disponíveis conteúdos, metodologias, materiais e práticas pedagógicas inovadoras no ensino de Química, Física, Biologia, Matemática e Língua Portuguesa com ênfase na criatividade, na experimentação e na interdisciplinaridade.
A população-alvo que fará uso destes conteúdos é geograficamente dispersa e é fundamental a valorização da experiência individual e o tratamento dos conteúdos a partir da experiência de vida e cultura dos alunos.
Autoriza-se a réplica, cópia, distribuição, transmissão ou adaptação de qualquer destes objetos educacionais digitais em virtude de uma licença de Atribuição Creative Commons, de forma livre, sempre que cada obra seja citada da forma abaixo:
"CCEAD PUC-Rio & MEC. Projeto CONDIGITAL. 2010. Rio de Janeiro. http://condigital.ccead.puc-rio.br/condigital"
Lembramos que:
  • É necessário fazer a atribuição de cada obra da maneira estabelecida acima;
  • Não se pode usar qualquer obra para fins comerciais;
  • No caso de alteração ou transformação de um objeto educacional digital ou criação de um trabalho baseado em alguma dessas obras, só se pode distribuir o trabalho resultante com a mesma licença ou com uma licença semelhante a esta.

DESSA FORMA, O GRUPO PUBLICOU VÁRIOS ASSUNTOS DE QUÍMICA E DESENVOLVEU ANIMAÇÕES SOBRE OS ASSUNTOS. CONSULTEM, APRENDAM E DIVIRTAM-SE. É MUITO BOM!


http://condigital.cursosccead.net/condigital/index.php?option=com_content&view=article&id=40%3Afuncoesinorganicaseorganicasreacoesquimicas&catid=4%3Asoftware&Itemid=77